Acabei de inventar esta palavra. Não é, sequer, foneticamente agradável. Descrédito não é sinónimo e eu não me lembrei de nenhum. Haverá, concerteza, mas não me ocorre.
Como escrevo ao correr dos dedos, sem pausas ou equilíbrios, não me sobra discernimento para a construção pausada e pensada das palavras feitas frases. Escrevo com nervos, quase sempre. Escrevo para mim, como catarse. Ninguém me leia à procura de sentido...não vai encontrá-lo.
Quando catraia, ainda primeira infância, fazia teatros em frente ao espelho. Quarto todo escuro e interdito aos outros com quem me via obrigada a partilhar o espaço.
Ninguém entrava enquanto não acabasse a minha 'viagem' por terras do imaginário. Invariavelmente começavam na história da 'Menina do Mar', da Sophia de Mello Breyner,
meu livro de estreia depois de aprender a conjugar as letras que faziam palavras, que por sua vez faziam frases que me levavam para um outro mundo, outra dimensão.
Eu era essa menina, a do mar.
Às vezes até acho que ainda sou!
Ó oceano, embala-me nas tuas ondas e não deixes que a terra me leve...não me deixes crescer!
4 comentários:
nada como uma desfezada
efectivamente não soa nada bem
De facto, 'desfezada' ainda soa pior...tem o seu que de escatológico :D
(fui ver como vão as tosquias e achei giro ;) )
Pela foto pareces bem crescidinha! não tens ido à praia??
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