segunda-feira, junho 21, 2010

Tão Mundial

...que mesmo pessoas como eu que, para além de não gostarem de futebol, são completamente realistas (alguns dirão derrotistas) quanto à nossa selecçãozita, hoje não conseguira passar ao lado da euforia dos outros.

Não que a sentisse, nada disso.
Mas era inevitável vivê-la através dos outros e, convenhamos, alegria no ar é sempre bom, deixa um cheiro a morango, framboesa, fruto encarnado de paixão.

Mas vem isto a propósito d'outra cousa que me encanita, agora.

E aos meus gaiatos que não pararam o tempo todo de mo soprar no ouvido quando havia mais um golo e corriam a contar-me:

- Mãe, coitados dos norte-coreanos. E agora? Serão fuzilados ao voltarem a casa???

E a preocupação era genuína.

Eu respondi-lhes, e acredito nisto, que se forem espertos têm ali a oportunidade da sua vida.

Não voltar.

Despois contei-lhes da ex-URSS e do quanto era comum isso acontecer em eventos desportivos com atletas daquele país, antes da Perestroika.

Coisa de que nunca tinham ouvido falar e, afinal, foi ainda ontem!

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