A história do fim anunciado de Arafat faz-me pensar nestas coisas das notícias, dos abutres e da casualidade.
E explico: Arafat há muito que estará doente e perto do fim. Sofre de Parkinson, que é uma doença altamente castradora e condicionante duma posição de destaque (veja-se o caso do Papa João Paulo II). Agora, terá leucemia, ou coisa assim. Agora, terá sido envenenado para acelerar o processo da passagem pró lado de lá.
Sabem o que eu acho? Acho que as pessoas vivem e depois morrem. A notícia de menor interesse, no meu mundo perfeito, seria a da morte. Morreu? Seja...que vá em paz.
Hoje, ao seguir as notícias, tive a noção plena de que estamos a anos luz da dita (luz). O interesse na morte sublima-se 'per si'.
A morte é o fim, percebem? A vida, o princípio, mesmo na véspera da partida. Quando se acaba, acaba. Os abutres darão conta, no momento em que a casualidade (mesmo previsível), nos agarra na curva da estrada.
Se eu fosse notável, gostava de ser notícia em vida. Na morte, pedia sossego...
2 comentários:
Muito duro mas verdadeiro. E temos de viver com essa certeza do final.
Gostava de conseguir exprimir o que penso. Mas não preciso.
Já o fazes por mim.
:) **
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