segunda-feira, dezembro 30, 2013
É Hoje, Pois É
Que rebento a escala do "politicamente correcto" e rala-me pouquíssimo fazê-lo.
Vi há pouco (sem intenção, que eu nunca intendo ver/ouvir tal "pessoa humana"), Mário Nogueira a exigir a demissão do ministro da educação (as minúsculas impõem-se), baseando-se numa providência cautelar que passou num tribunal administrativo a favor da suspensão do "exame docente" (e decente, acrescento), a décima de nove chumabadas (ena pá, insiste, insiste, é o lema).
Tenho pena dos professores que, apesar de tudo, decidiram fazê-la e reconheço-lhes um grande mérito: não têm nada a temer.
Depois, o lixo que povoa Lisboa. Há pouco encontrei um cão abandonado (porcos dos humanos, quem é que faz uma coisa destas...enfim), a comer bocados dum saco de plástico, tentando chegar a uma lata de atum e, com isso, a destruir o dito saco e a espalhar todo o seu conteúdo na estrada. Sabem, pessoas que, estratégicamente, escolhem não trabalhar num serviço essencial, de saúde pública como a recolha do lixo, que isto não está bem. É como os dadores de sangue fazerem greve nesta altura, por exemplo, quando mais precisos são.
Dois cantoneiros conversavam, na Baixa lisboeta e deu para ouvir que ambos não queriam esta greve e explicavam que tantos dias seguidos sem vencimento era impensável, tal o rombo no orçamento mensal. Eram só dois, mas como os entendo.
Entretanto, o cão fez-me pensar.
Agora, talvez o pior dos meus pensamentos (definitivamente o pior e talvez inominável, mas pronto. Schumacher está às portas da morte, consequência dum acidente, enquanto esquiava na bela Áustria, onde parece estabeleceu residência. Divertia-se e correu mal. Ninguém está livre disso, de quase morrer a divertir-se.
Aquilo que me ocorreu (péssimo), o Grande Prémio de Formula 1 em que Ayrton Senna perdeu a vida. Vi-o em directo, sim. E chocou-me muito que a prova não tivesse sido interrompida e que (mais ainda), Schumacher tenha continuado rumo à victória e, no fim, não tenha guardado para si o sorriso com que nos brindou, de glória vã.
Que Deus lhe dê a mão, e que o traga são e salvo à vida que o meu querido brasileiro não consegui agarrar.
E isto é sincero, ou não fosse eu uma desbocada, para o bem e para...o resto!
sábado, dezembro 21, 2013
Pondo as Coisas em Perspectiva
Bom, um preliminar impõe-se. Sempre fui alérgica a "feminismos" por achar que o facto de aderir, ou até simpatizar, com tais movimentos me diminuía à partida. Optando por defender "causas de mulheres" dava ênfase aquilo que mais abomino: a discriminação pelo género.
Como sempre fui tratada em pé de igualdade com o sexo masculino, seja em contexto profissional como pessoal, nunca me foi apelativa esta "causa" que sempre achei disparatada no nosso país.
Pois bem, depois do intróito que se impunha, cumpre-me "dar a mão à palmatória", e faço-o depois de visionar uma reportagem sobre as mulheres (e os seus "não" direitos) na Arábia Saudita.
Tocou-me no ponto fraco, admiti-o sem pejo: a condução de veículos motorizados.
Pois que parece que por lá mulher não conduz porque é MULHER!
A sério? Século XXI?
Precisam dum tutor (com pilinha) para fazer coisas tão audazes quanto guiar, sair de casa sózinhas, falar (SIM, FALAR) com alguém que não seja família (e aqui o conceito "família" resume-se, básicamente, a aparentados do marido) e aberrações quejandas.
Hoje estou imbuída dum espírito tão feminista que até dói (aos "gaijos")
quarta-feira, dezembro 11, 2013
Publicidade Nataleira
Se no resto do ano a dita é uma chatice, na época natalícia é simplesmente INSUPORTÁVEL.
Senhores publicitários e pessoas que controlam os anúncios televisivos (já nem falo na Rádio, deixo essa para os ouvintes convictos, que eu só sintonizo à hora de preparar refeições), vós sois responsáveis por eu odiar perfumes, por eu há anos não conseguir ver um "Ferrero Rocher" sem desatar a rir (e não, não acho que a publicidade seja bem conseguida e rio-me exactamente pelo motivo contrário), a Shakira é uma cantora(?) não é? Bom, parece que agora também se perfuma com ela própria e deve ser uma coisa assim "cavalar". "J'adore Dior"? Sério? As minhas avós por acaso gostavam de "Eau de Rochas", é uma coisa parecida, certo? E não, não não não.
Este Natal, como há vários atrás, não vou comprar perfumes, ou chocolates, ou seja o que fôr tirem daí a idéia.
Com os "comerciais" que circulam por aí não compro NADA!
Melhor dizendo, compro o livro que estou a ler porque gosto.
Era só.
Um grande belhéque para as campanhas, assim GRANDE!
Senhores publicitários e pessoas que controlam os anúncios televisivos (já nem falo na Rádio, deixo essa para os ouvintes convictos, que eu só sintonizo à hora de preparar refeições), vós sois responsáveis por eu odiar perfumes, por eu há anos não conseguir ver um "Ferrero Rocher" sem desatar a rir (e não, não acho que a publicidade seja bem conseguida e rio-me exactamente pelo motivo contrário), a Shakira é uma cantora(?) não é? Bom, parece que agora também se perfuma com ela própria e deve ser uma coisa assim "cavalar". "J'adore Dior"? Sério? As minhas avós por acaso gostavam de "Eau de Rochas", é uma coisa parecida, certo? E não, não não não.
Este Natal, como há vários atrás, não vou comprar perfumes, ou chocolates, ou seja o que fôr tirem daí a idéia.
Com os "comerciais" que circulam por aí não compro NADA!
Melhor dizendo, compro o livro que estou a ler porque gosto.
Era só.
Um grande belhéque para as campanhas, assim GRANDE!
sábado, dezembro 07, 2013
Posta Muito Intelectual
Nota: como escrever um texto e conseguir parecer uma pessoa de pensamento elaborado
Infere-se da personalidade de quem escreve (ou refere sob forma de oralidade) "Eu, pessoalmente..." uma dissociação interior relativa.
Infere-se da personalidade de quem escreve (ou refere sob forma de oralidade) "Eu, pessoalmente..." uma dissociação interior relativa.
sexta-feira, dezembro 06, 2013
Porque Raio Me Chamo Semifrio
Porque sou o paradoxo personificado
Enfim, o midlle of nowhere
Sendo de algures
Porque posso ser semi-fria sem ser
Como semi-quente por querer
Mas eu escolho
O Tempo
A Hora
O Momento
Sou eu sempre
Mas aos bocadinhos
À vez
Enfim, o midlle of nowhere
Sendo de algures
Porque posso ser semi-fria sem ser
Como semi-quente por querer
Mas eu escolho
O Tempo
A Hora
O Momento
Sou eu sempre
Mas aos bocadinhos
À vez
sábado, novembro 30, 2013
Há Qualquer Coisa
Que me diz, sussurrando, que sim
Que há espaço para ti, aqui
Pode ser pequenino o espaço, até claustrofófico
Mas existe
E espera-te
(hoje foi o último dia do 11)
Post Scriptum (atrasadíssimo): Estava a falar da Árvore de Natal.
domingo, novembro 24, 2013
sábado, outubro 19, 2013
Eia! A Sério...
Porque será que, quando toca à verdadeira solidariedade civil (da dita sociedade), é cada um por si e tudo se torna num "salve-se quem puder"?
Porque raio, quando confrontados com a REAL situação do país (estamos sob resgate, lembram-se), cada um só pensa em assegurar as fronteiras da "sua hortinha". Solidariedade é uma coisa linda, desde que não mexam no "meu quintal".
Barda"coiso".
É um facto que todos gostaríamos de manter privilégios (como ter rendimentos certinhos, de preferência acima dos 2.000€/mês), mas é também um facto que, em tempos de penúria, "o mal tem de se dividir pelas aldeias".
Que o digam os que já nada têm.
Bolas!
quinta-feira, setembro 26, 2013
"Intimissimi"
Intervalo numa série da Fox.
Anúncio a um maravilhoso enganador de mamas.
Compre, compre: soutien que lhe dá um nº acima(?) e sem aros(?)
Pergunta: para que raio quer uma mulher um suporte "mamal" que distrai o(a) destinatário(a), que o(a) leva ao engodo?
E não me venham com a bela história de que, sem aros, a NOSSA aura fica bem mais nos tons que se desejam.
Quem usa estes truques, não os usando em benefício do próprio ego (obviamente), mas sim para chamar atenções alheias, que espécie de atenções procura?
Apoquentada, juro!
Rodapé: Falatava um "mi" no Intimissi. Pois, whatever!
Anúncio a um maravilhoso enganador de mamas.
Compre, compre: soutien que lhe dá um nº acima(?) e sem aros(?)
Pergunta: para que raio quer uma mulher um suporte "mamal" que distrai o(a) destinatário(a), que o(a) leva ao engodo?
E não me venham com a bela história de que, sem aros, a NOSSA aura fica bem mais nos tons que se desejam.
Quem usa estes truques, não os usando em benefício do próprio ego (obviamente), mas sim para chamar atenções alheias, que espécie de atenções procura?
Apoquentada, juro!
Rodapé: Falatava um "mi" no Intimissi. Pois, whatever!
terça-feira, setembro 03, 2013
Farta, Fartinha, Fartoza!
Farta:
E não é pelo lado bom do enfartamento generoso, aquele que fica, por exemplo, depois de um delicioso repasto.
Estou fartinha da TV portuguesa.
Da falta de qualidade, dos programas apresentados, da isenção noticiosa enfim, de tudo.
Acreditem ou não, há meses que não sintonizo nenhum dos x canais daqui do burgo.
Acontece que o mais velho costuma passear por lá e, derivado a esse facto, sou por vezes obrigada a televionar algo que, por incrível que pareça, lhe cativa o olho. Respeito o seu espaço e acedo à partilha do único aparelho cá de casa.
Aconteceu há pouco assistir à abertura dum telejornal em que a notícia era: este ano já ardeu uma área correspondente a 7 cidades de Lisboa...ahhhhhhhhhh, orgástico!
Quase tive pena do apresentador que, pouco depois, falava dos direitos adquiridos dos funcionários públicos, representados pelo Tribunal Constitucional, nomeadamente o "direito de confiança".
Rapidamente me pus a pensar nos meus direitos, que são quais, afinal?
A maioria da minha vida contributiva foi dedicada ao sector público, sempre com (ou sem) vínculo precário, por necessidade de preencher horas de trabalho daqueles que, vinculados, haviam de ter de fazer o que eu fazia.
Esta verdade insofismável foi vivida na primeira pessoa portanto, ai de quem se atreva a desmentir-me
O meu dia a dia normal sempre ultrapassou as 7h de que eles se arrogavam. Cheguei muitas vezes a casa sem tempo para o beijo nocturno nos meus três rapazes. Trabalhei no duro, não para assegurar qualquer posto mas sim por brio profissional. Sabia que das minhas análises céleres a pedidos de pagamento por parte de entidades que recorriam aos Fundos Europeus dependiam, de facto, muitos postos de trabalho privado.
E eu, privada no público, cumpria.
Estou desempregada do público, enquanto privada, vai em dois anos.
Tenho no lombo 24 anos de serviço a instituições que me pediram aquilo que lhes dei, mais o tal do brio.
Sobra-me nada.
Houve fogos por cá, que houve.
Se são mais do que no ano passado, são.
Se o TC acha inconstitucional a mobilidade, que ache.
Só não me conformo com esse tal "princípio da Confiança".
É porque sempre confiaram em mim mas, no fim, fui só uma privada desprovida de confiança.
E não sei porquê.
E não é pelo lado bom do enfartamento generoso, aquele que fica, por exemplo, depois de um delicioso repasto.
Estou fartinha da TV portuguesa.
Da falta de qualidade, dos programas apresentados, da isenção noticiosa enfim, de tudo.
Acreditem ou não, há meses que não sintonizo nenhum dos x canais daqui do burgo.
Acontece que o mais velho costuma passear por lá e, derivado a esse facto, sou por vezes obrigada a televionar algo que, por incrível que pareça, lhe cativa o olho. Respeito o seu espaço e acedo à partilha do único aparelho cá de casa.
Aconteceu há pouco assistir à abertura dum telejornal em que a notícia era: este ano já ardeu uma área correspondente a 7 cidades de Lisboa...ahhhhhhhhhh, orgástico!
Quase tive pena do apresentador que, pouco depois, falava dos direitos adquiridos dos funcionários públicos, representados pelo Tribunal Constitucional, nomeadamente o "direito de confiança".
Rapidamente me pus a pensar nos meus direitos, que são quais, afinal?
A maioria da minha vida contributiva foi dedicada ao sector público, sempre com (ou sem) vínculo precário, por necessidade de preencher horas de trabalho daqueles que, vinculados, haviam de ter de fazer o que eu fazia.
Esta verdade insofismável foi vivida na primeira pessoa portanto, ai de quem se atreva a desmentir-me
O meu dia a dia normal sempre ultrapassou as 7h de que eles se arrogavam. Cheguei muitas vezes a casa sem tempo para o beijo nocturno nos meus três rapazes. Trabalhei no duro, não para assegurar qualquer posto mas sim por brio profissional. Sabia que das minhas análises céleres a pedidos de pagamento por parte de entidades que recorriam aos Fundos Europeus dependiam, de facto, muitos postos de trabalho privado.
E eu, privada no público, cumpria.
Estou desempregada do público, enquanto privada, vai em dois anos.
Tenho no lombo 24 anos de serviço a instituições que me pediram aquilo que lhes dei, mais o tal do brio.
Sobra-me nada.
Houve fogos por cá, que houve.
Se são mais do que no ano passado, são.
Se o TC acha inconstitucional a mobilidade, que ache.
Só não me conformo com esse tal "princípio da Confiança".
É porque sempre confiaram em mim mas, no fim, fui só uma privada desprovida de confiança.
E não sei porquê.
sábado, agosto 31, 2013
O Do Meio É dado Ao Pânico
Diz que os EUA atacaram a Síria, que começou a 3ª Guerra há p'raí 10', meu Deus mãe, vai tudo pelos ares, que tem pena de nos irmos todos pró galheiro tão cedo.
Não sei de nada, estava aqui quietinha e agora vou ver a Fox.
Rebentaram com a sensatez? Dane-se, só se vive uma vez.
E, se estiver mesmo a acontecer o que ele me diz, que morramos felizes.
Eu vou-me feliz, se tiver de ser agora!
(Egoísta? Egoista!)
Não sei de nada, estava aqui quietinha e agora vou ver a Fox.
Rebentaram com a sensatez? Dane-se, só se vive uma vez.
E, se estiver mesmo a acontecer o que ele me diz, que morramos felizes.
Eu vou-me feliz, se tiver de ser agora!
(Egoísta? Egoista!)
domingo, agosto 25, 2013
25 de Agosto de 1988
Há 25 anos parti de Lisboa de avião, grávida de precisamente 7 meses, num misto de emoções muito forte.
Ardia o Chiado e, lá de cima, o estectáculo era impressonante. Sabia que no meio daquele caos estava a minha mãe, assistente social na Câmara de Lisboa, entretamto chamada pelo piquete para estar presente.
Deixou-me no aeroporto e seguiu para o cenário de guerra.
Lá em cima, muito em cima, em cima demais para o que eu queria, chorava.
Deixava para trás a família, partia para terras longínquas onde sabia esperar-me a falta óbvia de empatia por tudo o que acontecia na minha cidade.
Enganei-me.
Já em casa, de TV ligada, era o assunto do dia também.
Em Estocolmo falava-se de Lisboa, da tragédia, de mim enfim.
Foi talvez dos dias mais difíceis da mimha vida, aquele em que voei com o meu primogénito périnatal, sabendo que o regresso tardaria e que Lisboa não seria mais a mesma.
Ardia o Chiado e, lá de cima, o estectáculo era impressonante. Sabia que no meio daquele caos estava a minha mãe, assistente social na Câmara de Lisboa, entretamto chamada pelo piquete para estar presente.
Deixou-me no aeroporto e seguiu para o cenário de guerra.
Lá em cima, muito em cima, em cima demais para o que eu queria, chorava.
Deixava para trás a família, partia para terras longínquas onde sabia esperar-me a falta óbvia de empatia por tudo o que acontecia na minha cidade.
Enganei-me.
Já em casa, de TV ligada, era o assunto do dia também.
Em Estocolmo falava-se de Lisboa, da tragédia, de mim enfim.
Foi talvez dos dias mais difíceis da mimha vida, aquele em que voei com o meu primogénito périnatal, sabendo que o regresso tardaria e que Lisboa não seria mais a mesma.
sábado, agosto 24, 2013
Os Fogos, A Morte e os Gelados
Parece não fazer sentido este título, mas faz.
Os fogos lembram-me sempre um filho duma pessoa bastante próxima, de quem gostava muito. Incendiário, doente mental e alcoólico. Pegava fogos porque gostava de ver aquelas cores do lume, das labaredas, do xinfrim associado, dos cheiros a terra queimada, de tudo.
Não percebia, porque não podia, que aquilo era um inferno para quem lutava sempre para apagar o que ele queria ver propagado.
Não percebia o que era um Bombeiro nem porque diabo era aquele o nome que lhe davam: Bombeiro faz Bombas, é assim não é?
Não é, mas para o caso não interessa. Interessa que para ele, homónimo do meu mais novo, os Bombeiros serviam para por bombas e não para apagar triunfos seus.
Vistas as coisas com a devida distância o homónimo queria só fogo como nas festas, só que maior.
Morreram vários Soldados da Paz nestes dias, chamo-lhes assim, prefiro.
Morreram mal.
Morre-se sempre mal, digo eu!
Morre-se pior no entanto, e como é o caso, se se morre somente por amor ao outro, de forma totalmente altruísta, sem qualquer benefício em causa própria.
Está tudo mal, digo eu.
Tudo.
Fui com os meus três filhos comer um gelado ali à Avenida de Roma.
E está fresco, o gelado e o tempo (meteorígicamente falando), e as dores apareceram, assim como um alerta para me manter de olho aberto.
Estou para lá de sensível, hoje.
Nada muito diferente de ontem mas, hoje, agradeci muito ter estes príncipes na minha vida.
Os fogos lembram-me sempre um filho duma pessoa bastante próxima, de quem gostava muito. Incendiário, doente mental e alcoólico. Pegava fogos porque gostava de ver aquelas cores do lume, das labaredas, do xinfrim associado, dos cheiros a terra queimada, de tudo.
Não percebia, porque não podia, que aquilo era um inferno para quem lutava sempre para apagar o que ele queria ver propagado.
Não percebia o que era um Bombeiro nem porque diabo era aquele o nome que lhe davam: Bombeiro faz Bombas, é assim não é?
Não é, mas para o caso não interessa. Interessa que para ele, homónimo do meu mais novo, os Bombeiros serviam para por bombas e não para apagar triunfos seus.
Vistas as coisas com a devida distância o homónimo queria só fogo como nas festas, só que maior.
Morreram vários Soldados da Paz nestes dias, chamo-lhes assim, prefiro.
Morreram mal.
Morre-se sempre mal, digo eu!
Morre-se pior no entanto, e como é o caso, se se morre somente por amor ao outro, de forma totalmente altruísta, sem qualquer benefício em causa própria.
Está tudo mal, digo eu.
Tudo.
Fui com os meus três filhos comer um gelado ali à Avenida de Roma.
E está fresco, o gelado e o tempo (meteorígicamente falando), e as dores apareceram, assim como um alerta para me manter de olho aberto.
Estou para lá de sensível, hoje.
Nada muito diferente de ontem mas, hoje, agradeci muito ter estes príncipes na minha vida.
sábado, agosto 17, 2013
Aos meus Dois (Três?) Leitores Portugueses
Assola-me esta dúvida:
Porque raio se escreve obSessão e, depois, personalizando a coisa, se desenvolve a palavra em obCecado?
A sério, elucidem-me, a ver de durmo sossegadita.
Notas de rodapé de somais importâcia:
1. Os dois "s" que ali estavam antes eram gralha devido ao adiantado da hora na escrita do poste original;
2. Googlar antes de perguntar e vai-se a ver e a resposta está escarrapachado no link que se segue.
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/como-se-explica-palavra-obcecado-ser-grafada-enquanto-obsessao-grafa-se-com-sistema-ortografico-539188.shtml
Porque raio se escreve obSessão e, depois, personalizando a coisa, se desenvolve a palavra em obCecado?
A sério, elucidem-me, a ver de durmo sossegadita.
Notas de rodapé de somais importâcia:
1. Os dois "s" que ali estavam antes eram gralha devido ao adiantado da hora na escrita do poste original;
2. Googlar antes de perguntar e vai-se a ver e a resposta está escarrapachado no link que se segue.
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/como-se-explica-palavra-obcecado-ser-grafada-enquanto-obsessao-grafa-se-com-sistema-ortografico-539188.shtml
sexta-feira, agosto 16, 2013
O Momento Em Que Me Tornei Cínica
Revejo diariamente a série " O Sexo e a Cidade".
Posto o intróito, reparei há mais ou menos três episódios que o genérico foi alterado em 2001 (é explícito no episódio anterior ao referido que é esse o ano, coisas de memórias abortativas da Carrie Bradshaw), desaparecendo do mesmo as Torres Gémeas que dele faziam parte, do tal genérico ali referido há atrasado.
E que tem isso a ver com a minha "cinicalidade"?
Tudo!
Acho ridículo, acho inclusivamente trágico, que se apague da memória colectiva algo que existiu e que se perpetua no imaginário da paisagem novaiorquina, por mais photoshop, filmshop whatever, que se faça.
O que aconteceu não se apaga, nem na memória muito menos num espaço que antecede uma série.
Série esta que tem na sua génese o viver da Cidade em causa.
Com ou sem sexo, as Torres pertencem-lhe.
Sempre!
segunda-feira, agosto 05, 2013
Uma Idéia
Há uns anos bons, antes de haver telemóveis, todos tinhamos Agenda de bolso, em que na contracapa existia um campo específico que rezava assim: "Em caso de acidente ligar para".
Aqui, deixávamos os números de telefone do ou dos familiares ou amigos que gostariamos de ver alertados em qualquer fatalidade que nos acontecesse fora do circuito fechado e protegido do lar.
Com o advento das novas tecnologias isto das Agendas que transportamos é história para a grande maioria de nós.
Assim, lembrei-me disto: que tal institucionalizar a forma de haver o mesmo contacto à mão, no caso de algum imprevisto que nos surpreenda, desta feita no telemóvel?
Pode não parecer mas seria extremamente útil, uma vez que temos os contactos organizados por nomes e, como é bom de ver, ninguém sabe se fulano ou cicrano é filho(a)/neto(a)/marido ou mulher/namorado(a).
Há, de facto, muitos de nós que ainda são abençoados com mãe/pai e aí estarão com esse epíteto, mas para outros, muitos, já não há progenitor vivo, logo, é o vazio total de identificação familiar.
Se esta idéia se tornar numa "norma", será um regresso à humanização das nossas vidas, um regresso ao tempo em que nos sentíamos mais seguros neste campo tão melindroso como o da imprevisibilidade das coisas.
Uma idéia a seguir, digo eu!
Aqui, deixávamos os números de telefone do ou dos familiares ou amigos que gostariamos de ver alertados em qualquer fatalidade que nos acontecesse fora do circuito fechado e protegido do lar.
Com o advento das novas tecnologias isto das Agendas que transportamos é história para a grande maioria de nós.
Assim, lembrei-me disto: que tal institucionalizar a forma de haver o mesmo contacto à mão, no caso de algum imprevisto que nos surpreenda, desta feita no telemóvel?
Para mim seria um contacto no dito com o nome "Acidente" que, criado propositadamente, conteria um ou mais números para que quem nos acudir possa ligar, logo após o óbvio 112.
Pode não parecer mas seria extremamente útil, uma vez que temos os contactos organizados por nomes e, como é bom de ver, ninguém sabe se fulano ou cicrano é filho(a)/neto(a)/marido ou mulher/namorado(a).
Há, de facto, muitos de nós que ainda são abençoados com mãe/pai e aí estarão com esse epíteto, mas para outros, muitos, já não há progenitor vivo, logo, é o vazio total de identificação familiar.
Se esta idéia se tornar numa "norma", será um regresso à humanização das nossas vidas, um regresso ao tempo em que nos sentíamos mais seguros neste campo tão melindroso como o da imprevisibilidade das coisas.
Uma idéia a seguir, digo eu!
domingo, julho 21, 2013
Coisas que se Descobrem nos Sítios Públicos
Numa pesquisa feita no sítio da Câmara Municipal de Lisboa descobri um Formulário deveras revelador do Estado a que isto chegou:
Licença de Arrumadores de Automóveis.
Aqui fica o link:
http://www.cm-lisboa.pt/servicos/por-temas/mobilidade/estacionamento Sítio da Câmara Municipal de Lisboa: Estacionamento CM-LISBOA.PT
Nota: Antes de dar a "moedinha", favor solicitar prova do devido licenciamento da actividade do provável indigente, sem abrigo e/ou toxicodependente.
Licença de Arrumadores de Automóveis.
Aqui fica o link:
http://www.cm-lisboa.pt/servicos/por-temas/mobilidade/estacionamento Sítio da Câmara Municipal de Lisboa: Estacionamento CM-LISBOA.PT
Nota: Antes de dar a "moedinha", favor solicitar prova do devido licenciamento da actividade do provável indigente, sem abrigo e/ou toxicodependente.
domingo, julho 14, 2013
Façamos o Paralelo que se Impõe
A parentalidade (volto ao tema), é muito parecida com a política. Na minha posição de mãe, lembro-me de várias situações em que um político não faria melhor: faço campanha eleitoral pelas minhas idéias mas, no fundo, sou eleita com votos "comprados"; faço bastas vezes promessas que não tenho a menor intenção de cumprir, com o único fito de passar um obstáculo momentâneo; tenho a permanente tarefa de "agradar" ao meu eleitorado mas sei que o vou perder à menor contrariedade (eles saem de casa, é inevitável); sou o elo mais forte nesta democracia de pacotilha mas sei, à partida, que se for a eleições estou lixada com "f" grande; quero o melhor para o nosso mundo mas, no entanto, ajo com a firme convicção que esse "mundo" melhor é o meu, não deles (convicta que será o ideal). No meio d'isto tudo diverge a comparação numa coisa, não de somenos importância: eu, a mãe extremosa e presente, ao mesmo tempoo que exigente e lúcida, QUERO ALTRUISTICAMENTE que sigam a vida com os instrumentos que lhes dei, não VÃO NUNCA AO ENGANO.
Sou, por causa, deles.
Vivo com eles na prioridade máxima, sempre.
E, quando prometo sem cumprir, faço-o na maior consciência. Aquela igual à mentira piedosa que não mata. Pode moer, mas não mata...a ESPERANÇA!
quinta-feira, julho 11, 2013
Será um Ano Bom
Porque é o início da entrada duma nova década. Com 49 anos completados hoje, entro oficialmente no meu quinquagésimo ano.
E tenho esta sensação de dever cumprido, de que será um ano de continuidade de muitas conquistas havidas nos 48.
Sinto-me bem.
sábado, julho 06, 2013
Dois Chupa-chupa's
Versus um caramelo.
Foi aqui que chegámos, raispartissem este país.
Bom, a questão impõe-se: ainda há Portugal?
quarta-feira, julho 03, 2013
Extremamente Indecisa
Entre estrear o Branco mais Branco não há; ou aproveitar para deixar umas mensagens obscenas naqueles espaços antes de cada símbolo.
sábado, junho 15, 2013
Violência Gratuita ou Carradas de Porquês
A porta do meu prédio foi esta madrugada vandalizada.
É daquelas de ferro (!?) verde, pesada, ornamentada com apliques dourados e grande spuxadores em barra, da mesma cor.
Típicas de construções dos anos sessenta nas Avenidas Novas.
Está despedida dos ditos puxadores o que só esse facto a faz parecer esventrada.
Questiono-me sobre o porquê, ainda sobre os sucessivos acontecimentos violentos que aqui têm acontecido, os assaltos em catadupa às residências (até agora escapei) e, principalmente, durmo mal sempre que tenho os filhos a desoras fora de casa.
Ontem soube deste facto enquanto fingia dormir e fui acordada por volta das 2h pelo do meio, com o relato assustado do sucedido à nossa entrada.
Continuei a fingir que dormia!
domingo, junho 02, 2013
A Merda da Morte
Hoje o Bernardo vai despedir-se do Roçadas (nome pelo qual sempre foi, cá em casa).
Do Johnny.
De um amigo de longa data e longas conversas, até comigo.
Partiu longe de casa. Pior, presumo, se possível.
A morte é sempre isso, insuportável. Para os pais? O PESADELO MAIOR.
Como mãe do meu filho e amiga do João parto-me por dentro.
É que sabem? perdi o Gil parece que ontem, meu "irmão", há tão pouco tempo que ainda tenho a ferida a latejar que não sossega...e o Jorge, raisparta.
Custa muito.
Entendo a perplexidade do Bernardo. E a revolta sobre o absurdo que é partir assim, sem aviso.
Ninguém devia morrer sem cumprir. Mas, e às tantas, o Roçadas (e o Gil e o Jorge) tinha cumprido, desígnos insondáveis para quem fica...
Mas dói.
Muito.
SEMPRE!
segunda-feira, maio 27, 2013
A Sério?
Não resisto a abordar um tema, já a des'horas bem sei, o que por vezes se torna mais producente uma vez que as palavras são escritas "a frio", como aliás este quase Verão.
Falo de tiros no pé.
Escrevo sobre aquelas situações em que a vergonha alheia nos invade e ficamos com aquela sensação muito má que nos leva a sentirmo-nos incomodados como se fosse nossa uma verborreia completamente despropositada e embaraçosa.
Duas personagens que, arrogando-se dos seus predicados e respectivos títulos académicos e mais uma tentativa de auto-promoção ridícula levam a que não se possa virar a cara sem lhes dizer umas palavrinhas (embora saiba que dificilmente as vão ler).
O príncipio é logo errado.
Quem se põe em bico de pés por estas razões e não pelos argumentos que defende mostra à partida uma tremenda insegurança, está visto.
Chamemos os bois pelos nomes (repare o caro leitor, na subtileza de género animal escolhido, o masculino, cuidando não deixer o nível):
A Drª. Professora, Investigadora, Especialista Raquel Varela que no caso da sua infeliz intervenção no programa televisivo Prós & Contras só viu contras no Martim, um miúdo que parece que faz camisolas explorando o próximo e a Drª. Professora, Investigadora, Especialista Maria Teira Alves a propósito da co-adopção de crianças por homossexuais que, por sua vez, apenas conseguiu com as barbaridades escritas, retirar a importância da discussão séria do tema.
São um caso paradigmático de birra pública que de tão constrangedor arrebata reacções pela blogoesfera.
Ambas, pela forma mais do que pelo conteúdo (mas também) das suas intervenções, conseguiram que se falasse delas pouco abonatoriamente e, perante este facto, depois do tiro no pé e das críticas subsequentes o que fazem?
Vão a correr munir-se de mais balas, enfiá-las no canhão (é assim que se diz?) dos respectivos revólveres e toca a atirar para o seu outro pé, braço, mão, enfim.
Escaparam os orgão vitais pelo que estrabucharam muito mas o fim não chegou.
Se é a isto que se chega, a este nível de diálogo com o povo na resposta às manifestações do dito, com o pretexto de defender idéias caras a muitos portugueses, muito mal vai o Reino nesta República.
Nota: os defensores de cada uma das ilustres também conseguiram uns tirinhos, não faltaram aos treinos e pelo menos uns pés também levaram chumbo!
quinta-feira, maio 16, 2013
Aqueles Dias
Em que até uma ida ao talho convicta que os Bifes do Lombo estão em promoção tornam a vida numa beleza rara.
É fome, amigos, só!
quarta-feira, maio 01, 2013
Primeiro de Maio
O Feriado Oscilante.
Celebro-o mais uma vez com dor de cotovelo de todos os que trabalham.
Os meus votos de um dia muito feliz aos meus compatriotas a quem hoje este dia faz sentido.
(garanto que estou ceráfica enquanto escrevo estas linhas)
sexta-feira, abril 26, 2013
Houve o 25 de Abril
Que houve.
Mas nunca senti a censura como agora.
Alás, nunca tinha acontecido o que se passa amiúde em vários blogues conhecidos da praça em que tenho comentado e os ditos não aparecem.
Parece-me muito mal, dado que duvido da ausência de mais-valia no conteúdo do meu esforço intelectual posto ao serviço da opinião, note-se!
quarta-feira, abril 17, 2013
É Sempre um "PARTO"
De cada vez que escrevo.
A maior parte das vezes são nados mortos, salvo seja que isto é sempre matéria ou temática sensível.
Parto daqui para mais um vazio.
Sem deixar saudades, é certo, mas com aquele azedume (interno) despropositado, tão ou mais comedido do que as palavras que afinal não dizem nada.
Às vezes, tantas vezes, é só isto.
Assim.
quinta-feira, abril 11, 2013
Encerramento de Temática
Conta descativada.
Reclamação enviada onde consta avaliação de danos pecuniários (hoje apurados na sua verdadeira dimensão) e ainda morais.
Cenas de próximos capítulos não temos.
quarta-feira, abril 10, 2013
sexta-feira, abril 05, 2013
Disseram 24h? E Tudo Se Resolvia?
Pois disseram, mas continua tudo na mesma.
O Sol, esse, dá um ar de sua graça, embora traga consigo um frio inusitado que me assalta tanto quanto me arrelia no seu engano.
Lembra-me outras paragens em que, brilhando alto, não me aquecia.
Continuo pois gelada, dos pés às meninges!
terça-feira, abril 02, 2013
É Um Engano? Pois É!
"Mas sabe, pague primeiro e eu garanto-lhe o levantamento da penhora em 24h.
Depois vai reaver a quantia paga indevidamente, com os respectivos juros.
A sua reclamação segue os trâmites normais - demorará o tempo imprevisível que estas demoram dentro da instituação que as analisa - mas entretanto o seu problema imediato fica resolvido.
Se tem a sorte de ter quem lhe adiante os 1050€ da suposta (não) dívida como os papéis que me trouxe provam, é o conselho que lhe posso dar, como técnico."
Conclusão do atendimento de ontem na Praça de Londres nº 9E, às 17h30, com uma senha de entrada às 11h25', após ter conhecimento através de 2h de espera ao telefone para a linha 808 259 259 para conhecer o tal Processo de Execução Fiscal que levou à cativação/penhora da minha conta bancária no passado dia 27/03/2013 , constante da carta recebida nesse mesmo dia, que me esclareceu o alegado motivo e a forma de resolver a questão.
Quanto ao motivo, uma suposta dívida de prestações à Segurança Social (SS), relativas a 5 meses de trabalho independente, vulgo Recibos-verdes, relativa ao ano de 2009, processo tratado por mim, após notificação recebida em Novembro a dar conta da situação,no dia 13 de Dezembro de 2012 na própria da SS, em que me foi atribuida a isenção dessas contribuições ao abrigo da Lei X, conforme documento passado nesse dia no atendimento, o qual foi ontem apresentado como prova em anexo à reclamação.
Segue-se portanto a análise da SS social a uma reclamação cuja fundamentação para o ressarcimento do pagamento duma não dívida se prende com uma decisão favorável ao contribuinte de confirmação de isenção da referida dívida, passada pela própria SS.
Entretanto, dou Graças a Deus, mais uma vez, por ter quem me dê a mão e me adiante verba para estes LADRÕES poderem ter em caixa, durante uns mesinhos, uma verba que não lhes pertence, segundo decisão dos próprios.
Mais Surreal?
Duvidam?
Não duvidem...aquilo que eu presenciei ontem naquele espaço de atendimento fez-me ver que, no meio d'isto tudo, sou uma sortuda.
É que o meu desespero comparado com o de outros rapidamente se relativizou!
sexta-feira, março 29, 2013
O Indescritível (que eu descrevo)
Ou a total discricionariedade de um poder malévolo, que ainda nem sem qual, que leva a que seja possível acontecer uma situação destas, em que me encontro desde ontem.
O saldo da minha conta bancária encontra-se "cativo".
Descobri que não conseguia pagar a conta no talho com o meu cartão MB eram 11h55' de Quinta-feira Santa. Acontece que o dito talho é "porta com porta" com a minha agência bancária pelo que demoro o tempo de pegar nos sacos e dirigir-me para lá para pedir explicações, tão chateada quanto embaraçada - é chato isto acontecer no talho do bairro onde me tratam pelo nome e que estava apinhado de conhecidos a desejar-me Santa Páscoa, mas isso são outros quinhentos que eu até tinha umas notas de parte - e chegada lá dou com um aviso em papel colado na porta com a mensagem de que o Banco fecha às 12h (por ser meio-feriado??? ah, espera, nem estamos em crise nem nada e os bancários, essa pobre classe, também têm o direito de fugir da cidade p'ra ir à terra ver os parentes sem apanhar as filas de trânsito previstas lá mais para a tarde, pois), portanto meia volta e chego a casa e venho direitinha ver o que se passa pelo NetBanco, essa ferramenta tão útil que só me deixou perceber que o meu saldo contabílistico é X e à ordem 0€.
O último movimento corresponde a dia 27/03/2013 e a partir daí nicles, nada.
Ligo para a Super-linha, das tais 707's para arrotar uns bons euros na conta do telefone e pssada muita música e conversa parece que falhei nas perguntas de segurança por isso nada feito.
Lembram-me se por acaso não tenho um nº de telemóvel associado à conta, digo qque sim.
Ah, problema resolvido, sendo assim que ligue do dito para um nº de informações da mesma rede, valha-me isso, que assim passo o interrogatório e podem responder-me, mas vão-me logo avisando que estas coisas - ler situações como a minha - só se podem resolver no Balcão.
Ligo para o tal nº e converso calmamente (eu consigo, nasci para ser diplomata) com quem me atende.
Conto o que se passa e responde-me o senhor muito solicito que nada podia esclarecer a não ser o óbvio, que o valor total da minha conta estava cativo e que só no Balcão me poderiam explicar a razão.
Quase a perder a compustura expliquei que disso já sabia e mais, que não tenho dívidas pendentes em lado nenhum, antecipando-me confesso ali a minha vida toda, que não, não sou fiadora de ninguém, que é Quinta-feira Santa e que os balcões só abrem Segunda, dia 1 de Abril, que é irónico o dia, que raisparta como é que vivo até lá, é Páscoa por amor de Deus.
A esta altura o atendedor já não sabe o que me fazer mas eu não desisto, peço que Escreva tudo em forma de reclamação e ele escreve, e lê-me o que escreveu.
E eu acrescento mais e mais reclamações: que tem de existir outra forma de atender um cliente nestas circunstâncias com esta gravidade que não seja um balcão, quando estes vão estar encerrados 4 dias seguidos, que não estamos no séc. XIX, que é inadmissível, que não tenho Cartões de Crédito, que não tenho como sobreviver às festividades, and so on.
A este ponto já grito.
O senhor continua a dizer que nada pode fazer, que eu tenho toda a razão e eu quero que ele se afogue na compaixão que sente por mim.
Uma pausa, pede-me uma pausa.
Eu concedo, em nervos.
Volta e diz que sabe mais qualquer coisinha.
Que afinal de 27 para 28/03 veio uma ordem dum Tribunal para proceder à cativação do total do valor à ordem da minha conta.
?!?!?!
Que Tribunal?
Não sabe.
Como É possível?
Não sabe.
Nesta altura acho que chega o momento de lhe dar a paz que ele já precisa. É SÓ um funcionário que tem de dar a cara, neste caso a voz pelo Banco onde trabalha. Digo-lho, lembrando-o no entanto que o que se passou e a odisseia de ter de levar comigo é o que se espera dele, que tem muita sorte em estar ali, com um trabalho.
Desliguei.
Graças a Deus não vou ficar desamparada nesta Páscoa.
Tenho quem me dê a mão e em termos financeiros nada me faltará.
Mas a paz de espírito essa?
Foi-se.
Será tudo um engano, espero.
Não devo nada a ninguém como já escrevi atrás, nunca fui notificada de NADA em nenhum momento por nenhum Tribunal.
Sei que terei até Segunda-feira um nó no estômago e muita azia, que haverá transferências automáticas de fim de mês que serão anuladas e o mais certo uma data de chatices e burocracias até que tudo volte ao seu lugar.
As coisas neste país estão, de facto, PIDESCAS.
E É ESTE O EPÍLOGO DESTE POSTE AMARGURADO E TRISTE (SIM, ESTOU MESMO A GRITAR)
domingo, março 24, 2013
A Joana e o Palácio
Tive honras de comparecer à inauguração da exposição da artista Joana Vasconcelos no Palácio da Ajuda na passada Quinta-feira.
De facto, merecedora de todos os adjectivos superlativos de qualidade que lhe são attribuidos.
A Senhora é, constatei ao vivo e a cores, extraordinariamente criativa e as suas "construções" desconcertantemente belas e arrojadas.
E consegue o que pareceria impossível: enquadrar cada peça no ambiente palacial de cada divisão na perfeição.
A não perder,vale o preço do bilhete que por acaso não sei quanto custa mas garantidamente não darão por perdidos os euros pela visita.
No que respeita à Fauna VIP presente posso afirmar que tanto betume junto, só vi de facto quando acompanhei as obras cá de casa aquando da remodelação do apartamento.
É que aquelas peles não se vêm, a sério, tudo pode estar escondido por detrás da argamassa que as cobre: furúnculos, verrugas, quistos sebáceos, whatever que ninguém irá desconfiar, a não ser que, por um grande azar, aconteça um terramoto durante as ocasiões em que estão presentes e, mesmo assim, terá de ser para lá de 5,4 na escala de Richter.
Depois há aquelas surpresas dos minorcas que imaginamos altos e espadaúdos e que de tão minorcas que são - ok, eu meço 1,76m mas fui de saltos rasos - quase tropecei em alguns pensando por momentos que andavam crianças a circular no beberete e que havia pais inconscientes por tê-las trazido ou, por outro lado, que a crise tinha chegado aos famosos de tal forma que nem para as sitters haveria pilim!
Nota: lá para o meio do cocktail eu e a amiga com quem fui ficámos com um ratito no estômago. Assim como se ninguém reparasse, conseguimos desviar (sim, um belo eufemismo) um cacho de uvas pretas do décor que nos soube pela vida, acompanhado por um belíssimo tinto marca qualquer, mas que era bom lá isso.
segunda-feira, março 11, 2013
Mais um ano Mousse
Já se nota o peso dos teus 6 anitos.
O tempo é tão castigador para os canídeos como injusto, minha fiel companheira.
Mas deixa, sabes bem o quanto és querida e como a tua presença nos ilumina os dias e as noites. É esse aliás o teu maoir prazer, dar-nos prazer, e tu sabes disso.
E dás aos molhos sempre que nos miras com esses olhos doces cor de avelã, quando nos falas como podes parecendo uma foca tais são os sons que emites com o esforço de te fazeres entender, sem perceberes que te entendemos em tudo, só de te ver a estar ali, refastelada com um pedaço de ti em cima dum pé nosso, a sentir-nos.
És e sempre foste a melhor companhia que passou pelas nossas vidas porque te distribuis como nenhum outro ser consegue, és omnipresente como o Ser Maior, e o teu Amor incomensurável como só nos milagres.
Isto parecerá uma Ode a ti, Mousse.
É!
quinta-feira, fevereiro 21, 2013
Insultar com Erudição
Não fosse a grande maioria da juventude não captar o trocadilho que me ocorreu (por desconhecimento do significado da palavra original), de tão fantástico que soa, passava a usá-lo bastas vezes:
Em vez dum banal "vade retrum", soaria um "vade reCtum" apropriado para muitas situações que tenho visto, ouvido e vivido aqui há largo.
quarta-feira, fevereiro 20, 2013
domingo, fevereiro 17, 2013
Descoberta Assim Mesmo Boa
Pessoas,
Navegando pelo Facebook, coisa raríssma para quem só usa aquela página praticamente para não perder datas de aniversário de amigos e até familiares e lançar um bitaites muito de quando em vez, descobri um site utílíssimo para quem se vê às aranhas para saber tudo sobre cinema e tv, mas TUDO mesmo.
A partir de hoje esta vossa humilde serva passará a consultar os horários das séries que não quer perder nos canais do cabo e que nunca consegue encontrar nas supostas revistas de TV, comentários às ditas, resumos das mesmas e até notícias sobre o seu futuro (confesso que algumas me deixaram em lágrimas pelo anúncio do seu fim prematuro), trailas dos filmes a estrear, estreados, salas e sessões de cinema, do Algarve ao Minho, tudo no filmSPOT.
É um projeto sério, de amigos que pretendem dar informação sobre cinema e televisão de forma clara e adaptada a esta coisa das internetes (ler: para pessoas como eu que são apressadas e exigentes no acesso a dados).
Sem tretas, sem grandes efabulações.
Ide lá dar uma vista de olhos, amiguem-se no Facebook, essas coisas assim que se fazem por lá. Além disso têm uma versão mobile que se carrega automaticamente e diz qual a sala mais perto de nós (coisa que diz quem usa esses gadjets que é muito útil).
Numa palavra: supimpa!
Link: http://filmspot.pt/
Facebook: https://www.facebook.com/filmspot.pt
Navegando pelo Facebook, coisa raríssma para quem só usa aquela página praticamente para não perder datas de aniversário de amigos e até familiares e lançar um bitaites muito de quando em vez, descobri um site utílíssimo para quem se vê às aranhas para saber tudo sobre cinema e tv, mas TUDO mesmo.
A partir de hoje esta vossa humilde serva passará a consultar os horários das séries que não quer perder nos canais do cabo e que nunca consegue encontrar nas supostas revistas de TV, comentários às ditas, resumos das mesmas e até notícias sobre o seu futuro (confesso que algumas me deixaram em lágrimas pelo anúncio do seu fim prematuro), trailas dos filmes a estrear, estreados, salas e sessões de cinema, do Algarve ao Minho, tudo no filmSPOT.
É um projeto sério, de amigos que pretendem dar informação sobre cinema e televisão de forma clara e adaptada a esta coisa das internetes (ler: para pessoas como eu que são apressadas e exigentes no acesso a dados).
Sem tretas, sem grandes efabulações.
Ide lá dar uma vista de olhos, amiguem-se no Facebook, essas coisas assim que se fazem por lá. Além disso têm uma versão mobile que se carrega automaticamente e diz qual a sala mais perto de nós (coisa que diz quem usa esses gadjets que é muito útil).
Numa palavra: supimpa!
Link: http://filmspot.pt/
Facebook: https://www.facebook.com/filmspot.pt
sábado, fevereiro 09, 2013
Vamos Sempre a Tempo
Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
Álvaro de Campos
E o que podia fazer de mim não o fiz.
sexta-feira, fevereiro 08, 2013
Galinhíces de Família
A minha sobrinha e afilhada Teresa que é (tal como a irmã Clarinha), a filha que não tive, vai daqui a duas horas partir para Dortmund, Alemanha, numa grande aventura que recordará para sempre e que marcará sem sombra de dúvida os seus 16 anos de vida.
Parte num programa de intercâmbio do Liceu, com mais nove colegas e juntar-se-à a um grupo de alunos alemães que já cá estiveram no ano passado e ficará na casa da colega que recebeu em sua casa, de quem ficou muito amiga desde então.
Está obviamente tão nervosa quanto feliz.
Quanto à galinácia mana, passa pelo mesmo que eu, ressalvadas as devidas porporções, quando deixo os meus rapazes no aeroporto para as férias com o pai, todos os anos, às vezes Verão e Natal.
Está com aquele coração apertadinho, que lhe manda as mensagens mais contraditórias (deixa-a ir, é bom para ela, mas e se, e Dortmund é tão longe, só tem 16 anos, mas merece, ai os meus nervos, ai a minha rica filha) e, para lhe dar a mão (e evitar que à última hora lhe dê um ataque e se lhe agarre às pernas), a mana aqui está quase pronta, só lhe falta por o creme nas mãos para ir com elas para a Portela.
Boa Viagem, querida Teresinha.
Nota: ok, floriei um bocadinho o drama mana, mas o que seria um post de irmãs sem picardia?
Parte num programa de intercâmbio do Liceu, com mais nove colegas e juntar-se-à a um grupo de alunos alemães que já cá estiveram no ano passado e ficará na casa da colega que recebeu em sua casa, de quem ficou muito amiga desde então.
Está obviamente tão nervosa quanto feliz.
Quanto à galinácia mana, passa pelo mesmo que eu, ressalvadas as devidas porporções, quando deixo os meus rapazes no aeroporto para as férias com o pai, todos os anos, às vezes Verão e Natal.
Está com aquele coração apertadinho, que lhe manda as mensagens mais contraditórias (deixa-a ir, é bom para ela, mas e se, e Dortmund é tão longe, só tem 16 anos, mas merece, ai os meus nervos, ai a minha rica filha) e, para lhe dar a mão (e evitar que à última hora lhe dê um ataque e se lhe agarre às pernas), a mana aqui está quase pronta, só lhe falta por o creme nas mãos para ir com elas para a Portela.
Boa Viagem, querida Teresinha.
Nota: ok, floriei um bocadinho o drama mana, mas o que seria um post de irmãs sem picardia?
terça-feira, fevereiro 05, 2013
Depois do Frigorífico
A máquina de lavar loiça, 4 anos depois de lavar à mão pratos e panelas e tudo.
É em inox como o frigorífico e ainda melhor em A's (A++), um consumo de água muito baixo, com programas para poupar em tudo .
É a loucura, o êxtase, o clímax, só completo com um novo aspirador da Rowenta especial para quem tem cães, que no fim me ficou em 9€.
Mereço.
Nota: Pendurado à dita, veio um aspirador Rowenta de brinde, assim xpto, Animal care seja lá o que isso for a Mousse agradece, anti-bacteriano e que serviu para substituir o velho que além de assobiar tipo comboio e estar com o tubo preso por fita adesiva, riscava-me o belo do soalho por falta de escovas que até ia comprar um dia destes :)
É em inox como o frigorífico e ainda melhor em A's (A++), um consumo de água muito baixo, com programas para poupar em tudo .
É a loucura, o êxtase, o clímax, só completo com um novo aspirador da Rowenta especial para quem tem cães, que no fim me ficou em 9€.
Mereço.
Nota: Pendurado à dita, veio um aspirador Rowenta de brinde, assim xpto, Animal care seja lá o que isso for a Mousse agradece, anti-bacteriano e que serviu para substituir o velho que além de assobiar tipo comboio e estar com o tubo preso por fita adesiva, riscava-me o belo do soalho por falta de escovas que até ia comprar um dia destes :)
quinta-feira, janeiro 31, 2013
Alegria E Um Electrodoméstico
Frigorífico novo, daqueles que poupam na conta da luz (A+).
Ainda por cima lindinho, inox.
Estava sem congelador há dois anos.
Sinto uma onda de prazer a percorrer-me as meninges.
Portanto, alegre.
Ainda por cima lindinho, inox.
Estava sem congelador há dois anos.
Sinto uma onda de prazer a percorrer-me as meninges.
Portanto, alegre.
segunda-feira, janeiro 21, 2013
Nostalgias
Do nada, a minha prima Zi falou-me do avistamento que teve perto daqui (voltámos todos às origens, salvo raras excepções), do Tó"na realidade".
Sim, é mesmo este o nome dele para nós, companhia assídua dos nossos cafés/tertúlia diários na desaperida "Tic-Tac".
Que saudades desse tempo em que chovessem canivetes ou estive bonança esse convívio era obrigatório.
Já lá vão 25 anos desde os últimos.
Muitos de nós continuamos unidos, crescemos juntos desde tenra idade, temos até laços familiares.
Outros perderam-se no tempo e nunca mais nos pusémos a vista em cima, nada, nem uma notícia.
O avistamento do Tó"na realidade" trouxe-me a urgência de o tentar reencontrar, como se a necessidade de reunião fosse imperativa.
Sim, é mesmo este o nome dele para nós, companhia assídua dos nossos cafés/tertúlia diários na desaperida "Tic-Tac".
Que saudades desse tempo em que chovessem canivetes ou estive bonança esse convívio era obrigatório.
Já lá vão 25 anos desde os últimos.
Muitos de nós continuamos unidos, crescemos juntos desde tenra idade, temos até laços familiares.
Outros perderam-se no tempo e nunca mais nos pusémos a vista em cima, nada, nem uma notícia.
O avistamento do Tó"na realidade" trouxe-me a urgência de o tentar reencontrar, como se a necessidade de reunião fosse imperativa.
quinta-feira, janeiro 10, 2013
O Medo É Coisa Que Me Assiste
Ontem, 13h30' sharp, pego na trela da Mousse, abro a porta de casa, desço o elevador e chego à porta da rua. Bolas, está a chover, digo em voz alta enquanto subo os dois lanços de escadas em direcção ao elevador na busca do necessário chapéu de chuva.
Chegada ao 2º andar, deio as portas do dito abertas e vou dialogando com a minha cadela que espere, que não me demoro, abro a porta de casa que deixo sempre no trinco, entro enquanto a mesma fica escancarada, procuro um chapéu que funcione (coisa para demorar uns minutos) volto a sair, entro no elevador e vejo umas pernas a correr no lanço do primeiro andar e tenho aquele sentimento de culpa - pois, deixaste o elevador aberto, coitada da pessoa - e sigo viagem até cá abaixo.
Encontro a porteira com um ar entre o descontraído e o desconfiado.
Pergunta-me se não vi três homens a passar por mim com ar apressado. Comfirmo-lhe o avistamento dum par de pernas, sim. Ela diz que acabaram de sair do prédio três homens com ar de ser de leste à pressa, sendo que o último tinha saído com uma distância considerável dos outros e que esse ia mesmo a correr.
Quando voltámos do nosso passeio, eu e a Mouse encontrámos uma porteira e respectivo marido aflitos.
Que como acharam estranha toda a cena resolveram ir verificar o 4º Esq., uma vez que a Carolina está a viver em Inglaterra e os pais, que passam cá algum tempo estariam também fora.
Como viu o tapete fora do sítio e tem a chave, entrou e descobriu o pior!
A casa toda virada do avesso, dois mais dois são quatro e toca a ligar aos proprietários que estão longe mas que pedem a presença da Polícia imediatamente. Telefonema feito, ná. A polícia só pode intervir a pedido e NA PRESENÇA dos proprietários (lindo, não é?), portanto que esperem.
Entretanto confesso, as pernas tremeram-me um bocadinho...mas tremeriam muito mais às 18h quando a minha vizinha do lado, aquela alentejana típica de que já vos falei bastas vezes, chegou a casa.
A dela também tinha sido virada do avesso, a porta forçada com um pé de cabra, o ouro levado, tudo conspurcado por mão nojentas amigas do alheio e eu ali, mesmo ao lado, de porta aberta para ir passear a cadela!
Quanto à minha vizinha saiu às 12h e só voltou às 18h.
Mas eu apanhei-os a fugir às 13h30'.
Resumindo, entre as 12h e as 13h30' dois andares foram limpos no meu pacato prédio, da minha pacata rua.
E eu estou acagaçada, confesso!
Chegada ao 2º andar, deio as portas do dito abertas e vou dialogando com a minha cadela que espere, que não me demoro, abro a porta de casa que deixo sempre no trinco, entro enquanto a mesma fica escancarada, procuro um chapéu que funcione (coisa para demorar uns minutos) volto a sair, entro no elevador e vejo umas pernas a correr no lanço do primeiro andar e tenho aquele sentimento de culpa - pois, deixaste o elevador aberto, coitada da pessoa - e sigo viagem até cá abaixo.
Encontro a porteira com um ar entre o descontraído e o desconfiado.
Pergunta-me se não vi três homens a passar por mim com ar apressado. Comfirmo-lhe o avistamento dum par de pernas, sim. Ela diz que acabaram de sair do prédio três homens com ar de ser de leste à pressa, sendo que o último tinha saído com uma distância considerável dos outros e que esse ia mesmo a correr.
Quando voltámos do nosso passeio, eu e a Mouse encontrámos uma porteira e respectivo marido aflitos.
Que como acharam estranha toda a cena resolveram ir verificar o 4º Esq., uma vez que a Carolina está a viver em Inglaterra e os pais, que passam cá algum tempo estariam também fora.
Como viu o tapete fora do sítio e tem a chave, entrou e descobriu o pior!
A casa toda virada do avesso, dois mais dois são quatro e toca a ligar aos proprietários que estão longe mas que pedem a presença da Polícia imediatamente. Telefonema feito, ná. A polícia só pode intervir a pedido e NA PRESENÇA dos proprietários (lindo, não é?), portanto que esperem.
Entretanto confesso, as pernas tremeram-me um bocadinho...mas tremeriam muito mais às 18h quando a minha vizinha do lado, aquela alentejana típica de que já vos falei bastas vezes, chegou a casa.
A dela também tinha sido virada do avesso, a porta forçada com um pé de cabra, o ouro levado, tudo conspurcado por mão nojentas amigas do alheio e eu ali, mesmo ao lado, de porta aberta para ir passear a cadela!
Quanto à minha vizinha saiu às 12h e só voltou às 18h.
Mas eu apanhei-os a fugir às 13h30'.
Resumindo, entre as 12h e as 13h30' dois andares foram limpos no meu pacato prédio, da minha pacata rua.
E eu estou acagaçada, confesso!
domingo, janeiro 06, 2013
Dia de Reis
Ornamentação natalícia a desfazer.
Este ano dia 24 montei o presépio e só.
Hoje cumprimentei os Reis Magos, um a um.
À noitinha, talvez de manhã, arrumo peça a peça.
Hoje fazia anos o meu avô Tristão e, embora tenha partido há 30 anos, dia de Reis sempre será um dia do meu Rei!
Este ano dia 24 montei o presépio e só.
Hoje cumprimentei os Reis Magos, um a um.
À noitinha, talvez de manhã, arrumo peça a peça.
Hoje fazia anos o meu avô Tristão e, embora tenha partido há 30 anos, dia de Reis sempre será um dia do meu Rei!
terça-feira, janeiro 01, 2013
*maradona
*pessoa muito famosa que escreve no "A causa foi modificada" e que como tal nem devia precisar de apresentações e que nunca vai ler isto, mas sempre é uma deferência porque afinal é dele a palavra que vou utilizar, momeadamente "possuir"
Vinha dizer-te que segui parcialmente o teu conselho e possuí umas boas entradas em 2013.
Quanto a possuir um Bom Ano, isso está por cumprir, uma vez que só posso garantir que estas primeiras 12h e 22' foram boazinhas!
Vinha dizer-te que segui parcialmente o teu conselho e possuí umas boas entradas em 2013.
Quanto a possuir um Bom Ano, isso está por cumprir, uma vez que só posso garantir que estas primeiras 12h e 22' foram boazinhas!
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