segunda-feira, dezembro 30, 2013
É Hoje, Pois É
Que rebento a escala do "politicamente correcto" e rala-me pouquíssimo fazê-lo.
Vi há pouco (sem intenção, que eu nunca intendo ver/ouvir tal "pessoa humana"), Mário Nogueira a exigir a demissão do ministro da educação (as minúsculas impõem-se), baseando-se numa providência cautelar que passou num tribunal administrativo a favor da suspensão do "exame docente" (e decente, acrescento), a décima de nove chumabadas (ena pá, insiste, insiste, é o lema).
Tenho pena dos professores que, apesar de tudo, decidiram fazê-la e reconheço-lhes um grande mérito: não têm nada a temer.
Depois, o lixo que povoa Lisboa. Há pouco encontrei um cão abandonado (porcos dos humanos, quem é que faz uma coisa destas...enfim), a comer bocados dum saco de plástico, tentando chegar a uma lata de atum e, com isso, a destruir o dito saco e a espalhar todo o seu conteúdo na estrada. Sabem, pessoas que, estratégicamente, escolhem não trabalhar num serviço essencial, de saúde pública como a recolha do lixo, que isto não está bem. É como os dadores de sangue fazerem greve nesta altura, por exemplo, quando mais precisos são.
Dois cantoneiros conversavam, na Baixa lisboeta e deu para ouvir que ambos não queriam esta greve e explicavam que tantos dias seguidos sem vencimento era impensável, tal o rombo no orçamento mensal. Eram só dois, mas como os entendo.
Entretanto, o cão fez-me pensar.
Agora, talvez o pior dos meus pensamentos (definitivamente o pior e talvez inominável, mas pronto. Schumacher está às portas da morte, consequência dum acidente, enquanto esquiava na bela Áustria, onde parece estabeleceu residência. Divertia-se e correu mal. Ninguém está livre disso, de quase morrer a divertir-se.
Aquilo que me ocorreu (péssimo), o Grande Prémio de Formula 1 em que Ayrton Senna perdeu a vida. Vi-o em directo, sim. E chocou-me muito que a prova não tivesse sido interrompida e que (mais ainda), Schumacher tenha continuado rumo à victória e, no fim, não tenha guardado para si o sorriso com que nos brindou, de glória vã.
Que Deus lhe dê a mão, e que o traga são e salvo à vida que o meu querido brasileiro não consegui agarrar.
E isto é sincero, ou não fosse eu uma desbocada, para o bem e para...o resto!
sábado, dezembro 21, 2013
Pondo as Coisas em Perspectiva
Bom, um preliminar impõe-se. Sempre fui alérgica a "feminismos" por achar que o facto de aderir, ou até simpatizar, com tais movimentos me diminuía à partida. Optando por defender "causas de mulheres" dava ênfase aquilo que mais abomino: a discriminação pelo género.
Como sempre fui tratada em pé de igualdade com o sexo masculino, seja em contexto profissional como pessoal, nunca me foi apelativa esta "causa" que sempre achei disparatada no nosso país.
Pois bem, depois do intróito que se impunha, cumpre-me "dar a mão à palmatória", e faço-o depois de visionar uma reportagem sobre as mulheres (e os seus "não" direitos) na Arábia Saudita.
Tocou-me no ponto fraco, admiti-o sem pejo: a condução de veículos motorizados.
Pois que parece que por lá mulher não conduz porque é MULHER!
A sério? Século XXI?
Precisam dum tutor (com pilinha) para fazer coisas tão audazes quanto guiar, sair de casa sózinhas, falar (SIM, FALAR) com alguém que não seja família (e aqui o conceito "família" resume-se, básicamente, a aparentados do marido) e aberrações quejandas.
Hoje estou imbuída dum espírito tão feminista que até dói (aos "gaijos")
quarta-feira, dezembro 11, 2013
Publicidade Nataleira
Se no resto do ano a dita é uma chatice, na época natalícia é simplesmente INSUPORTÁVEL.
Senhores publicitários e pessoas que controlam os anúncios televisivos (já nem falo na Rádio, deixo essa para os ouvintes convictos, que eu só sintonizo à hora de preparar refeições), vós sois responsáveis por eu odiar perfumes, por eu há anos não conseguir ver um "Ferrero Rocher" sem desatar a rir (e não, não acho que a publicidade seja bem conseguida e rio-me exactamente pelo motivo contrário), a Shakira é uma cantora(?) não é? Bom, parece que agora também se perfuma com ela própria e deve ser uma coisa assim "cavalar". "J'adore Dior"? Sério? As minhas avós por acaso gostavam de "Eau de Rochas", é uma coisa parecida, certo? E não, não não não.
Este Natal, como há vários atrás, não vou comprar perfumes, ou chocolates, ou seja o que fôr tirem daí a idéia.
Com os "comerciais" que circulam por aí não compro NADA!
Melhor dizendo, compro o livro que estou a ler porque gosto.
Era só.
Um grande belhéque para as campanhas, assim GRANDE!
Senhores publicitários e pessoas que controlam os anúncios televisivos (já nem falo na Rádio, deixo essa para os ouvintes convictos, que eu só sintonizo à hora de preparar refeições), vós sois responsáveis por eu odiar perfumes, por eu há anos não conseguir ver um "Ferrero Rocher" sem desatar a rir (e não, não acho que a publicidade seja bem conseguida e rio-me exactamente pelo motivo contrário), a Shakira é uma cantora(?) não é? Bom, parece que agora também se perfuma com ela própria e deve ser uma coisa assim "cavalar". "J'adore Dior"? Sério? As minhas avós por acaso gostavam de "Eau de Rochas", é uma coisa parecida, certo? E não, não não não.
Este Natal, como há vários atrás, não vou comprar perfumes, ou chocolates, ou seja o que fôr tirem daí a idéia.
Com os "comerciais" que circulam por aí não compro NADA!
Melhor dizendo, compro o livro que estou a ler porque gosto.
Era só.
Um grande belhéque para as campanhas, assim GRANDE!
sábado, dezembro 07, 2013
Posta Muito Intelectual
Nota: como escrever um texto e conseguir parecer uma pessoa de pensamento elaborado
Infere-se da personalidade de quem escreve (ou refere sob forma de oralidade) "Eu, pessoalmente..." uma dissociação interior relativa.
Infere-se da personalidade de quem escreve (ou refere sob forma de oralidade) "Eu, pessoalmente..." uma dissociação interior relativa.
sexta-feira, dezembro 06, 2013
Porque Raio Me Chamo Semifrio
Porque sou o paradoxo personificado
Enfim, o midlle of nowhere
Sendo de algures
Porque posso ser semi-fria sem ser
Como semi-quente por querer
Mas eu escolho
O Tempo
A Hora
O Momento
Sou eu sempre
Mas aos bocadinhos
À vez
Enfim, o midlle of nowhere
Sendo de algures
Porque posso ser semi-fria sem ser
Como semi-quente por querer
Mas eu escolho
O Tempo
A Hora
O Momento
Sou eu sempre
Mas aos bocadinhos
À vez
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