quinta-feira, dezembro 30, 2004

Os Belogues e Eu!

Tenho de vos confessar, sou 'belogodependente'. Espero com avidez o momento em que, no remanso do lar, depois de um dia de labuta chata, me dedico ao prazer da leitura. Percorro alguns blogs religiosamente, uns para me informar, outros para me rir e outros, ainda, pelo simples prazer que me dá a leitura de 'escritos' com rigor, aliados a um sentido de oportunidade fantástico. Substituem uma das minhas leituras favoritas, as crónicas. Acho mesmo que somos um país de cronistas/belogueiros.


Encontro coisas fantásticas, nos meus passeios pela blogoesfera.
A Miss Pearls, do xanelcinco, é exemplo disso. Descobri-a há pouco tempo e já não passo sem 'passar' por lá.

Agradeço o facto de alimentarem com condimento os meus momentos de laser, plantando em mim um sorriso, invariavelmente, dia após dia!

Nunca desapareçam. Ia ser tão aborrecido deixar de vos ter aí.

Marretas
Guarda-factos
Relógio Parado
Tasca da Cultura
The Old Man
Blogame Mucho
Pano do Pó
Sob a Estrela do Norte
Aviz
Abrupto
O Acidental
A zazie e a extinta Janela (shuif)
RandomPrecision (vão visitá-lo...dá cartas na acutilância da crítica)
Blogantes
O Mundo à Janela (parabéns Sara)
Os Degraus de Laura
Vareta funda

Entre outros, que não serão visita diária mas serão, esporadicamente, devorados com equivalente prazer.

Estamos no fim de mais um ano, no início de outro novinho em folha. Que o que se inicia seja tão bom ou melhor do que o que agora finda. Cheio de surpresas boas como as que tive, este ano, por aqui pelas ondas hertezianas (e noutras, que também me encheram de fé...)

Sejam muito felizes em 2005 e é uma ordem.

Beijos Muitos!

Di

quarta-feira, dezembro 29, 2004

Os Embaixadores também são FP, ora...

E, 'portantus', estão de férias. Não se lhes pode exigir horas extemporâneas (ninguém se lembraria de ter de interromper a época natalícia, só por causa dum tsunami ou isso), a não ser que pagassem muito bem as horas extraordinárias. Ah pois, que isto da escravatura até já acabou e nós, os portugueses arrogamo-nos da presunção da responsabilidade, senão da abolição 'tout'court', pelo menos do início do seu fim.

Pronto, Senhor Embaixador de Portugal na Tailândia, acabe lá as 'filhós' e o Bolo Rei com calma. Eles, os pacóvios dos portugueses ricaços nas Phi Phi (lesse pipi e não fifi, note-se), podem esperar. E, se não puderem, olhem...que apanhem um táxi. Oh isso!

Mainada!

(quanto ao título e à explicação do significado de FP, deixo ao V. critério...sim porque as siglas, tal como o Natal, são o que o Homem quiser)

Intriga-me isto:

Como diabo vêm aqui parar visitantes através de blogs originários de locais tão longínquos quanto Viña del Mar (estância balnear nos arredores de Santiago...sim, esse, do Chile), de Baltimore, USA ou até, imagine-se, de España.

Coisa estranha, esta...

Exercício de Escapatória!

Às vezes ouço coisas (verdades) do além.

Convém-me pensar que são do lado de lá, para não lhes dar a importância devida.

Depois, num exercício de honestidade momentânea, admito a sua proveniência real. O meu íntimo, âmago, fundo, o que for, reconhece a sua pertinência e importância. Coisas que estão por resolver e cuja solução me atormenta.

Aí, não tenho outro remédio senão perceber que é lá, no íntimo, no âmago, no fundo, no que for, que reside a solução, também.

Que coisa estranha esta, de recusar a análise, sabendo eu tão bem que a avestruz tem um cérebro mais pequeno do que uma ervilha. O que será uma vantagem, por reduzir substancialmente as hipóteses de estados depressivos e consequentes colites ulcerosas ou até úlceras nervosas. Mas que a obriga àquela posição desconfortável de 'bunda' pró ar, sujeita a improprérios de quem a apanhe assim, virada para o 'infinito'.

Vendo bem as coisas, fiz bem em começar a terapia neuronal.
Daqui as tempos, os meus neurónios vão poder competir em qualquer concurso de beleza. Vão ver...pahs.

(até lá, tenho de perceber que um táxi é um táxi e que é pouco ameaçador da minha integridade física)

terça-feira, dezembro 28, 2004

Zi

Faz anos hoje.
Quero que saiba, hoje e sempre, o quanto é importante na minha vida. Irmã e não prima, como o destino quis que fosse. Ela sabe disto, mas nunca é demais afirmá-lo.

Zi, um beijo do tamanho do mundo.
Parabéns!

segunda-feira, dezembro 27, 2004

Os Porques sem Circunflexo!

Porque a natureza é assim, lixada. Porque dá e tira. Porque às vezes se rebela.

De qualquer maneira, é avassaladora a destruição e assustadora a inépcia de todos nós perante os fenómenos naturais.

Aprendamos que somos nada e somos tudo.

E agora, partilho convosco uma receita de perú que me deu a minha amiga Alex, vulgo Aurora, que é 'avariada' dos miolos como eu e é por isso que eu a 'amozia'!

Gééééémea!

:)

RECEITA DE PERÚ

Por estar a aproximar-se o Natal aqui vai uma receita a propósito.

PERU COM WHISKEY

Ingredientes:
01 Garrafa de Whisky (do BOM, é claro )
01 Peru de aproximadamente 5Kg
Sal a gosto
Pimenta a gosto
350 Ml de azeite
500 Gr de bacon em fatias
Modo de preparar:
Envolver o peru no bacon, e tempera-lo com sal e pimenta.
Massajá-lo com azeite.
Pré aquecer o forno por aproximadamente 10 minutos.
Servir-se de uma dose (bem aviada) de Whisky enquanto espera..
Colocar o peru numa assadeira.
Sirva-se de mais umas duas doses de Whisky.
Axustar o terbostato na marca 3, e, debois de uns 20 binutos,
mudar
para
assassinar, digo assar a ave.

Derrubar uma dose de uichhhhquey.(pela goela abaixo., é claro).
Debois de beia hora, avrir a berda da borta e gontrolar a
asssadura do pato.
Begar a garrava de vuissssc e emborcar outra dose.
Depois de beia hora, cambalear até o vorno, abrir a porra da borta e enfiá-la no beru, digo virar a ave ao gondrário.
Queimar a mão ao vechar a porra da borta do vorno, e dizer um balavrão do caraio!
Tentar zentar na gadeira, servir-se de uoooootra dose boua de
uisssgue.
Cozer (?), gosturar (?), gozinhar (?), sei lá, fonixxxx, danto
fazz, o beru.
Deixar o filho da puta no vorno por umas 04 horas. Tentar retirar a berda do beru.
Mandar mais umas boas doses de vvuiiiiisscc para dentro (da goela,
claro).

Dendar dovamente dirar o sacana do beru do vorno, porque na
primeira dendadiva dãããõooo deeeeeuuuu.
Pegar o beru que gaiu, e, enxugar o filho da p... com o bano de lavar u jão e gologa-lo numa pandeja ou em qualquer outra borra, bois avinal, você nem gossssssssssta muito dezza bosta.
Bronto, já dddá!
PS.: Não vale vumitá no vrango, caraio.


(esta receita já me tinha sido dada pelo Pêndulo mas eu aí pensei que ele estivesse com os copos...e assim...lol...prontes)

:)

domingo, dezembro 26, 2004

Coragem!

É precisa, para ver (ou querer ver) as cores verdadeiras, por detrás da palete infinita de tons que nos aparecem, inebriantes.

Muito cuidado e atenção. Olhar sem ver e escolher a cor sem tino não vale porque é enganador e até pernicioso, quando pretendemos que nos saia das mãos uma 'obra', senão de arte, pelo menos cheia de verdade.

Podemos escolher um colorido cheio de nuances. Podemos derrapar nos garridos, agarrar-nos aos tons pálidos, fugir dos berrantes. É sempre uma questão de escolha, a cor que se constrói. Que seja, preferiencialmente, uma escolha lúcida, ponderada, para que o 'quadro' pintado não saia bonito, mas vazio de conteúdo. Que seja uma amálgama de cores escolhidas a dedo, mas harmoniosas e com sentido. Que não choquem umas nas outras e antes que se completem.

Que, no fim, a soma das cores seja maior que a palete com que começámos. Que o resultado final nos transmita, mais do que uma linda tela, uma resenha duma história com princípio, meio e fim.

Que consiga, mais do que tudo, perpetuar um momento, um sentimento, um sentido.

Que quem a criou goste mais do resultado do que qualquer outro que o aprecie.

Que eu consiga um dia, pintar o que me vai na alma, sem esborratar tudo, no fim...

(é isto que eu vou aprendendo, devagar...)

trim trim...tocou o telefone e vou atender, porque sim...

:)


E pronto!

Cá estamos de volta, desde há 4 kg atrás...

Que coisa!


sexta-feira, dezembro 24, 2004

O meu Perú é uma Perua!

Descobri isso porque, que eu saiba, um peru não vem com ovos lá dentro. Ah pois.

E gaja que é gaja (seja perua ou galinha), não vai para a mesa da consoada sem um cinto de ligas vermelho. Foi o que lhe arranjei.

Para além de comestível vai muito mais apresentável.

Vivó Natal.

quinta-feira, dezembro 23, 2004

Prestar Atenção!

Eu sou uma distraída atenta. Até pode parecer paradoxal mas não é...sou selectiva na distracção. E costumo prestar atenção a pormenores que escapam à maioria.

Exemplo: não sei como se chama a pessoa que acabaram de me apresentar, mas sei, de certezinha, a côr dos olhos e se rói as unhas. Sei se vai mais de uma vez por mês ao cabeleireiro ou ao barbeiro. Pelo cheiro, distingo a personalidade, forte ou moldável.

De resto, acho que é nos detalhes que encontramos a verdade das coisas. No ponto mais pequenino duma tela onde, rascunhado, se encontra o autor, pormenor fora da arte mas que regista a criatividade, com uma assinatura.

É na escolha dos ingredientes certos que reside o segredo da receita.

Deliciem-se neste Natal com Queijo do Céu, Rabanadas, Fatias Douradas, Broas de Mel, Bolo Rei, e isso tudo...

E estejam atentos...prestem atenção aos pormenores, por menores que vos pareçam.

Feliz Natal!

Di

quarta-feira, dezembro 22, 2004

40º Natal sem contar com um dentro do útero materno...

Pus-me a pensar e acho que tenho, não 40 anos mas 41. Pelas minhas contas, terei sido concebida lá para Outubro de 1963. Existi nesse natal, embrionária e quentinha. Desejada acho que fui, embora extemporânea tendo em conta que tenho um irmão com menos de 13 meses de difererença (é...aquela história tão sixtys de que, amamentando, não se engravidava).

De qualquer maneira, hoje dia 22 de Dezembro, afirmo com segurança que será um dos melhores natais de sempre. Estou feliz, serena e em paz.

:)

terça-feira, dezembro 21, 2004

A propósito de nada!

..., declaro sob minha honra que, a partir deste momento, vou passar a prestar mais atenção aos pormenores das coisas corriqueiras e (aparentemente) destituidas de interesse. É que se descobre cada coisa a observar os transeuntes, as montras duma loja chinesa, ou mesmo os compradores de bolo-rei.

Atentos ao movimento duma qualquer pastelaria, pode fazer-se a resenha do momento que vivemos e a solidão que nos acompanha.

Hoje vi à venda mini bolo-rei. E vi um senhor encomendar um, às fatias. Lembrei-me que, mesmo assim, em dose única, aquela pessoa rejeitou a solidão, ao solicitar que o 'bocadinho' fosse partilhável, em partes iguais. O segredo está em multiplicar, em vez de dividir...sábio, aquele velhote!

Feliz quem sabe!

Eu vou aprendendo...

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Circunstâncias Felizes!

Há coisas do arco da velha. Haja velha, e arco.

Um dia achei que tinha chegado o fim. Há uns 4 anos atrás, sentada no sofá, da minha casa. Era (será ainda mas já não minha) uma casa soalheira e ampla, ali aos Anjos, perto da Embaixada de Itália.

Antes de prosseguir o assunto que me levou a abrir este post, confesso aqui, publicamente, que uma vez arranquei o retrovisor do VW Golf da 'ministra' italiana (para quem não domina a língua de César, 'ministra'=embaixadora), numa manobra pouco hábil ao volante do meu pópó. Como pessoa honesta que sou, perdi uma manhã inteira na Embaixada a explicar isso, a uma cambada de italianos (por acaso lindos de morrer), que não percebiam patavina do que lhes dizia.

Essa casa é mágica e doeu-me muito vendê-la.

Um dia, acho que por excesso de amor à dita, fiquei impossibilitada de sair dela. Nem por nada transpunha a porta, que me separava do resto do mundo. Deixei de conseguir trabalhar, de ir às compras, de passear, enfim, reduzi-me aos 130 m2 de área útil, excluindo um jardim lindo de calçada portuguesa, com um frondoso limoeiro que me dava a sombra e que me acolhia quando precisava de luz natural.

Podia ser uma situação romântica, mas não. O diagnóstico adiantado foi tudo menos doce: síndrome de pânico.

Tratável, disse o psi. Acreditei.

Já lá vão 4 anos, consegui sair e voltar a trabalhar. Consegui até vender essa casa e mudar-me para um bairro melhor. O síndrome, esse malandro, persistiu até hoje, mais ou menos camuflado.

A parte boa: acredito que é agora que o mando pastar...ó se mando!

Vão ver, pahs!

Deve ser por estar feliz...

:)

domingo, dezembro 19, 2004

E se, de repente...

O seu PC lhe oferecer flores? Isso é SPAM...

(actualização de um jingle publicitário, muito em voga há uns anos atrás...)

Plim!

Apelo Sério!

Sub-título: Politiquices!

Falar de política é aborrecidíssimo.
Com o aproximar das eleições o tema é recorrente mas nem por isso excitante.

A pergunta: em quem vais votar (reparem que é questionado 'quem' e não 'que partido'), deixa-me sempre num misto de perplexidade e irritação, talvez porque, em rigor, não faça a mais pequena ideia da resposta...e não votar, ou votar nulo/branco, não são hipóteses a considerar.

Sendo assim, faço um apelo: podiam ajudar-me fazendo aqui uma 'mini-campanha eleitoral personalizada', que me ajudasse a decidir.

Antecipadamente agradecida,

Di

sábado, dezembro 18, 2004

O Sol de Inverno!

É estranho, o sol de inverno. Está lá mas não aquece, ou aquece pouco.
Estabeleço muitas vezes paralelismos, que têm tanto de disparatado como de surpreendente.

O sol de Inverno lembra-me o meu périplo por terras nórdicas e os bolos das pastelarias. Nunca são arrumados, como cá, a 'monte'. Estão acondicionados com arte, suculentos à vista, cheios de cor. Depois, tentação...pede-se um, trinca-se e bolas. Bolos sem açucar são como amor sem mimo.

Percebi que o sol de Inverno não tem a força que se esperaria dele e é quase fraudulento. Devia ser multado, cada vez que aparece no céu, cheio de luz, mas sem calor. É enganador, este sol, tal como os bolos suecos cheios de cor mas sem mimo, engano do paladar que não merece desilusão assim...

Quero o Verão de volta, e já...

(mais a mais vem aí o Natal e isso chateia-me...)

Infomaníaca!

Chamaram-me isto, outro dia.

Antes infomaníaca que cleptomaníaca!

Ora...



A Espada Era a Lei!

Pois, hoje é que foi...

Almofadei o chão e tudo, não vá cair redonda (sugestão dum leitor preocupado com a 'blogueira'), quando descobrir que não são 3, mas praí 10, os leitores deste humilde cantinho blogoesférico.

Tungas!

quarta-feira, dezembro 15, 2004

Não deixa de ser curioso, isto...

Estive uma semana sem internet e sem telefone, ou vice-versa. A PT, no seu melhor, demorou todo esse tempo a tentar unir os dois cabos que me privavam do acesso às telecomunicações. Eu vi, juro, o emaranhado de fios que me separaram do serviço durante 7 longos dias, enquanto os operários se contorciam em dúvidas sobre qual juntar a qual. Caricato.

Depois, restabelecido o serviço, venho aqui a 'casa' na tentativa de actualizar a escrita e pimba: blog totalmente desformatado. Impossível escrever, depois duma demora inusitada a abrir o estaminé (ainda me ocorreu que tivesse trocado a 'chave') .

Bom, pensei em desistir, mais uma vez. Relembro que a minha anterior aventura 'bloguística' acabou assim, frustrada numa qualquer 'mal-function' ainda hoje ininteligível.

Mas ná...hoje, miraculosamente, para além da página abrir rapidamente, está tudinho nos conformes. Só para me contrariar porque, no fundo, descansava-me a desinspiração o facto de não conseguir escrever por responsabilidade imputável ao Sr. Bolgger, esse malandro. Hoje não havia desculpa e debito estas linhas, desconexas e ausentes de interesse, para além do relato factual da justificação da ausência.

Olhem, menos mal, pelo menos tema não me faltou. Amanhã é que é pior...

Bem hajam pela paciência, ó 3 leitores assíduos :)

domingo, dezembro 05, 2004

Comoção e a Vergonha!

Sempre me perguntei porque terei vergonha de me comover.
Fui assim desde criança.
Via um filme e tinha vontade de chorar mas comovia-me em absoluto disfarce. Nunca me viram uma lágrima porque as entalava na garganta e não lhes permitia exposição.

Aprendi canto gregoriano durante uns anos e às vezes cantávamos em público. Era solista. A minha professora Helena vaticinava-me um futuro brilhante, nisto do canto. Mas, em dia de espectáculo, era só olhar para a audiência e ver a minha mãe lá, comovida com o meu dom, para querer fugir dali a sete pés.

É um caso para levar ao meu futuro terapeuta, que me explicará porque raio não consigo comoções públicas. Nem sequer suportar as dos outros, desde que relacionadas comigo...

Coisas...

Gula!

Comer uma caixa inteira de 'mon-cherrie' é isso?

Se é, mea culpa. Gulei-me toda!

:)

sábado, dezembro 04, 2004

Create...

Ordem expressa aqui do Sr. Belogue, quando abro esta coisa.

Umas vezes mando-o 'pastar' e recuso o cumprimento. Outras, compelida por um sentimento de obediência cega, sigo as instruções. E publico.

Resenha de 2,5 dias em Terras do Sempre:

Noite escura, mar revolto. Penumbra sobre um oceano cinzento, de ondas sincronizadas furando o nevoeiro. Farol alerta, estrela do norte e paz interior. Felicidade por estar perante um espectáculo da natureza, nunca igual e sempre fascinante.

Dormir com o som das ondas entrando pela fresta, deixada propositadamente para que não se perca nem um segundo de sintonia com a maresia .

Menina do Mar, fui eu, aquelas noites.

Depois, percepção de um futuro, risonho. É possível ser feliz, tirando partido de momentos como estes, dados de mão beijada a quem estiver com atenção. Não é preciso nada a não ser os 5 sentidos mais um, o tal 6º, que faz a resenha dos outros e acrescenta a mais valia, a diferença.

Venho renovada, cheia de vida, na certeza de que, mais dia menos dia, vou ser absolutamente feliz, nos intervalos da distracção a que o quotidiano me obriga.

Música de fundo: In My Secret Live - Leonard Cohen

quarta-feira, dezembro 01, 2004

Sexta-feira Volto!

Até lá, fiquem bem e não se esqueçam:

ólueis luquéte debráite sáidov laive!

Bye nicks! E não façam nada que vos maçe (dada a falta de perspicácia de alguns leitores, relembro que o 'ç' é um exercício humorístico e não um erro de palmatória) e façam tudo o que vos der prazer...

Ámen!