A perspectiva duma vida feliz ao lado doutra pessoa sempre me soou a utopia (reparem na subtileza com que enfatizo a palavra 'vida', fazendo-a sobressair no texto com um 'negrito').
Acreditei sempre em momentos felizes, outros remediadamente harmoniosos e outros ainda de pura '(s)aturação'. Em resumo, os príncipes encantados eram todos 'verdes' e nem o beijo lhes mudava a cor.
A vida continua a ensinar-me coisas giras, todos os dias. Hoje aprendi esta:
1. Ainda bem que havendo príncipes, são 'verdes' (pelo menos têm a cor do meu Sporting);
2. Descobri que 'nem tanto ao mar nem tanto à terra' e que, no meio das minhas pretensas certezas afinal encontro dúvidas sãs (tanto por descobrir);
3. Os momentos felizes não significariam nada se, antes e depois, não houvesse a tristeza profunda que nos faz reconhecer nos primeiros a razão de viver;
4. A paz que tanto procuramos está, tão só, na possibilidade de olhar uma estrela e conseguir 'ouvi-la'. Cada uma tem um segredo que sussura as soluções do momento. Haja atenção e ouça-se. E que se aprenda;
5. Odeio o número 5 e não como(ia) azeitonas ímpares, com excepção aberta para 11 ou 9. Vejam isto, vou acabar esta dissertação com cinco pontitos. E até de elevador arrisco a viagem, sozinha.
Isto sim, é evoluir...devagarinho, para não tropeçar.
:)
1 comentário:
:)
Muad'Dib
ps. espero que ele esteja bem.
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