domingo, junho 02, 2013

A Merda da Morte

Hoje o Bernardo vai despedir-se do Roçadas (nome pelo qual sempre foi, cá em casa). Do Johnny. De um amigo de longa data e longas conversas, até comigo. Partiu longe de casa. Pior, presumo, se possível. A morte é sempre isso, insuportável. Para os pais? O PESADELO MAIOR. Como mãe do meu filho e amiga do João parto-me por dentro. É que sabem? perdi o Gil parece que ontem, meu "irmão", há tão pouco tempo que ainda tenho a ferida a latejar que não sossega...e o Jorge, raisparta. Custa muito. Entendo a perplexidade do Bernardo. E a revolta sobre o absurdo que é partir assim, sem aviso. Ninguém devia morrer sem cumprir. Mas, e às tantas, o Roçadas (e o Gil e o Jorge) tinha cumprido, desígnos insondáveis para quem fica... Mas dói. Muito. SEMPRE!

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