Um bom dia 1, 3, 4, 5, 6, 7 ....e tal!
*
( o 2 fica de fora porque sim...)
domingo, dezembro 31, 2006
sábado, dezembro 30, 2006
Jantar de Amigos
Hoje, dia 30, vou fazer um jantar especial.
Consegui juntar a disponibilidade dos meus amigos de infância, todos à excepção do Jorge que, lá onde estiver, estará conosco também.
Sabem? O Gil tem cancro. Está no meio do tratamento de quimioterapia, com as sequelas todas que aquele veneno trás consigo.
Hoje, à meia-noite, o Gil faz 41 anos. E vai estar aqui (contra todas as expectativas duras e realistas que lhe ditaram, ao descobrirem a doença), se conseguir aguentar-se aos enjoos, a viver esse momento conosco.
Somos quase 30 porque nos fomos multiplicando. Mas somos os mesmos 15 que desde que somos gente, e nos lembramos disso de ser gente, sempre descobrimos a vida juntos.
A família escolhida são os amigos.
Eu amo-os e estou muito feliz por abraçar, hoje, um a um, e sentir, como sempre sinto, que foi ontem a última vez que nos encontrámos.
Consegui juntar a disponibilidade dos meus amigos de infância, todos à excepção do Jorge que, lá onde estiver, estará conosco também.
Sabem? O Gil tem cancro. Está no meio do tratamento de quimioterapia, com as sequelas todas que aquele veneno trás consigo.
Hoje, à meia-noite, o Gil faz 41 anos. E vai estar aqui (contra todas as expectativas duras e realistas que lhe ditaram, ao descobrirem a doença), se conseguir aguentar-se aos enjoos, a viver esse momento conosco.
Somos quase 30 porque nos fomos multiplicando. Mas somos os mesmos 15 que desde que somos gente, e nos lembramos disso de ser gente, sempre descobrimos a vida juntos.
A família escolhida são os amigos.
Eu amo-os e estou muito feliz por abraçar, hoje, um a um, e sentir, como sempre sinto, que foi ontem a última vez que nos encontrámos.
sexta-feira, dezembro 29, 2006
A Natureza Também se Engana...
«Feminina»
Eu queria ser mulher para ter muitos amantes
E enganá-Ios a todos - mesmo ao predilecto -
Como eu gostava de enganar o meu amante loiro, o mais esbelto,
Com um rapaz gordo e feio, de modos extravagantes...
Eu queria ser mulher para excitar quem me olhasse,
Eu queria ser mulher para me poder recusar...
Mário de Sá Carneiro
Este poema, tão duro quanto desesperado, representa para mim qualquer coisa paradoxal, uma ambiguidade de sentimentos.
É escrito por um homem.
Mas poucos escritos que conheço, nascidos do género oposto, apresentam um tão nítido código feminino.
Génio, este poeta que se enganou no corpo.
Eu queria ser mulher para ter muitos amantes
E enganá-Ios a todos - mesmo ao predilecto -
Como eu gostava de enganar o meu amante loiro, o mais esbelto,
Com um rapaz gordo e feio, de modos extravagantes...
Eu queria ser mulher para excitar quem me olhasse,
Eu queria ser mulher para me poder recusar...
Mário de Sá Carneiro
Este poema, tão duro quanto desesperado, representa para mim qualquer coisa paradoxal, uma ambiguidade de sentimentos.
É escrito por um homem.
Mas poucos escritos que conheço, nascidos do género oposto, apresentam um tão nítido código feminino.
Génio, este poeta que se enganou no corpo.
quinta-feira, dezembro 28, 2006
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Uma Posta Dedicada em Exclusivo ao Carregador de Menires.
Eu podia ser um menir. Sou tão difícil de carregar como um desses.
Queria dizer-te duas coisas. Não fazendo ideia de quem és:
1º tens toda a razão, quando te amofinas com a estória do fim anunciado de blogues. Também eu fico irritadíssima com isso. E vou levar em conta aquilo que disseste em relação à minha escrita tocar corações. Não me conhecendo de lado nenhum, a tua opinião é isenta e ajuda-me a pensar que isso pode ser mesmo assim;
2º o Marques Mendes é o contrário daquilo que vê. Eu também, por razões absolutamente opostas.
Obrigada pelos comentos, sejas tu quem fores ;)
Queria dizer-te duas coisas. Não fazendo ideia de quem és:
1º tens toda a razão, quando te amofinas com a estória do fim anunciado de blogues. Também eu fico irritadíssima com isso. E vou levar em conta aquilo que disseste em relação à minha escrita tocar corações. Não me conhecendo de lado nenhum, a tua opinião é isenta e ajuda-me a pensar que isso pode ser mesmo assim;
2º o Marques Mendes é o contrário daquilo que vê. Eu também, por razões absolutamente opostas.
Obrigada pelos comentos, sejas tu quem fores ;)
Horas Ganhas
A pensar.
A ordenar fios soltos.
A perceber que aquilo que parece acaso, não é.
Ao subir escadas os últimos degraus são sempre os mais difíceis.
Mas nunca, até hoje, desisti de os escalar até chegar ao fim.
Não vai ser agora. E estou tão perto. Quase lá.
E juro que consigo!
A ordenar fios soltos.
A perceber que aquilo que parece acaso, não é.
Ao subir escadas os últimos degraus são sempre os mais difíceis.
Mas nunca, até hoje, desisti de os escalar até chegar ao fim.
Não vai ser agora. E estou tão perto. Quase lá.
E juro que consigo!
segunda-feira, dezembro 25, 2006
Quase Quase
Mesmo quase...ufa!
Depois, contagem decrescente para outra seca: o Ano Novo.
Que passe assim, de rajada...
Depois, contagem decrescente para outra seca: o Ano Novo.
Que passe assim, de rajada...
domingo, dezembro 24, 2006
Desculpa Bruno...
...mas tenho de plagiar isto:
"...sou do tamanho do que vejo e não da minha altura"
Talqual...
"...sou do tamanho do que vejo e não da minha altura"
Talqual...
sábado, dezembro 23, 2006
Pés Nus
Costumo correr pelos campos,
Descalça, sem medo das pedras.
Páro por vezes e colho uma erva daninha
E olho-a,
E penso que daninhos são os Homens
Não as ervas.
Gosto de correr pelos campos,
Descalça,
Em sonhos...
Di
(reparem na subtileza do bold)
A vida
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo,
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!
Florbela Espanca
Descalça, sem medo das pedras.
Páro por vezes e colho uma erva daninha
E olho-a,
E penso que daninhos são os Homens
Não as ervas.
Gosto de correr pelos campos,
Descalça,
Em sonhos...
Di
(reparem na subtileza do bold)
A vida
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo,
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!
Florbela Espanca
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Que Maçada
Estava ali alguém a lembrar-me disto:
Logo hoje que tenho de limpar o pó à casa, precisamente a essa hora.
Gaita!
Logo hoje que tenho de limpar o pó à casa, precisamente a essa hora.
Gaita!
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Silêncio Interrompido
Alguém que o quebra
Que me abraça
Que me mima e preenche
Que me aconchega
Quero corresponder
A tudo o que me dá
Possa eu...
Que me abraça
Que me mima e preenche
Que me aconchega
Quero corresponder
A tudo o que me dá
Possa eu...
Um Dia Atrás do Outro
O silêncio, a merda do silêncio.
Soubesse eu e nunca tinha sido mãe. Ou tinha, sei lá.
Fiquem sabendo, aqueles que ainda vão a tempo, que da maior alegria vem também a maior tristeza.
Que, quando se experimenta a paternidade tudo muda, radicalmente.
Que o centro do universo sai de nós e se instala naquele ser gerado, que nos absorve por completo. Nada mais importa.
Hoje, sonhei com eles. Sonhei que me acordavam, como sempre, com beijos e abraços.
Era só um sonho e a solidão invadiu-me.
Repito: soubesse eu e nunca tinha tido filhos e vivia em África, a cuidar dos filhos dos outros. Com o amor e a distância saudável dele, desse amor que nunca seria visceral.
O meu mais pequenino ontem disse-me: mãe, tenho saudades do cheiro do teu cabelo. Engoli as lágrimas, guardadas para depois.
E fui ao cinema. E tentei, em vão, esquecer que este Natal vai ser uma bosta.
Soubesse eu e nunca tinha sido mãe. Ou tinha, sei lá.
Fiquem sabendo, aqueles que ainda vão a tempo, que da maior alegria vem também a maior tristeza.
Que, quando se experimenta a paternidade tudo muda, radicalmente.
Que o centro do universo sai de nós e se instala naquele ser gerado, que nos absorve por completo. Nada mais importa.
Hoje, sonhei com eles. Sonhei que me acordavam, como sempre, com beijos e abraços.
Era só um sonho e a solidão invadiu-me.
Repito: soubesse eu e nunca tinha tido filhos e vivia em África, a cuidar dos filhos dos outros. Com o amor e a distância saudável dele, desse amor que nunca seria visceral.
O meu mais pequenino ontem disse-me: mãe, tenho saudades do cheiro do teu cabelo. Engoli as lágrimas, guardadas para depois.
E fui ao cinema. E tentei, em vão, esquecer que este Natal vai ser uma bosta.
quarta-feira, dezembro 20, 2006
E Neva...
Finalmente, neva.
Os mais velhos fazem bolas de neve, o mais pequeno quadrados.
Dá mais trabalho mas ele é assim, elaborado e paciente.
Está frio, cá e lá.
Lá mais do que cá nos termómetros mas menos que cá no meu coração.
E depois, as Festas de Natal das empresas, começam hoje. Como free-lancer tenho várias. Sempre são umas borlas de comida mais ou menos apelativa.
De resto, aquele espírito de amor pelo próximo resolve-se com 3 caipirinhas antes da refeição.
Não, ainda não desejo Feliz Natal a ninguém. Tem tempo!
Os mais velhos fazem bolas de neve, o mais pequeno quadrados.
Dá mais trabalho mas ele é assim, elaborado e paciente.
Está frio, cá e lá.
Lá mais do que cá nos termómetros mas menos que cá no meu coração.
E depois, as Festas de Natal das empresas, começam hoje. Como free-lancer tenho várias. Sempre são umas borlas de comida mais ou menos apelativa.
De resto, aquele espírito de amor pelo próximo resolve-se com 3 caipirinhas antes da refeição.
Não, ainda não desejo Feliz Natal a ninguém. Tem tempo!
terça-feira, dezembro 19, 2006
Quando nos Apaziguamos com o Destino
Fica tudo mais fácil.
Aceita-se a vida como ela é, muda-se o que se pode mudar, nada-se nas ondas do destino sem ser só para sobreviver. Sente-se a água na pele, quente ou fria, revolta ou calma.
Eu passei momentos em que achei que as ondas me iam engolir.
Nada mais errado.
As ondas, essas que achei ameaçadoras, levaram-me a alturas que me deram uma visão das coisas tão mais clara, verdadeira.
Quando achava que me afogava, descobri várias coisas:
1º: que a natação que fiz 15 anos ajudou muito;
2º: que quem verdadeiramente me ama nunca me largou, lançando-me bóias que agarrei porque com elas vinha a verdadeira vontade (desses 'quem') que eu não fosse embora, que ficasse porque era importatante nas suas vidas (maior benção? não há);
3º: que quem se dizia amigo e não sabe ser revelou-se, e o desencanto fez-me crescer e perceber que o que não me mata faz-me mais forte e que a desilusão só existe porque, distraída, criei ilusões;
4º: que, quando chorei, houve sempre alguém a secar-me as lágrimas.
Queria deixar aqui um incomensurável obrigada a todos aqueles que fizeram que ainda esteja aqui hoje, a escrever, viva!
Dia a dia, a minha vida parece fazer mais sentido. Tenho um propósito para cá ficar mais uns tempos e que não se resume à maternidade. É mais abrangente, mais completo.
Aqueles que se mantêm e mantiveram comigo saberão...
Os outros, hélas, deixaram de existir...para sempre! Nada saberão de mim porque nada que me diga respeito lhes rala. E este blog, tendo os dias contados, deixará de ser veículo de parvoeira e verborreia atípica.
Já merece acabar.
Tenho tudo o que escrevi guardado. Continuarei a escrever para mim e para quem amo.
Longe do semifrio, que nunca chegou a quente.
Lá para o Ano Novo...é o meu plano.
Farei, nessa altura, um poste verdadeiramente rico e consistente, para acabar em beleza esta fase da minha vida.
I'm on the turning away.
(talvez o facto de ter sido homenageada hoje me tenha feito escrever esta posta que parece despropositada...mas não é)
Aceita-se a vida como ela é, muda-se o que se pode mudar, nada-se nas ondas do destino sem ser só para sobreviver. Sente-se a água na pele, quente ou fria, revolta ou calma.
Eu passei momentos em que achei que as ondas me iam engolir.
Nada mais errado.
As ondas, essas que achei ameaçadoras, levaram-me a alturas que me deram uma visão das coisas tão mais clara, verdadeira.
Quando achava que me afogava, descobri várias coisas:
1º: que a natação que fiz 15 anos ajudou muito;
2º: que quem verdadeiramente me ama nunca me largou, lançando-me bóias que agarrei porque com elas vinha a verdadeira vontade (desses 'quem') que eu não fosse embora, que ficasse porque era importatante nas suas vidas (maior benção? não há);
3º: que quem se dizia amigo e não sabe ser revelou-se, e o desencanto fez-me crescer e perceber que o que não me mata faz-me mais forte e que a desilusão só existe porque, distraída, criei ilusões;
4º: que, quando chorei, houve sempre alguém a secar-me as lágrimas.
Queria deixar aqui um incomensurável obrigada a todos aqueles que fizeram que ainda esteja aqui hoje, a escrever, viva!
Dia a dia, a minha vida parece fazer mais sentido. Tenho um propósito para cá ficar mais uns tempos e que não se resume à maternidade. É mais abrangente, mais completo.
Aqueles que se mantêm e mantiveram comigo saberão...
Os outros, hélas, deixaram de existir...para sempre! Nada saberão de mim porque nada que me diga respeito lhes rala. E este blog, tendo os dias contados, deixará de ser veículo de parvoeira e verborreia atípica.
Já merece acabar.
Tenho tudo o que escrevi guardado. Continuarei a escrever para mim e para quem amo.
Longe do semifrio, que nunca chegou a quente.
Lá para o Ano Novo...é o meu plano.
Farei, nessa altura, um poste verdadeiramente rico e consistente, para acabar em beleza esta fase da minha vida.
I'm on the turning away.
(talvez o facto de ter sido homenageada hoje me tenha feito escrever esta posta que parece despropositada...mas não é)
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Espirros
Espirros esporádicos
Ecos estranhos
Uma casa vazia propaga o som
Potencia-o
Exponencia solidões.
Há pouco,caiu um alfinete e eu apanhei um susto.
E o Porto acabou!
Ecos estranhos
Uma casa vazia propaga o som
Potencia-o
Exponencia solidões.
Há pouco,caiu um alfinete e eu apanhei um susto.
E o Porto acabou!
sábado, dezembro 16, 2006
Looking Back to the Things I've Done...
Aquilo que de facto me orgulha é o meu rancho de filhos.
Larguei-os hoje, no Aeroporto de Lisboa, de manhã cedo. Tão cedo que era uma manhã ainda noite.
Vão neste momento no ar.
Ver o mais velho secar as lágrimas do mais pequenino ao despedir-se de mim fez-me perceber que fiz um bom trabalho como mãe. Aquele amor que eles partilham orgulha-me. Descansa-me.
Amam-se e são, os três, uma equipa imbatível.
Depois de ter chorado o que queria, fiz as minhas malas.
E lá vou eu.
Até à volta!
Larguei-os hoje, no Aeroporto de Lisboa, de manhã cedo. Tão cedo que era uma manhã ainda noite.
Vão neste momento no ar.
Ver o mais velho secar as lágrimas do mais pequenino ao despedir-se de mim fez-me perceber que fiz um bom trabalho como mãe. Aquele amor que eles partilham orgulha-me. Descansa-me.
Amam-se e são, os três, uma equipa imbatível.
Depois de ter chorado o que queria, fiz as minhas malas.
E lá vou eu.
Até à volta!
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Pequena Dor, Grande Dor, Whatever...
Há quem pense que se deve ter pudor em mostrá-la. Que se deve resguardar o outro lado da lua, o escuro.
Eu não concordo nada. Acho que só somos completos quando o peito grita, sem vergonhas, o que lá vai dentro!
Eu não concordo nada. Acho que só somos completos quando o peito grita, sem vergonhas, o que lá vai dentro!
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Há dias assim...
...em que, sem saber porquê ó o raio, resolvemos resolver.
Hoje resolvi uma coisa, que me doía no peito. Despedi-me duma tia que vi partir de longe, sem coragem para abraçar quem ficou, as minhas primas. Fugi. Naquela altura, há um mês atrás, não consegui sequer falar-lhes. A voz embargada, a cobardia da lágrima certa não me deixou.
Hoje, venci mais uma batalha. Chorei a morte dela com a filha. Meia hora. E depois veio a paz.
Tia Maria Cristina, para mim, só hoje morreu. E descanse em paz e mais, prometo, não me afasto das suas meninas, que são como irmãs para mim...
Hoje resolvi uma coisa, que me doía no peito. Despedi-me duma tia que vi partir de longe, sem coragem para abraçar quem ficou, as minhas primas. Fugi. Naquela altura, há um mês atrás, não consegui sequer falar-lhes. A voz embargada, a cobardia da lágrima certa não me deixou.
Hoje, venci mais uma batalha. Chorei a morte dela com a filha. Meia hora. E depois veio a paz.
Tia Maria Cristina, para mim, só hoje morreu. E descanse em paz e mais, prometo, não me afasto das suas meninas, que são como irmãs para mim...
Além Mar(ejados)
Os meus olhos estão turvos. Vejo mal. As lágrimas da saudade antecipada começaram já a rolar.
Dois dias e vão, os meus três tesouros, num maldito aparelho com asas que algum iluminado (odioso) inventou. Que mos tira daqui e em horas mos põe a 4.000 km do mimo. Do meu Natal.
Os meus maiores feitos, os meus verdadeiros amores viscerais, vão-se.
A casa, o silêncio terrível, não consigo suportar. Daí a opção de sair daqui, para outro destino.
Nestes momentos questiono-me, de facto, àcerca da minha opção de me separar do progenitor deles. Por isto, que dói tanto. Porque ao menos podia ser um pai português, ali de Ferreira do Alentejo. Mas não, aqui a vossa amiga teve de escolher um lá da terra do sol da meia-noite. Que agora não há, por acaso. É a altura da escuridão, naquelas terras.
Assim tal qual como no meu coração, o breu.
Filhos, no Sábado à tarde, quando me ligarem a confirmar os beijos no pai presente lá no Aeroporto de Arlanda (espero eu), estarei longe daqui.
Mas perto, muito perto do vosso coração. Sempre!
Dois dias e vão, os meus três tesouros, num maldito aparelho com asas que algum iluminado (odioso) inventou. Que mos tira daqui e em horas mos põe a 4.000 km do mimo. Do meu Natal.
Os meus maiores feitos, os meus verdadeiros amores viscerais, vão-se.
A casa, o silêncio terrível, não consigo suportar. Daí a opção de sair daqui, para outro destino.
Nestes momentos questiono-me, de facto, àcerca da minha opção de me separar do progenitor deles. Por isto, que dói tanto. Porque ao menos podia ser um pai português, ali de Ferreira do Alentejo. Mas não, aqui a vossa amiga teve de escolher um lá da terra do sol da meia-noite. Que agora não há, por acaso. É a altura da escuridão, naquelas terras.
Assim tal qual como no meu coração, o breu.
Filhos, no Sábado à tarde, quando me ligarem a confirmar os beijos no pai presente lá no Aeroporto de Arlanda (espero eu), estarei longe daqui.
Mas perto, muito perto do vosso coração. Sempre!
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Olhares...
Dizem que os olhos são o espelho da alma. Serão.
Há-os de todas as cores menos encarnados (benfiquistas, isto quererá dizer qualquer coisa, questionem-se...em não sendo vampiros).
Quando olho os meus olhos em frente ao espelho, abstraindo-me de tudo o resto, começo por ver uma cor. Depois outra e mais outra, muitas.
Tento não me perder por aí e ver fundo, o que lá está dentro. A tal alma que lá estará.
Acho um exercício inglório.
Não consigo vê-la, talvez porque a sinta d'outras formas.
Nos outros, os olhos são mesmo a minha porta d'entrada.
Há aqueles que são um livro aberto. Aqueloutros que escondem tudo, com uma frieza lancinante.
E, depois, há outros ainda, que eu amei e amo. Em que entrei, entro e fico por lá, confortando-me com a transparência que encontro.
Acho que já sou feiticeira, mas só acho. Quando souber de certeza, aviso e passo a dar consultas.
Entretanto, ando a poupar (o que não tenho) para comprar uma quinta em Cacela Velha, para morrer lá, feliz. Talvez as consultas venham a ajudar...
Morte
Fim e princípio
Nesta ordem
Espíritos livres
nunca acorrentados
Circularão por esse universo afora
Para todo o sempre
Em paz
Di Feiticeira (quase quase)
Há-os de todas as cores menos encarnados (benfiquistas, isto quererá dizer qualquer coisa, questionem-se...em não sendo vampiros).
Quando olho os meus olhos em frente ao espelho, abstraindo-me de tudo o resto, começo por ver uma cor. Depois outra e mais outra, muitas.
Tento não me perder por aí e ver fundo, o que lá está dentro. A tal alma que lá estará.
Acho um exercício inglório.
Não consigo vê-la, talvez porque a sinta d'outras formas.
Nos outros, os olhos são mesmo a minha porta d'entrada.
Há aqueles que são um livro aberto. Aqueloutros que escondem tudo, com uma frieza lancinante.
E, depois, há outros ainda, que eu amei e amo. Em que entrei, entro e fico por lá, confortando-me com a transparência que encontro.
Acho que já sou feiticeira, mas só acho. Quando souber de certeza, aviso e passo a dar consultas.
Entretanto, ando a poupar (o que não tenho) para comprar uma quinta em Cacela Velha, para morrer lá, feliz. Talvez as consultas venham a ajudar...
Morte
Fim e princípio
Nesta ordem
Espíritos livres
nunca acorrentados
Circularão por esse universo afora
Para todo o sempre
Em paz
Di Feiticeira (quase quase)
terça-feira, dezembro 12, 2006
E?
Se for outra vez mentira?
Nada a fazer.
Uma vez, e só uma vez, foi. Doeu-me assim como se estivesse a ser perpretrada por flechas. Mas passou. Tudo passa.
Vou lá, outra vez, à procura daquilo que não encontrei, por cobardia mútua.
Vou, pois.
Com a fé de que desta é que é. E que se não for, o que me doer faz-me mais forte.
Um dia, uma menina pequenina teve um problema no coração. Um sopro. Ela nem sabia o que isso era mas assustou-se muito com a panóplia de coisas que lhe colaram no corpito pequenino e queria fugir. O medo dá isto. Foge-se sem saber de quê, principalmente porque se é pequenino e se tem a presciência, que é uma coisa animalesca, que nos dá a noção das coisas antes de acontecerem.
Essa menina pequenina tinha 5 anos. E viu o medo na cara dos pais, que a acompanhavam. Foi esse o deslize...deles. Assustaram-me com o seu susto. O amor parental é lixado...o mais lixado!
Nada a fazer.
Uma vez, e só uma vez, foi. Doeu-me assim como se estivesse a ser perpretrada por flechas. Mas passou. Tudo passa.
Vou lá, outra vez, à procura daquilo que não encontrei, por cobardia mútua.
Vou, pois.
Com a fé de que desta é que é. E que se não for, o que me doer faz-me mais forte.
Um dia, uma menina pequenina teve um problema no coração. Um sopro. Ela nem sabia o que isso era mas assustou-se muito com a panóplia de coisas que lhe colaram no corpito pequenino e queria fugir. O medo dá isto. Foge-se sem saber de quê, principalmente porque se é pequenino e se tem a presciência, que é uma coisa animalesca, que nos dá a noção das coisas antes de acontecerem.
Essa menina pequenina tinha 5 anos. E viu o medo na cara dos pais, que a acompanhavam. Foi esse o deslize...deles. Assustaram-me com o seu susto. O amor parental é lixado...o mais lixado!
A New Day As Come
É.
Quando menos se espera, a escuridão vai-se. Vemos luz e sol e azul e verde e tudo.
A vida é, de repente, policromática.
Sou abençoada, só pode.
Obrigada L.
Coração? Apelido.
Quando menos se espera, a escuridão vai-se. Vemos luz e sol e azul e verde e tudo.
A vida é, de repente, policromática.
Sou abençoada, só pode.
Obrigada L.
Coração? Apelido.
domingo, dezembro 10, 2006
O Poder de Ser Autêntico
Quando, num ímpeto
Trocamos fluídos,
Trocamos âmagos, carnes.
É uma sensação boa,
O prazer puro.
Quando ele vem, então,
Subrrepciamente,
Acompanhado daquele sentimento maior,
É sublime.
E os gritos de prazer que acontecem,
Ensurdecedores.
Suores
Suor quente
Suor frio
Suor da paixão, cola almas.
Trocamos fluídos,
Trocamos âmagos, carnes.
É uma sensação boa,
O prazer puro.
Quando ele vem, então,
Subrrepciamente,
Acompanhado daquele sentimento maior,
É sublime.
E os gritos de prazer que acontecem,
Ensurdecedores.
Suores
Suor quente
Suor frio
Suor da paixão, cola almas.
sábado, dezembro 09, 2006
Novas Versões e Eu
Aversão. Avisam-me ali, há uma. Mude, ande...
Não mudo.
Não, não e não, ora.
E outra coisa.
Presta muita atenção, quando aqui clicares...
Nunca tentes arrepiar caminho, pensando que chegas aqui mais depressa. Até pode ser que sim, que chegues, mas passa-te ao lado uma miríade de informação que é imprescindível, se te interessar conhecer-me profundamente. Pensa nisto.
Ok, nem eu percebo muito bem porque senti a necessidade de escrever este poste mas, como sempre, o impulso apareceu e eu respeitei-o. Os impulsos são fixes e profícuos em aprendizagem.
E, se bem me conheço, é só outra catarse...
Não mudo.
Não, não e não, ora.
E outra coisa.
Presta muita atenção, quando aqui clicares...
Nunca tentes arrepiar caminho, pensando que chegas aqui mais depressa. Até pode ser que sim, que chegues, mas passa-te ao lado uma miríade de informação que é imprescindível, se te interessar conhecer-me profundamente. Pensa nisto.
Ok, nem eu percebo muito bem porque senti a necessidade de escrever este poste mas, como sempre, o impulso apareceu e eu respeitei-o. Os impulsos são fixes e profícuos em aprendizagem.
E, se bem me conheço, é só outra catarse...
sexta-feira, dezembro 08, 2006
I Thought That We Could Make It...
E, às tantas, conseguimos mesmo...queres ver?
Hoje, quando dançarmos, ou quando eu dançar para ti, saberemos.
A música, ai a música...
Hoje, quando dançarmos, ou quando eu dançar para ti, saberemos.
A música, ai a música...
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Coisas Realmente Estranhas
É um facto que eu não sou normal (ler, vulgar, mas sem a conotação ignóbil da palavra, porque vulgar, vulgo, mulher de todos e de nenhum).
Às vezes questiono-me seriamente sobre o que quero e o que faço. Se há sintonia ou engano. Normalmente passo a questão, deixo-a pendurada, sem resposta, escudada na falta de tempo para avaliações.
Sou uma mulher complexa, mas acho que é uma afirmação redundante. Somos todas.
Há alturas em que acho que procuro ser elaborada para fugir a uma simplicidade fácil, que me resolveria muitas questões pendentes. Porque o faço? Ando a ver se descortino.
Entrementes, ouço umas vozes internas, dia sim dia não, que me sussuram algumas verdades incontornáveis. Uma delas? Sou uma mulher a sério, daquelas rijas, de mérito e de força. Que luta, parecendo que se entrega. Que acredita, mostrando o contrário. Que, sendo paradoxal, é verdadeira.
E que vencerá. Óuó.
Amo-me, hoje!
Às vezes questiono-me seriamente sobre o que quero e o que faço. Se há sintonia ou engano. Normalmente passo a questão, deixo-a pendurada, sem resposta, escudada na falta de tempo para avaliações.
Sou uma mulher complexa, mas acho que é uma afirmação redundante. Somos todas.
Há alturas em que acho que procuro ser elaborada para fugir a uma simplicidade fácil, que me resolveria muitas questões pendentes. Porque o faço? Ando a ver se descortino.
Entrementes, ouço umas vozes internas, dia sim dia não, que me sussuram algumas verdades incontornáveis. Uma delas? Sou uma mulher a sério, daquelas rijas, de mérito e de força. Que luta, parecendo que se entrega. Que acredita, mostrando o contrário. Que, sendo paradoxal, é verdadeira.
E que vencerá. Óuó.
Amo-me, hoje!
quarta-feira, dezembro 06, 2006
terça-feira, dezembro 05, 2006
Das Sincronicidades...
Como qualquer divindade, o acaso tem exigências.
São-lhe devidas devoções. Fazem-se devoções ao acaso
estando-se na sua presença. À sua disposição.
Permanentemente. Todos os sentidos em luta,
os cinco conhecidos, e os não reconhecidos
pelo nosso mundo enfermo. De maneira a não o deixar escapar
se ele ultrapassar as marcas.
Christiane Rochefort
'QUANDO O ACASO DEIXA DE PODER REFUGIAR-SE NO ACASO DOS ACASOS'
De qualquer maneira hoje tive um sonho estranho. Tenho cá para mim que foi o fechar dum ciclo. Já me tinha acontecido antes mas não a dormir, quando descobri um caco ali, perdido, no chão do quarto.
Desta vez, colei os cacos fictícios, num enredo que criei durante o estado de semiconsciência do sono.
(e percebi, ainda, porque detesto André Sardet, ou melhor, aquela música que o catapultou para um sucesso, tão inusitado quanto inexplicável)
São-lhe devidas devoções. Fazem-se devoções ao acaso
estando-se na sua presença. À sua disposição.
Permanentemente. Todos os sentidos em luta,
os cinco conhecidos, e os não reconhecidos
pelo nosso mundo enfermo. De maneira a não o deixar escapar
se ele ultrapassar as marcas.
Christiane Rochefort
'QUANDO O ACASO DEIXA DE PODER REFUGIAR-SE NO ACASO DOS ACASOS'
De qualquer maneira hoje tive um sonho estranho. Tenho cá para mim que foi o fechar dum ciclo. Já me tinha acontecido antes mas não a dormir, quando descobri um caco ali, perdido, no chão do quarto.
Desta vez, colei os cacos fictícios, num enredo que criei durante o estado de semiconsciência do sono.
(e percebi, ainda, porque detesto André Sardet, ou melhor, aquela música que o catapultou para um sucesso, tão inusitado quanto inexplicável)
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Amores ou Assim...
There are those who can leave love or take it
Love to them is just what they make it
I wish that I were the same
But love is my fav'rite game
I fall in love too easily
I fall in love too fast
I fall in love too terribly hard
For love to ever last
My heart should be well-schooled
'Cause I've been burned in the past
And still I fall in love too easily
I fall in love too fast
I fall in love too easily
I fall in love too fast
I fall in love too terribly hard
For love to ever last
Sammy Cahn / Jule Styne
:) Lindo...obrigada!
Love to them is just what they make it
I wish that I were the same
But love is my fav'rite game
I fall in love too easily
I fall in love too fast
I fall in love too terribly hard
For love to ever last
My heart should be well-schooled
'Cause I've been burned in the past
And still I fall in love too easily
I fall in love too fast
I fall in love too easily
I fall in love too fast
I fall in love too terribly hard
For love to ever last
Sammy Cahn / Jule Styne
:) Lindo...obrigada!
sábado, dezembro 02, 2006
E Se?
As dores que tenho agora, que me impedem de qualquer movimento, serão um alerta?
Sei que não me mexo. Não consigo. Tenho dores horríveis.
Sei que tinha uma noite planeada e que fui obrigada a desmarcar.
Que estou irritada...
O que tiro de bom disto?
Eu conto.
O meu pai, o meu querido pai, deu-me uma massagem no pescoço com Ozonol, passo a publicidade.
O meu pai tocou-me com as mãos de quem ama profundamente, sem esperar nada em troca. O meu pai chegou ao meu coração e eu ao dele como nunca me lembro de ter acontecido. Cuidou de mim. E partilhámos meia hora da intimidade que sempre nos faltou. E, graças a Deus, nem viu as lágrimas que escorriam pelo meu rosto.
Fico com esta consolação. Fui filha dum pai que me mimou e que me tratou, com um amor que só mesmo ele poderá ter por mim. Mais ninguém.
Obrigada, meu pai.
Sei que não me mexo. Não consigo. Tenho dores horríveis.
Sei que tinha uma noite planeada e que fui obrigada a desmarcar.
Que estou irritada...
O que tiro de bom disto?
Eu conto.
O meu pai, o meu querido pai, deu-me uma massagem no pescoço com Ozonol, passo a publicidade.
O meu pai tocou-me com as mãos de quem ama profundamente, sem esperar nada em troca. O meu pai chegou ao meu coração e eu ao dele como nunca me lembro de ter acontecido. Cuidou de mim. E partilhámos meia hora da intimidade que sempre nos faltou. E, graças a Deus, nem viu as lágrimas que escorriam pelo meu rosto.
Fico com esta consolação. Fui filha dum pai que me mimou e que me tratou, com um amor que só mesmo ele poderá ter por mim. Mais ninguém.
Obrigada, meu pai.
Das Sintonias...
Acordei com um torcicolo. Não consigo mexer o pescoço.
E então? Bom, terá a ver com uma certa tensão que sofri ontem, disfarçadamente. Quando não exteriorizo o que sinto dá nisto.
Arrisquei ir a um encontro com desconhecidos vários, mas com uma história comum: Transtorno do Pânico.
Confesso aqui que, lá para as 17h, comecei a entrar em ansiedade extrema, não sei se por o tema das nossas conversas circular à volta disso. Mas fiquei com o grupo até Às 19h30.
Disfarcei. Não queria contagiar ninguém.
Acho que o torcicolo é disso, do disfarce. A tensão muscular acumulada.
Estava sol, na Expo. Houve sintonia imediata entre os convivas e a linguagem empática. De quem sabe os dramas que vive e conquista vitórias devagarinho.
Hoje vou lanchar com o meu pai. Meu querido pai. Vou aproveitar todos os minutos para lhe pedir colo e para receber mimo. Porque sei que não haverá muito mais tempo para o ter.
De todo estou derrotista em relação à vida. Percebo, cada vez com mais clareza, que é disto que se trata, viver: tirar dos momentos a parte boa, aproveitar a parte má para aprender e melhorar.
(confesso que o meu astrofísico me tem ajudado muito:) )
E então? Bom, terá a ver com uma certa tensão que sofri ontem, disfarçadamente. Quando não exteriorizo o que sinto dá nisto.
Arrisquei ir a um encontro com desconhecidos vários, mas com uma história comum: Transtorno do Pânico.
Confesso aqui que, lá para as 17h, comecei a entrar em ansiedade extrema, não sei se por o tema das nossas conversas circular à volta disso. Mas fiquei com o grupo até Às 19h30.
Disfarcei. Não queria contagiar ninguém.
Acho que o torcicolo é disso, do disfarce. A tensão muscular acumulada.
Estava sol, na Expo. Houve sintonia imediata entre os convivas e a linguagem empática. De quem sabe os dramas que vive e conquista vitórias devagarinho.
Hoje vou lanchar com o meu pai. Meu querido pai. Vou aproveitar todos os minutos para lhe pedir colo e para receber mimo. Porque sei que não haverá muito mais tempo para o ter.
De todo estou derrotista em relação à vida. Percebo, cada vez com mais clareza, que é disto que se trata, viver: tirar dos momentos a parte boa, aproveitar a parte má para aprender e melhorar.
(confesso que o meu astrofísico me tem ajudado muito:) )
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