quinta-feira, janeiro 31, 2008

Momento Irresistível, Momento Mimo, Momento Vão Por MIM (e a vida nunca mais será igual)




Tenho a Mousse há 7 meses.
Amo a Mousse.

Aqui era cachorrinha. Bom, ainda é. Tem 10 meses e continua doce docinha a Mousse de Chocolate.

Serve isto de intróito para dizer algumas coisas acerca desta coisa de ter um animal.

Foi uma decisão nem sequer muito contrariada no momento da adopção embora o tenha sido durante anos.
O Gufi tinha sido a minha estreia canina, percebi que o amor de quatro patas era possível e incondicional mas, por voltas que a vida deu, tinha-o perdido e sabia a dor que isso trazia.

Não vale a pena ir à procura de razões que me levaram a arriscar porque não é por aí. E não podia ter escolhido pior altura e animal. A cadelinha, já com 3 meses veio cá para casa a morrer (sem sabermos, claro), sem vacinas, sem desparasitação, sem cuidados, sem nada. Era linda e tinha um olhar triste, dos abandonos sucessivos que adivinhamos teve no seu pequenino passado:
_Olhe lá, você deu-me gato por lebre. Esta cadela é uma porcaria e vem doente e tudo. O meu filho não a quer...

E blá blá blá muitas vezes igual, de certezinha.

Eu não sou melhor que ninguém. Aliás, sou pior em muitas coisas, numa delas em gerir orçamentos e possibilidades de proporcionar bem-estar.

Mas fiquei com a Mousse. Fiquei com aqueles olhos doces mesmo depois do Veterinário me dizer que nada prometia. Os tratamentos foram feitos, comigo a recordar a primeira infância dos meus filhos, das noites mal dormidas e dos cocós por limpar e xixis por todo o lado.

Querem rir? Hoje, quando a passeio pela rua, vêm ter comigo e perguntam-me qual o criador que ma vendeu. Eu respondo: o Criador. Eles não percebem mas eu e ela sim.


Bom, o texto vai longo e tem uma missão que corre o risco de se perder neste arrazoado de palavras.

Há seis cachorrinhos Golden Retriever cujos donos, mesmo amando-os muito (não duvido), não vão poder manter mais de duas semanas. Se for o caso, irão mais depressa para aquele Céu dos Animais. Nem sei se seria bom ou mau, visto que é Céu. Mas vá lá. Mais do que a eles, dêem-vos uma oportunidade de serem felizes e descobrirem um amor diferente.

Eles estão só à espera de alguém que, como eu, tenha chegado à altura em que, não se sabe porquê, se quer um companheiro incondicional.
E eu asseguro: vale taaaanto a pena.

Ficam as fotos e os contactos. E, antes de passarem a outro blog da vossa lista de favoritos, leiam outra vez, please?

;)







Contactos:

sara.matteucci@gmacio.com
sheldon_sara@hotmail.com
sara.mendes@inst-informatica.pt

terça-feira, janeiro 29, 2008

sábado, janeiro 26, 2008

Processos de Intenção

Não há mentiras inofensivas.
Nem piedosas.

Há, quanto muito, aquelas que não deixam sequelas, que passam pelo outro e o deixam incólume.

Mas a verdade:

A Mentira É Sempre Uma Traição
A nós e ao outro.

P.S. Easy to say...

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Vilipendiar!

Palavra estranha, esta.

Passeando pelo Blog do meu shrink escrevi não sei quantas vezes esta palavra.

Veio a vontade de escrever um post sobre o assunto mas sem sujeito concreto.
Portanto, considerem-se assim, todos sem excepção, vilipendiados.

Ah, e de nada. Os amigos são mesmo assim.

:)

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Olá 2008

A jeito de intróito neste novo ano, deixo uma conclusão pacífica, a dois, contaditórios permanentes (eu, jurista, Tio João, médico):

Nós só morremos para os outros.

Não se deixem levar pela ilusão do facilitismo da hegemonia de pensamento.
Há ali um fosso do tamanho dum...sei lá...entre nós :)

BOM ANO!