segunda-feira, junho 14, 2010

Assim Mesmo Mesmo Mesmo

Estava perplexa (sim, ainda me perplexo, thank god) a olhar esses olhos profundos, dum azul mar.
Não, mar não, céu.

E ainda assim incrédula, porque a verdade é que esses olhos não há?!, não pode haver e no entanto fixavam os meus com um amor tão profundo que a lágrima doce me escorreu.

Não era salgada, sério.

O sódio foi adoçado por um anjo que largou o açúcar a tempo dela tocar os meus lábios.

O que eu mais gosto é ter na minha vida uma vinha expontânea que não plantei mas que me dá uva da boa e que, bem vindimada nem sei por quem, resulta num néctar inebriante, sólido, frutado, encorpado, cheio!

Assim, mesmo mesmo mesmo dos Deuses .

Devo merecer.

É claro que mereço.

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