Tenho de vos confessar, sou 'belogodependente'. Espero com avidez o momento em que, no remanso do lar, depois de um dia de labuta chata, me dedico ao prazer da leitura. Percorro alguns blogs religiosamente, uns para me informar, outros para me rir e outros, ainda, pelo simples prazer que me dá a leitura de 'escritos' com rigor, aliados a um sentido de oportunidade fantástico. Substituem uma das minhas leituras favoritas, as crónicas. Acho mesmo que somos um país de cronistas/belogueiros.
Encontro coisas fantásticas, nos meus passeios pela blogoesfera.
A Miss Pearls, do xanelcinco, é exemplo disso. Descobri-a há pouco tempo e já não passo sem 'passar' por lá.
Agradeço o facto de alimentarem com condimento os meus momentos de laser, plantando em mim um sorriso, invariavelmente, dia após dia!
Nunca desapareçam. Ia ser tão aborrecido deixar de vos ter aí.
Marretas
Guarda-factos
Relógio Parado
Tasca da Cultura
The Old Man
Blogame Mucho
Pano do Pó
Sob a Estrela do Norte
Aviz
Abrupto
O Acidental
A zazie e a extinta Janela (shuif)
RandomPrecision (vão visitá-lo...dá cartas na acutilância da crítica)
Blogantes
O Mundo à Janela (parabéns Sara)
Os Degraus de Laura
Vareta funda
Entre outros, que não serão visita diária mas serão, esporadicamente, devorados com equivalente prazer.
Estamos no fim de mais um ano, no início de outro novinho em folha. Que o que se inicia seja tão bom ou melhor do que o que agora finda. Cheio de surpresas boas como as que tive, este ano, por aqui pelas ondas hertezianas (e noutras, que também me encheram de fé...)
Sejam muito felizes em 2005 e é uma ordem.
Beijos Muitos!
Di
quinta-feira, dezembro 30, 2004
quarta-feira, dezembro 29, 2004
Os Embaixadores também são FP, ora...
E, 'portantus', estão de férias. Não se lhes pode exigir horas extemporâneas (ninguém se lembraria de ter de interromper a época natalícia, só por causa dum tsunami ou isso), a não ser que pagassem muito bem as horas extraordinárias. Ah pois, que isto da escravatura até já acabou e nós, os portugueses arrogamo-nos da presunção da responsabilidade, senão da abolição 'tout'court', pelo menos do início do seu fim.
Pronto, Senhor Embaixador de Portugal na Tailândia, acabe lá as 'filhós' e o Bolo Rei com calma. Eles, os pacóvios dos portugueses ricaços nas Phi Phi (lesse pipi e não fifi, note-se), podem esperar. E, se não puderem, olhem...que apanhem um táxi. Oh isso!
Mainada!
(quanto ao título e à explicação do significado de FP, deixo ao V. critério...sim porque as siglas, tal como o Natal, são o que o Homem quiser)
Pronto, Senhor Embaixador de Portugal na Tailândia, acabe lá as 'filhós' e o Bolo Rei com calma. Eles, os pacóvios dos portugueses ricaços nas Phi Phi (lesse pipi e não fifi, note-se), podem esperar. E, se não puderem, olhem...que apanhem um táxi. Oh isso!
Mainada!
(quanto ao título e à explicação do significado de FP, deixo ao V. critério...sim porque as siglas, tal como o Natal, são o que o Homem quiser)
Intriga-me isto:
Como diabo vêm aqui parar visitantes através de blogs originários de locais tão longínquos quanto Viña del Mar (estância balnear nos arredores de Santiago...sim, esse, do Chile), de Baltimore, USA ou até, imagine-se, de España.
Coisa estranha, esta...
Coisa estranha, esta...
Exercício de Escapatória!
Às vezes ouço coisas (verdades) do além.
Convém-me pensar que são do lado de lá, para não lhes dar a importância devida.
Depois, num exercício de honestidade momentânea, admito a sua proveniência real. O meu íntimo, âmago, fundo, o que for, reconhece a sua pertinência e importância. Coisas que estão por resolver e cuja solução me atormenta.
Aí, não tenho outro remédio senão perceber que é lá, no íntimo, no âmago, no fundo, no que for, que reside a solução, também.
Que coisa estranha esta, de recusar a análise, sabendo eu tão bem que a avestruz tem um cérebro mais pequeno do que uma ervilha. O que será uma vantagem, por reduzir substancialmente as hipóteses de estados depressivos e consequentes colites ulcerosas ou até úlceras nervosas. Mas que a obriga àquela posição desconfortável de 'bunda' pró ar, sujeita a improprérios de quem a apanhe assim, virada para o 'infinito'.
Vendo bem as coisas, fiz bem em começar a terapia neuronal.
Daqui as tempos, os meus neurónios vão poder competir em qualquer concurso de beleza. Vão ver...pahs.
(até lá, tenho de perceber que um táxi é um táxi e que é pouco ameaçador da minha integridade física)
Convém-me pensar que são do lado de lá, para não lhes dar a importância devida.
Depois, num exercício de honestidade momentânea, admito a sua proveniência real. O meu íntimo, âmago, fundo, o que for, reconhece a sua pertinência e importância. Coisas que estão por resolver e cuja solução me atormenta.
Aí, não tenho outro remédio senão perceber que é lá, no íntimo, no âmago, no fundo, no que for, que reside a solução, também.
Que coisa estranha esta, de recusar a análise, sabendo eu tão bem que a avestruz tem um cérebro mais pequeno do que uma ervilha. O que será uma vantagem, por reduzir substancialmente as hipóteses de estados depressivos e consequentes colites ulcerosas ou até úlceras nervosas. Mas que a obriga àquela posição desconfortável de 'bunda' pró ar, sujeita a improprérios de quem a apanhe assim, virada para o 'infinito'.
Vendo bem as coisas, fiz bem em começar a terapia neuronal.
Daqui as tempos, os meus neurónios vão poder competir em qualquer concurso de beleza. Vão ver...pahs.
(até lá, tenho de perceber que um táxi é um táxi e que é pouco ameaçador da minha integridade física)
terça-feira, dezembro 28, 2004
Zi
Faz anos hoje.
Quero que saiba, hoje e sempre, o quanto é importante na minha vida. Irmã e não prima, como o destino quis que fosse. Ela sabe disto, mas nunca é demais afirmá-lo.
Zi, um beijo do tamanho do mundo.
Parabéns!
Quero que saiba, hoje e sempre, o quanto é importante na minha vida. Irmã e não prima, como o destino quis que fosse. Ela sabe disto, mas nunca é demais afirmá-lo.
Zi, um beijo do tamanho do mundo.
Parabéns!
segunda-feira, dezembro 27, 2004
Os Porques sem Circunflexo!
Porque a natureza é assim, lixada. Porque dá e tira. Porque às vezes se rebela.
De qualquer maneira, é avassaladora a destruição e assustadora a inépcia de todos nós perante os fenómenos naturais.
Aprendamos que somos nada e somos tudo.
E agora, partilho convosco uma receita de perú que me deu a minha amiga Alex, vulgo Aurora, que é 'avariada' dos miolos como eu e é por isso que eu a 'amozia'!
Gééééémea!
:)
RECEITA DE PERÚ
Por estar a aproximar-se o Natal aqui vai uma receita a propósito.
PERU COM WHISKEY
Ingredientes:
01 Garrafa de Whisky (do BOM, é claro )
01 Peru de aproximadamente 5Kg
Sal a gosto
Pimenta a gosto
350 Ml de azeite
500 Gr de bacon em fatias
Modo de preparar:
Envolver o peru no bacon, e tempera-lo com sal e pimenta.
Massajá-lo com azeite.
Pré aquecer o forno por aproximadamente 10 minutos.
Servir-se de uma dose (bem aviada) de Whisky enquanto espera..
Colocar o peru numa assadeira.
Sirva-se de mais umas duas doses de Whisky.
Axustar o terbostato na marca 3, e, debois de uns 20 binutos,
mudar
para
assassinar, digo assar a ave.
Derrubar uma dose de uichhhhquey.(pela goela abaixo., é claro).
Debois de beia hora, avrir a berda da borta e gontrolar a
asssadura do pato.
Begar a garrava de vuissssc e emborcar outra dose.
Depois de beia hora, cambalear até o vorno, abrir a porra da borta e enfiá-la no beru, digo virar a ave ao gondrário.
Queimar a mão ao vechar a porra da borta do vorno, e dizer um balavrão do caraio!
Tentar zentar na gadeira, servir-se de uoooootra dose boua de
uisssgue.
Cozer (?), gosturar (?), gozinhar (?), sei lá, fonixxxx, danto
fazz, o beru.
Deixar o filho da puta no vorno por umas 04 horas. Tentar retirar a berda do beru.
Mandar mais umas boas doses de vvuiiiiisscc para dentro (da goela,
claro).
Dendar dovamente dirar o sacana do beru do vorno, porque na
primeira dendadiva dãããõooo deeeeeuuuu.
Pegar o beru que gaiu, e, enxugar o filho da p... com o bano de lavar u jão e gologa-lo numa pandeja ou em qualquer outra borra, bois avinal, você nem gossssssssssta muito dezza bosta.
Bronto, já dddá!
PS.: Não vale vumitá no vrango, caraio.
(esta receita já me tinha sido dada pelo Pêndulo mas eu aí pensei que ele estivesse com os copos...e assim...lol...prontes)
:)
De qualquer maneira, é avassaladora a destruição e assustadora a inépcia de todos nós perante os fenómenos naturais.
Aprendamos que somos nada e somos tudo.
E agora, partilho convosco uma receita de perú que me deu a minha amiga Alex, vulgo Aurora, que é 'avariada' dos miolos como eu e é por isso que eu a 'amozia'!
Gééééémea!
:)
RECEITA DE PERÚ
Por estar a aproximar-se o Natal aqui vai uma receita a propósito.
PERU COM WHISKEY
Ingredientes:
01 Garrafa de Whisky (do BOM, é claro )
01 Peru de aproximadamente 5Kg
Sal a gosto
Pimenta a gosto
350 Ml de azeite
500 Gr de bacon em fatias
Modo de preparar:
Envolver o peru no bacon, e tempera-lo com sal e pimenta.
Massajá-lo com azeite.
Pré aquecer o forno por aproximadamente 10 minutos.
Servir-se de uma dose (bem aviada) de Whisky enquanto espera..
Colocar o peru numa assadeira.
Sirva-se de mais umas duas doses de Whisky.
Axustar o terbostato na marca 3, e, debois de uns 20 binutos,
mudar
para
assassinar, digo assar a ave.
Derrubar uma dose de uichhhhquey.(pela goela abaixo., é claro).
Debois de beia hora, avrir a berda da borta e gontrolar a
asssadura do pato.
Begar a garrava de vuissssc e emborcar outra dose.
Depois de beia hora, cambalear até o vorno, abrir a porra da borta e enfiá-la no beru, digo virar a ave ao gondrário.
Queimar a mão ao vechar a porra da borta do vorno, e dizer um balavrão do caraio!
Tentar zentar na gadeira, servir-se de uoooootra dose boua de
uisssgue.
Cozer (?), gosturar (?), gozinhar (?), sei lá, fonixxxx, danto
fazz, o beru.
Deixar o filho da puta no vorno por umas 04 horas. Tentar retirar a berda do beru.
Mandar mais umas boas doses de vvuiiiiisscc para dentro (da goela,
claro).
Dendar dovamente dirar o sacana do beru do vorno, porque na
primeira dendadiva dãããõooo deeeeeuuuu.
Pegar o beru que gaiu, e, enxugar o filho da p... com o bano de lavar u jão e gologa-lo numa pandeja ou em qualquer outra borra, bois avinal, você nem gossssssssssta muito dezza bosta.
Bronto, já dddá!
PS.: Não vale vumitá no vrango, caraio.
(esta receita já me tinha sido dada pelo Pêndulo mas eu aí pensei que ele estivesse com os copos...e assim...lol...prontes)
:)
domingo, dezembro 26, 2004
Coragem!
É precisa, para ver (ou querer ver) as cores verdadeiras, por detrás da palete infinita de tons que nos aparecem, inebriantes.
Muito cuidado e atenção. Olhar sem ver e escolher a cor sem tino não vale porque é enganador e até pernicioso, quando pretendemos que nos saia das mãos uma 'obra', senão de arte, pelo menos cheia de verdade.
Podemos escolher um colorido cheio de nuances. Podemos derrapar nos garridos, agarrar-nos aos tons pálidos, fugir dos berrantes. É sempre uma questão de escolha, a cor que se constrói. Que seja, preferiencialmente, uma escolha lúcida, ponderada, para que o 'quadro' pintado não saia bonito, mas vazio de conteúdo. Que seja uma amálgama de cores escolhidas a dedo, mas harmoniosas e com sentido. Que não choquem umas nas outras e antes que se completem.
Que, no fim, a soma das cores seja maior que a palete com que começámos. Que o resultado final nos transmita, mais do que uma linda tela, uma resenha duma história com princípio, meio e fim.
Que consiga, mais do que tudo, perpetuar um momento, um sentimento, um sentido.
Que quem a criou goste mais do resultado do que qualquer outro que o aprecie.
Que eu consiga um dia, pintar o que me vai na alma, sem esborratar tudo, no fim...
(é isto que eu vou aprendendo, devagar...)
trim trim...tocou o telefone e vou atender, porque sim...
:)
Muito cuidado e atenção. Olhar sem ver e escolher a cor sem tino não vale porque é enganador e até pernicioso, quando pretendemos que nos saia das mãos uma 'obra', senão de arte, pelo menos cheia de verdade.
Podemos escolher um colorido cheio de nuances. Podemos derrapar nos garridos, agarrar-nos aos tons pálidos, fugir dos berrantes. É sempre uma questão de escolha, a cor que se constrói. Que seja, preferiencialmente, uma escolha lúcida, ponderada, para que o 'quadro' pintado não saia bonito, mas vazio de conteúdo. Que seja uma amálgama de cores escolhidas a dedo, mas harmoniosas e com sentido. Que não choquem umas nas outras e antes que se completem.
Que, no fim, a soma das cores seja maior que a palete com que começámos. Que o resultado final nos transmita, mais do que uma linda tela, uma resenha duma história com princípio, meio e fim.
Que consiga, mais do que tudo, perpetuar um momento, um sentimento, um sentido.
Que quem a criou goste mais do resultado do que qualquer outro que o aprecie.
Que eu consiga um dia, pintar o que me vai na alma, sem esborratar tudo, no fim...
(é isto que eu vou aprendendo, devagar...)
trim trim...tocou o telefone e vou atender, porque sim...
:)
sexta-feira, dezembro 24, 2004
O meu Perú é uma Perua!
Descobri isso porque, que eu saiba, um peru não vem com ovos lá dentro. Ah pois.
E gaja que é gaja (seja perua ou galinha), não vai para a mesa da consoada sem um cinto de ligas vermelho. Foi o que lhe arranjei.
Para além de comestível vai muito mais apresentável.
Vivó Natal.
E gaja que é gaja (seja perua ou galinha), não vai para a mesa da consoada sem um cinto de ligas vermelho. Foi o que lhe arranjei.
Para além de comestível vai muito mais apresentável.
Vivó Natal.
quinta-feira, dezembro 23, 2004
Prestar Atenção!
Eu sou uma distraída atenta. Até pode parecer paradoxal mas não é...sou selectiva na distracção. E costumo prestar atenção a pormenores que escapam à maioria.
Exemplo: não sei como se chama a pessoa que acabaram de me apresentar, mas sei, de certezinha, a côr dos olhos e se rói as unhas. Sei se vai mais de uma vez por mês ao cabeleireiro ou ao barbeiro. Pelo cheiro, distingo a personalidade, forte ou moldável.
De resto, acho que é nos detalhes que encontramos a verdade das coisas. No ponto mais pequenino duma tela onde, rascunhado, se encontra o autor, pormenor fora da arte mas que regista a criatividade, com uma assinatura.
É na escolha dos ingredientes certos que reside o segredo da receita.
Deliciem-se neste Natal com Queijo do Céu, Rabanadas, Fatias Douradas, Broas de Mel, Bolo Rei, e isso tudo...
E estejam atentos...prestem atenção aos pormenores, por menores que vos pareçam.
Feliz Natal!
Di
Exemplo: não sei como se chama a pessoa que acabaram de me apresentar, mas sei, de certezinha, a côr dos olhos e se rói as unhas. Sei se vai mais de uma vez por mês ao cabeleireiro ou ao barbeiro. Pelo cheiro, distingo a personalidade, forte ou moldável.
De resto, acho que é nos detalhes que encontramos a verdade das coisas. No ponto mais pequenino duma tela onde, rascunhado, se encontra o autor, pormenor fora da arte mas que regista a criatividade, com uma assinatura.
É na escolha dos ingredientes certos que reside o segredo da receita.
Deliciem-se neste Natal com Queijo do Céu, Rabanadas, Fatias Douradas, Broas de Mel, Bolo Rei, e isso tudo...
E estejam atentos...prestem atenção aos pormenores, por menores que vos pareçam.
Feliz Natal!
Di
quarta-feira, dezembro 22, 2004
40º Natal sem contar com um dentro do útero materno...
Pus-me a pensar e acho que tenho, não 40 anos mas 41. Pelas minhas contas, terei sido concebida lá para Outubro de 1963. Existi nesse natal, embrionária e quentinha. Desejada acho que fui, embora extemporânea tendo em conta que tenho um irmão com menos de 13 meses de difererença (é...aquela história tão sixtys de que, amamentando, não se engravidava).
De qualquer maneira, hoje dia 22 de Dezembro, afirmo com segurança que será um dos melhores natais de sempre. Estou feliz, serena e em paz.
:)
De qualquer maneira, hoje dia 22 de Dezembro, afirmo com segurança que será um dos melhores natais de sempre. Estou feliz, serena e em paz.
:)
terça-feira, dezembro 21, 2004
A propósito de nada!
..., declaro sob minha honra que, a partir deste momento, vou passar a prestar mais atenção aos pormenores das coisas corriqueiras e (aparentemente) destituidas de interesse. É que se descobre cada coisa a observar os transeuntes, as montras duma loja chinesa, ou mesmo os compradores de bolo-rei.
Atentos ao movimento duma qualquer pastelaria, pode fazer-se a resenha do momento que vivemos e a solidão que nos acompanha.
Hoje vi à venda mini bolo-rei. E vi um senhor encomendar um, às fatias. Lembrei-me que, mesmo assim, em dose única, aquela pessoa rejeitou a solidão, ao solicitar que o 'bocadinho' fosse partilhável, em partes iguais. O segredo está em multiplicar, em vez de dividir...sábio, aquele velhote!
Feliz quem sabe!
Eu vou aprendendo...
Atentos ao movimento duma qualquer pastelaria, pode fazer-se a resenha do momento que vivemos e a solidão que nos acompanha.
Hoje vi à venda mini bolo-rei. E vi um senhor encomendar um, às fatias. Lembrei-me que, mesmo assim, em dose única, aquela pessoa rejeitou a solidão, ao solicitar que o 'bocadinho' fosse partilhável, em partes iguais. O segredo está em multiplicar, em vez de dividir...sábio, aquele velhote!
Feliz quem sabe!
Eu vou aprendendo...
segunda-feira, dezembro 20, 2004
Circunstâncias Felizes!
Há coisas do arco da velha. Haja velha, e arco.
Um dia achei que tinha chegado o fim. Há uns 4 anos atrás, sentada no sofá, da minha casa. Era (será ainda mas já não minha) uma casa soalheira e ampla, ali aos Anjos, perto da Embaixada de Itália.
Antes de prosseguir o assunto que me levou a abrir este post, confesso aqui, publicamente, que uma vez arranquei o retrovisor do VW Golf da 'ministra' italiana (para quem não domina a língua de César, 'ministra'=embaixadora), numa manobra pouco hábil ao volante do meu pópó. Como pessoa honesta que sou, perdi uma manhã inteira na Embaixada a explicar isso, a uma cambada de italianos (por acaso lindos de morrer), que não percebiam patavina do que lhes dizia.
Essa casa é mágica e doeu-me muito vendê-la.
Um dia, acho que por excesso de amor à dita, fiquei impossibilitada de sair dela. Nem por nada transpunha a porta, que me separava do resto do mundo. Deixei de conseguir trabalhar, de ir às compras, de passear, enfim, reduzi-me aos 130 m2 de área útil, excluindo um jardim lindo de calçada portuguesa, com um frondoso limoeiro que me dava a sombra e que me acolhia quando precisava de luz natural.
Podia ser uma situação romântica, mas não. O diagnóstico adiantado foi tudo menos doce: síndrome de pânico.
Tratável, disse o psi. Acreditei.
Já lá vão 4 anos, consegui sair e voltar a trabalhar. Consegui até vender essa casa e mudar-me para um bairro melhor. O síndrome, esse malandro, persistiu até hoje, mais ou menos camuflado.
A parte boa: acredito que é agora que o mando pastar...ó se mando!
Vão ver, pahs!
Deve ser por estar feliz...
:)
Um dia achei que tinha chegado o fim. Há uns 4 anos atrás, sentada no sofá, da minha casa. Era (será ainda mas já não minha) uma casa soalheira e ampla, ali aos Anjos, perto da Embaixada de Itália.
Antes de prosseguir o assunto que me levou a abrir este post, confesso aqui, publicamente, que uma vez arranquei o retrovisor do VW Golf da 'ministra' italiana (para quem não domina a língua de César, 'ministra'=embaixadora), numa manobra pouco hábil ao volante do meu pópó. Como pessoa honesta que sou, perdi uma manhã inteira na Embaixada a explicar isso, a uma cambada de italianos (por acaso lindos de morrer), que não percebiam patavina do que lhes dizia.
Essa casa é mágica e doeu-me muito vendê-la.
Um dia, acho que por excesso de amor à dita, fiquei impossibilitada de sair dela. Nem por nada transpunha a porta, que me separava do resto do mundo. Deixei de conseguir trabalhar, de ir às compras, de passear, enfim, reduzi-me aos 130 m2 de área útil, excluindo um jardim lindo de calçada portuguesa, com um frondoso limoeiro que me dava a sombra e que me acolhia quando precisava de luz natural.
Podia ser uma situação romântica, mas não. O diagnóstico adiantado foi tudo menos doce: síndrome de pânico.
Tratável, disse o psi. Acreditei.
Já lá vão 4 anos, consegui sair e voltar a trabalhar. Consegui até vender essa casa e mudar-me para um bairro melhor. O síndrome, esse malandro, persistiu até hoje, mais ou menos camuflado.
A parte boa: acredito que é agora que o mando pastar...ó se mando!
Vão ver, pahs!
Deve ser por estar feliz...
:)
domingo, dezembro 19, 2004
E se, de repente...
O seu PC lhe oferecer flores? Isso é SPAM...
(actualização de um jingle publicitário, muito em voga há uns anos atrás...)
Plim!
(actualização de um jingle publicitário, muito em voga há uns anos atrás...)
Plim!
Apelo Sério!
Sub-título: Politiquices!
Falar de política é aborrecidíssimo.
Com o aproximar das eleições o tema é recorrente mas nem por isso excitante.
A pergunta: em quem vais votar (reparem que é questionado 'quem' e não 'que partido'), deixa-me sempre num misto de perplexidade e irritação, talvez porque, em rigor, não faça a mais pequena ideia da resposta...e não votar, ou votar nulo/branco, não são hipóteses a considerar.
Sendo assim, faço um apelo: podiam ajudar-me fazendo aqui uma 'mini-campanha eleitoral personalizada', que me ajudasse a decidir.
Antecipadamente agradecida,
Di
Falar de política é aborrecidíssimo.
Com o aproximar das eleições o tema é recorrente mas nem por isso excitante.
A pergunta: em quem vais votar (reparem que é questionado 'quem' e não 'que partido'), deixa-me sempre num misto de perplexidade e irritação, talvez porque, em rigor, não faça a mais pequena ideia da resposta...e não votar, ou votar nulo/branco, não são hipóteses a considerar.
Sendo assim, faço um apelo: podiam ajudar-me fazendo aqui uma 'mini-campanha eleitoral personalizada', que me ajudasse a decidir.
Antecipadamente agradecida,
Di
sábado, dezembro 18, 2004
O Sol de Inverno!
É estranho, o sol de inverno. Está lá mas não aquece, ou aquece pouco.
Estabeleço muitas vezes paralelismos, que têm tanto de disparatado como de surpreendente.
O sol de Inverno lembra-me o meu périplo por terras nórdicas e os bolos das pastelarias. Nunca são arrumados, como cá, a 'monte'. Estão acondicionados com arte, suculentos à vista, cheios de cor. Depois, tentação...pede-se um, trinca-se e bolas. Bolos sem açucar são como amor sem mimo.
Percebi que o sol de Inverno não tem a força que se esperaria dele e é quase fraudulento. Devia ser multado, cada vez que aparece no céu, cheio de luz, mas sem calor. É enganador, este sol, tal como os bolos suecos cheios de cor mas sem mimo, engano do paladar que não merece desilusão assim...
Quero o Verão de volta, e já...
(mais a mais vem aí o Natal e isso chateia-me...)
Estabeleço muitas vezes paralelismos, que têm tanto de disparatado como de surpreendente.
O sol de Inverno lembra-me o meu périplo por terras nórdicas e os bolos das pastelarias. Nunca são arrumados, como cá, a 'monte'. Estão acondicionados com arte, suculentos à vista, cheios de cor. Depois, tentação...pede-se um, trinca-se e bolas. Bolos sem açucar são como amor sem mimo.
Percebi que o sol de Inverno não tem a força que se esperaria dele e é quase fraudulento. Devia ser multado, cada vez que aparece no céu, cheio de luz, mas sem calor. É enganador, este sol, tal como os bolos suecos cheios de cor mas sem mimo, engano do paladar que não merece desilusão assim...
Quero o Verão de volta, e já...
(mais a mais vem aí o Natal e isso chateia-me...)
A Espada Era a Lei!
Pois, hoje é que foi...
Almofadei o chão e tudo, não vá cair redonda (sugestão dum leitor preocupado com a 'blogueira'), quando descobrir que não são 3, mas praí 10, os leitores deste humilde cantinho blogoesférico.
Tungas!
Almofadei o chão e tudo, não vá cair redonda (sugestão dum leitor preocupado com a 'blogueira'), quando descobrir que não são 3, mas praí 10, os leitores deste humilde cantinho blogoesférico.
Tungas!
quarta-feira, dezembro 15, 2004
Não deixa de ser curioso, isto...
Estive uma semana sem internet e sem telefone, ou vice-versa. A PT, no seu melhor, demorou todo esse tempo a tentar unir os dois cabos que me privavam do acesso às telecomunicações. Eu vi, juro, o emaranhado de fios que me separaram do serviço durante 7 longos dias, enquanto os operários se contorciam em dúvidas sobre qual juntar a qual. Caricato.
Depois, restabelecido o serviço, venho aqui a 'casa' na tentativa de actualizar a escrita e pimba: blog totalmente desformatado. Impossível escrever, depois duma demora inusitada a abrir o estaminé (ainda me ocorreu que tivesse trocado a 'chave') .
Bom, pensei em desistir, mais uma vez. Relembro que a minha anterior aventura 'bloguística' acabou assim, frustrada numa qualquer 'mal-function' ainda hoje ininteligível.
Mas ná...hoje, miraculosamente, para além da página abrir rapidamente, está tudinho nos conformes. Só para me contrariar porque, no fundo, descansava-me a desinspiração o facto de não conseguir escrever por responsabilidade imputável ao Sr. Bolgger, esse malandro. Hoje não havia desculpa e debito estas linhas, desconexas e ausentes de interesse, para além do relato factual da justificação da ausência.
Olhem, menos mal, pelo menos tema não me faltou. Amanhã é que é pior...
Bem hajam pela paciência, ó 3 leitores assíduos :)
Depois, restabelecido o serviço, venho aqui a 'casa' na tentativa de actualizar a escrita e pimba: blog totalmente desformatado. Impossível escrever, depois duma demora inusitada a abrir o estaminé (ainda me ocorreu que tivesse trocado a 'chave') .
Bom, pensei em desistir, mais uma vez. Relembro que a minha anterior aventura 'bloguística' acabou assim, frustrada numa qualquer 'mal-function' ainda hoje ininteligível.
Mas ná...hoje, miraculosamente, para além da página abrir rapidamente, está tudinho nos conformes. Só para me contrariar porque, no fundo, descansava-me a desinspiração o facto de não conseguir escrever por responsabilidade imputável ao Sr. Bolgger, esse malandro. Hoje não havia desculpa e debito estas linhas, desconexas e ausentes de interesse, para além do relato factual da justificação da ausência.
Olhem, menos mal, pelo menos tema não me faltou. Amanhã é que é pior...
Bem hajam pela paciência, ó 3 leitores assíduos :)
domingo, dezembro 05, 2004
Comoção e a Vergonha!
Sempre me perguntei porque terei vergonha de me comover.
Fui assim desde criança.
Via um filme e tinha vontade de chorar mas comovia-me em absoluto disfarce. Nunca me viram uma lágrima porque as entalava na garganta e não lhes permitia exposição.
Aprendi canto gregoriano durante uns anos e às vezes cantávamos em público. Era solista. A minha professora Helena vaticinava-me um futuro brilhante, nisto do canto. Mas, em dia de espectáculo, era só olhar para a audiência e ver a minha mãe lá, comovida com o meu dom, para querer fugir dali a sete pés.
É um caso para levar ao meu futuro terapeuta, que me explicará porque raio não consigo comoções públicas. Nem sequer suportar as dos outros, desde que relacionadas comigo...
Coisas...
Fui assim desde criança.
Via um filme e tinha vontade de chorar mas comovia-me em absoluto disfarce. Nunca me viram uma lágrima porque as entalava na garganta e não lhes permitia exposição.
Aprendi canto gregoriano durante uns anos e às vezes cantávamos em público. Era solista. A minha professora Helena vaticinava-me um futuro brilhante, nisto do canto. Mas, em dia de espectáculo, era só olhar para a audiência e ver a minha mãe lá, comovida com o meu dom, para querer fugir dali a sete pés.
É um caso para levar ao meu futuro terapeuta, que me explicará porque raio não consigo comoções públicas. Nem sequer suportar as dos outros, desde que relacionadas comigo...
Coisas...
sábado, dezembro 04, 2004
Create...
Ordem expressa aqui do Sr. Belogue, quando abro esta coisa.
Umas vezes mando-o 'pastar' e recuso o cumprimento. Outras, compelida por um sentimento de obediência cega, sigo as instruções. E publico.
Resenha de 2,5 dias em Terras do Sempre:
Noite escura, mar revolto. Penumbra sobre um oceano cinzento, de ondas sincronizadas furando o nevoeiro. Farol alerta, estrela do norte e paz interior. Felicidade por estar perante um espectáculo da natureza, nunca igual e sempre fascinante.
Dormir com o som das ondas entrando pela fresta, deixada propositadamente para que não se perca nem um segundo de sintonia com a maresia .
Menina do Mar, fui eu, aquelas noites.
Depois, percepção de um futuro, risonho. É possível ser feliz, tirando partido de momentos como estes, dados de mão beijada a quem estiver com atenção. Não é preciso nada a não ser os 5 sentidos mais um, o tal 6º, que faz a resenha dos outros e acrescenta a mais valia, a diferença.
Venho renovada, cheia de vida, na certeza de que, mais dia menos dia, vou ser absolutamente feliz, nos intervalos da distracção a que o quotidiano me obriga.
Música de fundo: In My Secret Live - Leonard Cohen
Umas vezes mando-o 'pastar' e recuso o cumprimento. Outras, compelida por um sentimento de obediência cega, sigo as instruções. E publico.
Resenha de 2,5 dias em Terras do Sempre:
Noite escura, mar revolto. Penumbra sobre um oceano cinzento, de ondas sincronizadas furando o nevoeiro. Farol alerta, estrela do norte e paz interior. Felicidade por estar perante um espectáculo da natureza, nunca igual e sempre fascinante.
Dormir com o som das ondas entrando pela fresta, deixada propositadamente para que não se perca nem um segundo de sintonia com a maresia .
Menina do Mar, fui eu, aquelas noites.
Depois, percepção de um futuro, risonho. É possível ser feliz, tirando partido de momentos como estes, dados de mão beijada a quem estiver com atenção. Não é preciso nada a não ser os 5 sentidos mais um, o tal 6º, que faz a resenha dos outros e acrescenta a mais valia, a diferença.
Venho renovada, cheia de vida, na certeza de que, mais dia menos dia, vou ser absolutamente feliz, nos intervalos da distracção a que o quotidiano me obriga.
Música de fundo: In My Secret Live - Leonard Cohen
quarta-feira, dezembro 01, 2004
Sexta-feira Volto!
Até lá, fiquem bem e não se esqueçam:
ólueis luquéte debráite sáidov laive!
Bye nicks! E não façam nada que vos maçe (dada a falta de perspicácia de alguns leitores, relembro que o 'ç' é um exercício humorístico e não um erro de palmatória) e façam tudo o que vos der prazer...
Ámen!
ólueis luquéte debráite sáidov laive!
Bye nicks! E não façam nada que vos maçe (dada a falta de perspicácia de alguns leitores, relembro que o 'ç' é um exercício humorístico e não um erro de palmatória) e façam tudo o que vos der prazer...
Ámen!
terça-feira, novembro 30, 2004
Catrapum!
O governo 'trambolhou'.
Grande alívio, o meu. Posso continuar, serenamente, na esperança da social-democracia, não esta, mas a sumarenta!
Eu tenho fé...ó se tenho!
Wheeeeeeeeeeeee...
Grande alívio, o meu. Posso continuar, serenamente, na esperança da social-democracia, não esta, mas a sumarenta!
Eu tenho fé...ó se tenho!
Wheeeeeeeeeeeee...
segunda-feira, novembro 29, 2004
A Causa das Causas...
...é ininteligível. Porque será que uma me apela ao coração mais do que outra?
Desde pequena que acontece comigo algo que não explico pela lógica. Entre consolar uma criança e abraçar um(a) velho(a) opto sistematicamente pelo(a) segundo(a).
Conheci os meus 4 avós e tive-os comigo até ao final da adolescência. Foram pessoas extraordinárias, os meus avós. Todos morreram serenos e com uma idade provecta (entre os 87 e os 94), no seu perfeito juízo, e num repente, como quero partir, também.
O que me fará não aguentar as lágrimas dum velho? D'onde virá esta dor incomensurável de sentir a solidão dele como minha? Não faço a menor ideia.
Sei uma coisa. As crianças têm, até pela sedução implícita que a idade tenra lhes dá, a simpatia expontânea do comum dos mortais. Já o velho causa, hoje em dia, uma repugnância de 'espelho do futuro' que se recusa, de forma autómata. Eu não recuso e admiro. Eu quero segurar todos os velhinhos do mundo no meu colo e dizer-lhes que os admiro, que sei que até o analfabeto tem um mundo de sabedoria que quero conhecer e que, dependesse de mim, seria obrigatório toda a gente ouvi-los meia-hora diária, a falar do que viveram e do que aprenderam.
Devia haver uma lei, que obrigasse os sobranceiros, adeptos da juventude eterna, a prestar atenção àquilo que é o seu futuro, se tiverem a sorte de lá chegar.
Por mim, todos os 'lares da 3ª, 4ª, 5ª e etc idades, deviam ser hotéis de luxo, de 6 estrelas, mínimo...
Aprendam depressa a ouvir a voz do passado. A do futuro ouve-se em automático, aqueloutra tem de se sintonizar...com atenção!
Plong...
Desde pequena que acontece comigo algo que não explico pela lógica. Entre consolar uma criança e abraçar um(a) velho(a) opto sistematicamente pelo(a) segundo(a).
Conheci os meus 4 avós e tive-os comigo até ao final da adolescência. Foram pessoas extraordinárias, os meus avós. Todos morreram serenos e com uma idade provecta (entre os 87 e os 94), no seu perfeito juízo, e num repente, como quero partir, também.
O que me fará não aguentar as lágrimas dum velho? D'onde virá esta dor incomensurável de sentir a solidão dele como minha? Não faço a menor ideia.
Sei uma coisa. As crianças têm, até pela sedução implícita que a idade tenra lhes dá, a simpatia expontânea do comum dos mortais. Já o velho causa, hoje em dia, uma repugnância de 'espelho do futuro' que se recusa, de forma autómata. Eu não recuso e admiro. Eu quero segurar todos os velhinhos do mundo no meu colo e dizer-lhes que os admiro, que sei que até o analfabeto tem um mundo de sabedoria que quero conhecer e que, dependesse de mim, seria obrigatório toda a gente ouvi-los meia-hora diária, a falar do que viveram e do que aprenderam.
Devia haver uma lei, que obrigasse os sobranceiros, adeptos da juventude eterna, a prestar atenção àquilo que é o seu futuro, se tiverem a sorte de lá chegar.
Por mim, todos os 'lares da 3ª, 4ª, 5ª e etc idades, deviam ser hotéis de luxo, de 6 estrelas, mínimo...
Aprendam depressa a ouvir a voz do passado. A do futuro ouve-se em automático, aqueloutra tem de se sintonizar...com atenção!
Plong...
domingo, novembro 28, 2004
Para Todos os Distraídos!
Informo que este relógio do 'belogue' é cumá dona dele: avariado.
Aliás, afirmo a pés juntos que são, precisamente, 21h e 58'.
Aliás, afirmo a pés juntos que são, precisamente, 21h e 58'.
sábado, novembro 27, 2004
quinta-feira, novembro 25, 2004
A Ausência
Primeiro, fui jantar fora e demorei-me.
Segundo, fui ao Pavilhão Atlântico receber uma pessoa...ah pois, eu e mais 17.000 caramelos de bom gosto:
A Anastasia é uma alma nobre. Talvez por ter cruzado os caminhos da provação ou talvez já o fosse antes disso. A música 'heavy on my heart' é a plenitude disso mesmo e ela cantou-a magistralmente, cheia da alma que transborda.
Eu tenho uma teoria: quem nasce com o dom que ela tem, de vibrar as cordas vocais e sair harmonia potente, tem obrigação de o partilhar. Sonhei cantar assim.
O espetáculo foi todo pensado para um ambiente 'cosy', mesmo no meio de 17.000 pessoas em extâse. Ela conseguiu a biunivocidade (acho que inventei esta palavra...desculpem os purista da língua), a maravilhosa diálise 'artista/publicuzinho' de que falava o saudoso Tony Silva.
Não parecia artista a debitar décibeis (embora os debitasse magistralmente), mas sim um de nós que, sobressaindo, se miscigenava conosco.
Aprendam, potenciais artistas, é assim que se chega lá.
Eu por mim, se já era fã, estou a seus pés.
Foi um momento memorável, ontem, no Atlântico.
Segundo, fui ao Pavilhão Atlântico receber uma pessoa...ah pois, eu e mais 17.000 caramelos de bom gosto:
A Anastasia é uma alma nobre. Talvez por ter cruzado os caminhos da provação ou talvez já o fosse antes disso. A música 'heavy on my heart' é a plenitude disso mesmo e ela cantou-a magistralmente, cheia da alma que transborda.
Eu tenho uma teoria: quem nasce com o dom que ela tem, de vibrar as cordas vocais e sair harmonia potente, tem obrigação de o partilhar. Sonhei cantar assim.
O espetáculo foi todo pensado para um ambiente 'cosy', mesmo no meio de 17.000 pessoas em extâse. Ela conseguiu a biunivocidade (acho que inventei esta palavra...desculpem os purista da língua), a maravilhosa diálise 'artista/publicuzinho' de que falava o saudoso Tony Silva.
Não parecia artista a debitar décibeis (embora os debitasse magistralmente), mas sim um de nós que, sobressaindo, se miscigenava conosco.
Aprendam, potenciais artistas, é assim que se chega lá.
Eu por mim, se já era fã, estou a seus pés.
Foi um momento memorável, ontem, no Atlântico.
segunda-feira, novembro 22, 2004
As Coisas Que Eu Ainda Não Sei!
Tantas. Tudo por aprender e tão pouco tempo de sobra.
Tenho esta convicção, desde novinha, que vou só viver meia vida. Que estou quase do lado de lá, mas sem angústia porque é qualquer coisa que há muito interiorizei. Não é fantasma e até me desperta alguma curiosidade, quase ânsia.
Teimo em achar que essa fatalidade (sem qualquer sentido pejorativo), não é porta fechada, mas porta aberta.
Uma coisa vos prometo: se for possível regressar para contar, regresso. E 'posto' aqui, no semifrio, logo que me seja possível materializar e ganhar corpo (?) que consiga matéria de pressão sobre as teclas...prometido!
Entretanto, vão-me aturando nesta forma pouco original, de 'ser humano', ou quase.
Ah...e um beijo...e isso!
(preciso só de mais 10 anitos)
Tenho esta convicção, desde novinha, que vou só viver meia vida. Que estou quase do lado de lá, mas sem angústia porque é qualquer coisa que há muito interiorizei. Não é fantasma e até me desperta alguma curiosidade, quase ânsia.
Teimo em achar que essa fatalidade (sem qualquer sentido pejorativo), não é porta fechada, mas porta aberta.
Uma coisa vos prometo: se for possível regressar para contar, regresso. E 'posto' aqui, no semifrio, logo que me seja possível materializar e ganhar corpo (?) que consiga matéria de pressão sobre as teclas...prometido!
Entretanto, vão-me aturando nesta forma pouco original, de 'ser humano', ou quase.
Ah...e um beijo...e isso!
(preciso só de mais 10 anitos)
domingo, novembro 21, 2004
O Google
Mudou as nossas vidas. Tudo o que procuramos está no google. E, se não está, não existe.
O google consegue encontrar-me as raízes e eu nem sonhava. Eu sou 'encontrável'. Não eu 'nick', mas eu 'eu'. Quem diria?! É um facto, eu apareço na rede mundial, universal e até, quem sabe, interplanetária, o que deve querer dizer que existo mesmo.
Estou mais descansada...fónix!
O google consegue encontrar-me as raízes e eu nem sonhava. Eu sou 'encontrável'. Não eu 'nick', mas eu 'eu'. Quem diria?! É um facto, eu apareço na rede mundial, universal e até, quem sabe, interplanetária, o que deve querer dizer que existo mesmo.
Estou mais descansada...fónix!
sexta-feira, novembro 19, 2004
Urso Maior
De repente é isto. Tema recorrente, sei.
Significado do título ou tradução da subliminar: 'o meu urso é maior que o teu'
Como ele é maior que uma qualquer constelaçãozita (pffff), tem de encontrar uma Ursa que não seja Menor. A ver se consegue :)
Significado do título ou tradução da subliminar: 'o meu urso é maior que o teu'
Como ele é maior que uma qualquer constelaçãozita (pffff), tem de encontrar uma Ursa que não seja Menor. A ver se consegue :)
Ketchup
Acabei de ter ideias perversas com o dito. Shame on me, que, à breve alusão de alguém (pois, tu mesmo) ao famoso molho de tomate adocicado e consistente, me fez deslocar à cozinha, abrir a porta do frigorífico, e fitar um frasco cheio de prazer transbordante mas ausente...é que eu estou maizómenos de dieta!
:)
(isto foi um poste provocatório e dirigido, e aproveito e peço desculpa ao resto da minha vasta audiência...lol)
:)
(isto foi um poste provocatório e dirigido, e aproveito e peço desculpa ao resto da minha vasta audiência...lol)
Karaoke
É reprodução em série de destruição de originais. Não gosto nada do conceito embora adore cantar. Canto no recato, though, sem partilhar fífias desabridas e perturbadoras da harmonia conseguida por quem se lembrou de inventar um tema e nele depositou a fé do sucesso.
Os bares de karaoke deviam ser poucos, reduzidos a sub-caves à prova de som e com reserva de direito de admissão.
Eu não sou democrática quando se trata de talento e bom-gosto . Ou há ou phodace...
(o vernáculo suaviza-se recorrendo a portugues antigo...dá-lhe um ar 'fino')
Os bares de karaoke deviam ser poucos, reduzidos a sub-caves à prova de som e com reserva de direito de admissão.
Eu não sou democrática quando se trata de talento e bom-gosto . Ou há ou phodace...
(o vernáculo suaviza-se recorrendo a portugues antigo...dá-lhe um ar 'fino')
quinta-feira, novembro 18, 2004
Sweet Madness
Às vezes, assim do nada, saímos da rotunda onde permaneciamos às voltas, ininterruptas, formando valas de 3 andares. Acontece...
Será raro, mas há coisas assim, guindastes daqueles que podem esse milagre.
Pimba, saí da rotunda e encontrei um caminho. A ver se acertei :)
Será raro, mas há coisas assim, guindastes daqueles que podem esse milagre.
Pimba, saí da rotunda e encontrei um caminho. A ver se acertei :)
Fábula
Era uma vez um urso e uma galinha que, contra todas as probablidades impostas pela natureza, se tornaram amantes. E amigos. Aliás, resolveram mesmo partilhar o mesmo tecto. A galinha mudou-se para a caverna do urso. Dividiam tudo, excepto as iguarias que escolhiam para as refeições, assunto tabu, regra tacitamente aceite pelos dois.
Na hora de as preparar instalava-se um clima estranho, de silêncio, em que ambos se esforçavam para disfarçar o mau estar resultante da impossibilidade de se perceberem nos gostos gastronómicos.
Às vezes acontecia, até, que o urso almoçava ou jantava outra galinha, mas tinha a preocupação na escolha duma o mais diferente possível da sua amiga (e certificava-se sempre da ausência de laços familiares do 'repasto' com a dita).
Já a galinha degustava iguarias que criavam no urso as maiores perplexidades.
Logo que terminavam a refeição, a sintonia reinstalava-se, para seu grande alívio.
Em tudo o resto se entendiam...
Não sei se foram felizes para sempre, nem acho sequer que esse facto releve. Só retenho o quão maravilhoso é uma galinha e um urso conseguirem contrariar as regras da cadeia alimentar...
Na hora de as preparar instalava-se um clima estranho, de silêncio, em que ambos se esforçavam para disfarçar o mau estar resultante da impossibilidade de se perceberem nos gostos gastronómicos.
Às vezes acontecia, até, que o urso almoçava ou jantava outra galinha, mas tinha a preocupação na escolha duma o mais diferente possível da sua amiga (e certificava-se sempre da ausência de laços familiares do 'repasto' com a dita).
Já a galinha degustava iguarias que criavam no urso as maiores perplexidades.
Logo que terminavam a refeição, a sintonia reinstalava-se, para seu grande alívio.
Em tudo o resto se entendiam...
Não sei se foram felizes para sempre, nem acho sequer que esse facto releve. Só retenho o quão maravilhoso é uma galinha e um urso conseguirem contrariar as regras da cadeia alimentar...
terça-feira, novembro 16, 2004
Perto dos Calcanhares
Será isso que é isso que se quer dizer, quando se fala no fundo bom das pessoas?
Eu, perto dos calcanhares tenho o tornozelo. Não é um mau tornozelo, de facto, mas podia ser melhor. Podia encerrar mistérios, mas é só um tornozelo. Podia criar perplexidades, mas não cria.
Acho que o meu 'fundo' reside noutro qualquer sítio do meu corpo. Ou até fora dele. É que ele é um bom fundo, disso tenho a certeza, ao contrário do que me escapa no tornozelo.
Eu choro e rio, todos os dias. E vocês?
Uma tentativa de poema, porque sim:
Se fosse águia,
Se fosse,
Não comia o rato nem provava o sapo
Morria à fome sem provar
O que me parece doer
Quem os meus olhos turvar
Escapará de mim ileso
Quais desígnios de prazer...
Sem ter!
Toing...
Eu, perto dos calcanhares tenho o tornozelo. Não é um mau tornozelo, de facto, mas podia ser melhor. Podia encerrar mistérios, mas é só um tornozelo. Podia criar perplexidades, mas não cria.
Acho que o meu 'fundo' reside noutro qualquer sítio do meu corpo. Ou até fora dele. É que ele é um bom fundo, disso tenho a certeza, ao contrário do que me escapa no tornozelo.
Eu choro e rio, todos os dias. E vocês?
Uma tentativa de poema, porque sim:
Se fosse águia,
Se fosse,
Não comia o rato nem provava o sapo
Morria à fome sem provar
O que me parece doer
Quem os meus olhos turvar
Escapará de mim ileso
Quais desígnios de prazer...
Sem ter!
Toing...
segunda-feira, novembro 15, 2004
Acreditar
Chiça...começo a cansar-me disto!
Quando for grande a azelhice, que acredito é inversamente proporcional à minha idade, vai desaparecer. Sou uma pessoa de fé.
Ia eu escrever, antes do acidente, que acreditar é uma (?...não sei qualificar) coisa (hummm...ná), atitude (o melhor que se arranja) que me cria uma sensação de segurança. Acho mesmo que acredito nisso.
Acredito que a melhor solução é mesmo acreditar porque isso é, sem dúvida, metade do caminho.
Acredito, também, que será razoável pensar duas vezes antes de voltar a postar ausências de conteúdo.
Perdão e fui...
Quando for grande a azelhice, que acredito é inversamente proporcional à minha idade, vai desaparecer. Sou uma pessoa de fé.
Ia eu escrever, antes do acidente, que acreditar é uma (?...não sei qualificar) coisa (hummm...ná), atitude (o melhor que se arranja) que me cria uma sensação de segurança. Acho mesmo que acredito nisso.
Acredito que a melhor solução é mesmo acreditar porque isso é, sem dúvida, metade do caminho.
Acredito, também, que será razoável pensar duas vezes antes de voltar a postar ausências de conteúdo.
Perdão e fui...
domingo, novembro 14, 2004
Paz
Quando se encontra, é uma sensação estranha. Paradoxal.
Fica-se com a certeza de que, saboreando-a, não apetece perdê-la.
Começa aí, no entanto, a sentir-se essa mesma perda. A partir desse preciso momento, em que se encontra. É estranhíssimo. Quase como que perceber que a felicidade é uma fatalidade. Que com ela chega a noção clara de que antes, quando essa paz não exisitia, havia a serenidade de que ela chegaria...e agora, de repente, o medo que ela desapareça.
Mas isto são, tão só, ideias soltas num domingo que foi solarengo, e que agora acabou.
Plim.
Fica-se com a certeza de que, saboreando-a, não apetece perdê-la.
Começa aí, no entanto, a sentir-se essa mesma perda. A partir desse preciso momento, em que se encontra. É estranhíssimo. Quase como que perceber que a felicidade é uma fatalidade. Que com ela chega a noção clara de que antes, quando essa paz não exisitia, havia a serenidade de que ela chegaria...e agora, de repente, o medo que ela desapareça.
Mas isto são, tão só, ideias soltas num domingo que foi solarengo, e que agora acabou.
Plim.
sexta-feira, novembro 12, 2004
Queria Ser Um Caramelo ou Dois
Queria deixar um sabor doce por onde passasse. Queria que nunca me sentissem o fel. Queria que percebessem que sou muito mais do que se vê. Do que se toca. Do que se tem.
Eu e os meus fantasmas agradecemos à partida!
Ah, ouvi dizer que está a haver um congresso partidário, sabor a laranja. É assim? E que interesse terá? Bom, por acaso, até tem...pode custar-me a avença, a consultadoria, a exploração de mim a que chamam, pomposamente, aquisição de serviços.
O que me vale é esta força, hercúlea, que sempre me salvou.
:) um sorriso...
Eu e os meus fantasmas agradecemos à partida!
Ah, ouvi dizer que está a haver um congresso partidário, sabor a laranja. É assim? E que interesse terá? Bom, por acaso, até tem...pode custar-me a avença, a consultadoria, a exploração de mim a que chamam, pomposamente, aquisição de serviços.
O que me vale é esta força, hercúlea, que sempre me salvou.
:) um sorriso...
quinta-feira, novembro 11, 2004
5 Minutos!
Resolvi fazer uma experiência. Ao vivo e em directo porque eu sou corajosa. Ah pois sou.
Dou-me 5' para escrever o que me passar pela tola, sem filtro e no rules. Quando acabar o tempo, páro de escrever. Faça ou não sentido o que fica registado.
3, 2, 1...cá vai:
Gosto de smarties. Não sei se alguma vez o afirmei aqui. Sou, aliás, vergonhosamente gulosa desses pequenos 'drops' de cor, com chocolate lá dentro. Nunca os mastigo...deixo-os derreter na boca, até partirem.
Associada aos smarties vem uma confissão: eu sou uma péssima mãe; compro smarties e escondo-os; em locais pouco acessíveis a pessoas de metrimeio; quando essas pesoas se deitam, lá prás 21.30, é a hora do ataque (sei, uma vergonha).
Às vezes tenho sentimentos de culpa, mas até isso é raro, o que torna a coisa ainda pior. Mas que diabo, o que os olhos não vêem o coração não sente, lá diz o povo na sua imensa sabedoria. Só no dia em que descobrirem, os seres de metrimeio, podem cobrar-me isso e, se depender de mim
(acabaram os 5'...e ficamos assim)
Dou-me 5' para escrever o que me passar pela tola, sem filtro e no rules. Quando acabar o tempo, páro de escrever. Faça ou não sentido o que fica registado.
3, 2, 1...cá vai:
Gosto de smarties. Não sei se alguma vez o afirmei aqui. Sou, aliás, vergonhosamente gulosa desses pequenos 'drops' de cor, com chocolate lá dentro. Nunca os mastigo...deixo-os derreter na boca, até partirem.
Associada aos smarties vem uma confissão: eu sou uma péssima mãe; compro smarties e escondo-os; em locais pouco acessíveis a pessoas de metrimeio; quando essas pesoas se deitam, lá prás 21.30, é a hora do ataque (sei, uma vergonha).
Às vezes tenho sentimentos de culpa, mas até isso é raro, o que torna a coisa ainda pior. Mas que diabo, o que os olhos não vêem o coração não sente, lá diz o povo na sua imensa sabedoria. Só no dia em que descobrirem, os seres de metrimeio, podem cobrar-me isso e, se depender de mim
(acabaram os 5'...e ficamos assim)
quarta-feira, novembro 10, 2004
Jornalismo e Jornalistas
Nem sempre os segundos fazem o primeiro.
Hoje, ao ver o editorial dos jornais televisivos, tive vontade de gritar isto bem alto. Vejo muito pouca televisão mas, normalmente, espreito os noticiários, num zapping desenfreado à procura da notícia.
É, nem sempre encontro mais do que um arrazoado de reportagens sem qualquer interesse jornalístico. Podia esse arrazoado estar neste blog, ou noutro qualquer tão despretencioso quanto o meu. Assuntos da vidinha em vez de notícias. E mal escritos. E mal falados, ainda por cima.
Houve tempos em que quis ser jornalista. Segui Direito um pouco por isso, sabendo que esse curso não me impediria de, um dia se me apetecesse e alguém me quisesse ler, seguir por aí. Como tão bem sabemos, a licenciatura em comunicação-social é coisa relativamente recente e a média exigida um disparate.
Não aconteceu a escrita em escaparate...acabei por nunca escrever mais do que cartas inspiradas, privadas, dirigidas a 'pen-friends' residentes pralá das serras e dos oceanos.
O cúmulo hoje, e que me faz escrever estas linhas desencantadas, foi a pertinência jornalística (?) de, após a confirmação da morte de Arafat (finalmente...não me lembro de morte mais anunciada), resolverem que seria notícia ir saber como destilaram o seu ódio os colonos judeus ortodoxos, dum qualquer bairro em Jerusalém.
Sabem? Não tem interesse, vão por mim...mais, destila soda cáustica, para não dizer outra coisa...
Eu cá estou desencantada...amanhã passa, though!
Plim!
Hoje, ao ver o editorial dos jornais televisivos, tive vontade de gritar isto bem alto. Vejo muito pouca televisão mas, normalmente, espreito os noticiários, num zapping desenfreado à procura da notícia.
É, nem sempre encontro mais do que um arrazoado de reportagens sem qualquer interesse jornalístico. Podia esse arrazoado estar neste blog, ou noutro qualquer tão despretencioso quanto o meu. Assuntos da vidinha em vez de notícias. E mal escritos. E mal falados, ainda por cima.
Houve tempos em que quis ser jornalista. Segui Direito um pouco por isso, sabendo que esse curso não me impediria de, um dia se me apetecesse e alguém me quisesse ler, seguir por aí. Como tão bem sabemos, a licenciatura em comunicação-social é coisa relativamente recente e a média exigida um disparate.
Não aconteceu a escrita em escaparate...acabei por nunca escrever mais do que cartas inspiradas, privadas, dirigidas a 'pen-friends' residentes pralá das serras e dos oceanos.
O cúmulo hoje, e que me faz escrever estas linhas desencantadas, foi a pertinência jornalística (?) de, após a confirmação da morte de Arafat (finalmente...não me lembro de morte mais anunciada), resolverem que seria notícia ir saber como destilaram o seu ódio os colonos judeus ortodoxos, dum qualquer bairro em Jerusalém.
Sabem? Não tem interesse, vão por mim...mais, destila soda cáustica, para não dizer outra coisa...
Eu cá estou desencantada...amanhã passa, though!
Plim!
terça-feira, novembro 09, 2004
O Tempo e a Sincronia!
Estão directamente relacionados. Um é condição do outro. Curiosamente, chego à conclusão que devem ser brincalhões...um e o outro e um com o outro. O tempo teima em não ser sincrónico e a sincronia desafia o tempo.
Às vezes acho que tudo isto, que aqui se passa, não passa duma grande ironia. Lembro-me que abraço sempre as causas certas nas alturas erradas e que passo pelos acontecimentos relevantes da minha vida sem dar conta. Só mais tarde, muito mais tarde. Lá está a dessincronia, a malandra, a trocar-me as voltas.
Hoje, comentava com um amigo meu que fui cavaquista até no dia do bloqueio da ponte. E, curiosamente, continuo cavaquista. Dessincronia, tendo em atenção que já não há cavaquismo vigente nem sequer se vislumbra que volte.
Eu queria ser sincronizada e que o tempo fosse meu aliado. Não me parece que consiga...
Apre!
Às vezes acho que tudo isto, que aqui se passa, não passa duma grande ironia. Lembro-me que abraço sempre as causas certas nas alturas erradas e que passo pelos acontecimentos relevantes da minha vida sem dar conta. Só mais tarde, muito mais tarde. Lá está a dessincronia, a malandra, a trocar-me as voltas.
Hoje, comentava com um amigo meu que fui cavaquista até no dia do bloqueio da ponte. E, curiosamente, continuo cavaquista. Dessincronia, tendo em atenção que já não há cavaquismo vigente nem sequer se vislumbra que volte.
Eu queria ser sincronizada e que o tempo fosse meu aliado. Não me parece que consiga...
Apre!
segunda-feira, novembro 08, 2004
Normalidade!
Eu gosto do Luis Delgado mas eu não sou normal, dizem.
Eu gosto de lê-lo e ouvi-lo. Eu até acho o homem um charme.
De qualquer maneira, acho que estamos atolados num pântano tal de mediocridade que isso só pode influenciar a coisa.
E tenho uma tendência nítida para gostar de militância extrema, tipo Álvaro Cunhal e a sua cassete (não sei, fiquei na dúvida quanto ao nº de 't's).
Fosse eu esquerdalha e era da JCP (ok, ok, quem não me conhece que me compre) (Jota, pois...).
Isto tudo para que me percebam. Não sou normal? E depois? Pode-se?
Obrigada...
(hum...confesso que a ideia dum suplemento no DN ou no JN, da revista sub-6 me agradaria sobremaneira...)
Que lata que eu tenho...
Eu gosto de lê-lo e ouvi-lo. Eu até acho o homem um charme.
De qualquer maneira, acho que estamos atolados num pântano tal de mediocridade que isso só pode influenciar a coisa.
E tenho uma tendência nítida para gostar de militância extrema, tipo Álvaro Cunhal e a sua cassete (não sei, fiquei na dúvida quanto ao nº de 't's).
Fosse eu esquerdalha e era da JCP (ok, ok, quem não me conhece que me compre) (Jota, pois...).
Isto tudo para que me percebam. Não sou normal? E depois? Pode-se?
Obrigada...
(hum...confesso que a ideia dum suplemento no DN ou no JN, da revista sub-6 me agradaria sobremaneira...)
Que lata que eu tenho...
sábado, novembro 06, 2004
Patrocínio, Procura-se!
Não é o filho da D. Hermengarda.
É pilim, mesmo. E explico.
Há anos que me persegue uma ideia que tem tanto de estapafúrdia como de inexequível.
Pelo menos assim pensava, até há umas semanas atrás quando, em conversa com um amigo meu, jornalista de profissão, ele resolve achar que a dita até nem era parva de todo.
Bom, o comentário dele, se formos a ver, não foi de alento direccionado, porque só disse: oh pah, hoje em dia qualquer coisa vende.
É, confesso, foi mais assim.
De qualquer maneira, achei que, de entre as três pessoas que me lêem, poderia surgir um mecenas.
É que a ideia é uma boa ideia, ora vejam: quero publicar uma revista, exclusivamente feita por crianças até um máximo de 6 anos. Ou seja, é condição o facto de não saberem escrever uma linha (as sobredotadas estão fora, portanto).
Como a faria? Fácil. Procuro meninos e meninas que se notabilizem por serem irrequietos, inconvenientes q.b. (serve aquele irmão que sistematicamente ensina palavrões aos outros), interventivos e, se forem perguntadeiros, melhor.
Depois, muno-me de um gravador e, à vez, peço-lhes para escolherem um tema. A seguir, desbobinam para dentro da cassete tudo o que lhes ocorrer sobre o dito tema. Sem filto e 'no rules'. Não haverá qualquer tipo de censura. Tudo gravadinho, cada depoimento é passado, na íntegra para o papel, acompanhado ou não por ilustrações dos criadores, assim haja jeito. Uma foto serve de assintaura e admite-se que alguns escrevinhem umas letras por baixo ou apostem a sua impressão digital, em cor a escolher.
A revista seria vendida com a cassete aúdio como brinde.
Oh pah, pode ser uma ideia estapafúrdia, mas que eu adorava empreendê-la, adorava!
Anyone interested?
É pilim, mesmo. E explico.
Há anos que me persegue uma ideia que tem tanto de estapafúrdia como de inexequível.
Pelo menos assim pensava, até há umas semanas atrás quando, em conversa com um amigo meu, jornalista de profissão, ele resolve achar que a dita até nem era parva de todo.
Bom, o comentário dele, se formos a ver, não foi de alento direccionado, porque só disse: oh pah, hoje em dia qualquer coisa vende.
É, confesso, foi mais assim.
De qualquer maneira, achei que, de entre as três pessoas que me lêem, poderia surgir um mecenas.
É que a ideia é uma boa ideia, ora vejam: quero publicar uma revista, exclusivamente feita por crianças até um máximo de 6 anos. Ou seja, é condição o facto de não saberem escrever uma linha (as sobredotadas estão fora, portanto).
Como a faria? Fácil. Procuro meninos e meninas que se notabilizem por serem irrequietos, inconvenientes q.b. (serve aquele irmão que sistematicamente ensina palavrões aos outros), interventivos e, se forem perguntadeiros, melhor.
Depois, muno-me de um gravador e, à vez, peço-lhes para escolherem um tema. A seguir, desbobinam para dentro da cassete tudo o que lhes ocorrer sobre o dito tema. Sem filto e 'no rules'. Não haverá qualquer tipo de censura. Tudo gravadinho, cada depoimento é passado, na íntegra para o papel, acompanhado ou não por ilustrações dos criadores, assim haja jeito. Uma foto serve de assintaura e admite-se que alguns escrevinhem umas letras por baixo ou apostem a sua impressão digital, em cor a escolher.
A revista seria vendida com a cassete aúdio como brinde.
Oh pah, pode ser uma ideia estapafúrdia, mas que eu adorava empreendê-la, adorava!
Anyone interested?
sexta-feira, novembro 05, 2004
'Nodja'
Quem tenha um filho de 16 anos ouve isto amiúde (ora aqui está uma palavra de 'cota').
Hoje, ouvi-a mais amiúde que o costume, ou seja, de 5 em 5 minutos. Tudo porque tive o atrevimento de achar que ir ao 'Garage' (quem tem um filho de 16 anos também não precisa, no caso, de tradução simultânea) até às 6h da manhã, seria um disparate.
Custa dizer não. Pois custa. Mas por muitos 'nodja's que largue, não cederei. Resta saber se com isto o protejo seja do que for...vale a tentativa.
(o que o caramelo não sabe é que, se tivesse negociado, até às 3h ainda ia)
Sinto-me uma mãe de adolescente em pânico e sem manual de instruções.
Ai eu.
Hoje, ouvi-a mais amiúde que o costume, ou seja, de 5 em 5 minutos. Tudo porque tive o atrevimento de achar que ir ao 'Garage' (quem tem um filho de 16 anos também não precisa, no caso, de tradução simultânea) até às 6h da manhã, seria um disparate.
Custa dizer não. Pois custa. Mas por muitos 'nodja's que largue, não cederei. Resta saber se com isto o protejo seja do que for...vale a tentativa.
(o que o caramelo não sabe é que, se tivesse negociado, até às 3h ainda ia)
Sinto-me uma mãe de adolescente em pânico e sem manual de instruções.
Ai eu.
quinta-feira, novembro 04, 2004
Morte Anunciada
A história do fim anunciado de Arafat faz-me pensar nestas coisas das notícias, dos abutres e da casualidade.
E explico: Arafat há muito que estará doente e perto do fim. Sofre de Parkinson, que é uma doença altamente castradora e condicionante duma posição de destaque (veja-se o caso do Papa João Paulo II). Agora, terá leucemia, ou coisa assim. Agora, terá sido envenenado para acelerar o processo da passagem pró lado de lá.
Sabem o que eu acho? Acho que as pessoas vivem e depois morrem. A notícia de menor interesse, no meu mundo perfeito, seria a da morte. Morreu? Seja...que vá em paz.
Hoje, ao seguir as notícias, tive a noção plena de que estamos a anos luz da dita (luz). O interesse na morte sublima-se 'per si'.
A morte é o fim, percebem? A vida, o princípio, mesmo na véspera da partida. Quando se acaba, acaba. Os abutres darão conta, no momento em que a casualidade (mesmo previsível), nos agarra na curva da estrada.
Se eu fosse notável, gostava de ser notícia em vida. Na morte, pedia sossego...
E explico: Arafat há muito que estará doente e perto do fim. Sofre de Parkinson, que é uma doença altamente castradora e condicionante duma posição de destaque (veja-se o caso do Papa João Paulo II). Agora, terá leucemia, ou coisa assim. Agora, terá sido envenenado para acelerar o processo da passagem pró lado de lá.
Sabem o que eu acho? Acho que as pessoas vivem e depois morrem. A notícia de menor interesse, no meu mundo perfeito, seria a da morte. Morreu? Seja...que vá em paz.
Hoje, ao seguir as notícias, tive a noção plena de que estamos a anos luz da dita (luz). O interesse na morte sublima-se 'per si'.
A morte é o fim, percebem? A vida, o princípio, mesmo na véspera da partida. Quando se acaba, acaba. Os abutres darão conta, no momento em que a casualidade (mesmo previsível), nos agarra na curva da estrada.
Se eu fosse notável, gostava de ser notícia em vida. Na morte, pedia sossego...
Serenar
Ao som de Bruce Springteen é possível. Basta ter os assuntos resolvidos e escolher a música certa: Secret Gardens.
Haja quem perceba que eles existem e que isso não é, necessariamente, mau!
Ai o Bush ganhou? Ai que coisa...anda tudo distraído com o terrorismo e depois olha, fazem destas. Re-elegem-no. Pffffffffffff!
Tiro as botas e vou dormir serena, though...os EUA estão suficientemente longe para não me ameaçarem o sono!
(o Bruce é americano, não é...olha, às tantas não está longe, a América)
Haja quem perceba que eles existem e que isso não é, necessariamente, mau!
Ai o Bush ganhou? Ai que coisa...anda tudo distraído com o terrorismo e depois olha, fazem destas. Re-elegem-no. Pffffffffffff!
Tiro as botas e vou dormir serena, though...os EUA estão suficientemente longe para não me ameaçarem o sono!
(o Bruce é americano, não é...olha, às tantas não está longe, a América)
terça-feira, novembro 02, 2004
Momento Alto!
Subi pra cima dum banco! :D
(pronto, admito, piadola fraquita...)
O verdadeiro momento alto foi este: o Animal dos Marretas (vénia) linkou-me (boneco corado)!
Podia ser que não me ralasse. Mas ralo. Para além de adorar o raio do belogue dos gajos, dos próprios dos gajos também não desgosto (lol).
Agora, devo uma explicação a todos os que acham que sou uma info-excluída: sou mesmo!
Mas sabem que mais? Se não me distingo pelo humor na escrita, pela sagacidade dos conteúdos, pela fluência da escrita, distingue-me o facto de ser a única infocoiso que não pretende deixar de o ser.
Ou seja, e para resumir: não vou ter links dos amigos; não vou postar fotos; não vou acrescentar 'bonecrada'...nem nada dessas coisas normais!
Para ser sincera, acho esta ideia uma boa ideia e, como sou preguiçosa, convém-me !
De qualquer maneira, vós 'estáindes' sempre presentes nos meus 'postes' ! 'Estáindes' sim...
Vós 'fazendes' parte dos raros momentos do dia em que o meu riso se solta...
Beiijos em 'vozes' pahs.
Saravá!
(pronto, admito, piadola fraquita...)
O verdadeiro momento alto foi este: o Animal dos Marretas (vénia) linkou-me (boneco corado)!
Podia ser que não me ralasse. Mas ralo. Para além de adorar o raio do belogue dos gajos, dos próprios dos gajos também não desgosto (lol).
Agora, devo uma explicação a todos os que acham que sou uma info-excluída: sou mesmo!
Mas sabem que mais? Se não me distingo pelo humor na escrita, pela sagacidade dos conteúdos, pela fluência da escrita, distingue-me o facto de ser a única infocoiso que não pretende deixar de o ser.
Ou seja, e para resumir: não vou ter links dos amigos; não vou postar fotos; não vou acrescentar 'bonecrada'...nem nada dessas coisas normais!
Para ser sincera, acho esta ideia uma boa ideia e, como sou preguiçosa, convém-me !
De qualquer maneira, vós 'estáindes' sempre presentes nos meus 'postes' ! 'Estáindes' sim...
Vós 'fazendes' parte dos raros momentos do dia em que o meu riso se solta...
Beiijos em 'vozes' pahs.
Saravá!
Pequeno Apontamento de somenos Importância
Nunca mais tiro a armadura...nem para tomar banho.
E prometo, pronto...
E prometo, pronto...
segunda-feira, novembro 01, 2004
Perspicácia!
Eu tenho disso a rodos, perdoem-me a imodéstia.
Se me serve para alguma coisa? Não descobri ainda...ou melhor, descobri que às vezes é um empecilho.
De qualquer maneira, é giro ver para além do óbvio. É fantástico apanhar ideias no ar. É maravilhoso ver entre o preto e o branco.
Quanto àqueles que, como eu, rejubilam com a diversidade de côres, por muito que por vezes isso seja o vislumbre da desilusão, não queiram paletes monocromáticas...nada mais redutor!
E agora, vão à vossa vida, sempre com juízo...mas pouco!
Se me serve para alguma coisa? Não descobri ainda...ou melhor, descobri que às vezes é um empecilho.
De qualquer maneira, é giro ver para além do óbvio. É fantástico apanhar ideias no ar. É maravilhoso ver entre o preto e o branco.
Quanto àqueles que, como eu, rejubilam com a diversidade de côres, por muito que por vezes isso seja o vislumbre da desilusão, não queiram paletes monocromáticas...nada mais redutor!
E agora, vão à vossa vida, sempre com juízo...mas pouco!
domingo, outubro 31, 2004
Saco Azul!
Achei que devia fazer uma confissão pública: também eu tenho um.
Está cheio de despesas sem factura (ou seja, no fundo é um saco vazio) e representa as compras que faço sem razão aparente.
É secreto e envergonha-me.
Ontem, engrossei o dito com a ausência da última VD do meu contentamento: umas botas liiiindas de morrer que não me fazem falta nenhuma.
Agora vou ali fustigar-me e talvez volte mais tarde.
Está cheio de despesas sem factura (ou seja, no fundo é um saco vazio) e representa as compras que faço sem razão aparente.
É secreto e envergonha-me.
Ontem, engrossei o dito com a ausência da última VD do meu contentamento: umas botas liiiindas de morrer que não me fazem falta nenhuma.
Agora vou ali fustigar-me e talvez volte mais tarde.
sexta-feira, outubro 29, 2004
Melancolia3 e as verdadeiras razões...
O vazio que antevejo no panorama político;
A falta de integridade de quem detém o poder (distraídos que estão com ele, nem noção da efemeridade do dito têm);
O esquecimento do louvor;
A profundidade do adeus;
E assim...
A falta de integridade de quem detém o poder (distraídos que estão com ele, nem noção da efemeridade do dito têm);
O esquecimento do louvor;
A profundidade do adeus;
E assim...
Melancolia2
O país a saque. para uma defensora da social-democracia ainda dói mais.
Hoje não acredito em nada!
Hoje não acredito em nada!
quarta-feira, outubro 27, 2004
terça-feira, outubro 26, 2004
Os fóruns e as ideias peregrinas!
Vou aproveitar a falta de inspiração para contar um 'piqueno' episódio laboral, que me fez soltar umas boas gargalhadas. E que tem a ver com o o facto de ter passado há pouco por um fórum que frequento há muito e que de vez em quando me inspira.
Mudei há pouco de instalações laborais e, nas novas, fiquei numa sala com outro caramelo, que por acaso tem a mania que é brincalhão.
Ao sair da sala, o trengo, conhecendo um problema que me assola amiúde (sou claustrofóbica confessa), resolveu rodar o botão da fechadura na esperança que eu desse por isso e que, ao tentar sair, não conseguisse (ele nisso teria razão, nunca me lembraria de rodar a coisa para conseguir sair).
Acontece que nem dei por isso e, 1h mais tarde, quando ele quis entrar, não conseguia. Não fosse eu estar com os headphones metidos nazorelhas com música aos gritos a bombar e tudo teria corrido bem. Bateu à porta durante dez minutos e eu nada. Chamou os colegas que persistiram com ele outros tantos minutos e eu nada.
Desesperado, fez o que não lembraria a ninguém. Foi ao pc do vizinho e mandou-me um mail:
Ó gaja, vais abrir a porta ou não???
Depois de me rir durante meia hora, detive-me nos benefícios das novas tecnologias e nas infinitas possibilidades de comunicação que proporcionam.
Viva a modernice. Viva!
(hoje foi um dia estranho, dos raros em que desejei, ardentemente, ter menos 10 anos...o tempo, o tempo)
Plong e Trau.
Mudei há pouco de instalações laborais e, nas novas, fiquei numa sala com outro caramelo, que por acaso tem a mania que é brincalhão.
Ao sair da sala, o trengo, conhecendo um problema que me assola amiúde (sou claustrofóbica confessa), resolveu rodar o botão da fechadura na esperança que eu desse por isso e que, ao tentar sair, não conseguisse (ele nisso teria razão, nunca me lembraria de rodar a coisa para conseguir sair).
Acontece que nem dei por isso e, 1h mais tarde, quando ele quis entrar, não conseguia. Não fosse eu estar com os headphones metidos nazorelhas com música aos gritos a bombar e tudo teria corrido bem. Bateu à porta durante dez minutos e eu nada. Chamou os colegas que persistiram com ele outros tantos minutos e eu nada.
Desesperado, fez o que não lembraria a ninguém. Foi ao pc do vizinho e mandou-me um mail:
Ó gaja, vais abrir a porta ou não???
Depois de me rir durante meia hora, detive-me nos benefícios das novas tecnologias e nas infinitas possibilidades de comunicação que proporcionam.
Viva a modernice. Viva!
(hoje foi um dia estranho, dos raros em que desejei, ardentemente, ter menos 10 anos...o tempo, o tempo)
Plong e Trau.
segunda-feira, outubro 25, 2004
domingo, outubro 24, 2004
Nem de propósito!
Ontem a noite foi esquisitíssima. Saí, como planeado, mas não era meia-noite e estava de volta.
A 'fauna noturna' continua lá, igual há décadas, mudando os intervenientes (às vezes nem isso porque vi muita gente da ala geriátrica), e pouco mais.
Fartei-me, não me apeteceu mais.
Chegada a casa, e dada a preparação feita 'a anteriori' para uma maratona madrugada fora, resolvi não dormir. E vim ligar esta maquineta do demo para entrar por aqui e ali, no tal mundo virtual.
Falei com 'amigos invisíveis', comentei blogs alheios, consultei e participei em fóruns. Num deles, aconteceu uma coisa estranhíssima. Tive a minha 1ª experiência de 'combate'. Ganhei, curiosamente. Mas aprendi uma coisa: este mundo é igualzinho ao outro...igualzinho.
As coisas que eu aprendo por aqui. Viva as ondas hertezianas, viva!
*tóing.
A 'fauna noturna' continua lá, igual há décadas, mudando os intervenientes (às vezes nem isso porque vi muita gente da ala geriátrica), e pouco mais.
Fartei-me, não me apeteceu mais.
Chegada a casa, e dada a preparação feita 'a anteriori' para uma maratona madrugada fora, resolvi não dormir. E vim ligar esta maquineta do demo para entrar por aqui e ali, no tal mundo virtual.
Falei com 'amigos invisíveis', comentei blogs alheios, consultei e participei em fóruns. Num deles, aconteceu uma coisa estranhíssima. Tive a minha 1ª experiência de 'combate'. Ganhei, curiosamente. Mas aprendi uma coisa: este mundo é igualzinho ao outro...igualzinho.
As coisas que eu aprendo por aqui. Viva as ondas hertezianas, viva!
*tóing.
sábado, outubro 23, 2004
Chats!
Era absolutamente virgem, nisso do chat chat...conversa da treta, rápida e sem conteúdo.
Há pouco tempo entrei numa sala disso, que quero manter secreta, mas que me serviu de excelente observatório dos tempos modernos.
Estão ali homens à procura de mulheres, mulheres à procura de homens, homens à procura de homens e mulheres à procura de mulheres. Depois, há os procuram tudo o que mexa, homem, mulher ou assim assim.
Eu hoje vou sair à noite e descobrir que, para além deste monitor, existe um mundo...e ver se eu lhe pertenço, ainda...
Céus!
Há pouco tempo entrei numa sala disso, que quero manter secreta, mas que me serviu de excelente observatório dos tempos modernos.
Estão ali homens à procura de mulheres, mulheres à procura de homens, homens à procura de homens e mulheres à procura de mulheres. Depois, há os procuram tudo o que mexa, homem, mulher ou assim assim.
Eu hoje vou sair à noite e descobrir que, para além deste monitor, existe um mundo...e ver se eu lhe pertenço, ainda...
Céus!
sexta-feira, outubro 22, 2004
Desassossego!
Sempre.
Eu estava aqui quietinha, a pensar escapar à escrita porque é sexta-feira e o fim de semana está aí (cansaço), e assolou-me uma dúvida. Nada de novo, a situação é recorrente.
Então penso: que diferença existirá entre celebridade e notoriedade?
Separa-as uma ténue linha ou um mundo? Um mundo, concluo. Exemplos de notoriedade, poucos. De celebridades, resmas e resmas de revistas com fotos das ditas ao desbarato.
Se uma revista resolver colocar na capa o Prémio Nobel da Física, ou mesmo de Medicina, vende 3 exemplares. Se puser uma foto dum qualquer Castelo Alvo, ou duma qualquer Gracinha, vende moitões (expressão típica do sul e homenagem subliminar ao meu amigo Luis, alentejano dos quatro costados)!
Notoriedade não vende. Celebridade vende.
Reside aí o âmago da questão: quanto és tu capaz de vender?
(eu, confesso, preferia vender pouco...mas lá está, eu não sou normal)
Quando for grande não vou aparecer nas revistas, mas serei sempre um dos 3 compradores de biografias interessantes, sobre gente interessante. Juro e prometo!
Puf e volatilizo.
Eu estava aqui quietinha, a pensar escapar à escrita porque é sexta-feira e o fim de semana está aí (cansaço), e assolou-me uma dúvida. Nada de novo, a situação é recorrente.
Então penso: que diferença existirá entre celebridade e notoriedade?
Separa-as uma ténue linha ou um mundo? Um mundo, concluo. Exemplos de notoriedade, poucos. De celebridades, resmas e resmas de revistas com fotos das ditas ao desbarato.
Se uma revista resolver colocar na capa o Prémio Nobel da Física, ou mesmo de Medicina, vende 3 exemplares. Se puser uma foto dum qualquer Castelo Alvo, ou duma qualquer Gracinha, vende moitões (expressão típica do sul e homenagem subliminar ao meu amigo Luis, alentejano dos quatro costados)!
Notoriedade não vende. Celebridade vende.
Reside aí o âmago da questão: quanto és tu capaz de vender?
(eu, confesso, preferia vender pouco...mas lá está, eu não sou normal)
Quando for grande não vou aparecer nas revistas, mas serei sempre um dos 3 compradores de biografias interessantes, sobre gente interessante. Juro e prometo!
Puf e volatilizo.
quarta-feira, outubro 20, 2004
Boas vindas para mim.
Cheguei aqui pela mão dum expert. Sozinha seria incapaz porque sou, e assumo, uma info-excluída. Pouco mais faço com esta maquineta que não seja actividade digital na tentativa, tantas vezes infrutífera, de fazer algum sentido na prosa.
De resto, nem o rato fricciona o tapete mais de 10 vezes por sessão, que pode durar horas a fio.
Agradeço ao hotelcalifórnia, que tem nome de flor, por me ter aberto masi esta porta. Assim eu corresponda :)
Cheguei. Agora espero deslumbrar (que eu não faço a coisa por menos)!
Um beijo nele, no hotel...salvo seja.
Tóing.
De resto, nem o rato fricciona o tapete mais de 10 vezes por sessão, que pode durar horas a fio.
Agradeço ao hotelcalifórnia, que tem nome de flor, por me ter aberto masi esta porta. Assim eu corresponda :)
Cheguei. Agora espero deslumbrar (que eu não faço a coisa por menos)!
Um beijo nele, no hotel...salvo seja.
Tóing.
E então, estava eu sossegadinha
...entra-me o chefe sala a dentro: reunião com o Jardim Zoológico.
Numa fracção de segundo pensei, what else is new? Todos os dias aquilo me parece um zoo, nada de novo, portanto.
Afinal, havia um senhor de fato e gravata que personificva, ali, o dito conjunto de irracionais.
Queria lembrar-nos que o Zoo de Lisboa é o 2º mais bonito da Europa e está entre os dez mais bonitos do mundo. Isso lá é novidade? Eu sou fãzériima daquele espaço, que considero quase mágico dadas as lembranças sopimpas que carrego da infância.
E que faz 120 anos e que vão celebrá-los.
Comprei um cartão VIP. Sou uma zoomaníaca, agora very important.
E estou tão contente...wheeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!
Ploing!
Numa fracção de segundo pensei, what else is new? Todos os dias aquilo me parece um zoo, nada de novo, portanto.
Afinal, havia um senhor de fato e gravata que personificva, ali, o dito conjunto de irracionais.
Queria lembrar-nos que o Zoo de Lisboa é o 2º mais bonito da Europa e está entre os dez mais bonitos do mundo. Isso lá é novidade? Eu sou fãzériima daquele espaço, que considero quase mágico dadas as lembranças sopimpas que carrego da infância.
E que faz 120 anos e que vão celebrá-los.
Comprei um cartão VIP. Sou uma zoomaníaca, agora very important.
E estou tão contente...wheeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!
Ploing!
segunda-feira, outubro 18, 2004
Depois do Fim...
Vem outro princípio, e outro e outro.
As coisas repetem-se de forma assustadora. O que raio procuramos então? A viragem de 180º. Que teima em não aparecer.
Às vezes pergunto-me porquê...
As coisas repetem-se de forma assustadora. O que raio procuramos então? A viragem de 180º. Que teima em não aparecer.
Às vezes pergunto-me porquê...
sábado, outubro 16, 2004
As pessoas e eu!
Acontece que todos os dias nos relacionamos com muita gente. Verdade seja dita, 70% dessa gente não é relacionável. Mero desabafo.
Desde que me lembro de mim, sempre tive ideias estranhas em relação às pessoas. Tenho o hábito inusitado de lhes tentar adivinhar os pensamentos, as rotinas, a vida. Faço isso como se duma banda desenhada se tratasse, criando 'balões' onde escrevo, mentalmente, o que acho que pensam. Utilizo esta táctica 'mata tempo' permanentemente, mas abuso nos transportes públicos. Eu tenho carro mas trabalho numa zona da cidade em que estacionar consegue ser task para um qualquer programa televisivo de desafios impossíveis.
O transporte público é um manancial para quem, como eu, se dedica à actividade divinatória. A maioria dos meus 'balões' abordam assuntos gastronómicos. Teimo em achar que a maioria das pessoas vão a pensar o que fazer para o jantar e a minoria o que vão comer ao jantar (a maioria dos utentes das carreira é do género feminino e eu, como sou sexista, desvio o assunto para o trabalho doméstico).
Depois, às vezes, consigo agarrar um ou outro casal de namorados. Aí, os balões, ficam deveres interessantes mas interditos as menores. Farto-me de rir com isto.
Há quem leia a Maria. Eu leio pensamentos. Muito mas interessante. Muito mas muito mais!
Puff!
Desde que me lembro de mim, sempre tive ideias estranhas em relação às pessoas. Tenho o hábito inusitado de lhes tentar adivinhar os pensamentos, as rotinas, a vida. Faço isso como se duma banda desenhada se tratasse, criando 'balões' onde escrevo, mentalmente, o que acho que pensam. Utilizo esta táctica 'mata tempo' permanentemente, mas abuso nos transportes públicos. Eu tenho carro mas trabalho numa zona da cidade em que estacionar consegue ser task para um qualquer programa televisivo de desafios impossíveis.
O transporte público é um manancial para quem, como eu, se dedica à actividade divinatória. A maioria dos meus 'balões' abordam assuntos gastronómicos. Teimo em achar que a maioria das pessoas vão a pensar o que fazer para o jantar e a minoria o que vão comer ao jantar (a maioria dos utentes das carreira é do género feminino e eu, como sou sexista, desvio o assunto para o trabalho doméstico).
Depois, às vezes, consigo agarrar um ou outro casal de namorados. Aí, os balões, ficam deveres interessantes mas interditos as menores. Farto-me de rir com isto.
Há quem leia a Maria. Eu leio pensamentos. Muito mas interessante. Muito mas muito mais!
Puff!
quinta-feira, outubro 14, 2004
Sem Título Porque Isto de Titular ...
Os momentos mortos que tenho, durante as 24h do dia são 3 ou 4. Um deles é enquanto durmo. Outro é enquanto como. Outrainda não interessa nada.
O duche matinal é elixir e serve para perceber que amanheceu. Até lá não aconteceu nada, mesmo que me jurem que acordei, não acredito.
Depois, começa a azáfama. Sou engolida até às 2oh. A essa hora, hora dos beijos, volto a ser pequenina. Revolução. Depois sossego...o 4º momento, só meu. E blogo. Blogo mal, mas quem dá o que tem a mais não é obrigado.
Acto egoísta, este meu...
Coro e plim...
O duche matinal é elixir e serve para perceber que amanheceu. Até lá não aconteceu nada, mesmo que me jurem que acordei, não acredito.
Depois, começa a azáfama. Sou engolida até às 2oh. A essa hora, hora dos beijos, volto a ser pequenina. Revolução. Depois sossego...o 4º momento, só meu. E blogo. Blogo mal, mas quem dá o que tem a mais não é obrigado.
Acto egoísta, este meu...
Coro e plim...
segunda-feira, outubro 11, 2004
Lareiras vs Televisores ou viceversa!
Ao folhear uma revista de decoração dou de caras com a sala dos meus sonhos. Espaço pouco preenchido, nada de supérfluo e, o essencial, duma simplicidade que enaltece o bom gosto de quem a decorou.
Salta-me à vista a lareira. E o sofá, enorme, virado para ela. Há ainda dois maples, um de cada lado, também eles 'com vista' para a dita. Esta tem ar de já ter sido usada muitos vezes, mas acho que isso se consegue sem ter de passar pela chatice de a utilizar com o fim para que foi construida.
Bom, vamos ao que me leva a considerandos mais profundos sobre o papel do televisor no meio disto tudo. É que, parece nas revistas, não ter qualquer protagonismo, não se se já repararam.
Concluo que, pelo tamanho da lareira, mal acabe a sessão fotográfica do espaço, é para lá que vai o televisor. Notem, cabe lá perfeitamente e até se aproveita a profundidade da parede que a envolve para dar um ar de 'cinema em casa'.
Deve ser isso que a maioria dos mortais fará, com o dito aparelhómetro. É que não vejo outra alternativa, no espaço que me aparece na fotografia.
Depois, resta saber o que se prevalecerá. Se o televisor acabará queimado, como qualquer pedaço de lenha, se será a lareira que nunca verá o fogo a crepitar e esmorecerá frente a uma qualquer 'Quinta das Celebridades'.
Plung...
Salta-me à vista a lareira. E o sofá, enorme, virado para ela. Há ainda dois maples, um de cada lado, também eles 'com vista' para a dita. Esta tem ar de já ter sido usada muitos vezes, mas acho que isso se consegue sem ter de passar pela chatice de a utilizar com o fim para que foi construida.
Bom, vamos ao que me leva a considerandos mais profundos sobre o papel do televisor no meio disto tudo. É que, parece nas revistas, não ter qualquer protagonismo, não se se já repararam.
Concluo que, pelo tamanho da lareira, mal acabe a sessão fotográfica do espaço, é para lá que vai o televisor. Notem, cabe lá perfeitamente e até se aproveita a profundidade da parede que a envolve para dar um ar de 'cinema em casa'.
Deve ser isso que a maioria dos mortais fará, com o dito aparelhómetro. É que não vejo outra alternativa, no espaço que me aparece na fotografia.
Depois, resta saber o que se prevalecerá. Se o televisor acabará queimado, como qualquer pedaço de lenha, se será a lareira que nunca verá o fogo a crepitar e esmorecerá frente a uma qualquer 'Quinta das Celebridades'.
Plung...
domingo, outubro 10, 2004
sábado, outubro 09, 2004
Tanto por nada!
De manhã um calor de morrer. Às 18h bato o dente. Amplitude térmica do catano.
Almocei hoje com os caramelos do pano do pó', um blog amigo que, soubesse eu, punha ali ao lado como 'malta fixe'. Hélas, não sei.
Ai, agora lembrei-me duma coisa gira: hoje dei um beijo na boca a outra mulher, acto propositadamente elevador de colestrol no género oposto. Houve apoplexias na assistência, batimentos cardíacos exacerbados, tentativas de fotografar a coisa e perpetuar o acto, enfim, um chorrilho de exageros. E a mim só me ocorria: what the fuck, nothing special this.
Conclusão: um beijo é um beijo, no matter what.
Plong...
Almocei hoje com os caramelos do pano do pó', um blog amigo que, soubesse eu, punha ali ao lado como 'malta fixe'. Hélas, não sei.
Ai, agora lembrei-me duma coisa gira: hoje dei um beijo na boca a outra mulher, acto propositadamente elevador de colestrol no género oposto. Houve apoplexias na assistência, batimentos cardíacos exacerbados, tentativas de fotografar a coisa e perpetuar o acto, enfim, um chorrilho de exageros. E a mim só me ocorria: what the fuck, nothing special this.
Conclusão: um beijo é um beijo, no matter what.
Plong...
quinta-feira, outubro 07, 2004
Reflexões
Ná...vou antes fazer flexões que rende mais. Os gajos só ligam a gajas cheias de carnes rijas.
E, vendo bem a coisa, pode-se sempre reflectir enquanto se 'flexa'...digo eu que não percebo pêvas disto!
Raisparta mais a vida acelerada que eu tenho. Vou dormir que se faz tarde. Tarde...Tarde! É sempre isto.
Plim, plam e plum...
E, vendo bem a coisa, pode-se sempre reflectir enquanto se 'flexa'...digo eu que não percebo pêvas disto!
Raisparta mais a vida acelerada que eu tenho. Vou dormir que se faz tarde. Tarde...Tarde! É sempre isto.
Plim, plam e plum...
terça-feira, outubro 05, 2004
Pedrada no Charco!
Círculo pequenino, círculo um bocadinho maior, círculo maior, círculo enorme....
Pronto!
Pronto!
República!
Não simpatizo. Monarquia rules.
Amanheceu quente, outra vez. O Verão não nos larga e apetece já aquele friozinho que enrijece carnes e estimula o vigor.
Hoje vou almoçar a Carcavelos. Vejo o mar mas fujo do sol. A pele que já foi branquela e que, de momento, parece caramelo de café, rejeita qualquer adição extra de melanina.
(ontem, já de madrugada, escrevi um post inspirado e perdi-o quando ia publicá-lo...furiosa, dormi com ânsias. Nunca mais me zango porque dorme-se mal)
Plim...
Amanheceu quente, outra vez. O Verão não nos larga e apetece já aquele friozinho que enrijece carnes e estimula o vigor.
Hoje vou almoçar a Carcavelos. Vejo o mar mas fujo do sol. A pele que já foi branquela e que, de momento, parece caramelo de café, rejeita qualquer adição extra de melanina.
(ontem, já de madrugada, escrevi um post inspirado e perdi-o quando ia publicá-lo...furiosa, dormi com ânsias. Nunca mais me zango porque dorme-se mal)
Plim...
segunda-feira, outubro 04, 2004
Fónix IV
Naba, naba e naba...
Escrevinhei uma coisa tão gira...perdi tudo. Não guardei e, quando fui publicar, pimbas...pode dizer-se phodace?
Olha, disse!
Quando for grande quero ser prevenida.
Buá...
Escrevinhei uma coisa tão gira...perdi tudo. Não guardei e, quando fui publicar, pimbas...pode dizer-se phodace?
Olha, disse!
Quando for grande quero ser prevenida.
Buá...
Fónix IV
Naba, naba e naba...
Escrevinhei uma coisa tão gira...perdi tudo. Não guardei e, quando fui publicar, pimbas...pode dizer-se phodace?
Olha, disse!
Quando for grande quero ser prevenida.
Buá...
Escrevinhei uma coisa tão gira...perdi tudo. Não guardei e, quando fui publicar, pimbas...pode dizer-se phodace?
Olha, disse!
Quando for grande quero ser prevenida.
Buá...
Naba, naba e naba...
Naba, naba e naba...
Escrevinhei uma coisa tão gira...perdi tudo. Não guardei e, quando fui publicar, pimbas...pode dizer-se phodace?
Olha, disse!
Quando for grande quero ser prevenida.
Buá...
Escrevinhei uma coisa tão gira...perdi tudo. Não guardei e, quando fui publicar, pimbas...pode dizer-se phodace?
Olha, disse!
Quando for grande quero ser prevenida.
Buá...
FónixII
(3th round, mas desta vez 'guardei')
Naba, naba e naba...
Escrevinhei uma cisa tão gira...perdi tudo. Não guardei e, quando fui publicar, pimbas...pode dizer-se phodace?
Olha, disse!
Quando for grande quero ser prevenida.
Buá...
Naba, naba e naba...
Escrevinhei uma cisa tão gira...perdi tudo. Não guardei e, quando fui publicar, pimbas...pode dizer-se phodace?
Olha, disse!
Quando for grande quero ser prevenida.
Buá...
Fónix
Naba, naba e naba...
Escrevinhei uma cisa tão gira...perdi tudo. Não guardei e, quando fui publicar, pimbas...pode dizer-se phodace?
Olha, disse!
Quando for grande quero ser prevenida.
Buá...
Escrevinhei uma cisa tão gira...perdi tudo. Não guardei e, quando fui publicar, pimbas...pode dizer-se phodace?
Olha, disse!
Quando for grande quero ser prevenida.
Buá...
E o fantástico é que...
...consegui voltar! No meio de risos, confesso, tive de criar um blog novo porque não conseguia escrever postes novos no demissionário...demitido, aliás!
Podia ser loira mas nem sou. Podia ser distraída mas também não. Resta-me a alternativa 'nabice' que aceito e que me faz rejubilar. Nabo é um legume com que simpatizo. Gosto dum prato que faço com nabo, no forno, regado com molho branco e dourado no forno (um dia dou a receita).
E nem de propósito, hoje, 4 de Outubro, fui resgatar os dias de verão roubados a Agosto. Passei o dia na piscina, dormente, absorvente de um sol quente, quase insuportável, extemporâneo de um Outono estival.
Pois, fiz 'ponte'. Contrariada e sem alternativa e juro. Sei que parece 'conversa' oca mas não é. Nem que quisesse (e queria), não podia trabalhar. A papelada que implica uma autorização para o efeito retiraria a qualquer um a intenção de cumprir um dia de trabalho em 'ponte declarada'.
Resolvi entrar no jogo e nem me lembrei do monte de processos pendentes que me esperam quarta-feira, sem complacência. Prazos impossíveis mas necessariamente cumpríveis para quem, como eu, vive de tarefas comprometidas sem hipótese de negociação. É giro, isto. Por muitas voltas que dê, a verdade é que me sinto uma espécie de massa de vidraceiro da função pública. Aqueles que entram ali, todos os dias e invariavelmente às 9h e acabam por sair às 17h, no matter what, dão-me o lugar de sustento de que tanto preciso. Fossem eles empenhados e estaria tramada com 'ph'.
Acabo com um grande 'Bem-haja' a todos os funcionários públicos que, cumpridores das suas obrigações horárias, me dão o 'pão nosso de cada dia'. Com ironia? Sempre!
Plim...Puff...Out!
Podia ser loira mas nem sou. Podia ser distraída mas também não. Resta-me a alternativa 'nabice' que aceito e que me faz rejubilar. Nabo é um legume com que simpatizo. Gosto dum prato que faço com nabo, no forno, regado com molho branco e dourado no forno (um dia dou a receita).
E nem de propósito, hoje, 4 de Outubro, fui resgatar os dias de verão roubados a Agosto. Passei o dia na piscina, dormente, absorvente de um sol quente, quase insuportável, extemporâneo de um Outono estival.
Pois, fiz 'ponte'. Contrariada e sem alternativa e juro. Sei que parece 'conversa' oca mas não é. Nem que quisesse (e queria), não podia trabalhar. A papelada que implica uma autorização para o efeito retiraria a qualquer um a intenção de cumprir um dia de trabalho em 'ponte declarada'.
Resolvi entrar no jogo e nem me lembrei do monte de processos pendentes que me esperam quarta-feira, sem complacência. Prazos impossíveis mas necessariamente cumpríveis para quem, como eu, vive de tarefas comprometidas sem hipótese de negociação. É giro, isto. Por muitas voltas que dê, a verdade é que me sinto uma espécie de massa de vidraceiro da função pública. Aqueles que entram ali, todos os dias e invariavelmente às 9h e acabam por sair às 17h, no matter what, dão-me o lugar de sustento de que tanto preciso. Fossem eles empenhados e estaria tramada com 'ph'.
Acabo com um grande 'Bem-haja' a todos os funcionários públicos que, cumpridores das suas obrigações horárias, me dão o 'pão nosso de cada dia'. Com ironia? Sempre!
Plim...Puff...Out!
domingo, outubro 03, 2004
E assim...
Basicamente...ou principalmente.
Agora, escolhei. Escolhei ir, ficar, vender, trocar. Escolhei amar, gostar, andar ou parar. Escolhei comer, beber, arder ou viver.
Eu escolho batata palha e batallha naval. Ou que tal...
Uma roda de amigos e um jogo qualquer.
Viver é bom e eu, cada vez mais, acho que esse é o prémio. Tão grande.
Amanhã há mais!
Plim...toing...catrapumba!
Agora, escolhei. Escolhei ir, ficar, vender, trocar. Escolhei amar, gostar, andar ou parar. Escolhei comer, beber, arder ou viver.
Eu escolho batata palha e batallha naval. Ou que tal...
Uma roda de amigos e um jogo qualquer.
Viver é bom e eu, cada vez mais, acho que esse é o prémio. Tão grande.
Amanhã há mais!
Plim...toing...catrapumba!
Reentré
Abro hoje com as férias presentes. Vou colar aqui um ensaio climatérico de dias frios de Agosto:
“ chuva extemporânea e fichas triplas”
O mundo está contra mim.
Parece uma coisa megalómana, sei, mas duvido que não esteja no topo da lista de humanos a enlouquecer, num teste malévolo de sobrevivência aos impropérios da aleatoriedade climatérica.
(depois de já ter escrito o texto e relido o chorrilho, percebo que o primeiro dos sinais de que o mundo se rebelou não é o abaixo mas este: fiz quarenta anos há um mês e não levei anestesia, gaita)
Primeiro: é Agosto, chove e estão 16º centígrados ‘às nuvens’. Estando de férias sobra-me tempo e, tendo em atenção o facto de Midões ter pouca actividade cultural, resolvo pegar na ‘pena’ e debitar verbos. Trouxe o portátil de Lisboa e tudo correria bem, não fosse o facto de faltarem fichas triplas por aqui. Resolvi arriscar a bateria do dito e verborreei, mesmo sabendo que, a faltar a pilha, todo o texto se perderia. Diz o povo que os medos atraem a má sorte (lagarto 3 vezes). Lei de Murphy e pimba. A bateria desta coisa pifou, precisamente no momento em que fiquei satisfeita com o que lia no monitor. Típico de um mundo inssurecto e pernicioso, pouco respeitador do esforço hercúleo investido por mim, na tentativa de organizar palavras com algum sentido.
A ‘Casa do Ribeirinho’, donde escrevo estas linhas, foi construida em meados do século XVIII, pelo meu tetra-avô, Visconde de Midões. Pouco resta das paredes originais e, aquilo que persiste, apresenta-se como ruína eminente. Há uma parte ‘nova’, que data já do final do século XIX, um acrescento à ‘casa-mãe’, mandada construir pelos meus bisavós, resultado de partilhas de heranças mal assimiladas.
Segundo: Casei nesta casa, fez dia este dia quinze dezoito anos. Não cheguei a comemorar a data nessa condição, de casada. Estou há um ano em estado incivil, como qualifica ‘a coisa’ um amigo que me percebe como poucos. Este facto vem só a propósito do significado que esta terra e, particularmente, esta casa solarenga têm para mim. Aqui começa e se ramifica uma árvore genealógica gigantesca, para a qual eu contribuí, orgulhosamente, com três ramitos.
Terceiro: Em Midões não há cyber-cafés. Em Midões há um multibanco, conquista com dois anos e um solavanco enorme no desenvolvimento da aldeia. Nem tudo está perdido.
Há outra coisa em Midões que me faz pensar que a interioridade é coisa do passado: um núcleo da Casa do Sporting Clube de Portugal.
Será que para o ano tenho aqui um cyber-café que me permita partilhar estes escritos com quem me espera do outro lado? Não me admiraria.
Vou dormir...inacreditável. São 23h38’ e não me apetece mais nada que não seja os braços de Morpheu. Coisas!
Que ele me aconchegue e me serene!
*toing...plim...puff
Midões, em 17 de Agosto de 2004
“ chuva extemporânea e fichas triplas”
O mundo está contra mim.
Parece uma coisa megalómana, sei, mas duvido que não esteja no topo da lista de humanos a enlouquecer, num teste malévolo de sobrevivência aos impropérios da aleatoriedade climatérica.
(depois de já ter escrito o texto e relido o chorrilho, percebo que o primeiro dos sinais de que o mundo se rebelou não é o abaixo mas este: fiz quarenta anos há um mês e não levei anestesia, gaita)
Primeiro: é Agosto, chove e estão 16º centígrados ‘às nuvens’. Estando de férias sobra-me tempo e, tendo em atenção o facto de Midões ter pouca actividade cultural, resolvo pegar na ‘pena’ e debitar verbos. Trouxe o portátil de Lisboa e tudo correria bem, não fosse o facto de faltarem fichas triplas por aqui. Resolvi arriscar a bateria do dito e verborreei, mesmo sabendo que, a faltar a pilha, todo o texto se perderia. Diz o povo que os medos atraem a má sorte (lagarto 3 vezes). Lei de Murphy e pimba. A bateria desta coisa pifou, precisamente no momento em que fiquei satisfeita com o que lia no monitor. Típico de um mundo inssurecto e pernicioso, pouco respeitador do esforço hercúleo investido por mim, na tentativa de organizar palavras com algum sentido.
A ‘Casa do Ribeirinho’, donde escrevo estas linhas, foi construida em meados do século XVIII, pelo meu tetra-avô, Visconde de Midões. Pouco resta das paredes originais e, aquilo que persiste, apresenta-se como ruína eminente. Há uma parte ‘nova’, que data já do final do século XIX, um acrescento à ‘casa-mãe’, mandada construir pelos meus bisavós, resultado de partilhas de heranças mal assimiladas.
Segundo: Casei nesta casa, fez dia este dia quinze dezoito anos. Não cheguei a comemorar a data nessa condição, de casada. Estou há um ano em estado incivil, como qualifica ‘a coisa’ um amigo que me percebe como poucos. Este facto vem só a propósito do significado que esta terra e, particularmente, esta casa solarenga têm para mim. Aqui começa e se ramifica uma árvore genealógica gigantesca, para a qual eu contribuí, orgulhosamente, com três ramitos.
Terceiro: Em Midões não há cyber-cafés. Em Midões há um multibanco, conquista com dois anos e um solavanco enorme no desenvolvimento da aldeia. Nem tudo está perdido.
Há outra coisa em Midões que me faz pensar que a interioridade é coisa do passado: um núcleo da Casa do Sporting Clube de Portugal.
Será que para o ano tenho aqui um cyber-café que me permita partilhar estes escritos com quem me espera do outro lado? Não me admiraria.
Vou dormir...inacreditável. São 23h38’ e não me apetece mais nada que não seja os braços de Morpheu. Coisas!
Que ele me aconchegue e me serene!
*toing...plim...puff
Midões, em 17 de Agosto de 2004
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