Tenho uma mania. Bom, tenho várias confesso, mas no momento quero falar duma específica.
Gosto de açúcar.
Enquando garota, retenho como das minhas primeiras memórias a Natália que era nossa criada e que tinha o pelouro das crianças, a ensinar-nos (a mim e aos manos) a fazer guloseimas caseiras. A minha favorita era tão simples quanto derreter um pouco de açucar ao lume, juntar água qb e pôr em cima dum palito, na pedra mármore que sustinha o lava-louça. Quando arrefecia, descolava facilmente.
Fazíamos assim os chupa-chupas possíveis.
Daqueles de eu gostava, verdadeiramente, vendia o Sr. Manuel, merceeiro do bairro que me viu crescer. Eram redondos e achatados e tinham o desenho da fruta que lhes dava o sabor. Era, de qualquer maneira, raro os meus pais permitirem que na conta que mantinham aberta todo o mês, pudesse constar desses mimos não previstos. Sendo assim, só com dinheiro vivo nos era permitida a aquisição.
Uma festa, quando o Avô Tristão nos dava pilim. Era imediatamente gasto ali, em Piratas, Piratinhas, Sugos de mentol ou de frutas e todo o tipo de guloseimas.
Muitos anos mais tarde, ainda adoro chupa-chupas. E não me preocupa a figura que possa fazer quando me delicio com um, degustado em público.
Compro aos pacotes.
Uma vez, no Metro, uma criança sentada à minha frente olhava para mim com aquele ar de também quero!
No problem, eu sou perspicaz.
Feita a pergunta à mãe, que anuiu, dei-lhe um de morango.
E o resto da viagem foi feito de trocas de olhares cúmplices de prazer entre mim e aquele menino que, verdadeiramente, me compreendia!
Bom Fim de Semana!!!
14 comentários:
beijo com
açucar....!
Outro,
Querida Isabel :)
Tenho, querido...agora que sai um cocado caro vir até cá para pegar num, isso sai :D
Beijo e Bom FDS!
cocado= côco caro. e toda a gente sabe que esse fruto é um balúrdio e tal...
ai eu!
:D
Peço desculpa; "cocado" é côco ralado.
Fico raladíssimo com esses teus erros embora, por vezes, sejam de partir o côco a rir.
("partir o côco" é tão, mas tão, Cátia Vanessa)
Gulosa.
Lambareira!
Agora fizeste-me lembrar uma história que tem já uns anos em que entro eu, um calippo de morango e uma esplanada cheia de gente. E és a culpada de eu estar aqui a rir feita estúpida em frente ao portátil e os meus filhos a olharem um para o outro e a abanarem a cabeça!
Ai, que já me esquecia ( ó tu que abanas o pêndulo, esta "escapouçete"):
açúcar leva acento, pázes!
Num purcebestes nada, aquilo não é substantivo, é o verbo
"açucar- tornar doce, adoçar" ;).
Em contrapartida :
"fazer gUlOseimas caseiras. A minha favorita era tão simples quanto derreter um pouco de açucar ao lume, juntar água qb e pÔr em cima dum palito"
Tungas :p
E agora apetece-vos conjugar o verbo "assocar" que é estar a dar-me uns socos mas eu tou looooongiiiiiiii eh eh eh
Querido coiso, :D, obrigada por tudo. Já cá faltava o meu editor...
Ó Ana, gémea, eu também outras estórias com chupa-chupas mas tive vergonha de partilhar LOOOOOL!!!
Beijos pahs!
Boa tarde Dinada. Não dês cigarros ao Pai que ele não me deixa comer açúcar. Não merece. Bom domingo. Um beijinho.
Está combinado, querida:)
E bem vinda.
Vou meter uma cunha ao Pai...açúcar em doses pequenas perdoa-se-lhe o mal que faz pelo bem que sabe...
(tens um blogue todo catita...já está nos meus favoritos, parabéns)
Um gajo a dar um sentido tão mais profundo ao títalo do post e é isto...
logo bi que aí por cima as nubes de troboada te iam despentear e ficabas mal indisposta.
:p
eu só vim comentar a este poste porque tava geio de gente e eu tive inbeja.
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