sábado, janeiro 22, 2005

Concretizar Apologias.

Sou apologista da verdade, às vezes. Nem sempre.
Lá está, não me considero fundamentalista e, assim, é mais fácil fazer concessões.

Muitas vezes me insurgi com amigos e amigas que, sob o pretexto da 'frontalidade', me disseram 'verdades' que preferiria não conhecer. Carregadas de subjectividade que não descortinavam, impossibilitados que estariam de «desconstruir» aquilo que tinham eregido como dogma.

A verdade é para usar com parcimónia, pesando sempre os prós e contras de a escarrapachar na cara de alguém que não a pediu e cujo efeito pode ser devastador.

Eu acho que sou sensata...
E ainda bem :)


2 comentários:

Sara Mota disse...

feitios...

;)

Anónimo disse...

Uma manhã, como acontecia frequentemente, o califa Tarun al-Rashid chamou um adivinho e contou-lhe o seguinte sonho:
- Sonhei que os meus dentes caíam um depois do outro e no final a minha boca ficava sem dentes. Que pensas disto?
O adivinho disse:
- Meu senhor, não é um bom sinal. O sonho significa que os teus parentes morrerão antes de ti e tu ficarás só!
O califa ficou muito triste e ficou tão furioso que ordenou a sua expulsão da cidade.
Em seguida, contou o sonho a um outro mago. Este respondeu-lhe:
- Meu senhor, é um bom sinal. O sonho prevê que a tua vida será longa e que tu sobreviverás a todos os teus parentes!
O califa, muito contente, disse:
- Que belo sonho!
E deu cem denários ao perito que tinha interpretado tão bem o sonho. Depois chamou o vizir e ordenou-lhe que procurasse o primeiro adivinho e o trouxesse outra vez para a cidade. No fundo, tinha dito a mesma coisa, mas tinha-se enganado na maneira de o dizer.

Do livro Educar contando.

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