quarta-feira, novembro 21, 2007

Intimidades

Recorro sem sucesso e raramente a intimidades comigo.
Não me dou muita confiança e nem psicoterapia de dois anos resolveu isso.

Estranho, parece.
Não, não é.

A superficialidade connosco é o caminho mais fácil.

Muito mais comum é deixarmos o outro abrir as entranhas e entrar nelas, ouvindo-o, estendendo a mão. Conforta-nos e ainda deixa aquela sensação de altruísmo (falso porque nos serve).

Houve, talvez, umas três vezes que consegui ver-me mesmo mesmo como sou.

De resto, pinto-me como quero, à espera que esse disfarce resulte...nem sei bem para quê ou para quem!

5 comentários:

Ana G disse...

exitem mais pessoas assim, semelhantes, do que pensa.

Luís Caetano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luís Caetano disse...

Bem-vinda ao clube.

Anónimo disse...

Hummm, ninguém que escreve e pensa com essa clareza vive na superficialidade ou se pinta para se disfarçar.
Direi que todos nós somos obrigados por vezes, ou quase sempre a aceitar papéis em filmes que não gostamos do argumento, será amiga?

Ana disse...

Ó tronxa, andas baralhada!
Quais disfarces? É Natal e não Carnaval!

Beijos, gémea ;)