Mesmo agora, ouvi esta expressão e sorri.
Sorri porque se aplica que nem uma luva à minha realidade.
A Alice é a minha empregada doméstica há 9 anos. Veio para cá quando nasceu o Martim, o tal filho do meio que inventa 'paralisias das mãos', perante um cenário que apresente mais do que 3 páginas de TPC.
A minha Alice, como lhe chamo, é um doce de mulher. Tem vantagens, isso. E inconvenientes. O principal dos segundos é persistir em telefonar-me quando é preciso dar um 'ralhete' a qualquer dos três pimpolhos que a manipulam todos os dias. É incapaz de se zangar. Esse papel será meu, pensa: ela que ralhe, que eu só distribuo mimo.
A minha Alice é, de facto, uma mariquice!!!
(não é fácil estar no meio duma reunião de trabalho, atendê-la, e ter de consolá-la e descansá-la porque um dos garotos tem mais de 38,5º de febre...males menores, perante tão grande coração)
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