sábado, junho 15, 2013

Violência Gratuita ou Carradas de Porquês

A porta do meu prédio foi esta madrugada vandalizada. É daquelas de ferro (!?) verde, pesada, ornamentada com apliques dourados e grande spuxadores em barra, da mesma cor. Típicas de construções dos anos sessenta nas Avenidas Novas. Está despedida dos ditos puxadores o que só esse facto a faz parecer esventrada. Questiono-me sobre o porquê, ainda sobre os sucessivos acontecimentos violentos que aqui têm acontecido, os assaltos em catadupa às residências (até agora escapei) e, principalmente, durmo mal sempre que tenho os filhos a desoras fora de casa. Ontem soube deste facto enquanto fingia dormir e fui acordada por volta das 2h pelo do meio, com o relato assustado do sucedido à nossa entrada. Continuei a fingir que dormia!

domingo, junho 02, 2013

A Merda da Morte

Hoje o Bernardo vai despedir-se do Roçadas (nome pelo qual sempre foi, cá em casa). Do Johnny. De um amigo de longa data e longas conversas, até comigo. Partiu longe de casa. Pior, presumo, se possível. A morte é sempre isso, insuportável. Para os pais? O PESADELO MAIOR. Como mãe do meu filho e amiga do João parto-me por dentro. É que sabem? perdi o Gil parece que ontem, meu "irmão", há tão pouco tempo que ainda tenho a ferida a latejar que não sossega...e o Jorge, raisparta. Custa muito. Entendo a perplexidade do Bernardo. E a revolta sobre o absurdo que é partir assim, sem aviso. Ninguém devia morrer sem cumprir. Mas, e às tantas, o Roçadas (e o Gil e o Jorge) tinha cumprido, desígnos insondáveis para quem fica... Mas dói. Muito. SEMPRE!