Aí vem essa belíssima festividade, cheia de boa disposição e samba, esse folclore tão nosso, ali da região saloia.
É ver os corpos com a quantidade de cor inversamente proporcional aos kilos das bailarinas, que dançam ao som dum qualquer cantor também muito português mas que emigrou cedo para o Brásiu (daí a pronúncia), elas com o reduzido biquíni da praxe (uma coisa também muito típica do nosso interior...aliás, já vos falei dos postais ilustrados da minha avó que comprovam tudo isto?), à temperatura ambiente que ronda os zero graus.
Bom, algumas lá põem uns collants que denunciam o estio ainda longínquo.
Não esquecendo, claro, a quantidade de travestis por metro quadrado que indiciam qualquer coisa mal resolvida, ninguém me tira isso da ideia.
É muito, mas muito deprimente.
Mais deprimente ainda as Escolas obrigarem os meninos a levar máscara, mesmo que não achem piadinha nenhuma (caso dos meus filhos), que seja desconfortável e ainda dê azo a competitividades pouco sãs tipo: o meu pai é melhor que o teu porque é mais rico e a minha fantasia mostra-te isso mesmo.
Uma tristeza.
Desejosinha que cheguem as Cinzas de quarta-feira, é o que eu estou!
3 comentários:
O Carnaval...blarghhhh!
Dasse!Tarrenego!
Não é a ti, Mana do Coração!LOL
É a essa fauna, essas avantesmas!!! Coitadinhas das crianças! Pior que isso só mesmo ter de ir nas procissões vestida de Nossa Senhora de Fátima!Cruzes!
Beijocas Gordas e fecha-te em casa.
Eu cá trabalho.
Bom fim de semana!:D
E não é este país um permanente carnaval?
O carnaval duma justiça lenta, que produz sentenças para emoldurar... O carnaval da síndrome do papel selado.
O carnaval da educação que passa por manter os professores nas escolas a cuidar dos legumes (quem os tem)...
O carnaval das nossas leis em que para entender um simples artigo dum qualquer diploma temos de recorrer a meia dúzia de outros tantos, para ficar na mesmíssima...
O carnaval, esse sim, dum patriotismo que consubstancia no futebol que mobiliza as massas agitando bandeirinhas...
E dizem que o país não presta! Experimentem a trocar de povo!
E venha a quarta das cinzas: Memento homo, quia pulvis es, et in pulverem reverteris
Um malmequer :)
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