A Não Perder...

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Sinto um misto de fascínio associado a excitação por, através da blogoesfera, estar a assistir ao trabalho duma artista que, tenho a certeza, será muito brevemente reconhecida como tal. Ser sua contemporânea dá-me um prazer enorme, até porque admiro muitos outros que se adiantaram no tempo e que não pude acompanhar. Dali, Goya, Matisse, Miró, Van Gogh, Gotxa (que tem uma semelhança extraordinária com aquilo que pintas)...etc.

Esta é do nosso tempo, está aqui exposta na ondas cybernáuticas e tem a humildade de partilhar conosco o seu talento, com um despreendimento fora do comum.

Louvo isso, porque não há maior altruismo do que este, de por à vista assim a sua criatividade fantástica, para que todos o possamos apreciar sem filtro, sem preço.

A fotografia também é apelativa, mas o que me fascinou mesmo foi o que lhe sai das tintas.

Por mim, fica a certeza de que haveremos, mais cedo ou mais tarde, de ter para a Rosário a notoriedade que ela merece, como artista de mão cheia que é. Ora vejam:







As três Graças, Óleo sobre tela, 2005


É que, ainda por cima, esta obra de arte diz-me muito...alguns saberão porquê!