terça-feira, janeiro 30, 2007

Pai!

Odeio vê-lo assim, fragilizado, cheio de tubos.
Pai, sofro por não ter já a força para me proteger.
Que não possa sentar-me ao seu colo porque a cicatriz não deixa.
Ao menos dê-me a sua mão. E aperte-a com força.

E ame-me como sou, desastrada, limitada.

Sou um amor seu, perpétuo. Isso é tudo.

(de regresso a casa, estou assustada...)

2 comentários:

deep disse...

olhamos sempre o espelho esperando que não parta....

Anónimo disse...

Amar te é nao esquecer te
amar é lembrar, recordar
Amar é viver alem da morte
Amar é sentir te ter te e recordar te para sempre