sábado, abril 17, 2010

Fumos

Cada vez fumo menos.
Aliás, qualquer dia destes paro de vez.

Para uma paranóica da arrumação, das assimetrias e dos cheiros e limpezas é bom. Excelente, mesmo.

É a cinza e os cinzeiros. Lido muito mal com eles. Detesto vê-los sujos o que, para que fuma, é um martírio calculais.

A cinza então é a minha pior inimiga porque, não tendo qualquer aderência ou peso, voa. Voa dos cinzeiros à mais pequena brisa, voa com um espirro, com um mínimo encontrão, voa sempre...

Aquilo que agora acontece nos céus da Europa e que não é mais que cinza que, lá está, voa, não pousa nem por nada a cabrona filha da mãe, pela tal falta de aderência que lhe é característica e que eu faço corresponder à pouca espessura de sentido na sua existência pode, e isso é que me lixa com F, no Verão, deixar-me em sobressalto.

Pelo facto mais que aqui gasto e descrito que os meus filhos têm uma metade sueca que me fode a cabeça (desculpem a parte da cabeça), que mos leva para lá no passarinho metálico contra a minha vontade!

Raisparta a evolução, que bem podia só haver cavalos, asnos, ou burros!!!

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