terça-feira, janeiro 30, 2007

Entretanto!

Quando voltei a ser pequenina, sem ordens a cumprir (é tão bom ter quem nos acolha), voltei a duvidar de tudo.

De boas vontades, de forças que não há, de futuros duvidosos, de mim.

Quero ser forte. Não consigo. E acena-me ali ao fundo, a desistência de tudo...apetecível!

Pai!

Odeio vê-lo assim, fragilizado, cheio de tubos.
Pai, sofro por não ter já a força para me proteger.
Que não possa sentar-me ao seu colo porque a cicatriz não deixa.
Ao menos dê-me a sua mão. E aperte-a com força.

E ame-me como sou, desastrada, limitada.

Sou um amor seu, perpétuo. Isso é tudo.

(de regresso a casa, estou assustada...)

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Everything's So Quiet...

Quando tinha 6 anos, recebi o melhor presente da minha vida. Bom, talvez o segundo melhor porque, aos 11 anos, a bicicleta dos meus sonhos estava lá para mim...

Sophia de Mello Breyner, a mágica da magia das palavras.

Menina do Mar

Lido, relido, re-relido.

Pintado por mim, por cima da prosa, com os riscos que queriam ser palavras mas ainda não eram.
Traços de cor.
O livro mais mágico que li, até hoje.

O meu refúgio de menina...do mar!