Há alturas nas nossas fugazes vidas em que somos mesmo o que fazemos: as pessoas que escolhemos; os caminhos que seguimos; os momentos que valorizamos; os passos que percorremos.
Tenho muitos medos, muitos.
De sofrer por ser pouco sensata.
De me atirar de cabeça para precipícios que conheço d'outras eras.
De ter arriscado para além do que o meu pobre coração pode suportar.
É fraco, ele, o músculo que aqui bate.
E se me falha, se me falha deixarei algumas lágrimas por aí.
E isso faz-me pensar se alguma coisa vale mesmo a pena.
A pena que escreve aqui diz-me que "nim", o que é paradigmático quanto ao referido sobre o medo, sempre o Medo!
2 comentários:
E arrependemo-nos mais do que fazemos ou do que não fazemos, por medo?
(Eu tenho a minha resposta, mas a pergunta não é retórica :))
Boa noite, Dinada.
Não sendo retórica a pergunta, não o será a minha resposta: é muito maior o arrependimento da cobarde inacção, acobertada pelo medo.
A resposta Xilre adivinho-a :)
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