Primeiro, fui jantar fora e demorei-me.
Segundo, fui ao Pavilhão Atlântico receber uma pessoa...ah pois, eu e mais 17.000 caramelos de bom gosto:
A Anastasia é uma alma nobre. Talvez por ter cruzado os caminhos da provação ou talvez já o fosse antes disso. A música 'heavy on my heart' é a plenitude disso mesmo e ela cantou-a magistralmente, cheia da alma que transborda.
Eu tenho uma teoria: quem nasce com o dom que ela tem, de vibrar as cordas vocais e sair harmonia potente, tem obrigação de o partilhar. Sonhei cantar assim.
O espetáculo foi todo pensado para um ambiente 'cosy', mesmo no meio de 17.000 pessoas em extâse. Ela conseguiu a biunivocidade (acho que inventei esta palavra...desculpem os purista da língua), a maravilhosa diálise 'artista/publicuzinho' de que falava o saudoso Tony Silva.
Não parecia artista a debitar décibeis (embora os debitasse magistralmente), mas sim um de nós que, sobressaindo, se miscigenava conosco.
Aprendam, potenciais artistas, é assim que se chega lá.
Eu por mim, se já era fã, estou a seus pés.
Foi um momento memorável, ontem, no Atlântico.
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