De arriscar de novo;
De agarrar a vida sem medo;
De ser feliz 3 segundos ou uma vida;
De poder dizer que o medo não ganha,
Esta luta em glória;
Pela felicidade que, efémera ou duradoura, não recuso. NUNCA!!!
E os frutos? Estão aí.
Ao som desta poesia que, sem música escrita, se presta a imaginar a que melhor calha:
Florbela Espanca
Os versos que te fiz
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer !
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder ...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer !
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda ...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz !
Amo-te tanto ! E nunca te beijei ...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!
Outros versos houve que se cantaram.
Estes não.
Quem sabe não estão guardados para um dom meu, encoberto, que está na hora de libertar!
6 comentários:
Piedade .
Por amor de Deus não desates a cantar.
Soubesse eu compôr, que a cantaria aos 7 ventos!
e eu que queria ter uma namorada chamada Florbela para lhe poder dizer: ESPANCA-ME FLORBELA! ESPANCA-ME!!!!
Pervert bastard :D!
Em italiano é "pervertitti bastardi"?
Ná, ó inculto. É "signore con idea fixa al sexo"
(ai, que isto saiu tão mal...)
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