Sou pessoa de sonhar.
Acordada, nem tanto.
É mesmo em sono profundo que sonho, e sonho muito bem e muito mal.
Tenho terrores nocturnos que me sobraram da infância, felizmente raros, mas tenho (e se são terríveis, coisa para me marcar de tal forma que o corpo se sente), e, depois, compemso-os com sonhos maravilhosos, em que o enredo é desenhado a régua e esquadro para que, no fim, o resultado seja perfeito.
Já sonhei que oe meus que amo e que já se foram voltaram só para que aquietar.
E aquietaram.
Construí romances lindos que me apeteciam e que, em vigília, seriam um desastre gigantesco mas que nos braços de Morpheu resultaram melhor do que os da pobre Cinderela (alguém acredita, por um nano segundo que uma sapato - céus, é só um sapato de número certo - lhe resolvia a vida?!).
Bom, das coisas que ficam tiro ilações, que eu sou pessoa de, além de sonhar, pensar, concluir, reconduzir:
Vou fazer um telefonema (era assim que se dizia, em eu pequena).
Desse telefonema pode ficar uma coisa,
O quê, não sei.
Não será por aqui que saberão, mas sossegarei eu, que é o de mais.
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