Já vos disse que adoro capicuas?
Lindo número!
Obrigada...
sábado, dezembro 31, 2005
Cacos!
Hoje, numa limpeza mais profunda do meu quarto, descobri um caco minúsculo que sobreviveu, ali, a todas as sucções do aspirador.
Tem mais de 4 anos, aquele caco.
Dá-me uma sensação engraçada, tê-lo encontrado.
Como se se tratasse do fechar dum ciclo, que precisava daquela minúscula peça para tudo fazer sentido!
Giro, isto...logo hoje!
Bom Dia 31 a todos os meus amigos blogueiros (e outros), que perdem o seu tempo a visitar-me e a deixar palavras ricas nos comentários. Obrigada pela companhia!
Graça
Tem mais de 4 anos, aquele caco.
Dá-me uma sensação engraçada, tê-lo encontrado.
Como se se tratasse do fechar dum ciclo, que precisava daquela minúscula peça para tudo fazer sentido!
Giro, isto...logo hoje!
Bom Dia 31 a todos os meus amigos blogueiros (e outros), que perdem o seu tempo a visitar-me e a deixar palavras ricas nos comentários. Obrigada pela companhia!
Graça
sexta-feira, dezembro 30, 2005
Jessica Riddle
Even Angels Fall
You found hope, you found faith
Found how fast she could take it away
Found true love lost your heart
Now you dont know who you are
She made it easy made it free
Made you hurt till you couldn't see
Sometimes it stops some times it flows
Baby that is how love goes
You will fly and you will crawl
God knows even angels fall
No such thing as you lost it all
God knows even angels fall
And its a secret that no one tells
One day its heaven one day its hell
Its no fairy tale take it from me
Thats the way its supposed to be
You will fly and you will crawl
God knows even angels fall
No such thing as you lost it all
God knows even angels fall
You laugh you cry no one knows why
But ohh the thrill of it all
Your on the ride
You might as well open your eyes
You will fly and you will crawl
God knows even angels fall
No such thing as you lost it all
God knows even angels fall
Even angels fall
Even angels fall
É, até os anjos...
Se os houvesse!
You found hope, you found faith
Found how fast she could take it away
Found true love lost your heart
Now you dont know who you are
She made it easy made it free
Made you hurt till you couldn't see
Sometimes it stops some times it flows
Baby that is how love goes
You will fly and you will crawl
God knows even angels fall
No such thing as you lost it all
God knows even angels fall
And its a secret that no one tells
One day its heaven one day its hell
Its no fairy tale take it from me
Thats the way its supposed to be
You will fly and you will crawl
God knows even angels fall
No such thing as you lost it all
God knows even angels fall
You laugh you cry no one knows why
But ohh the thrill of it all
Your on the ride
You might as well open your eyes
You will fly and you will crawl
God knows even angels fall
No such thing as you lost it all
God knows even angels fall
Even angels fall
Even angels fall
É, até os anjos...
Se os houvesse!
Isto do Fim de Ano Não É para Mim!
Não faço balanços, nesta altura. Faço-os no MEU ano novo, a 11 de Julho.
Não há alusões aqui a datas que nada me dizem. É óbvio que retribuo Votos, por educação.
Mas, como disse, o ano novo é para mim no meu aniversário. Por essa altura faço os Deve/Haver da praxe.
Até hoje já cumpri alguns, faltando outros.
Com 41 anos sinto que o tempo começa a escassear. Tento apressar a coisa, mas o tempo tem o seu tempo.
Devagarinho chego lá. E se, por um acaso do destino ou por negligência com a casca que me suporta, não chegar mais longe, não me aflijo.
Tenha eu, todos os dias, a consciência de que fiz o melhor que sei e posso.
Celebrem o Ano Novo quando quiserem. Com a noção clara de não há datas para se ser feliz.
Sejam-no, e só!
Beijos da Di.
Não há alusões aqui a datas que nada me dizem. É óbvio que retribuo Votos, por educação.
Mas, como disse, o ano novo é para mim no meu aniversário. Por essa altura faço os Deve/Haver da praxe.
Até hoje já cumpri alguns, faltando outros.
Com 41 anos sinto que o tempo começa a escassear. Tento apressar a coisa, mas o tempo tem o seu tempo.
Devagarinho chego lá. E se, por um acaso do destino ou por negligência com a casca que me suporta, não chegar mais longe, não me aflijo.
Tenha eu, todos os dias, a consciência de que fiz o melhor que sei e posso.
Celebrem o Ano Novo quando quiserem. Com a noção clara de não há datas para se ser feliz.
Sejam-no, e só!
Beijos da Di.
Histórias Paralelas da Minha Família
João Victor da Silva Brandão
João Victor da Silva Brandão -" O João Brandão" - nasceu no dia 1 de Março de 1825, no Casal da Senhora, e foi baptizado na Igreja de Midões, no dia 26 do mesmo mês, sendo seus padrinhos Roque Ribeiro de Abranches Castelo - Branco (meu tetra
-avô), que fez parte da Junta Revolucionária, que preparou, no Porto, a revolução de 24 de Agosto de 1820, e que, pêlos serviços prestados à causa liberal, nesta época, e depois de 1833, lhe foi concedido o título de Visconde de Midões (o solar é hoje lugar das nossas férias de Verão), e a sua esposa D. Júlia, sendo o assento lavrado pelo vigário Araújo Nogueira. Aprendeu as primeiras letras com o professor de Midões, Bento Inácio Duarte de Almeida, que mais tarde veio a ser seu declarado inimigo, indo depois para Cabanas, aprender os primeiros elementos da língua latina com o célebre vigário Joaquim Miranda, revelando sempre uma inteligência viva e penetrante, servida de especiais dotes de carácter, que, se tivessem sido bem orientados, muito bem se poderia elevar acima do vulgar, e ter-se feito um cidadão útil à sua pátria, em vez de uma vítima expiatória dos crimes do seu tempo. Casou em 1863 com D. Ana Eugenia de Jesus Corrêa Nobre, senhora distinta, que lhe foi dedicada até à última, e que era possuidora de regular fortuna, que lhe firmou a convivência íntima com as famílias respeitáveis, que o recebiam com particular deferência, tomando parte nas festas e nos infortúnios, revelando-se sempre um cavalheiro distinto e gentil. Envolvido de novo nas lutas liberais condenado por um crime.
(texto retirado do google, mas não faço ideia donde...sorry)
João Victor da Silva Brandão -" O João Brandão" - nasceu no dia 1 de Março de 1825, no Casal da Senhora, e foi baptizado na Igreja de Midões, no dia 26 do mesmo mês, sendo seus padrinhos Roque Ribeiro de Abranches Castelo - Branco (meu tetra
-avô), que fez parte da Junta Revolucionária, que preparou, no Porto, a revolução de 24 de Agosto de 1820, e que, pêlos serviços prestados à causa liberal, nesta época, e depois de 1833, lhe foi concedido o título de Visconde de Midões (o solar é hoje lugar das nossas férias de Verão), e a sua esposa D. Júlia, sendo o assento lavrado pelo vigário Araújo Nogueira. Aprendeu as primeiras letras com o professor de Midões, Bento Inácio Duarte de Almeida, que mais tarde veio a ser seu declarado inimigo, indo depois para Cabanas, aprender os primeiros elementos da língua latina com o célebre vigário Joaquim Miranda, revelando sempre uma inteligência viva e penetrante, servida de especiais dotes de carácter, que, se tivessem sido bem orientados, muito bem se poderia elevar acima do vulgar, e ter-se feito um cidadão útil à sua pátria, em vez de uma vítima expiatória dos crimes do seu tempo. Casou em 1863 com D. Ana Eugenia de Jesus Corrêa Nobre, senhora distinta, que lhe foi dedicada até à última, e que era possuidora de regular fortuna, que lhe firmou a convivência íntima com as famílias respeitáveis, que o recebiam com particular deferência, tomando parte nas festas e nos infortúnios, revelando-se sempre um cavalheiro distinto e gentil. Envolvido de novo nas lutas liberais condenado por um crime.
(texto retirado do google, mas não faço ideia donde...sorry)
Depois deste Resultado Desastroso
How evil are you?
Careço de vir em defesa da minha boa vontade e do meu carácter dócil.
Acreditem que sou tudo menos má!
Estes testes são uma tanga, e acho que este resultado se deve a uma resposta que lá dei que condiciona tudo. Cliquei na bolinha correspondente à política, numa pergunta que abordava vocações...só pode!
Só mais uma coisinha, não trabalho para a AOL :D
(teste roubado à "Geração Rasca")
quinta-feira, dezembro 29, 2005
Private Mouth...
Tadução livre: boca privada e direccionada.
O meu endereço de msn está ali porque se alguém quiser adicionar-me (salvo seja), pode fazê-lo. No need to ask!
Agora eu aceitar é que já é outra conversa. Percebido?
Ah pois!
(isto de ter mudado a foto tem muito que se lhe diga :D)
O meu endereço de msn está ali porque se alguém quiser adicionar-me (salvo seja), pode fazê-lo. No need to ask!
Agora eu aceitar é que já é outra conversa. Percebido?
Ah pois!
(isto de ter mudado a foto tem muito que se lhe diga :D)
Em Querendo...
As coisas boas acabam por acontecer.
É preciso querer, não só desejar...
Parecendo sinónimos, não são.
Quando se deseja, e apenas isso, tem-se a noção de que o desejável não passa daí. Qualquer coisa não concretizável, mais perto do sonho do que da realidade.
Quando, pelo contrário, se quer, existe uma certeza de que se chega lá. E a acção para que aconteça é imediatamente desencadeada.
Deixo isto escrito como nota mental, para reler de quando em vez.
É preciso querer, não só desejar...
Parecendo sinónimos, não são.
Quando se deseja, e apenas isso, tem-se a noção de que o desejável não passa daí. Qualquer coisa não concretizável, mais perto do sonho do que da realidade.
Quando, pelo contrário, se quer, existe uma certeza de que se chega lá. E a acção para que aconteça é imediatamente desencadeada.
Deixo isto escrito como nota mental, para reler de quando em vez.
quarta-feira, dezembro 28, 2005
Surrupiado ao Blogantes da Ana
You Belong in New York City |
You're an energetic, ambitious woman. And only NYC is fast enough for you. Maybe you'll set yourself up with a killer career Or simply take in all the city has to offer. |
Não há muito mais a acrescentar...a não ser, talvez, a ambiguidade do resultado!
Pertencer a Nova Iorque é não pertencer a lado nenhum!
New York, New York!
PS: espero que o meu admirador secreto ainda vá a tempo de trocar as passagens. Olhá dica que eu te dou...
Posta Demolhada
Gosto de escrever depois dum banho de imersão, daqueles cheios de sais que transformam a àgua numa palete de cores.
Enquanto me encontro submersa naquele calor molhado, ocorrem as ideias mais originais.
O pior é que o seco da toalha as arruma algures, num qualquer sítio recôndito do meu cerebro e nunca mais as encontro.
É mais ou menos como sonhar, lembrar por segundos o enredo e perdê-lo com a mesma rapidez.
Uma chatice.
Enquanto me encontro submersa naquele calor molhado, ocorrem as ideias mais originais.
O pior é que o seco da toalha as arruma algures, num qualquer sítio recôndito do meu cerebro e nunca mais as encontro.
É mais ou menos como sonhar, lembrar por segundos o enredo e perdê-lo com a mesma rapidez.
Uma chatice.
terça-feira, dezembro 27, 2005
segunda-feira, dezembro 26, 2005
Adormecer Em Alto Mar!
Embalada nas ondas
Com a lua tocando o mar
Numa promiscuidade inusitada
Adormeci
Durante o sono o sonho fez-se vida
Existiu
E a pequenina janela que se abriu
Deixou a maresia entrar
Os meus dedos foram os teus
Emprestei-te as minhas mãos
Que percorreram o meu corpo como se não o conhecessem
A minha pele é macia
A minha alma também
Tocando as duas encontraste o paraíso
EM ALTO MAR!
Com a lua tocando o mar
Numa promiscuidade inusitada
Adormeci
Durante o sono o sonho fez-se vida
Existiu
E a pequenina janela que se abriu
Deixou a maresia entrar
Os meus dedos foram os teus
Emprestei-te as minhas mãos
Que percorreram o meu corpo como se não o conhecessem
A minha pele é macia
A minha alma também
Tocando as duas encontraste o paraíso
EM ALTO MAR!
domingo, dezembro 25, 2005
Outros Natais
O tempo corre acelerado
E cada momento acrescenta-me um sulco na pele
Que linda que já foi, a minha
Hoje sou eu que conto a história
De outros Natais
Os papéis invertidos
De ser pequenina e olhar para o alto
Ver a Estrela que não havia
Seguir-lhe o rasto que imaginava
Nem ontem nem hoje a vi no céu
Estava escondida
Talvez pelos sulcos
Curiosamente acreditei nela
!
(deixo aqui um beijo muito especial à Sónia e ao Sérgio que me acompanharam, sempre, neste Natal diferente. Há gente muito especial por aqui. Eles são disso um exemplo *)
E cada momento acrescenta-me um sulco na pele
Que linda que já foi, a minha
Hoje sou eu que conto a história
De outros Natais
Os papéis invertidos
De ser pequenina e olhar para o alto
Ver a Estrela que não havia
Seguir-lhe o rasto que imaginava
Nem ontem nem hoje a vi no céu
Estava escondida
Talvez pelos sulcos
Curiosamente acreditei nela
!
(deixo aqui um beijo muito especial à Sónia e ao Sérgio que me acompanharam, sempre, neste Natal diferente. Há gente muito especial por aqui. Eles são disso um exemplo *)
sábado, dezembro 24, 2005
Acordei!
Fiz três Lombos de Porco no azeite de Midões, com muito alho...
Pena que não possam provar. Especialmente tu, de ontem. Com quem partilhei a solidão.
Sim, tu. Que me abraçaste e me amaste como se fosse verdade. Nada mais preciso, a não ser este engano esporádico da companhia perpétua.
Fizeste-me Feliz, é o que interessa. O resto, quem sabe...
Estas são aos palavras que me dirias, soubesses tu:
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
(desculpa a imodéstia...mas sei que sim)
Pena que não possam provar. Especialmente tu, de ontem. Com quem partilhei a solidão.
Sim, tu. Que me abraçaste e me amaste como se fosse verdade. Nada mais preciso, a não ser este engano esporádico da companhia perpétua.
Fizeste-me Feliz, é o que interessa. O resto, quem sabe...
Estas são aos palavras que me dirias, soubesses tu:
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
(desculpa a imodéstia...mas sei que sim)
Hoje Não É Dia de Palavras...
De sentimentos, talvez
Controversos, sempre!
É requisito estar feliz?
Não é.
Não pode ser.
Afinal, tudo o que esta Quadra significa pode não haver,
Não estar lá,
Não se sentir.
Se o Natal é quando O HOMEM quiser, quero que seja lá para Agosto. Sempre está mais quente...
E agora vou dormir a sesta, prá festa!
(hummm...um poste cheio de não's)
Controversos, sempre!
É requisito estar feliz?
Não é.
Não pode ser.
Afinal, tudo o que esta Quadra significa pode não haver,
Não estar lá,
Não se sentir.
Se o Natal é quando O HOMEM quiser, quero que seja lá para Agosto. Sempre está mais quente...
E agora vou dormir a sesta, prá festa!
(hummm...um poste cheio de não's)
sexta-feira, dezembro 23, 2005
Minhas Amigas e Meus Amigos
Escolhi agradecer-vos as palavras quentes e doces que foram deixando aqui e ali nas caixinhas de comentos, em vez de o fazer por lá.
Sendassim, aqui fica um enorme BEIJO a todos, aproveitando também para vos desejar uma Páscoa Feliz!!!
Ai, não é Páscoa?! Pois.
Então estejam MUITO CONTENTES que é só isso que interessa, certo?
Amovozes meus queridos...
*tóing!
Sendassim, aqui fica um enorme BEIJO a todos, aproveitando também para vos desejar uma Páscoa Feliz!!!
Ai, não é Páscoa?! Pois.
Então estejam MUITO CONTENTES que é só isso que interessa, certo?
Amovozes meus queridos...
*tóing!
quinta-feira, dezembro 22, 2005
Ao Meu Admirador Secreto
Queria pedir-lhe, encarecidamente, que não gastasse mais dinheiro naqueles selos dos e-mails (aqueles bonequinhos que se mexem muito e largam corações são selos??, presumo).
Que não gosto do Toy, embora admita que seja preconceito porque se ouvi duas músicas dele é muito.
Que não faz parte do meu imaginário passear de mão dada consigo em Belém.
Que não faço a menor ideia do que Hades tem a ver com o verbo Haver.
Depois deste recado, espero que ainda vá a tempo de devolver as passagens para Paris que diz ter comprado porque, até nisso, sou estranha. Paris não é destino de eleição!
Desculpe a franqueza e seja feliz.
Pronto!!!
PS: acrescento que começo a não achar graça nenhuma a isto. Desde ontem, recebi 3 telefonemas para a rede fixa, com a desculpa de se tratar de sondagens, cuja 1ª pergunta era 'qual o meu estado civil'...para que conste, é incivil!
E se isto não pára, vou ter de me arreliar.
Que não gosto do Toy, embora admita que seja preconceito porque se ouvi duas músicas dele é muito.
Que não faz parte do meu imaginário passear de mão dada consigo em Belém.
Que não faço a menor ideia do que Hades tem a ver com o verbo Haver.
Depois deste recado, espero que ainda vá a tempo de devolver as passagens para Paris que diz ter comprado porque, até nisso, sou estranha. Paris não é destino de eleição!
Desculpe a franqueza e seja feliz.
Pronto!!!
PS: acrescento que começo a não achar graça nenhuma a isto. Desde ontem, recebi 3 telefonemas para a rede fixa, com a desculpa de se tratar de sondagens, cuja 1ª pergunta era 'qual o meu estado civil'...para que conste, é incivil!
E se isto não pára, vou ter de me arreliar.
quarta-feira, dezembro 21, 2005
Sangue na Guelra!
O título virá depois.
Primeiro deixo correr as palavras, vejo em que sentido seguem, e só assim sei titular este arrazoado da escrita.
Lembro-me, de repente, da força que tenho. Das pedras que vou arredando do caminho. Da volta que dou aos espinhos das rosas que me dão.
Aprendo a pegar-lhes, cheirá-las, sem me picar. O sangue é meu e não é para perder em lenços de papel absorventes. Faz-me falta, na guelra.
Primeiro deixo correr as palavras, vejo em que sentido seguem, e só assim sei titular este arrazoado da escrita.
Lembro-me, de repente, da força que tenho. Das pedras que vou arredando do caminho. Da volta que dou aos espinhos das rosas que me dão.
Aprendo a pegar-lhes, cheirá-las, sem me picar. O sangue é meu e não é para perder em lenços de papel absorventes. Faz-me falta, na guelra.
Queria um Eco...
Nunca Me Esqueci de Ti
João Monge / Rui Veloso
Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida...
É o cais. Flor do cais:
Águas mansas e a nudez
Frágil como as asas de uma vida
É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira
Mas nunca
Me esqueci de ti
Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão
Mas nunca
Me esqueci de ti
Queria que o eco me respondesse!
João Monge / Rui Veloso
Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida...
É o cais. Flor do cais:
Águas mansas e a nudez
Frágil como as asas de uma vida
É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira
Mas nunca
Me esqueci de ti
Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão
Mas nunca
Me esqueci de ti
Queria que o eco me respondesse!
"Docinha"
Quero cobrir o corpo de mel,
Ser apetecível e doce,
Conseguir que me amem assim,
Sem fel.
Vou ser Amante,
Amor,
Amada,
Amar.
Vou destruir a Torre,
Reconstruir o Castelo,
Construir a graça,
De ser verdadeira.
Lá no fundo, bem no fundo,
Até o exógeno é dispensável,
Está tudo lá,
Esperando quem entenda.
O vidro parte-se.
Eu também.
Depois os cacos,
Recolhidos e colados,
Fazem uma obra d'arte.
Quem não sabia,
Fica a saber...
Ser apetecível e doce,
Conseguir que me amem assim,
Sem fel.
Vou ser Amante,
Amor,
Amada,
Amar.
Vou destruir a Torre,
Reconstruir o Castelo,
Construir a graça,
De ser verdadeira.
Lá no fundo, bem no fundo,
Até o exógeno é dispensável,
Está tudo lá,
Esperando quem entenda.
O vidro parte-se.
Eu também.
Depois os cacos,
Recolhidos e colados,
Fazem uma obra d'arte.
Quem não sabia,
Fica a saber...
Dormir!
É das coisas que mais prazer me dá.
Embrulhada em sonhos, sou a realizadora dos enredos,
Faço os guiões,
Escolho os actores.
Às vezes foge-me o final das mãos.
E acontece o inesperado.
Sonhar é como a vida. Por muito planeado que seja o argumento, as cenas e os intervenientes mudam todo o sentido pretendido.
Umas vezes para pior. As mais das vezes o final é surpreendente. Belo!
(o Natal já passou?)
Embrulhada em sonhos, sou a realizadora dos enredos,
Faço os guiões,
Escolho os actores.
Às vezes foge-me o final das mãos.
E acontece o inesperado.
Sonhar é como a vida. Por muito planeado que seja o argumento, as cenas e os intervenientes mudam todo o sentido pretendido.
Umas vezes para pior. As mais das vezes o final é surpreendente. Belo!
(o Natal já passou?)
terça-feira, dezembro 20, 2005
Simplicidades!
Tenho esta ideia de que as pessoas são felizes em proporção directa à sua simplicidade.
As que questionam pouco e aproveitam a vida como ela é.
As que não perdem tempo com elaborações mentais sobre os acasos e seguem a direito.
Não deixam que tempo passe por elas, usam-no. Não em análises inóquas sobre merecimentos ou desmerecimentos. Não na justiça das coisas.
Bacalhau com couves numa mesa de consoada simples. E temos o verdadeiro NATAL.
As que questionam pouco e aproveitam a vida como ela é.
As que não perdem tempo com elaborações mentais sobre os acasos e seguem a direito.
Não deixam que tempo passe por elas, usam-no. Não em análises inóquas sobre merecimentos ou desmerecimentos. Não na justiça das coisas.
Bacalhau com couves numa mesa de consoada simples. E temos o verdadeiro NATAL.
segunda-feira, dezembro 19, 2005
De Olhos Fechados
Caía uma chuva muidinha
Dum céu cinzento que não era
Parecia, procurando sintonia comigo
Com a alma de quem vê
De olhos fechados
Auroras difíceis estas
Em que a ilusão se apodera, sem misericórdia
Dos sentidos que não há
Da sensibilidade torpe
Do mundo ao contrário
Estava sol afinal
Enganoso, o maldito
Porque teima em não cumprir
E em aparecer, extemporâneo
Sai sol, sai e deixa a lua reinar...é com ela que me entendo.
Estar triste é um direito!
Dum céu cinzento que não era
Parecia, procurando sintonia comigo
Com a alma de quem vê
De olhos fechados
Auroras difíceis estas
Em que a ilusão se apodera, sem misericórdia
Dos sentidos que não há
Da sensibilidade torpe
Do mundo ao contrário
Estava sol afinal
Enganoso, o maldito
Porque teima em não cumprir
E em aparecer, extemporâneo
Sai sol, sai e deixa a lua reinar...é com ela que me entendo.
Estar triste é um direito!
domingo, dezembro 18, 2005
Poste A Pedido!
A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer
A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.
Alexandre O'Neill
(a metade da lua como testemunha, num longínquo fim de tarde de estio)
sábado, dezembro 17, 2005
Jantares de Natal
Hoje tenho outro.
Estou absolutamente farta.
Se o vinho for do bom, pode ser que me esqueça que lá estou.
Se for mau, também!
Hoje estou com um orgulho emproado.
O meu mano mais velho, arquitecto, deu uma entrevista ao Expresso (Revista)!
Não me disse. O estúpido. Descobri lendo...
A semana passada ao Independente.
O mano Miguel é uma estrela :)
É pena que nunca tenha percebido que crescemos, e me trate exactamente da mesma forma como há 30 anos atrás...
Estou absolutamente farta.
Se o vinho for do bom, pode ser que me esqueça que lá estou.
Se for mau, também!
Hoje estou com um orgulho emproado.
O meu mano mais velho, arquitecto, deu uma entrevista ao Expresso (Revista)!
Não me disse. O estúpido. Descobri lendo...
A semana passada ao Independente.
O mano Miguel é uma estrela :)
É pena que nunca tenha percebido que crescemos, e me trate exactamente da mesma forma como há 30 anos atrás...
Sufixos A Eliminar
Ali em baixo, um comentador pediu-me para visitar o seu blog no sentido de participar de uma votação que lá tem a decorrer.
Como sou magnânima fui e cliquei na bolinha da minha opção de "Como Reconquistar uma Mulher"
Fi-lo por simpatia porque, na verdade, a pergunta que se faz encerra à partida um enorme equívoco.
É o re que lixa aquilo tudo.
Acredito que há sufixos que não fazem falta nenhuma e são despropositados. Este é um deles.
Que leva, as mais das vezes, a círculos viciosos de onde é difícil sair...
Nota: para que conste, votei na última opção que dizia "arranja outra"
Como sou magnânima fui e cliquei na bolinha da minha opção de "Como Reconquistar uma Mulher"
Fi-lo por simpatia porque, na verdade, a pergunta que se faz encerra à partida um enorme equívoco.
É o re que lixa aquilo tudo.
Acredito que há sufixos que não fazem falta nenhuma e são despropositados. Este é um deles.
Que leva, as mais das vezes, a círculos viciosos de onde é difícil sair...
Nota: para que conste, votei na última opção que dizia "arranja outra"
sexta-feira, dezembro 16, 2005
A Questão é Premente
O que fazer com a pila do homem (em sentido figurado, obviamente) que penetrou uma bébé de 50 dias. Para além doutras sevícias cujas sequelas, a sobreviver, a acompanharão toda a vida.
E que por um acaso triste (e só por um acaso, acredito), é a junção dum espermatozóide que saiu daquela mesma pila e que se juntou a um óvulo duma fêmea que, ao fim de nove meses, expulsou o parasita, no caso uma menina que nunca sequer chegou a sê-lo.
Desculpem a crueza das palavras mas nada, mesmo nada, me chocaria mais do que aquilo que aconteceu com a Fátima Letícia!
Dizem que a progenitora (contive-me para não dizer parideira) poderá sofrer de deficiência mental ligeira.
Eu diria que é uma evidência. Que não lhe retira nem acrescenta humanidade, porque isso é outra coisa e nada tem a ver com os 'diferentes', pelo menos na sua grande maioria.
Sou uma pessoa pacífica, mas que tenho ganas de brincar às 'salsichas frescas', tenho!!!
Quanto à Festa Acidental, foi de arromba...e mais não digo!
Ou talvez diga, amanhã...
(um beijo aos meus queridos Rodrigo Leão e Paulo Abelho que não via desde os tempos de Liceu e que ontem tive oportunidade de abraçar)
E que por um acaso triste (e só por um acaso, acredito), é a junção dum espermatozóide que saiu daquela mesma pila e que se juntou a um óvulo duma fêmea que, ao fim de nove meses, expulsou o parasita, no caso uma menina que nunca sequer chegou a sê-lo.
Desculpem a crueza das palavras mas nada, mesmo nada, me chocaria mais do que aquilo que aconteceu com a Fátima Letícia!
Dizem que a progenitora (contive-me para não dizer parideira) poderá sofrer de deficiência mental ligeira.
Eu diria que é uma evidência. Que não lhe retira nem acrescenta humanidade, porque isso é outra coisa e nada tem a ver com os 'diferentes', pelo menos na sua grande maioria.
Sou uma pessoa pacífica, mas que tenho ganas de brincar às 'salsichas frescas', tenho!!!
Quanto à Festa Acidental, foi de arromba...e mais não digo!
Ou talvez diga, amanhã...
(um beijo aos meus queridos Rodrigo Leão e Paulo Abelho que não via desde os tempos de Liceu e que ontem tive oportunidade de abraçar)
quinta-feira, dezembro 15, 2005
Hoje é Dia de Festa
D'OAcidental
Frágil
23.30
Aberta a dextros, canhotos e ambidextros...
Nota: parece que quem escreve com os pés ou com a boca também é bem vindo!
Frágil
23.30
Aberta a dextros, canhotos e ambidextros...
Nota: parece que quem escreve com os pés ou com a boca também é bem vindo!
quarta-feira, dezembro 14, 2005
Amadeu Baptista, Poeta Vivo
(também o tradutor do poema do post abaixo)
O armário onde guardo os botões cor-de-rosa
fica neste lado da casa, coloquei-os
dentro de um boião azul e sempre que os vou procurar
encontro coisas de outra cor, quer dizer,
encontro botões com outras tonalidades
que nada têm a ver com o azul ou com a cor
rosa, mas antes com a cor que tem um prado
meia hora antes de amanhecer, ou com um rio
que se esqueceu de adormecer depois da hora combinada,
exactamente dois minutos antes da meia-noite.
Por esta razão a minha mãe desistiu de me ensinar os tons
do arco-íris e diz que sempre que eu quiser aprender as cores
devo ir procurar no relógio de pulso do meu pai
que, como toda a gente sabe,
nunca se atrasa nem nunca se adianta.
O armário onde guardo os botões cor-de-rosa
fica neste lado da casa, coloquei-os
dentro de um boião azul e sempre que os vou procurar
encontro coisas de outra cor, quer dizer,
encontro botões com outras tonalidades
que nada têm a ver com o azul ou com a cor
rosa, mas antes com a cor que tem um prado
meia hora antes de amanhecer, ou com um rio
que se esqueceu de adormecer depois da hora combinada,
exactamente dois minutos antes da meia-noite.
Por esta razão a minha mãe desistiu de me ensinar os tons
do arco-íris e diz que sempre que eu quiser aprender as cores
devo ir procurar no relógio de pulso do meu pai
que, como toda a gente sabe,
nunca se atrasa nem nunca se adianta.
Ritsos
(hoje, pela mão dum desconhecido amigo, conheci este poeta e este poema, que me foi dedicado)
SEMPRE
Começamos uma conversa – fica a meio.
Começamos a construir um muro – não nos deixam terminá-lo.
E a nossa canção, dividida.
Tudo acaba no horizonte.
Sobre as oleados passam em manadas as estrelas
às vezes cansadas, às vezes amargas, no entanto seguras
pelos seus caminhos, e pelos nossos.
E o dia, até ao mais injusto, deixa-te no bolso
uma bandeirinha azul e branca da festa do mar,
deixa-te uma rabanada de ar limpo
deixa-te na vista a graça dos olhos
que contigo olhavam a mesma pedra,
que repartiram por igual a mesma dor, a mesma nuvem, a mesma sombra.
Tudo temos repartido, camaradas,
o pão, a água, o cigarro, a pena, e a esperança.
Agora podemos viver ou morrer
singelamente com beleza – com muita beleza –
do mesmo modo que abrimos uma porta à manhã
e dizemos bom-dia ao sol e ao mundo.
SEMPRE
Começamos uma conversa – fica a meio.
Começamos a construir um muro – não nos deixam terminá-lo.
E a nossa canção, dividida.
Tudo acaba no horizonte.
Sobre as oleados passam em manadas as estrelas
às vezes cansadas, às vezes amargas, no entanto seguras
pelos seus caminhos, e pelos nossos.
E o dia, até ao mais injusto, deixa-te no bolso
uma bandeirinha azul e branca da festa do mar,
deixa-te uma rabanada de ar limpo
deixa-te na vista a graça dos olhos
que contigo olhavam a mesma pedra,
que repartiram por igual a mesma dor, a mesma nuvem, a mesma sombra.
Tudo temos repartido, camaradas,
o pão, a água, o cigarro, a pena, e a esperança.
Agora podemos viver ou morrer
singelamente com beleza – com muita beleza –
do mesmo modo que abrimos uma porta à manhã
e dizemos bom-dia ao sol e ao mundo.
Mais Um Record Português!
Os melhores travões do mundo, em TGV's
Só assim se explica que um comboio que circula a 300 km/hora, possa parar em todas as estações e apeadeiros deste nosso cantinho.
Estou maravilhada!
(e claro, está justificado o aumento do custo da obra que passou, numa semana, de 7,3 mil milhões de aérios para os actuais 7,7: pastilhas e calços)
Só assim se explica que um comboio que circula a 300 km/hora, possa parar em todas as estações e apeadeiros deste nosso cantinho.
Estou maravilhada!
(e claro, está justificado o aumento do custo da obra que passou, numa semana, de 7,3 mil milhões de aérios para os actuais 7,7: pastilhas e calços)
terça-feira, dezembro 13, 2005
Hoje Foi Assim...
...amanhã, quem sabe.
Roubei este teste à "Geração Rasca"
http://www.purescore.com/
(criança não entra, ok?)
O meu resultado? 55!
Com um anjo a cantar Alleluia e tudo!
Quando, num teste sobre 'comportamento sexual' aparece um anjo é, no mínimo, preocupante! Gaita!!!
Roubei este teste à "Geração Rasca"
http://www.purescore.com/
(criança não entra, ok?)
O meu resultado? 55!
Com um anjo a cantar Alleluia e tudo!
Quando, num teste sobre 'comportamento sexual' aparece um anjo é, no mínimo, preocupante! Gaita!!!
Uma Dúvida!
Alguém me explica a finalidade duma página chamada Ringo Friends, na qual me inscrevi há uns tempos não faço a menor ideia porquê (sei que fui convidada), e cuja password perdi no tempo?
É que, para além de não conseguir lá entrar, o site não explica pêvas.
Agradecida à partida!
Ah, pois, o endereço:
http://www.ringo.com
É que, para além de não conseguir lá entrar, o site não explica pêvas.
Agradecida à partida!
Ah, pois, o endereço:
http://www.ringo.com
Bom!
Como, pelos vistos, há quem duvide dos meus dotes canórios, declaro sob minha honra que canto MUITO BEM!
(pelo menos a minha mãe diz que sim)
(pelo menos a minha mãe diz que sim)
segunda-feira, dezembro 12, 2005
Da Coragem
De arriscar de novo;
De agarrar a vida sem medo;
De ser feliz 3 segundos ou uma vida;
De poder dizer que o medo não ganha,
Esta luta em glória;
Pela felicidade que, efémera ou duradoura, não recuso. NUNCA!!!
E os frutos? Estão aí.
Ao som desta poesia que, sem música escrita, se presta a imaginar a que melhor calha:
Florbela Espanca
Os versos que te fiz
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer !
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder ...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer !
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda ...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz !
Amo-te tanto ! E nunca te beijei ...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!
Outros versos houve que se cantaram.
Estes não.
Quem sabe não estão guardados para um dom meu, encoberto, que está na hora de libertar!
De agarrar a vida sem medo;
De ser feliz 3 segundos ou uma vida;
De poder dizer que o medo não ganha,
Esta luta em glória;
Pela felicidade que, efémera ou duradoura, não recuso. NUNCA!!!
E os frutos? Estão aí.
Ao som desta poesia que, sem música escrita, se presta a imaginar a que melhor calha:
Florbela Espanca
Os versos que te fiz
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer !
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder ...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer !
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda ...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz !
Amo-te tanto ! E nunca te beijei ...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!
Outros versos houve que se cantaram.
Estes não.
Quem sabe não estão guardados para um dom meu, encoberto, que está na hora de libertar!
Importâncias!
Os outros d(n)as nossas vidas (e falo daqueles cuja relação é escolhida e não aleatória), nem sempre recebem de nós aquilo que até achamos que merecem.
Será mais importante sentirmo-nos bem com eles ou, pelo contrário, ter a certeza de que eles se sentem bem conosco?
É importante pensar sobre isto.
E não cair na tentação fácil de reduzir a conclusão a um singelo exercício de adição, escudando-nos num "ambas", redutor, como fuga ao âmago da questão!
Será mais importante sentirmo-nos bem com eles ou, pelo contrário, ter a certeza de que eles se sentem bem conosco?
É importante pensar sobre isto.
E não cair na tentação fácil de reduzir a conclusão a um singelo exercício de adição, escudando-nos num "ambas", redutor, como fuga ao âmago da questão!
domingo, dezembro 11, 2005
Assim se Escreve o Sentimento Maior
O amor é o amor
O amor é o amor - e depois?!
Vamos ficar os dois
a imaginar, a imaginar?..
O meu peito contra o teu peito,
cortando o mar, cortando o ar.
Num leito
há todo o espaço para amar!
Na nossa carne estamos
sem destino, sem medo, sem pudor,
e trocamos - somos um? somos dois? -
espírito e calor!
O amor é o amor - e depois?!
Alexandre O´Neill
Poesias Completas
1951/1981
O amor é o amor - e depois?!
Vamos ficar os dois
a imaginar, a imaginar?..
O meu peito contra o teu peito,
cortando o mar, cortando o ar.
Num leito
há todo o espaço para amar!
Na nossa carne estamos
sem destino, sem medo, sem pudor,
e trocamos - somos um? somos dois? -
espírito e calor!
O amor é o amor - e depois?!
Alexandre O´Neill
Poesias Completas
1951/1981
sábado, dezembro 10, 2005
O Natal Só Chega Dia 25!
E é porque tem de ser.
Nada tenho contra a data se tiver em conta o Deve/Haver com a festividade.
Foram muitos os mágicos.
Outros nem tanto.
Num deles morreu-me o avô Henrique. Noutro, o tio Zeca. Era criança e não lhes perdoei o extemporâneo da morte. Morressem no Verão e não era assim, difícil.
Bom, tirando isso, este Natal parece-me mais suportável. Porque, livre, totalmente LIVRE, vou seguir só os desígnios do Menino Jesus. Que nascerá, mais uma vez, 2005 anos depois.
E, os meus meninos, estarão com o Pai, longe de mim. O que fará o Natal diferente, vivido com a verdade da solidão do espaço que me permitirá olhá-lo de frente. Sem amortecedores.
Viva o Natal.
Nada tenho contra a data se tiver em conta o Deve/Haver com a festividade.
Foram muitos os mágicos.
Outros nem tanto.
Num deles morreu-me o avô Henrique. Noutro, o tio Zeca. Era criança e não lhes perdoei o extemporâneo da morte. Morressem no Verão e não era assim, difícil.
Bom, tirando isso, este Natal parece-me mais suportável. Porque, livre, totalmente LIVRE, vou seguir só os desígnios do Menino Jesus. Que nascerá, mais uma vez, 2005 anos depois.
E, os meus meninos, estarão com o Pai, longe de mim. O que fará o Natal diferente, vivido com a verdade da solidão do espaço que me permitirá olhá-lo de frente. Sem amortecedores.
Viva o Natal.
Aldeia Global
...mas muito pequenina!
Os acasos que me vão acontecendo, nesta minha curta passagem pelo 'lado de cá', como lhe costumo chamar, não param de me surpreender.
Conhecem aquela sensação estranha de "dejá vu"?
Pois. Acontece frequentemente.
Agora, quando o "dejá vu" é literal e, no meio de todas as improbabilidades, acontece, a situação torna-se feliz.
Comigo, que devo ser abençoada, esta feliz partida do destino aconteceu. Contra todas as probabilidades.
E, agora, vou agarrar esta felicidade que adivinho efémera, mas que não me assusta.
Porque aprendi a arriscar.
Abro os braços e abraço o Mundo!
Bom Fim de Semana! Atentos, sempre...
Os acasos que me vão acontecendo, nesta minha curta passagem pelo 'lado de cá', como lhe costumo chamar, não param de me surpreender.
Conhecem aquela sensação estranha de "dejá vu"?
Pois. Acontece frequentemente.
Agora, quando o "dejá vu" é literal e, no meio de todas as improbabilidades, acontece, a situação torna-se feliz.
Comigo, que devo ser abençoada, esta feliz partida do destino aconteceu. Contra todas as probabilidades.
E, agora, vou agarrar esta felicidade que adivinho efémera, mas que não me assusta.
Porque aprendi a arriscar.
Abro os braços e abraço o Mundo!
Bom Fim de Semana! Atentos, sempre...
sexta-feira, dezembro 09, 2005
Agora que a época natalícia se aproxima....
(desculpem a omissão os digníssimos candidatos, Garcia e Carmelinda Pereira - serão irmãos? - Vieira e aqueloutro advogado que agora não me lembro como se chama)
Carta ao Pai Natal - Mário Soares
Pai Natal
Acordei agora da sesta. Tive um sonho original.
Conversei com a Maria
E achamos que não é sonho
Mas uma ideia genial!
Já fui ministro, primeiro-ministro
E duas vezes presidente deste país
Está na hora de mudar de ares
Aceitar novos desafios
Levar mais longe o nome de Portugal
Ou o meu nome… Como sempre quis.
Como tu tenho já uma certa idade
E no ventre a mesma proeminência
Decidi que para o ano quero ser o Pai Natal.
Portanto…
Olha pá faz as malas. Desocupa a Lapónia.
Vou ser eu o Pai Natal.
Tem lá paciência.
Assinado: Mário Soares
(Ex-deputado. Ex-Primeiro Ministro. Ex-Presidente da Republica. Ex-Deputado europeu. Futuro Pai Natal)
Carta ao Pai Natal - Manuel Alegre
Pai natal quando voares nos céus da minha Pátria
Quando aterrares as renas nas planícies do meu País
Lembra-te desta carta, pedido singelo
De um homem que só para a Pátria pede
Para si… Nada quis.
Se o nevoeiro que levou D. Sebastião
Te fizer perder o rumo e baralhar o norte
Segue o cheiro a verde pinho
Ouve a minha trova no vento que passa
E chegarás às chaminés do meu país
Pátria desafortunada. Sem euros. Má sorte.
Numa das chaminés de Lisboa
Sentirás o odor e verás o fumo negro da traição
Que o teu trenó sobre ela paire
Que sobre a chaminé de Soares a tua rena páre
E solte bosta. Um imponente cagalhão.
Assinado: Manuel Alegre
Carta ao Pai Natal - Francisco Louçã
Isto não é uma carta!
É um manifesto. Um protesto. Uma petição
Assinada por dezenas de intelectuais
E outras pessoas que jamais
Se reviram numa festa
Bacanal
Orgia de oferendas
Dadas sem qualquer critério
E que perpetuam uma tradição
Caduca. Reaccionária. Clerical.
Que tu representas oh pai do natal.
Com esta petição pretendemos
Que a data seja referendada
Não imposta, decretada
Por um estado economicista e liberal
E que seja celebrada quando um homem quiser
Não à roda da mesa. Consoada.
Mas num portuguesíssimo arraial.
Assina: Francisco Louça
Carta ao Pai Natal - Aníbal Cavaco Silva
Excelentíssimo Senhor Doutor Pai Natal
Venho por esta via pedir para a minha Maria
O Kama Sutra, versão condensada
Não sei se a minha Maria teria
Para a versão completa e ilustrada
Suficiente pedalada.
Eu para mim
Por ora nada peço
E de momento nada digo
Não abdico do meu direito de manter o suspense
E de fazer tabu do meu posterior pedido.
Mas…. E só isto adianto
Não preciso de Viagra
Para acompanhar a minha Maria na leitura
Do acima citado livro
Que teso e hirto ando eu sempre
Não precisando por isso de muleta
Ou qualquer outro suplemento
Para manter a rigidez
E o meu porte sobranceiro.
Despeço-me atentamente economizando palavras
Porque como vossa Excelência sabe:
Os tempos são de crise e tempo é dinheiro.
Assina o Professor Doutor: Cavaco Silva
Carta ao Pai Natal - Jerónimo de Sousa
Camarada
Tu que és explorado pela entidade patronal
Durante a época do Natal
Usado como símbolo do capitalismo
Para fomentar o consumismo
Desenfreado, descontrolado
Que enriquece a burguesia
E empobrece o proletariado
Junta-te a nós no combate
Contra a guerra no Iraque
Oferece Che Guevara’s não ofereças Action Man’s
Luta pela igualdade feminina
Não dês Barbies mas Matrioshkas
Educa as crianças de hoje
Comunistas amanhã
Substitui o Harry Potter pelo livro “O Capital”.
Camarada
Reivindica o teu direito a um transporte decente
Pára o trenó e as renas
Que não é veículo de gente operária e trabalhadora
Como tu oh pai natal!
Unidos venceremos o imperialismo e os reaccionários
Viva o Natal dos oprimidos
Viva o Natal dos operários!
Assinado pelo candidato: Jerónimo de Sousa
(Carta aprovada por unanimidade e braço no ar pelo Comité Central do PCP)
Roubado ao nique, do Tal Canal, que deve ter roubado não sei a quem!
Post Scriptum: a minha querida Inha identificou a origem deste texto e como 'o dono a seu dono', cá vai: Encandescente, que mora em http://eroticidades.blogspot.com/
Carta ao Pai Natal - Mário Soares
Pai Natal
Acordei agora da sesta. Tive um sonho original.
Conversei com a Maria
E achamos que não é sonho
Mas uma ideia genial!
Já fui ministro, primeiro-ministro
E duas vezes presidente deste país
Está na hora de mudar de ares
Aceitar novos desafios
Levar mais longe o nome de Portugal
Ou o meu nome… Como sempre quis.
Como tu tenho já uma certa idade
E no ventre a mesma proeminência
Decidi que para o ano quero ser o Pai Natal.
Portanto…
Olha pá faz as malas. Desocupa a Lapónia.
Vou ser eu o Pai Natal.
Tem lá paciência.
Assinado: Mário Soares
(Ex-deputado. Ex-Primeiro Ministro. Ex-Presidente da Republica. Ex-Deputado europeu. Futuro Pai Natal)
Carta ao Pai Natal - Manuel Alegre
Pai natal quando voares nos céus da minha Pátria
Quando aterrares as renas nas planícies do meu País
Lembra-te desta carta, pedido singelo
De um homem que só para a Pátria pede
Para si… Nada quis.
Se o nevoeiro que levou D. Sebastião
Te fizer perder o rumo e baralhar o norte
Segue o cheiro a verde pinho
Ouve a minha trova no vento que passa
E chegarás às chaminés do meu país
Pátria desafortunada. Sem euros. Má sorte.
Numa das chaminés de Lisboa
Sentirás o odor e verás o fumo negro da traição
Que o teu trenó sobre ela paire
Que sobre a chaminé de Soares a tua rena páre
E solte bosta. Um imponente cagalhão.
Assinado: Manuel Alegre
Carta ao Pai Natal - Francisco Louçã
Isto não é uma carta!
É um manifesto. Um protesto. Uma petição
Assinada por dezenas de intelectuais
E outras pessoas que jamais
Se reviram numa festa
Bacanal
Orgia de oferendas
Dadas sem qualquer critério
E que perpetuam uma tradição
Caduca. Reaccionária. Clerical.
Que tu representas oh pai do natal.
Com esta petição pretendemos
Que a data seja referendada
Não imposta, decretada
Por um estado economicista e liberal
E que seja celebrada quando um homem quiser
Não à roda da mesa. Consoada.
Mas num portuguesíssimo arraial.
Assina: Francisco Louça
Carta ao Pai Natal - Aníbal Cavaco Silva
Excelentíssimo Senhor Doutor Pai Natal
Venho por esta via pedir para a minha Maria
O Kama Sutra, versão condensada
Não sei se a minha Maria teria
Para a versão completa e ilustrada
Suficiente pedalada.
Eu para mim
Por ora nada peço
E de momento nada digo
Não abdico do meu direito de manter o suspense
E de fazer tabu do meu posterior pedido.
Mas…. E só isto adianto
Não preciso de Viagra
Para acompanhar a minha Maria na leitura
Do acima citado livro
Que teso e hirto ando eu sempre
Não precisando por isso de muleta
Ou qualquer outro suplemento
Para manter a rigidez
E o meu porte sobranceiro.
Despeço-me atentamente economizando palavras
Porque como vossa Excelência sabe:
Os tempos são de crise e tempo é dinheiro.
Assina o Professor Doutor: Cavaco Silva
Carta ao Pai Natal - Jerónimo de Sousa
Camarada
Tu que és explorado pela entidade patronal
Durante a época do Natal
Usado como símbolo do capitalismo
Para fomentar o consumismo
Desenfreado, descontrolado
Que enriquece a burguesia
E empobrece o proletariado
Junta-te a nós no combate
Contra a guerra no Iraque
Oferece Che Guevara’s não ofereças Action Man’s
Luta pela igualdade feminina
Não dês Barbies mas Matrioshkas
Educa as crianças de hoje
Comunistas amanhã
Substitui o Harry Potter pelo livro “O Capital”.
Camarada
Reivindica o teu direito a um transporte decente
Pára o trenó e as renas
Que não é veículo de gente operária e trabalhadora
Como tu oh pai natal!
Unidos venceremos o imperialismo e os reaccionários
Viva o Natal dos oprimidos
Viva o Natal dos operários!
Assinado pelo candidato: Jerónimo de Sousa
(Carta aprovada por unanimidade e braço no ar pelo Comité Central do PCP)
Roubado ao nique, do Tal Canal, que deve ter roubado não sei a quem!
Post Scriptum: a minha querida Inha identificou a origem deste texto e como 'o dono a seu dono', cá vai: Encandescente, que mora em http://eroticidades.blogspot.com/
Fiquei Descansada!
A minha empregada acabou de me comunicar que conseguiu salvar a tal dívida.
Uma fonte inesgotável, a minha Alice!!!
Uma fonte inesgotável, a minha Alice!!!
quinta-feira, dezembro 08, 2005
Destino, Karma ou Nem Um Nem Outro?
Um dia, há muito, muito tempo, encontrei o improvável, o absurdo, o extemporâneo e não quis largar!
Percorremos, eu e esse acaso, um caminho cheio de obstáculos, com a obstinação teimosa do falhanço inevitável.
A beleza conta e, naquele caso, foi decisiva.
O fascínio recíproco por corpos sonhados falou mais alto e confundimos tudo.
Hoje, à distância que a maturidade me deu, percebo que mesmo os erros nos enriquecem, saibamos nós tirar deles a aprendizagem das sobras.
De facto, hoje estou feliz. Deve ser por isso que me ocorre a lembrança de certos momentos em que, enganada, persisti!
Percorremos, eu e esse acaso, um caminho cheio de obstáculos, com a obstinação teimosa do falhanço inevitável.
A beleza conta e, naquele caso, foi decisiva.
O fascínio recíproco por corpos sonhados falou mais alto e confundimos tudo.
Hoje, à distância que a maturidade me deu, percebo que mesmo os erros nos enriquecem, saibamos nós tirar deles a aprendizagem das sobras.
De facto, hoje estou feliz. Deve ser por isso que me ocorre a lembrança de certos momentos em que, enganada, persisti!
quarta-feira, dezembro 07, 2005
Nas Profundezas do Verde Dos Meus Olhos...
Encontrarás tu o brilho neles, dum amarelo que é reflexo do teu?
Não sejas cego! Abre-te à vida e não tenhas medo de amar.
Eu sou feliz na entrega. Quando recebo de volta é outra coisa: a benção suprema da reciprocidade que, milagrosamente, continua a acontecer.
(o mundo não pára de nos surpreender com alguns laivos de ironia ou de acasos felizes)
Não sejas cego! Abre-te à vida e não tenhas medo de amar.
Eu sou feliz na entrega. Quando recebo de volta é outra coisa: a benção suprema da reciprocidade que, milagrosamente, continua a acontecer.
(o mundo não pára de nos surpreender com alguns laivos de ironia ou de acasos felizes)
Coragem!
Acabei de mandar um mail cuja ansiedade depositada na resposta me aflige sobremaneira!
Se não obtiver resposta, fico aflita.
Se a obtiver, que não do próprio, também.
Percebam porquê, aqui:
http://falconety22.no.sapo.pt/Centro.htm
Gosto dele e acompanho-o, por ali, há uns dois meses.
Queria que ele tivesse um Feliz Natal, rodeado de beijos lambuzados dos filhos lindos que tem.
Se dependesse de mim, tinha!
:)
Se não obtiver resposta, fico aflita.
Se a obtiver, que não do próprio, também.
Percebam porquê, aqui:
http://falconety22.no.sapo.pt/Centro.htm
Gosto dele e acompanho-o, por ali, há uns dois meses.
Queria que ele tivesse um Feliz Natal, rodeado de beijos lambuzados dos filhos lindos que tem.
Se dependesse de mim, tinha!
:)
Quando for Grande!
Esta frase, que nos acompanha em criança é, de facto, um equívoco.
Não há 'idade' para se ser grande, sendo que muitos de nós nunca passamos de anõezinhos.
Outros há que, desde os primeiros anos, revelam uma grandeza fora do comum. Esses, normalmente, usam pouco a frase que dá título ao poste.
Porque até consciência da sua perenidade já têm.
Ora parem para olhar à vossa volta e vejam se não é assim!
Não há 'idade' para se ser grande, sendo que muitos de nós nunca passamos de anõezinhos.
Outros há que, desde os primeiros anos, revelam uma grandeza fora do comum. Esses, normalmente, usam pouco a frase que dá título ao poste.
Porque até consciência da sua perenidade já têm.
Ora parem para olhar à vossa volta e vejam se não é assim!
terça-feira, dezembro 06, 2005
Xila!
Doce;
Interjeição Auroral;
Sintoma de neuronite;
Conjunção de xícara com óleo fula;
Belhéque...
Agora vou nanar que a minha vida não é isto!
Interjeição Auroral;
Sintoma de neuronite;
Conjunção de xícara com óleo fula;
Belhéque...
Agora vou nanar que a minha vida não é isto!
segunda-feira, dezembro 05, 2005
Segurança e Escolas Públicas!
Até posso parecer bem disposta, dado o teor do meu último 'poste'.
Não é bem assim.
Hoje, das 15h40' até às 16h30' vivi uma angústia que não desejo a ninguém.
Com o meu filho do meio (sempre ele...) que se estreou, este ano, na antigamente designada por Escola Preparatória e que hoje, percebo porquê, mudou o nome para Básica 2+3 que dá 5...(que se isto é preparar para qualquer coisa, só se for para a vivência antecipada duma liberdade despropositada, dada a idade e (i)maturidade de quem lá anda...enfim, vou ali já venho).
Eu explico.
Como sempre, meti-me no carro e fui buscá-lo.
Normalmente já está prontinho, à hora marcada, esperando a minha chegada.
Não estava.
Aguardei.
5'...10'...nada!
Vi uns colegas e fui ter com eles:
_ Olá meninos. O Martim?
_ O Martim faltou à aula da tarde. Não apareceu...
Neste momento, o coração começa a saltar-me pela boca. Ele tem, às 2ªs, aulas das 8h10' até às 13h10', depois é suposto almoçar na cantina e ter Educação Física das 14h40' até às 15h40'.
Saio disparada do carro, em direcção ao portão da Escola.
A senhora da portaria tem dificuldade em perceber quem procuro. Não faz ideia, são muitos meninos.
Explico-lhe a situação, que os colegas acabam de me dizer que o meu filho saiu do recinto escolar, à hora do almoço, coisa que não está autorizado a fazer e que consta lá do Cartão xpto que eles inventaram...e que foi visto por outros colegas no McDonalds de Alvalade com outras crianças, desconhecidas da Turma.
O pânico intala-se aí, verdadeiramente.
Já são 16h e ninguém me sabe explicar onde pode estar o meu filho. Que deve ter ido a casa dum amigo, que deve estar perto da Escola, a lanchar, que deve estar bem. Basófias...
Eu QUERO o meu menino de volta. Só tem 10 anos. Está naquela nova instituição, que o devia abrigar, há menos de 2 meses. Vem da Primária. É um menino pequenino. Por favor, quero respostas...
Nada.
Telefono para casa, na esperança que a empregada me diga que ele chegou lá pelo seu próprio pé. Ainda tenho da a aturar, em histeria, porque não...não está lá.
Com isto são 16h30' e nada.
Pego no telefone e marco o 112, em desespero.
Quando estou a falar com a Polícia, ouço um grito.
A Beatriz, amiga do Martim, diz-me que o vê...que está a sair do Metro e vem aí.
Nesse momento quebro. Desfaço-me em lágrimas e não me sai um único ralhete. Tenho-o guardado para mais tarde. Aperto-o com força, o meu menino. Está nos meus braços e chora convulsivamente por me ver assim, pequenina como ele.
Pede-me desculpas, sinceras...
Mas que se lembrou de ir ao Colombo (muito longe de Alvalade), com o amigo Francisco, ver as lojas. O Natal.
Quando cheguei a casa, resolvemos os castigos, severos.
Amanhã, às 8h, vou resolver aqueles que infligirei à Escola, a que confiei o meu Martim.
Às 8h, nem mais um minuto, terão de me ouvir.
E o raspanete será em dobro, em relação ao que o meu irreverente e destrambelhado filho do meio ouviu.
Porque não é uma criança que comigo vai dialogar. É o Exmo. Sr. Presidente do Conselho Executivo. E vai ser a doer...
Não é bem assim.
Hoje, das 15h40' até às 16h30' vivi uma angústia que não desejo a ninguém.
Com o meu filho do meio (sempre ele...) que se estreou, este ano, na antigamente designada por Escola Preparatória e que hoje, percebo porquê, mudou o nome para Básica 2+3 que dá 5...(que se isto é preparar para qualquer coisa, só se for para a vivência antecipada duma liberdade despropositada, dada a idade e (i)maturidade de quem lá anda...enfim, vou ali já venho).
Eu explico.
Como sempre, meti-me no carro e fui buscá-lo.
Normalmente já está prontinho, à hora marcada, esperando a minha chegada.
Não estava.
Aguardei.
5'...10'...nada!
Vi uns colegas e fui ter com eles:
_ Olá meninos. O Martim?
_ O Martim faltou à aula da tarde. Não apareceu...
Neste momento, o coração começa a saltar-me pela boca. Ele tem, às 2ªs, aulas das 8h10' até às 13h10', depois é suposto almoçar na cantina e ter Educação Física das 14h40' até às 15h40'.
Saio disparada do carro, em direcção ao portão da Escola.
A senhora da portaria tem dificuldade em perceber quem procuro. Não faz ideia, são muitos meninos.
Explico-lhe a situação, que os colegas acabam de me dizer que o meu filho saiu do recinto escolar, à hora do almoço, coisa que não está autorizado a fazer e que consta lá do Cartão xpto que eles inventaram...e que foi visto por outros colegas no McDonalds de Alvalade com outras crianças, desconhecidas da Turma.
O pânico intala-se aí, verdadeiramente.
Já são 16h e ninguém me sabe explicar onde pode estar o meu filho. Que deve ter ido a casa dum amigo, que deve estar perto da Escola, a lanchar, que deve estar bem. Basófias...
Eu QUERO o meu menino de volta. Só tem 10 anos. Está naquela nova instituição, que o devia abrigar, há menos de 2 meses. Vem da Primária. É um menino pequenino. Por favor, quero respostas...
Nada.
Telefono para casa, na esperança que a empregada me diga que ele chegou lá pelo seu próprio pé. Ainda tenho da a aturar, em histeria, porque não...não está lá.
Com isto são 16h30' e nada.
Pego no telefone e marco o 112, em desespero.
Quando estou a falar com a Polícia, ouço um grito.
A Beatriz, amiga do Martim, diz-me que o vê...que está a sair do Metro e vem aí.
Nesse momento quebro. Desfaço-me em lágrimas e não me sai um único ralhete. Tenho-o guardado para mais tarde. Aperto-o com força, o meu menino. Está nos meus braços e chora convulsivamente por me ver assim, pequenina como ele.
Pede-me desculpas, sinceras...
Mas que se lembrou de ir ao Colombo (muito longe de Alvalade), com o amigo Francisco, ver as lojas. O Natal.
Quando cheguei a casa, resolvemos os castigos, severos.
Amanhã, às 8h, vou resolver aqueles que infligirei à Escola, a que confiei o meu Martim.
Às 8h, nem mais um minuto, terão de me ouvir.
E o raspanete será em dobro, em relação ao que o meu irreverente e destrambelhado filho do meio ouviu.
Porque não é uma criança que comigo vai dialogar. É o Exmo. Sr. Presidente do Conselho Executivo. E vai ser a doer...
Descobertas!
O meu filho mais novo ficou muito entusiasmado com a sua última descoberta: afinal, somos irmãos.
Pois, é que somos TODOS filhos do 'Anão' e da 'Ema'!!!
Pois, é que somos TODOS filhos do 'Anão' e da 'Ema'!!!
Sentido de Humor
A minha querida empregada doméstica, a Alice, acabou de me confessar uma preocupação.
Tem uma conta qualquer por pagar e foi informada, por correio, que a mesma já se encontra 'no contagioso'!
Eu lá a aconselhei a tentar resolver o assunto 'fora dos Hospitais'!!!
Tem uma conta qualquer por pagar e foi informada, por correio, que a mesma já se encontra 'no contagioso'!
Eu lá a aconselhei a tentar resolver o assunto 'fora dos Hospitais'!!!
domingo, dezembro 04, 2005
Acho que é Hoje!
Tinha 16 anos...passaram 25 anos. Esse tempo todo, mesmo quando se é quarentinha, é muito tempo.
Não sei se me abalou mais a notícia da morte do Sá Carneiro (e a Snu, que eu achava o máximo) e com que me cruzei muitas vezes por serem vizinhos dos meus avós, se a da morte do John Lennon que, embora vivesse mais longe, era uma referência de juventude!
1980 foi um ano difícil, disso lembro-me.
Não sei se me abalou mais a notícia da morte do Sá Carneiro (e a Snu, que eu achava o máximo) e com que me cruzei muitas vezes por serem vizinhos dos meus avós, se a da morte do John Lennon que, embora vivesse mais longe, era uma referência de juventude!
1980 foi um ano difícil, disso lembro-me.
Adenda ao Poste Anterior...
...acordar com um boneco voador na tola, muito antes da 'hora marcada de Domingo' dá-nos outras perspectivas menos líricas da maternidade!!!
sábado, dezembro 03, 2005
A Criançada e a Barulheira!
Muitas vezes me pergunto porquê ter tido três filhos! Outras tantas questiono se, de facto, sou a mãe que desejava ser.
Às tantas, dou por mim a vaguear no propósito que mos trouxe. Exceptuando o primogénito que, por razões que não devo publicar, foi planeado para fugir ao silêncio insurdecedor da solidão.
Os outros, acasos, foram recebidos de braços abertos porque sim. Porque o que calhou, calou o resto.
Mas, quando há pouco os aconcheguei para o sono da noite, não pude deixar de sorrir. E de pensar quão vazia seria a minha vida sem eles, sem os seus risos e birras.
O mais velho, hoje com 17 anos, tem comigo uma relação de mãe filho diferente. Mais distante, coisa que para além de entender, revivo.
Os outros, ainda pequeninos, vivem comigo outra coisa. Ainda muito a 'cheirar a leite', a querer o mimo porque sim, porque a mãe é ainda aconchego primeiro e último, na sua curta existência.
E isso, meus amigos, faz-nos sentir, todos os dias, que ainda fazemos a diferença.
Nem que seja nos beijos lambuzados e cheios de mel que lhes 'impomos', e que eles aceitam com um sorriso ao mesmo tempo que exclamam - oh mãe - com aquela carita de quem quer, mas não está preparado para aceitar sem oposição!
Às vezes, poucas, percebo o quanto sou feliz...
Às tantas, dou por mim a vaguear no propósito que mos trouxe. Exceptuando o primogénito que, por razões que não devo publicar, foi planeado para fugir ao silêncio insurdecedor da solidão.
Os outros, acasos, foram recebidos de braços abertos porque sim. Porque o que calhou, calou o resto.
Mas, quando há pouco os aconcheguei para o sono da noite, não pude deixar de sorrir. E de pensar quão vazia seria a minha vida sem eles, sem os seus risos e birras.
O mais velho, hoje com 17 anos, tem comigo uma relação de mãe filho diferente. Mais distante, coisa que para além de entender, revivo.
Os outros, ainda pequeninos, vivem comigo outra coisa. Ainda muito a 'cheirar a leite', a querer o mimo porque sim, porque a mãe é ainda aconchego primeiro e último, na sua curta existência.
E isso, meus amigos, faz-nos sentir, todos os dias, que ainda fazemos a diferença.
Nem que seja nos beijos lambuzados e cheios de mel que lhes 'impomos', e que eles aceitam com um sorriso ao mesmo tempo que exclamam - oh mãe - com aquela carita de quem quer, mas não está preparado para aceitar sem oposição!
Às vezes, poucas, percebo o quanto sou feliz...
sexta-feira, dezembro 02, 2005
Fascínio!
Estou, confesso, completamente fascinada com um poeta que conheci aqui, na blogoesfera, que me toca a alma como poucos!
Queria que ele soubesse que TUDO, na Voz da Pedra, me faz suspirar. Percebam porque:
"Psique
Quando à noite o teu rosto sob a lua,
doce fulgura sob as buganvílias,
e te ouço dizer “serei sempre tua”
tanto nos sonhos como nas vigílias,
hauro o teu olor que a brisa acentua
no doce aroma das frondosas tílias.
Dos teus lábios, entanto, é tanta a sede,
que me enchem de saudade que não cede.
O desejo contente e descontente,
em que sempre te tenho sem te ter,
é lava que em mim lavra tão ardente,
que não sei se é dor ou se é prazer,
ter, não tendo, o teu corpo de nubente,
no fogo que me queima sem se ver.
Este amor, que extravasa o universo,
é paixão que não cabe em simples verso."
Ainda há mitos. Vivos!
Queria que ele soubesse que TUDO, na Voz da Pedra, me faz suspirar. Percebam porque:
"Psique
Quando à noite o teu rosto sob a lua,
doce fulgura sob as buganvílias,
e te ouço dizer “serei sempre tua”
tanto nos sonhos como nas vigílias,
hauro o teu olor que a brisa acentua
no doce aroma das frondosas tílias.
Dos teus lábios, entanto, é tanta a sede,
que me enchem de saudade que não cede.
O desejo contente e descontente,
em que sempre te tenho sem te ter,
é lava que em mim lavra tão ardente,
que não sei se é dor ou se é prazer,
ter, não tendo, o teu corpo de nubente,
no fogo que me queima sem se ver.
Este amor, que extravasa o universo,
é paixão que não cabe em simples verso."
Ainda há mitos. Vivos!
Mar!
Estava um dia tão frio quanto luminoso.
Propício a um passeio e a receber o sol na pele.
Caminhei numa areia que me desenhava os pés. O mar há-de ter apagado esse registo, porque o mar é assim, leva e traz.
Faz hoje um ano, as pegadas não estão lá, naquele imenso areal, mas a foto aqui ao lado, registou o sol que me penetrava a alma!
Faz hoje um ano...
Propício a um passeio e a receber o sol na pele.
Caminhei numa areia que me desenhava os pés. O mar há-de ter apagado esse registo, porque o mar é assim, leva e traz.
Faz hoje um ano, as pegadas não estão lá, naquele imenso areal, mas a foto aqui ao lado, registou o sol que me penetrava a alma!
Faz hoje um ano...
quinta-feira, dezembro 01, 2005
Sem Lágrimas, Embora o Poema...
Lágrimas ocultas
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Florbela Espanca
Durmam com os anjos que, entretanto, também me levaram, alada, porque há milagres...
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Florbela Espanca
Durmam com os anjos que, entretanto, também me levaram, alada, porque há milagres...
Certezas!
Aos 16 anos:
_ vou casar tarde; primeiro vou tirar o curso, depois viver no estrangeiro um ano; volto e vivo sozinha mais 3;
_ a altura dos namorados é irrelevante (namorava, com essa idade, um rapaz que me dava pelo ombro, embora só assumisse essa condição sentada);
_ vou escrever num jornal e numa revista de grande reportagem;
_ vou sempre cantar;
_ os meus amigos vão ser sempre meus amigos e ter sempre a minha atenção e, daqui a 30 anos, vou ter o contacto de todos eles;
_ é mais fácil o mundo ficar quadrado do que não cumprir estas promessas.
Aos 41 anos:
_ contra todas as expectativas, o mundo não ficou quadrado;
_ a altura dos namorados conta: mínimo 1m86;
_ as certezas dos 16 anos são uma bela bosta!
Plim...
_ vou casar tarde; primeiro vou tirar o curso, depois viver no estrangeiro um ano; volto e vivo sozinha mais 3;
_ a altura dos namorados é irrelevante (namorava, com essa idade, um rapaz que me dava pelo ombro, embora só assumisse essa condição sentada);
_ vou escrever num jornal e numa revista de grande reportagem;
_ vou sempre cantar;
_ os meus amigos vão ser sempre meus amigos e ter sempre a minha atenção e, daqui a 30 anos, vou ter o contacto de todos eles;
_ é mais fácil o mundo ficar quadrado do que não cumprir estas promessas.
Aos 41 anos:
_ contra todas as expectativas, o mundo não ficou quadrado;
_ a altura dos namorados conta: mínimo 1m86;
_ as certezas dos 16 anos são uma bela bosta!
Plim...
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