Idades difíceis essas. Razão não fugiu dela e dela tirou proveito. Cresceu até às núvens, magrinho e desconjuntado. Sempre bom aluno podia escolher continuar a estudar, depois de terminado o secundário. Tinha média para entrar onde quisesse, sem ter de recorrer a uma qualquer Universidade Privada que a mãe não poderia sustentar. Escolheu Belas Artes porque desde pequeno que os lápis de carvão lhe desenharam a história, mais do que as letras que sabia ordenar mas que, dizia, careciam de 'alma'. Essa encontrava-se nos desenhos que rabiscava, altas horas da noite, perseguindo o fim duma 'estória' dum personagem fantástico que criara em BD: o Sr. Emoção.
Entrado na faculdade, começou cedo a perceber que esse Emoção careceria de desenvolvimento. Teria de aplicar-se mesmo, se o quisesse fazer aparecer com enredo consistente e interessante.
No fim do curso, percebeu que o nome dele não teria sido escolhido ao acaso...depois explicarei porquê!
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