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A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer
A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.
Alexandre O'Neill
(a metade da lua como testemunha, num longínquo fim de tarde de estio)
5 comentários:
Ola Linda!
Que engraçado, estive a ler este poema ontem! Sintonia!!!!!!
Resto de um bom Domingo!
Abracicos!
Quando as almas se entendem é assim :)
Beijico Rosário e Bom Domingo!
(sem querer pressionar a artista, para quando outra obra tua, lá no 'Impressões'?)
A aventura recomeça sempre em qualquer jardim... tratemos sempre dele diariamente.
Às duas por três, de tanto navegar ao sabor das ondas da blogosfera acabei por vir ter ao seu blog... e dei de caras com a poesia de um amigo, que deixou saudades... o Alexandre.
Um beijo, e obrigado!
Fernando M. Contumélias
Depertei agora dum sono profundo...e quis deiar um beijo para quem o apanhar!
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