No blog dos 'Galarzas', o Optimus Glarza escreve algures, no seu papel de ditador (muito bem, muito bem...) 'i-leitores'.
O trocadilho iluminou-me. Acho que os e-leitores ficam todos a ganhar, nestas e-leições.
quarta-feira, março 30, 2005
terça-feira, março 29, 2005
Ainda o caso Terri Shiavo
Acho que vale a pena passar os olhos por aqui:
http://www.conservativetruth.org/article.php?id=2019
:(
http://www.conservativetruth.org/article.php?id=2019
:(
domingo, março 27, 2005
Pois é...
A Páscoa revela, invariavelmente, o pior de mim...
Os meus três pimpolhos recebem um número considerável de ovos de chocolate. Como mãe atenta à saúde dos ditos rebentos, escondo-os. Agora, é só esperar que se esqueçam deles e pimba: ataco-os eu mesma, única conhecedora do esconderijo.
Shame on me!
:/
Os meus três pimpolhos recebem um número considerável de ovos de chocolate. Como mãe atenta à saúde dos ditos rebentos, escondo-os. Agora, é só esperar que se esqueçam deles e pimba: ataco-os eu mesma, única conhecedora do esconderijo.
Shame on me!
:/
quinta-feira, março 24, 2005
Profunda Indignação
...é o que sinto, perante a impotência dos pais de Terri Schiavo.
Nem sequer está em causa o fundamento que levou à pronúncia de todas as instâncias judiciais norte americanas sobre 'matá-la' por inanição. É outra coisa. Como mãe, imaginar-me numa situação parecida torna-se rapidamente num pesadelo insuportável de que quero imediatamente acordar.
Porque, e não me venham com tretas, é dum filho que se trata e não dum cônjuge. Esta última condição é alterável como aliás parece ter sido, no caso (o tal marido, que interpôs a acção, parece que já nem 'marido' é, uma vez que partilha o leito conjugal com outra eleita qualquer).
Já a mater/paternidade é laço que persiste para todo o sempre.
E, resta ainda saber que vantagem trará a morte de Terri ao tal senhor que decidiu que ela não quereria viver 'assim' . Pelo menos duma coisa se livra: da papelada do divórcio e essas coisas comesinhas e chatas.
Nunca vou esquecer o desespero estampado na cara daquela mãe, pedindo nem sabe a quem mais (?) que não matem a filha de sede e fome...porque nenhum conjunto de brilhantes phisicos, brilhantes homens de leis, brilhantes políticos, o que for, colará aqueles corações paternais de novo, partidos pela dúvida de se, afinal, até teriam todos eles razão. Que os seus sorrisos são meros 'actos reflexos'. Que o olhar de 'amor' também não corresponde a uma alma albergada na 'casca' que a suporta.
Restará, para sempre, a dúvida. E é isso que mói!
Nem sequer está em causa o fundamento que levou à pronúncia de todas as instâncias judiciais norte americanas sobre 'matá-la' por inanição. É outra coisa. Como mãe, imaginar-me numa situação parecida torna-se rapidamente num pesadelo insuportável de que quero imediatamente acordar.
Porque, e não me venham com tretas, é dum filho que se trata e não dum cônjuge. Esta última condição é alterável como aliás parece ter sido, no caso (o tal marido, que interpôs a acção, parece que já nem 'marido' é, uma vez que partilha o leito conjugal com outra eleita qualquer).
Já a mater/paternidade é laço que persiste para todo o sempre.
E, resta ainda saber que vantagem trará a morte de Terri ao tal senhor que decidiu que ela não quereria viver 'assim' . Pelo menos duma coisa se livra: da papelada do divórcio e essas coisas comesinhas e chatas.
Nunca vou esquecer o desespero estampado na cara daquela mãe, pedindo nem sabe a quem mais (?) que não matem a filha de sede e fome...porque nenhum conjunto de brilhantes phisicos, brilhantes homens de leis, brilhantes políticos, o que for, colará aqueles corações paternais de novo, partidos pela dúvida de se, afinal, até teriam todos eles razão. Que os seus sorrisos são meros 'actos reflexos'. Que o olhar de 'amor' também não corresponde a uma alma albergada na 'casca' que a suporta.
Restará, para sempre, a dúvida. E é isso que mói!
quarta-feira, março 23, 2005
A Propósito de Vizinhos, Vizinhanças e Histórias Hilariantes
Repescado de mim, dum outro 'sitio' onde escrevo:
De repente, lembrei-me do 'suquete' Testemunhas Habituais de Acidentes, do Gato Fedorento. Tenho uma vizinha nessa condição (acho que genética), que a transforma no 'jornal falado' aqui do bairro.
Compulsiva no desatar da língua, desbobina estórias, sendo que metade das quais não decifro porque não faço ideia quem são os intervenientes. Mas é hilariante à mesma. Eu acho o máximo ouvi-la, quando não dá nada de jeito na TV. Viva as vizinhas 'atentas' e 'solicitas'.
Depois, confesso, mostrou-me uma aquisição profilática que fez, há uns tempos, numa sex-shop: um dildo (gigante :medo:) prateado (juro) e acondicionado numa bolsa de veludo bordeaux.
Os pormenores da conversa com a menina da loja são qualquer coisa (acrescentem um sotaque alentejano cerrado e imaginem):
Vizinha: Boa tarde. Eu tenho prolapso do útero e preciso dum pénis para o empurrar (se não sabe o que é eu explico: o cabrão do coiso está caindo). Foi recomendação do médico (é mesmo verdade, o médico disse-lhe que uma relaçãozita de vez em quando ajudava a resolver...o que eu aprendo com ela).
Empregada: Pois pois....e o médico disse o tamanho?
Vizinha: Olhe, por acaso não. Posso ver o que tem?
Empregada: Concerteza. Tem preferência na côr?
Vizinha: Côr? Há de côr? Esses são quê? XL?
Empregada: Hmmm...olhe, temos este modelo Deluxe...é o que tem mais saída. E vêm com pilhas incluídas.
Vizinha: Pilhas? Praque quero eu pilhas???? Isso não vem levantado?
And soion and soion...sei que saiu de lá com uma coisa assustadora e que, parece-me, a fez mudar de médico.
De repente, lembrei-me do 'suquete' Testemunhas Habituais de Acidentes, do Gato Fedorento. Tenho uma vizinha nessa condição (acho que genética), que a transforma no 'jornal falado' aqui do bairro.
Compulsiva no desatar da língua, desbobina estórias, sendo que metade das quais não decifro porque não faço ideia quem são os intervenientes. Mas é hilariante à mesma. Eu acho o máximo ouvi-la, quando não dá nada de jeito na TV. Viva as vizinhas 'atentas' e 'solicitas'.
Depois, confesso, mostrou-me uma aquisição profilática que fez, há uns tempos, numa sex-shop: um dildo (gigante :medo:) prateado (juro) e acondicionado numa bolsa de veludo bordeaux.
Os pormenores da conversa com a menina da loja são qualquer coisa (acrescentem um sotaque alentejano cerrado e imaginem):
Vizinha: Boa tarde. Eu tenho prolapso do útero e preciso dum pénis para o empurrar (se não sabe o que é eu explico: o cabrão do coiso está caindo). Foi recomendação do médico (é mesmo verdade, o médico disse-lhe que uma relaçãozita de vez em quando ajudava a resolver...o que eu aprendo com ela).
Empregada: Pois pois....e o médico disse o tamanho?
Vizinha: Olhe, por acaso não. Posso ver o que tem?
Empregada: Concerteza. Tem preferência na côr?
Vizinha: Côr? Há de côr? Esses são quê? XL?
Empregada: Hmmm...olhe, temos este modelo Deluxe...é o que tem mais saída. E vêm com pilhas incluídas.
Vizinha: Pilhas? Praque quero eu pilhas???? Isso não vem levantado?
And soion and soion...sei que saiu de lá com uma coisa assustadora e que, parece-me, a fez mudar de médico.
segunda-feira, março 21, 2005
Vocações
A minha vida assemelha-se a uma tourada. Um toca e foge permanente em que quero enfrentar a fera para, no fim, fugir dela. A metáfora aplica-se na perfeição à forma como enfrento as vocações e os desafios profissionais.
Quero arriscar e começo o toureio, espeto umas farpas mas rapidamente saio da arena com o coração pequenino, sem qualquer sabor a vitória. Porque não arrisquei o veredicto do público e tenho medo que, em vez de flores, bonés ou outros, saia uma vaia avassaladora.
Quando deixar de ter medo vou ter a coragem de lá voltar depois da actuação, e espreitar a arena...a ver o que restou!
Quero arriscar e começo o toureio, espeto umas farpas mas rapidamente saio da arena com o coração pequenino, sem qualquer sabor a vitória. Porque não arrisquei o veredicto do público e tenho medo que, em vez de flores, bonés ou outros, saia uma vaia avassaladora.
Quando deixar de ter medo vou ter a coragem de lá voltar depois da actuação, e espreitar a arena...a ver o que restou!
sábado, março 19, 2005
Preguiça!
Ronha...
E depois, espera-me um fim-de-semana em paz, no meio duma serra com cheirinho a mar.
Até à volta!
E depois, espera-me um fim-de-semana em paz, no meio duma serra com cheirinho a mar.
Até à volta!
quarta-feira, março 16, 2005
'Comentos'
Gone :(
Não faço a menor ideia de como nem porquê.
Já revirei esta bosta de trás p'ra frente e nada.
Fugiram, pronto!
Não faço a menor ideia de como nem porquê.
Já revirei esta bosta de trás p'ra frente e nada.
Fugiram, pronto!
Rir
Rir é dos melhores elixires de descompressão que conheço.
É difícil rir sem vontade senão impossível tornando-se assim, na generalidade, algo genuíno.
Já o sorriso treina-se, para que possa ser esboçado de tantas formas que, raras vezes, corresponderá àquilo que verdadeiramente representa: um bem-estar que se quer partilhar com quem o recebe.
Eu hoje acordei a rir!
É difícil rir sem vontade senão impossível tornando-se assim, na generalidade, algo genuíno.
Já o sorriso treina-se, para que possa ser esboçado de tantas formas que, raras vezes, corresponderá àquilo que verdadeiramente representa: um bem-estar que se quer partilhar com quem o recebe.
Eu hoje acordei a rir!
segunda-feira, março 14, 2005
Nasceu uma Estrela...
Há 47 anos atrás. Brilha no céu, cheia de luz. Não me ilumina só a mim...duma forma altruísta, consciente que é do seu lugar no universo imenso, lança a luz por onde passa espalhando uma aura intensa e colorida em quem 'toca'.
Esta estrela, às vezes, brilha só para mim. Ou eu assim o creio, porque dela preciso e me alimento.
É!
A mais linda do firmamento, infinitimaizálem.
*
Esta estrela, às vezes, brilha só para mim. Ou eu assim o creio, porque dela preciso e me alimento.
É!
A mais linda do firmamento, infinitimaizálem.
*
sábado, março 12, 2005
Fim da Era Negra!
Começo duma outra, que se espera verdejante de esperança. A condizer com a estação que aí vem.
Antecede o estio,
Prepara o corpo para o calor,
Explode em cores e cheiros,
Absorve-se, no ar, a vida renascida.
Em nós,
Que nos abrimos ao mundo,
Cheios de optimismo, vislumbrando conquistas, celebrando já vitórias vindouras.
É assim a Primavera! Avassaladora!
Antecede o estio,
Prepara o corpo para o calor,
Explode em cores e cheiros,
Absorve-se, no ar, a vida renascida.
Em nós,
Que nos abrimos ao mundo,
Cheios de optimismo, vislumbrando conquistas, celebrando já vitórias vindouras.
É assim a Primavera! Avassaladora!
(e vivó Sporting, by the way)
Beija Mão
Será que este ritual, que me atrevo a chamar ridículo, persistirá por muito tempo?
Ocorreu-me que o Estado, às tantas, não é tão laico como pode parecer à primeira. Falta, apenas, o anel 'papal' na mão beijada!
(é...sou uma conservadora modernaça)
Ocorreu-me que o Estado, às tantas, não é tão laico como pode parecer à primeira. Falta, apenas, o anel 'papal' na mão beijada!
(é...sou uma conservadora modernaça)
quinta-feira, março 10, 2005
Oportunidades
Vejo muita incompetência por aí. Vejo muito oportunismo também. Curiosamente, estes dois factos aparecem, não raras vezes, associados.
Ocorreu-me este considerando, depois de ver uma reportagem televisiva sobre os novos (e 'carreiristas') deputados da nossa magna Assembleia.
Alguns, novatos nestas andanças, até prometeram não 'ganhar barriga', durante o mandato que lhes foi atribuído para nos representar (pois...), durante os próximos 4 anos. Até eles, meu Deus, assumem funções na premissa (generalizada) que isto de ser deputado aumenta a possibilidade de atingir níveis de obesidade preocupantes, dada a falta de movimento físico-intelectual associada.
Até ouvi um ex-autarca afirmar que não trocou a Câmara onde estava pelo lugar no Parlamento para descansar. Prometeu mesmo, trabalhar...
Acho que tenho de ir ali, tomar um comprimido de optimismo. Depois volto...ou não!
Ocorreu-me este considerando, depois de ver uma reportagem televisiva sobre os novos (e 'carreiristas') deputados da nossa magna Assembleia.
Alguns, novatos nestas andanças, até prometeram não 'ganhar barriga', durante o mandato que lhes foi atribuído para nos representar (pois...), durante os próximos 4 anos. Até eles, meu Deus, assumem funções na premissa (generalizada) que isto de ser deputado aumenta a possibilidade de atingir níveis de obesidade preocupantes, dada a falta de movimento físico-intelectual associada.
Até ouvi um ex-autarca afirmar que não trocou a Câmara onde estava pelo lugar no Parlamento para descansar. Prometeu mesmo, trabalhar...
Acho que tenho de ir ali, tomar um comprimido de optimismo. Depois volto...ou não!
terça-feira, março 08, 2005
A Sense of Goodsense
Eu sou uma pessoa sensata.
Eu sou 'aborrecidamente' sensata e sensaborona, feita de malabarismos permanentes entre a emoção e a razão (ganhando esta última a maioria das vezes), saltitando entre os extremos e negligenciando, compulsivamente, o meio termo.
É causa minha chegar ao equilíbrio entre uma e outra, deixando-as co-existir pacificamente num respeito sincero pelo espaço e tempo de cada uma, doseando-as nas medidas certas.
Isso levar-me-à, seguramente, à sensatez temperada, propositada e profícua.
Mainada!
Eu sou 'aborrecidamente' sensata e sensaborona, feita de malabarismos permanentes entre a emoção e a razão (ganhando esta última a maioria das vezes), saltitando entre os extremos e negligenciando, compulsivamente, o meio termo.
É causa minha chegar ao equilíbrio entre uma e outra, deixando-as co-existir pacificamente num respeito sincero pelo espaço e tempo de cada uma, doseando-as nas medidas certas.
Isso levar-me-à, seguramente, à sensatez temperada, propositada e profícua.
Mainada!
quinta-feira, março 03, 2005
Post Lúdico
Corro.
Corro tanto que me espanto.
Pareço um desenho, animado pelo sonho de conseguir chegar lá.
(persegue-te uma noite extemporânea, porque é de dia Di. É mesmo, acredita)
Quando lá chego, esbaforida, percebo o vazio da conquista. Perdi o 'caminho', detida que estava na chegada ao destino. E é no caminho que se percorre e no prazer das surpresas encontradas, que reside a beleza que nos constrói.
Mas aprendi. Aliás, aprendo sempre.
Corro tanto que me espanto.
Pareço um desenho, animado pelo sonho de conseguir chegar lá.
(persegue-te uma noite extemporânea, porque é de dia Di. É mesmo, acredita)
Quando lá chego, esbaforida, percebo o vazio da conquista. Perdi o 'caminho', detida que estava na chegada ao destino. E é no caminho que se percorre e no prazer das surpresas encontradas, que reside a beleza que nos constrói.
Mas aprendi. Aliás, aprendo sempre.
terça-feira, março 01, 2005
Pena
Pena, pato
Pato, asa
Asa, vôo
Vôo, fuga
Fuga, queda
Queda, causa
Causa, luta
Luta, ganho
Ganho, lucro
Lucro, luxo
Luxo, sonho
Sonho...
Pato, asa
Asa, vôo
Vôo, fuga
Fuga, queda
Queda, causa
Causa, luta
Luta, ganho
Ganho, lucro
Lucro, luxo
Luxo, sonho
Sonho...
Será?
Que uma pedra em plena rota de colisão comigo, for interceptada pela minha força interior através de um pensamento positivo cheio de optimismo, se transforma em pó?
Será?
Será?
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