terça-feira, novembro 30, 2004

Catrapum!

O governo 'trambolhou'.

Grande alívio, o meu. Posso continuar, serenamente, na esperança da social-democracia, não esta, mas a sumarenta!

Eu tenho fé...ó se tenho!

Wheeeeeeeeeeeee...

segunda-feira, novembro 29, 2004

A Causa das Causas...

...é ininteligível. Porque será que uma me apela ao coração mais do que outra?
Desde pequena que acontece comigo algo que não explico pela lógica. Entre consolar uma criança e abraçar um(a) velho(a) opto sistematicamente pelo(a) segundo(a).

Conheci os meus 4 avós e tive-os comigo até ao final da adolescência. Foram pessoas extraordinárias, os meus avós. Todos morreram serenos e com uma idade provecta (entre os 87 e os 94), no seu perfeito juízo, e num repente, como quero partir, também.

O que me fará não aguentar as lágrimas dum velho? D'onde virá esta dor incomensurável de sentir a solidão dele como minha? Não faço a menor ideia.

Sei uma coisa. As crianças têm, até pela sedução implícita que a idade tenra lhes dá, a simpatia expontânea do comum dos mortais. Já o velho causa, hoje em dia, uma repugnância de 'espelho do futuro' que se recusa, de forma autómata. Eu não recuso e admiro. Eu quero segurar todos os velhinhos do mundo no meu colo e dizer-lhes que os admiro, que sei que até o analfabeto tem um mundo de sabedoria que quero conhecer e que, dependesse de mim, seria obrigatório toda a gente ouvi-los meia-hora diária, a falar do que viveram e do que aprenderam.

Devia haver uma lei, que obrigasse os sobranceiros, adeptos da juventude eterna, a prestar atenção àquilo que é o seu futuro, se tiverem a sorte de lá chegar.

Por mim, todos os 'lares da 3ª, 4ª, 5ª e etc idades, deviam ser hotéis de luxo, de 6 estrelas, mínimo...

Aprendam depressa a ouvir a voz do passado. A do futuro ouve-se em automático, aqueloutra tem de se sintonizar...com atenção!

Plong...

domingo, novembro 28, 2004

Para Todos os Distraídos!

Informo que este relógio do 'belogue' é cumá dona dele: avariado.
Aliás, afirmo a pés juntos que são, precisamente, 21h e 58'.


quinta-feira, novembro 25, 2004

A Ausência

Primeiro, fui jantar fora e demorei-me.
Segundo, fui ao Pavilhão Atlântico receber uma pessoa...ah pois, eu e mais 17.000 caramelos de bom gosto:

A Anastasia é uma alma nobre. Talvez por ter cruzado os caminhos da provação ou talvez já o fosse antes disso. A música 'heavy on my heart' é a plenitude disso mesmo e ela cantou-a magistralmente, cheia da alma que transborda.

Eu tenho uma teoria: quem nasce com o dom que ela tem, de vibrar as cordas vocais e sair harmonia potente, tem obrigação de o partilhar. Sonhei cantar assim.
O espetáculo foi todo pensado para um ambiente 'cosy', mesmo no meio de 17.000 pessoas em extâse. Ela conseguiu a biunivocidade (acho que inventei esta palavra...desculpem os purista da língua), a maravilhosa diálise 'artista/publicuzinho' de que falava o saudoso Tony Silva.

Não parecia artista a debitar décibeis (embora os debitasse magistralmente), mas sim um de nós que, sobressaindo, se miscigenava conosco.

Aprendam, potenciais artistas, é assim que se chega lá.

Eu por mim, se já era fã, estou a seus pés.

Foi um momento memorável, ontem, no Atlântico.

segunda-feira, novembro 22, 2004

As Coisas Que Eu Ainda Não Sei!

Tantas. Tudo por aprender e tão pouco tempo de sobra.

Tenho esta convicção, desde novinha, que vou só viver meia vida. Que estou quase do lado de lá, mas sem angústia porque é qualquer coisa que há muito interiorizei. Não é fantasma e até me desperta alguma curiosidade, quase ânsia.

Teimo em achar que essa fatalidade (sem qualquer sentido pejorativo), não é porta fechada, mas porta aberta.

Uma coisa vos prometo: se for possível regressar para contar, regresso. E 'posto' aqui, no semifrio, logo que me seja possível materializar e ganhar corpo (?) que consiga matéria de pressão sobre as teclas...prometido!

Entretanto, vão-me aturando nesta forma pouco original, de 'ser humano', ou quase.

Ah...e um beijo...e isso!

(preciso só de mais 10 anitos)

domingo, novembro 21, 2004

O Google

Mudou as nossas vidas. Tudo o que procuramos está no google. E, se não está, não existe.

O google consegue encontrar-me as raízes e eu nem sonhava. Eu sou 'encontrável'. Não eu 'nick', mas eu 'eu'. Quem diria?! É um facto, eu apareço na rede mundial, universal e até, quem sabe, interplanetária, o que deve querer dizer que existo mesmo.

Estou mais descansada...fónix!

sexta-feira, novembro 19, 2004

Urso Maior

De repente é isto. Tema recorrente, sei.

Significado do título ou tradução da subliminar: 'o meu urso é maior que o teu'

Como ele é maior que uma qualquer constelaçãozita (pffff), tem de encontrar uma Ursa que não seja Menor. A ver se consegue :)

Ketchup

Acabei de ter ideias perversas com o dito. Shame on me, que, à breve alusão de alguém (pois, tu mesmo) ao famoso molho de tomate adocicado e consistente, me fez deslocar à cozinha, abrir a porta do frigorífico, e fitar um frasco cheio de prazer transbordante mas ausente...é que eu estou maizómenos de dieta!

:)

(isto foi um poste provocatório e dirigido, e aproveito e peço desculpa ao resto da minha vasta audiência...lol)

Karaoke

É reprodução em série de destruição de originais. Não gosto nada do conceito embora adore cantar. Canto no recato, though, sem partilhar fífias desabridas e perturbadoras da harmonia conseguida por quem se lembrou de inventar um tema e nele depositou a fé do sucesso.

Os bares de karaoke deviam ser poucos, reduzidos a sub-caves à prova de som e com reserva de direito de admissão.

Eu não sou democrática quando se trata de talento e bom-gosto . Ou há ou phodace...

(o vernáculo suaviza-se recorrendo a portugues antigo...dá-lhe um ar 'fino')

quinta-feira, novembro 18, 2004

Sweet Madness

Às vezes, assim do nada, saímos da rotunda onde permaneciamos às voltas, ininterruptas, formando valas de 3 andares. Acontece...

Será raro, mas há coisas assim, guindastes daqueles que podem esse milagre.

Pimba, saí da rotunda e encontrei um caminho. A ver se acertei :)

Fábula

Era uma vez um urso e uma galinha que, contra todas as probablidades impostas pela natureza, se tornaram amantes. E amigos. Aliás, resolveram mesmo partilhar o mesmo tecto. A galinha mudou-se para a caverna do urso. Dividiam tudo, excepto as iguarias que escolhiam para as refeições, assunto tabu, regra tacitamente aceite pelos dois.
Na hora de as preparar instalava-se um clima estranho, de silêncio, em que ambos se esforçavam para disfarçar o mau estar resultante da impossibilidade de se perceberem nos gostos gastronómicos.

Às vezes acontecia, até, que o urso almoçava ou jantava outra galinha, mas tinha a preocupação na escolha duma o mais diferente possível da sua amiga (e certificava-se sempre da ausência de laços familiares do 'repasto' com a dita).
Já a galinha degustava iguarias que criavam no urso as maiores perplexidades.

Logo que terminavam a refeição, a sintonia reinstalava-se, para seu grande alívio.
Em tudo o resto se entendiam...

Não sei se foram felizes para sempre, nem acho sequer que esse facto releve. Só retenho o quão maravilhoso é uma galinha e um urso conseguirem contrariar as regras da cadeia alimentar...

terça-feira, novembro 16, 2004

Perto dos Calcanhares

Será isso que é isso que se quer dizer, quando se fala no fundo bom das pessoas?

Eu, perto dos calcanhares tenho o tornozelo. Não é um mau tornozelo, de facto, mas podia ser melhor. Podia encerrar mistérios, mas é só um tornozelo. Podia criar perplexidades, mas não cria.

Acho que o meu 'fundo' reside noutro qualquer sítio do meu corpo. Ou até fora dele. É que ele é um bom fundo, disso tenho a certeza, ao contrário do que me escapa no tornozelo.

Eu choro e rio, todos os dias. E vocês?

Uma tentativa de poema, porque sim:

Se fosse águia,
Se fosse,
Não comia o rato nem provava o sapo

Morria à fome sem provar
O que me parece doer

Quem os meus olhos turvar
Escapará de mim ileso
Quais desígnios de prazer...
Sem ter!

Toing...

segunda-feira, novembro 15, 2004

Acreditar

Chiça...começo a cansar-me disto!
Quando for grande a azelhice, que acredito é inversamente proporcional à minha idade, vai desaparecer. Sou uma pessoa de fé.

Ia eu escrever, antes do acidente, que acreditar é uma (?...não sei qualificar) coisa (hummm...ná), atitude (o melhor que se arranja) que me cria uma sensação de segurança. Acho mesmo que acredito nisso.

Acredito que a melhor solução é mesmo acreditar porque isso é, sem dúvida, metade do caminho.

Acredito, também, que será razoável pensar duas vezes antes de voltar a postar ausências de conteúdo.

Perdão e fui...

domingo, novembro 14, 2004

Paz

Quando se encontra, é uma sensação estranha. Paradoxal.
Fica-se com a certeza de que, saboreando-a, não apetece perdê-la.

Começa aí, no entanto, a sentir-se essa mesma perda. A partir desse preciso momento, em que se encontra. É estranhíssimo. Quase como que perceber que a felicidade é uma fatalidade. Que com ela chega a noção clara de que antes, quando essa paz não exisitia, havia a serenidade de que ela chegaria...e agora, de repente, o medo que ela desapareça.

Mas isto são, tão só, ideias soltas num domingo que foi solarengo, e que agora acabou.

Plim.

sexta-feira, novembro 12, 2004

Queria Ser Um Caramelo ou Dois

Queria deixar um sabor doce por onde passasse. Queria que nunca me sentissem o fel. Queria que percebessem que sou muito mais do que se vê. Do que se toca. Do que se tem.

Eu e os meus fantasmas agradecemos à partida!

Ah, ouvi dizer que está a haver um congresso partidário, sabor a laranja. É assim? E que interesse terá? Bom, por acaso, até tem...pode custar-me a avença, a consultadoria, a exploração de mim a que chamam, pomposamente, aquisição de serviços.

O que me vale é esta força, hercúlea, que sempre me salvou.

:) um sorriso...

Shiu...

Quero silêncio. Tenho de me concentrar na felicidade. A ver se ela vem. ;)

quinta-feira, novembro 11, 2004

5 Minutos!

Resolvi fazer uma experiência. Ao vivo e em directo porque eu sou corajosa. Ah pois sou.
Dou-me 5' para escrever o que me passar pela tola, sem filtro e no rules. Quando acabar o tempo, páro de escrever. Faça ou não sentido o que fica registado.

3, 2, 1...cá vai:

Gosto de smarties. Não sei se alguma vez o afirmei aqui. Sou, aliás, vergonhosamente gulosa desses pequenos 'drops' de cor, com chocolate lá dentro. Nunca os mastigo...deixo-os derreter na boca, até partirem.

Associada aos smarties vem uma confissão: eu sou uma péssima mãe; compro smarties e escondo-os; em locais pouco acessíveis a pessoas de metrimeio; quando essas pesoas se deitam, lá prás 21.30, é a hora do ataque (sei, uma vergonha).

Às vezes tenho sentimentos de culpa, mas até isso é raro, o que torna a coisa ainda pior. Mas que diabo, o que os olhos não vêem o coração não sente, lá diz o povo na sua imensa sabedoria. Só no dia em que descobrirem, os seres de metrimeio, podem cobrar-me isso e, se depender de mim

(acabaram os 5'...e ficamos assim)

quarta-feira, novembro 10, 2004

Jornalismo e Jornalistas

Nem sempre os segundos fazem o primeiro.

Hoje, ao ver o editorial dos jornais televisivos, tive vontade de gritar isto bem alto. Vejo muito pouca televisão mas, normalmente, espreito os noticiários, num zapping desenfreado à procura da notícia.

É, nem sempre encontro mais do que um arrazoado de reportagens sem qualquer interesse jornalístico. Podia esse arrazoado estar neste blog, ou noutro qualquer tão despretencioso quanto o meu. Assuntos da vidinha em vez de notícias. E mal escritos. E mal falados, ainda por cima.

Houve tempos em que quis ser jornalista. Segui Direito um pouco por isso, sabendo que esse curso não me impediria de, um dia se me apetecesse e alguém me quisesse ler, seguir por aí. Como tão bem sabemos, a licenciatura em comunicação-social é coisa relativamente recente e a média exigida um disparate.

Não aconteceu a escrita em escaparate...acabei por nunca escrever mais do que cartas inspiradas, privadas, dirigidas a 'pen-friends' residentes pralá das serras e dos oceanos.

O cúmulo hoje, e que me faz escrever estas linhas desencantadas, foi a pertinência jornalística (?) de, após a confirmação da morte de Arafat (finalmente...não me lembro de morte mais anunciada), resolverem que seria notícia ir saber como destilaram o seu ódio os colonos judeus ortodoxos, dum qualquer bairro em Jerusalém.

Sabem? Não tem interesse, vão por mim...mais, destila soda cáustica, para não dizer outra coisa...

Eu cá estou desencantada...amanhã passa, though!

Plim!


terça-feira, novembro 09, 2004

O Tempo e a Sincronia!

Estão directamente relacionados. Um é condição do outro. Curiosamente, chego à conclusão que devem ser brincalhões...um e o outro e um com o outro. O tempo teima em não ser sincrónico e a sincronia desafia o tempo.

Às vezes acho que tudo isto, que aqui se passa, não passa duma grande ironia. Lembro-me que abraço sempre as causas certas nas alturas erradas e que passo pelos acontecimentos relevantes da minha vida sem dar conta. Só mais tarde, muito mais tarde. Lá está a dessincronia, a malandra, a trocar-me as voltas.

Hoje, comentava com um amigo meu que fui cavaquista até no dia do bloqueio da ponte. E, curiosamente, continuo cavaquista. Dessincronia, tendo em atenção que já não há cavaquismo vigente nem sequer se vislumbra que volte.

Eu queria ser sincronizada e que o tempo fosse meu aliado. Não me parece que consiga...

Apre!

segunda-feira, novembro 08, 2004

Normalidade!

Eu gosto do Luis Delgado mas eu não sou normal, dizem.
Eu gosto de lê-lo e ouvi-lo. Eu até acho o homem um charme.
De qualquer maneira, acho que estamos atolados num pântano tal de mediocridade que isso só pode influenciar a coisa.

E tenho uma tendência nítida para gostar de militância extrema, tipo Álvaro Cunhal e a sua cassete (não sei, fiquei na dúvida quanto ao nº de 't's).
Fosse eu esquerdalha e era da JCP (ok, ok, quem não me conhece que me compre) (Jota, pois...).

Isto tudo para que me percebam. Não sou normal? E depois? Pode-se?
Obrigada...

(hum...confesso que a ideia dum suplemento no DN ou no JN, da revista sub-6 me agradaria sobremaneira...)

Que lata que eu tenho...

sábado, novembro 06, 2004

Patrocínio, Procura-se!

Não é o filho da D. Hermengarda.
É pilim, mesmo. E explico.

Há anos que me persegue uma ideia que tem tanto de estapafúrdia como de inexequível.

Pelo menos assim pensava, até há umas semanas atrás quando, em conversa com um amigo meu, jornalista de profissão, ele resolve achar que a dita até nem era parva de todo.
Bom, o comentário dele, se formos a ver, não foi de alento direccionado, porque só disse: oh pah, hoje em dia qualquer coisa vende.

É, confesso, foi mais assim.

De qualquer maneira, achei que, de entre as três pessoas que me lêem, poderia surgir um mecenas.

É que a ideia é uma boa ideia, ora vejam: quero publicar uma revista, exclusivamente feita por crianças até um máximo de 6 anos. Ou seja, é condição o facto de não saberem escrever uma linha (as sobredotadas estão fora, portanto).

Como a faria? Fácil. Procuro meninos e meninas que se notabilizem por serem irrequietos, inconvenientes q.b. (serve aquele irmão que sistematicamente ensina palavrões aos outros), interventivos e, se forem perguntadeiros, melhor.

Depois, muno-me de um gravador e, à vez, peço-lhes para escolherem um tema. A seguir, desbobinam para dentro da cassete tudo o que lhes ocorrer sobre o dito tema. Sem filto e 'no rules'. Não haverá qualquer tipo de censura. Tudo gravadinho, cada depoimento é passado, na íntegra para o papel, acompanhado ou não por ilustrações dos criadores, assim haja jeito. Uma foto serve de assintaura e admite-se que alguns escrevinhem umas letras por baixo ou apostem a sua impressão digital, em cor a escolher.

A revista seria vendida com a cassete aúdio como brinde.

Oh pah, pode ser uma ideia estapafúrdia, mas que eu adorava empreendê-la, adorava!

Anyone interested?


sexta-feira, novembro 05, 2004

'Nodja'

Quem tenha um filho de 16 anos ouve isto amiúde (ora aqui está uma palavra de 'cota').
Hoje, ouvi-a mais amiúde que o costume, ou seja, de 5 em 5 minutos. Tudo porque tive o atrevimento de achar que ir ao 'Garage' (quem tem um filho de 16 anos também não precisa, no caso, de tradução simultânea) até às 6h da manhã, seria um disparate.

Custa dizer não. Pois custa. Mas por muitos 'nodja's que largue, não cederei. Resta saber se com isto o protejo seja do que for...vale a tentativa.

(o que o caramelo não sabe é que, se tivesse negociado, até às 3h ainda ia)

Sinto-me uma mãe de adolescente em pânico e sem manual de instruções.

Ai eu.

quinta-feira, novembro 04, 2004

Morte Anunciada

A história do fim anunciado de Arafat faz-me pensar nestas coisas das notícias, dos abutres e da casualidade.

E explico: Arafat há muito que estará doente e perto do fim. Sofre de Parkinson, que é uma doença altamente castradora e condicionante duma posição de destaque (veja-se o caso do Papa João Paulo II). Agora, terá leucemia, ou coisa assim. Agora, terá sido envenenado para acelerar o processo da passagem pró lado de lá.

Sabem o que eu acho? Acho que as pessoas vivem e depois morrem. A notícia de menor interesse, no meu mundo perfeito, seria a da morte. Morreu? Seja...que vá em paz.

Hoje, ao seguir as notícias, tive a noção plena de que estamos a anos luz da dita (luz). O interesse na morte sublima-se 'per si'.

A morte é o fim, percebem? A vida, o princípio, mesmo na véspera da partida. Quando se acaba, acaba. Os abutres darão conta, no momento em que a casualidade (mesmo previsível), nos agarra na curva da estrada.

Se eu fosse notável, gostava de ser notícia em vida. Na morte, pedia sossego...

Serenar

Ao som de Bruce Springteen é possível. Basta ter os assuntos resolvidos e escolher a música certa: Secret Gardens.
Haja quem perceba que eles existem e que isso não é, necessariamente, mau!

Ai o Bush ganhou? Ai que coisa...anda tudo distraído com o terrorismo e depois olha, fazem destas. Re-elegem-no. Pffffffffffff!

Tiro as botas e vou dormir serena, though...os EUA estão suficientemente longe para não me ameaçarem o sono!

(o Bruce é americano, não é...olha, às tantas não está longe, a América)

terça-feira, novembro 02, 2004

Momento Alto!

Subi pra cima dum banco! :D

(pronto, admito, piadola fraquita...)

O verdadeiro momento alto foi este: o Animal dos Marretas (vénia) linkou-me (boneco corado)!
Podia ser que não me ralasse. Mas ralo. Para além de adorar o raio do belogue dos gajos, dos próprios dos gajos também não desgosto (lol).

Agora, devo uma explicação a todos os que acham que sou uma info-excluída: sou mesmo!

Mas sabem que mais? Se não me distingo pelo humor na escrita, pela sagacidade dos conteúdos, pela fluência da escrita, distingue-me o facto de ser a única infocoiso que não pretende deixar de o ser.
Ou seja, e para resumir: não vou ter links dos amigos; não vou postar fotos; não vou acrescentar 'bonecrada'...nem nada dessas coisas normais!

Para ser sincera, acho esta ideia uma boa ideia e, como sou preguiçosa, convém-me !

De qualquer maneira, vós 'estáindes' sempre presentes nos meus 'postes' ! 'Estáindes' sim...
Vós 'fazendes' parte dos raros momentos do dia em que o meu riso se solta...

Beiijos em 'vozes' pahs.

Saravá!

Pequeno Apontamento de somenos Importância

Nunca mais tiro a armadura...nem para tomar banho.
E prometo, pronto...

segunda-feira, novembro 01, 2004

Perspicácia!

Eu tenho disso a rodos, perdoem-me a imodéstia.
Se me serve para alguma coisa? Não descobri ainda...ou melhor, descobri que às vezes é um empecilho.

De qualquer maneira, é giro ver para além do óbvio. É fantástico apanhar ideias no ar. É maravilhoso ver entre o preto e o branco.

Quanto àqueles que, como eu, rejubilam com a diversidade de côres, por muito que por vezes isso seja o vislumbre da desilusão, não queiram paletes monocromáticas...nada mais redutor!

E agora, vão à vossa vida, sempre com juízo...mas pouco!