quarta-feira, dezembro 29, 2004

Exercício de Escapatória!

Às vezes ouço coisas (verdades) do além.

Convém-me pensar que são do lado de lá, para não lhes dar a importância devida.

Depois, num exercício de honestidade momentânea, admito a sua proveniência real. O meu íntimo, âmago, fundo, o que for, reconhece a sua pertinência e importância. Coisas que estão por resolver e cuja solução me atormenta.

Aí, não tenho outro remédio senão perceber que é lá, no íntimo, no âmago, no fundo, no que for, que reside a solução, também.

Que coisa estranha esta, de recusar a análise, sabendo eu tão bem que a avestruz tem um cérebro mais pequeno do que uma ervilha. O que será uma vantagem, por reduzir substancialmente as hipóteses de estados depressivos e consequentes colites ulcerosas ou até úlceras nervosas. Mas que a obriga àquela posição desconfortável de 'bunda' pró ar, sujeita a improprérios de quem a apanhe assim, virada para o 'infinito'.

Vendo bem as coisas, fiz bem em começar a terapia neuronal.
Daqui as tempos, os meus neurónios vão poder competir em qualquer concurso de beleza. Vão ver...pahs.

(até lá, tenho de perceber que um táxi é um táxi e que é pouco ameaçador da minha integridade física)