Normalmente os meus sonhos não têm qualquer sentido. São povoados de estranhos, em lugares desconhecidos e com enredos 'fellinescos'.
Mas hoje não foi assim. Hoje sonhei com coimas e com as dúvidas que carrego em relação ao poder discricionário dos agentes da autoridade em relação ao valor a aplicar às transgressões previstas no Código da Estrada.
A parte gira do sonho tem a ver com o facto de ter tido a 'oportunidade' de falar com a jornalista Fátima Campos Ferreira, apresentadora do 'Prós e Contras', e tê-la questionado sobre o programa de segunda-feira passada, em que o assunto foi aflorado mas sem qualquer profundidade e menos ainda conclusivo (um pormenor que me fez rir, no sonho: ela era caixa numa merceeria de que, parece-me, era proprietária, e respondia às perguntas dos clientes, enquanto pagavam as bananas e as couves de bruxelas).
Nesse programa, que segui com atenção, ficou claro que depende do critério do agente a determinação da gravidade da transgressão e, consequentemente, o valor da coima a aplicar (pormenor: descobri também uma nova fonética para essa palavra, no tal programa - côima - pelo vistos é assim e não deixei de sorrir).
Posso não concordar com este 'poder' atribuído assim, como a subjectividade necessariamente presente, mas até aceito.
Agora, consciente que existem 'intervalos' que vão dos € 500 até aos € 2.500, começo a ficar preocupada. Deveras...
Espero, ao menos, que o agente que me vier a confrontar com alguma 'asneira' que não estou livre de fazer enquanto condutora ou até mesma 'piona', me ache suficientemente simpática (e até, quiçá', giraça), para que, a autuar-me, estabeleça a respectiva coima no mínimo desse intervalo.
Ah pois é.
4 comentários:
pois. agora para um gajo feioso como eu é que vai ser bonito...
:-(
Podes sempre depilar-te :D
Feioso, mas ao que consta alto. Alto e magro olaré...
best regards, nice info » » »
Enviar um comentário