Começo por escrever, à laia de "statement of purpose", que me encontro em tremenda paz com a minha sexualidade, não vá baralhar as quatro pessoas que me lêem (que há, até juro).
Acontece que ontem, lá naquilo do FB, um amigo de há mais de 30 anos me descobriu. Apressadamente me convidou para ser sua amiga (bom, as fotos que lá tenho são um bocadinho antigas e isso explica tanta coisa) e eu, parva, aceitei.
Encetou-se uma bela conversa, combinámos um café matinal para hoje no Frut'Almeidas e lá fui, tendo-o preparado devidamente para o choque que podia sentir ao ver-me ali, tanto tempo depois.
Foi bom, muito bom.
Rimo-nos como se tudo o que estava lá tão longe se tivesse passado ontem, acolhemo-nos com a saudade dos anos e despedimo-nos com o mesmo abraço apertadinho "parte-costelas" de que tanto gosto.
Depois, chegada ao meu destino caíu-me a realidade em cima: ele continua uma brasa.
Já eu, como pragmática que sou, percebi que os meus 50 anos não são iguais aos quase 52 dele.
E quis ser Homem, em vez...
3 comentários:
Uma brasa para meter na mala e levar para casa, ou uma brasa para te queimares?
Uma granda brasa és tu!
Essa é que é essa.
Tudo o resto são cantigas.
Tu fazes que eu quisesse ser "lésmica" pá :D:D:D
Amoro-te, Uva, pronto :)
"Foi bom, muito bom"!
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