sábado, dezembro 03, 2005

A Criançada e a Barulheira!

Muitas vezes me pergunto porquê ter tido três filhos! Outras tantas questiono se, de facto, sou a mãe que desejava ser.

Às tantas, dou por mim a vaguear no propósito que mos trouxe. Exceptuando o primogénito que, por razões que não devo publicar, foi planeado para fugir ao silêncio insurdecedor da solidão.

Os outros, acasos, foram recebidos de braços abertos porque sim. Porque o que calhou, calou o resto.

Mas, quando há pouco os aconcheguei para o sono da noite, não pude deixar de sorrir. E de pensar quão vazia seria a minha vida sem eles, sem os seus risos e birras.

O mais velho, hoje com 17 anos, tem comigo uma relação de mãe filho diferente. Mais distante, coisa que para além de entender, revivo.

Os outros, ainda pequeninos, vivem comigo outra coisa. Ainda muito a 'cheirar a leite', a querer o mimo porque sim, porque a mãe é ainda aconchego primeiro e último, na sua curta existência.

E isso, meus amigos, faz-nos sentir, todos os dias, que ainda fazemos a diferença.

Nem que seja nos beijos lambuzados e cheios de mel que lhes 'impomos', e que eles aceitam com um sorriso ao mesmo tempo que exclamam - oh mãe - com aquela carita de quem quer, mas não está preparado para aceitar sem oposição!

Às vezes, poucas, percebo o quanto sou feliz...

3 comentários:

Art&Tal disse...

gostei de ler
pensei
tressssssssss
ups!

Alexandra disse...

É assim mesmo. E mainada!

Dinada disse...

Querida gémea, eu sabia que TU, me compreenderias...leste o poste seguinte?

Lol

Principalmente esse...

:)

Beijo, Querida!!!