E, 'portantus', estão de férias. Não se lhes pode exigir horas extemporâneas (ninguém se lembraria de ter de interromper a época natalícia, só por causa dum tsunami ou isso), a não ser que pagassem muito bem as horas extraordinárias. Ah pois, que isto da escravatura até já acabou e nós, os portugueses arrogamo-nos da presunção da responsabilidade, senão da abolição 'tout'court', pelo menos do início do seu fim.
Pronto, Senhor Embaixador de Portugal na Tailândia, acabe lá as 'filhós' e o Bolo Rei com calma. Eles, os pacóvios dos portugueses ricaços nas Phi Phi (lesse pipi e não fifi, note-se), podem esperar. E, se não puderem, olhem...que apanhem um táxi. Oh isso!
Mainada!
(quanto ao título e à explicação do significado de FP, deixo ao V. critério...sim porque as siglas, tal como o Natal, são o que o Homem quiser)
9 comentários:
Se começas a italicizar assim apanhas uma porrada na cachimónia e aí é que me chamas FP :P
De acordo. Inteiramente de acordo.
Convém, mesmo assim, ter algum cuidado com os disparos...
Está na moda ressumar raiva, ódio, veneno a torto e a direito, com ou sem razão, reflectida ou irreflectidamente. É giro. Sabe bem. Dá até um ar de quem se interessa pelas coisas que se vão passando. É in "ser da cor" e criticar mordazmente. É sinal de quem pensa e não tem medo de pensar.
Mas cuidado, não vão os tiros começar a sair pela culatra. Até porque este hábito (?) de dizer mal é um vírus altamente contagioso, altamente depressivo, altamente castrante, altamente destrutivo.
E alastra. Se não se tiver cuidado, quando se der conta, pode muito bem acontecer que esse vírus não esteja a atacar só "a eles" mas esteja já instalado na nossa casa. É perigoso. Até porque se vai fazendo escola para os que vêm atrás de nós que, habituados a ser destrutivos, continuarão a sê-lo em adultos. No geral e no particular. E é sempre bom lembrar que o geral mais não é do que o somatório de todos os particulares por muito pequenos que eles sejam.
Quanto ao assunto propriamente dito... é claro que o sr. Embaixador era obrigado a adivinhar que ia haver um tsunami.
Apesar de tudo há que dar o desconto: não esquecer que o senhor Embaixador foi assessor do sr. eng. Guterres e, portanto, está obviamente habituado àquela celeridade que se conhece!
Marco
Olá
Definitivamente temos a “FAVA”.
Ainda ontem, foi-nos fornecido pelas 23H00, mais uma edição da tão animada “Quadratura do Circulo”, a qual antes do meu período de reflexão nocturna, foi catalogada de “A Quadratura do Circo”.
Apesar das declaradas tendências políticas dos 3 intervenientes, o tema de abertura (catástrofe na Ásia) foi motivo da melhor atenção.
Na realidade foi chocante a determinadas desonestidades intelectuais (se isso se pode chamar) ao considerarem que o assunto está a ser alvo do empolamento por parte dos media.
Em vez de ser objecto da discussão o resultado dos nossos políticos (independentemente de PS/PP ou PP/PSD – a ordem das siglas não observa a propriedade comutativa ENTENDA-SE) na adopção de mecanismos para tragédias desse tipo quer internas quer externas, foi colocado em questão a posição da comunicação social. O réu foi a comunicação social por dar tanto espaço ao assunto.
Tudo isto não seria grave, caso o primeiro ministro não viesse anunciar ao pais que só se apercebeu da gravidade da situação por aquilo que viu na comunicação social.
Daqui pode-se concluir que o “embaixador” só foi recambiado (e o mais grave é que o não foi por iniciativa própria, mas sim obrigado) devido ao que se assistiu nas televisões.
Que dizer, será que alguém de bom senso ou de QI médio terá para possível compreensão deste tipo de mensagens e/ou atitudes.
É claro que neste tipo de posturas, estão identificados os Delgados que defendem clubisticamente o grupo que lhe “avença” os ordenados (mordomias), no caso o LUSOMUNDO. Pachecos Pereiras e Lobos Xavieres com posturas idênticas fazem parte da “farinha do mesmo saco”. E depois “não há saco para isto”.
Resta-nos perguntar a quem confiamos os nossos impostos:
“Que segurança ou apoio terá alguém que se identifique como português no exterior”. Sim que apoio tem?
Porventura não terá um talibã mais respeito (por medo) que quem se identifique como português!
Depois foi risível aquela apelidada “célula de crise”. Será que o ministro terá de desempenhar o papel de “cabo” ou de um “sargento”, mostrando o seu (melhor) empenho ao atender um telefone, e a fazer de cicerone a um jornalista (em calças de ganga) certamente pouco motivado, mas (inteligentemente / institucionalmente) divertido.
Será que um ministro não sabe estar no seu lugar!
Nisto tudo salva-se o esforço das ONG, como é o caso da AMI, na pessoa do Dr. Fernando Nobre, que não só lançou recentemente um livro, como da teoria leva-a à prática. Isto apesar de ser uma pessoa bastante “difícil”). Foi “delicioso” observar posteriormente as OGp (Organizações Governamentais portuguesas) a colarem-se e a identificarem-se à iniciativa.
É complicado e perigoso quando se critica pessoas que desenvolveram (à sua custa e mérito) uma consciência.
Da minha parte este post e a pessoa que o publicou tem a maior das considerações e mérito. Porque, pela oportunidade e por ter a coragem de dizer aquilo que todos nós pensamos.
Por convicção sou social-democrata, e não tenho problemas em assumir as minhas ideias, as minhas convicções, as minhas escolhas. Contudo (isso é que é uma gaita) não me identifico com este conceito de social-democracia. Em minha opinião estamos em estado de “social-demagogia”.
No entanto, entendo que o mais importante é ter capacidade de construir, e ser em todas as situações um “elo de valor”.
Meu caro Marco, não creio que seja com coacções que se silenciam as consciências, especialmente quando não se sabe com o que estamos a lidar.
Quanto ao PS, e aos seus representantes, digo-lhe que se os homens se conhecem pela sua obra, de facto esse partido não tem mostrado grande coisa. Atente-se no simpático, mas sinistro “Paulo Pedroso”. Muito sinceramente, não estou à espera que outros como ele, ou como José Magalhães, Veras Jardins,...., tenham a imaginação necessária para se arvorarem em ministros.
Acredito meu caro, que neste palavreado não pretendo protagonismo, ou defensor da “minha dama”. Pelo contrário dispenso, mas é por demais evidente o TSUNAMI chegou aqui.
Rui
rmvsantos@caramail.com
Pois é, Rui, tal como disse antes, de acordo. Inteiramente de acordo.
Não vi a quadratura do círculo. Por afazeres profissionais, embora acredite que se não tivesse tido o que fazer pudesse também não ter visto porque realmente "não há saco"! Já o EIXO DO MAL é a prova de que várias pessoas com opiniões muito diferentes podem ter uma boa conversa. Sabe bem até pela honestidade intelectual de cada um, coisa que se vai vendo cada vez menos. A não perder.
Marco
Caros comentadores, Marco e Rui:
Este post, sarcástico q.b., foi publicado após o visionamento de imagens chocantes da tragédia que se viveu e vive no sudoeste asiático, tão distante da crítica política, quanto os km's que separam esse continente deste 'paraíso' à beira-mar plantado.
Não há espaço para discussões de cariz político quando acontece uma tragédia destas dimensões. Foi um desabafo, baseado no facto, inegável, da falta de apoio aos portugueses que se viram 'apanhados' naquele rebuliço e que contavam, como eu contaria, com o apoio diplomático nesse país que escolheram visitar, a partir do momento em que sabem existir, nele, uma embaixada nossa. Que serve para isso, fundamentalmente. Essa é a questão, tão só.
Ah, Marco, por acaso sou uma social-democrata dos 7 costados. Se me tivesses lido 'em antes' (não resisto a ironizar), perceberias isso mesmo.
Saudações da Di e obrigada por me lerem. Voltem sempre!
Óh Marco, quando nos começam a chamar de "comentadores" fico preocupado. Fico a pensar que isto tem "água no bico".
Depois é meio caminho andado para a "coisa" dar em "comendador" de uma ordem qualquer (Freixo de Espada à Cinta) com agraciamento por parte do Sempaio e "Honóris causa" por parte da Joselitta,... . Ainda um contribuinte incaute é dissolvido (como o parlamento) em menos de nada!
Eh pá, só pelo facto de termos animado um pouco aqui o "semi", já nos chamam de comentadores,... . Como dizia o DIacono Remédios: "Não havia necessidade"
Daqui a pouco estamos naquele programa como tu dizes. Aquele programa da Loira e dos outros 5 (encantados com o decote dela).
Éh pá, aquilo é um programa juvenil,..., eles depois daquilo vão todos para as Docas, ver umas garotas, beber uns loiras e comer umas tostas mistas.
Falar de politica, mas falou-se de politica! Eu não dei por isso.
Marco, caso trabalhes aqui por Lisboa, vamos almoçar um dia destes e falar de politica a sério. Diz alguma coisa. Nem que seja um NÃO. Esse (não) está garantido, por isso não custa tentar.
Por dedução matemática, agora percebi o porquê das respostas da nossa "turista acidental". A Dulce Ferreira que ia para as PiPis com o namorado (sem os pais saberem CLARO). Deve ter saido o Euromilhões e resolveram dar uns cambalhotas em terras distantes.
Acabei de ir ao blog do Ministério da Administração Interna: www.danielsancez.blogspot.com e descobri o que já se chama de "semiCONNECTION". O intendente Chumbinho com o Poirot já estão a trabalhar no caso.
A DI está feita com ela (a Dulce Ferreira), estão todas feitas umas com as outras.
Isto é uma malta terrivel. ;)
Quando fizeram aquela pergunta dificil à Dulce, ela equivocou-se. Ela pensava que "Tsunami" era "Tiramissú". Sim aquela sobremesa que é feita com Mascarponne, e que condiz bem com Perú. Eu prefiro uns Whisky.
Faz a ligação: "tsunami", "tiramissú", "semifrio"
A "DI" está feita com a Dulce Ferreira e a gente não sabia.
Um Feliz Ano Novo para todos, a gente faz o que pode pelo "semi", como espaço de debate e "construção" muito embora a "dona" não o mereça (Óh para ela aqui a espumar e a dizer APRE!), e que aquilo na Ásia se resolva dentro do possível pois é um problema de todos nós.
Rui
rmvsantos@caramail.com
PS. O convite é a sério.
Cara Di
Um misto de espanto, de admiração e, vá lá, alguma vaidade invadiram-me de repente.
Isto para mim é tudo novidade.
Nunca tive o hábito de passear pela blogoesfera; sobretudo por falta de tempo, mas, confesso, porque nunca achei grande graça. Mas agora, que estou a passar por uma crise de trabalho e tenho de mostrar ocupação, concentração (o mal dos empregos e empregadores em Portugal), enfim, cumprir horário, entretenho-me por aqui.
A minha reacção foi imediata, irreflectida: apenas porque me preocupa o legado que vamos deixar: o mundo tem de ser entregue em melhores condições e não só a nível ambiental. Longe de mim fazer parte dessa classe que se tem em tão grande conta a quem chamam comentadores. Não escreves mal, não senhora. Tens graça nalgumas coisas que dizes. Oportunidade noutras. Mas, desculpa a insistência, tem cuidado contigo. Há por aí um vírus perigoso. Instala-se e facilmente se espalha. Quando se der conta pode já ser dificil recuar. É que facilmente este virus salta para dentro de nós, às tantas, já tomou conta da nossa cabeça e começamos numa auto-comiseração da qual não é fácil sair. Há quem chegue a ter até ataques de pânico. Mas não te assustes, é num estádio já muito adiantado. O teu perfil parece ser o de alguém forte, que vai à luta. Não leves a mal, ok?
E, sobretudo, não me incluas no mesmo saco dos comentadores. Só o qualificativo já é de um pretenciosismo que até faz comichão.
Caro Rui
Não sou grande garfo, não gosto de chocolates. Whisky, se for novo (desculpem lá, mas gostos não se discutem),pode ser um bom pretexto para uma conversa: um dos meus passatempos favoritos, conversar.
Como vivo e trabalho aqui por Lisboa e o trabalho não me está a ocupar grande tempo... é um caso a pensar.
Agradeço o desafio.
Já agora, numa altura em que se trocam os chavões do costume: "bom ano", "Feliz 2005" and so on, and so on, vão-me lembrando que o ano ser bom ou não depende em grande parte de mim, ok?
A ele!
Marco
Ó senhores, quando se comenta é-se comentador. Não é, no entanto, uma situação permanente, mas antes transitória...apre.
Voltem sempre, comentando ou não!
:)
Uma boa conversa é sempre algo que nos valoriza, e da minha parte confesso a minha surpresa em verificar que fruto da "discussão" um simples "post" tem a capacidade de construir.
Ainda ontem (3-1-2005) estive a ver por breves momentos o "Prós e Contras" servido habitualmente na RTP1.
O tema era "psyco nacional".
Já o disse várias vezes, Portugal encontra-se neste momento sem objectivos. Relembro os últimos objectivos:
1. Foi a revolução de 25 de Abril;
2. Entrada na CEE;
3. Expo 98
4. Entrada no euro.
Neste momento estamos sem objectivos. Simplesmente não existem, o que quer dizer que na realidade o pais encontra-se sem liderança (atenção não digo esperança).
Acredito que cada um de nós é responsável pelo seu futuro e por implicação directa, responsável pelos seus que lhe estão mais próximos. Indirectamente vêm os outros. Quem não está bem consigo próprio e com os seus não está bem com os outros.
De uma forma que pode ser entendida de "peculiar" encontro nalguns blogues a capacidade de serem "ilhas" de bom senso.
Acredito que a critica construtiva tem mais valor para qualquer pais ou organização do que os caciques por muitos de nós conhecidos, Avelinos, Fátimas Felgueiras, Martin da Cruz,...
Não acredito que o "projecto" deste blogue (atenção não estou com instintos de defesa) seja no sentido depreciativo ou no sentido de ampliar os efeitos desse chamado virús. Prefiro chamar-lhe worm (verme) nacional.
O verme combate, o virús não pois não tem antidoto possível.
Meus caros, e isso no sentido construtivo, acabei de realizar um trabalho sobre o m-commerce (mobile commerce) e m-payment (mobile payment).
Vai ser apresentando superiormente no sentido da sua aplicação em Portugal, isto no âmbito dos transportes. Quem não gostará que o seu telemóvel seja o seu cartão de débito, de crédito, o seu passe social, o seu bilhete de avião, o seu navegador em qualquer ponto do pais. No estrangeiro poderá aceder aos mesmos serviços do que aqui em Portugal.
Que mais não seja para matarem a curiosidade.
Um Grande Abraço para o MARCO, DI e todos os outros que tiverem a curiosidade de conhecer o "semi".
Rui
rmvsantos@caramail.com
Enviar um comentário