sexta-feira, novembro 27, 2009

Plágio Descarado

"Primeira conjugação, raras pessoas, modo inevitável.Linguista nenhuma me convence de que amar é um verbo regular."

António Beja

A autoria pertence àquele nome que não é só isso, um nome.

É um ser humano raro que eu tenho o privilégio de conhecer.

E gostar :)

Um beijo para ti*

sexta-feira, novembro 20, 2009

"Amalgamada"

Martin com recaída gripal. Aquela da semana passada, em pior!

Eu com a garganta feita num 8 dores no corpo e com vontande de me estender.

Zanga séria com o Bernardo.

O Henrique recusa a adaptação à nova Escola. Anda só, nunca almoça e embora com excelentes notas até agora só quer sair de lá.

Tumor do pai no Lobo Central, benigno e em remissão.

Tac abdominal com resultados excelentes. Embora tenha começado subitamente a perder peso e com uma diarreia persistente há 3 semanas concomitante com um quase desistir, nada de metástases.

Viver é isto.

Hoje não dormi, com o meu querido filho com dores de cabeça lancinates e quase 40º de febre.

Acordou melhor.

O medo ainda cá está!

terça-feira, novembro 17, 2009

Poste Com Bolinha Mas Pequenina

_ Ambrósio, apetecia-me algo...doce, sei que não é o momento...

_ Senhora, tomei a liberdade de por mel na pila.

Desculpem, mas já ninguém aguenta.
Nem a classe média-baixa a quem o anúncio é dirigido e aposto!!!

A madame há anos que não muda de vestido, de discurso, de Ambrósio.

O Ambrósio há anos que lhe responde com o mesmo discurso, com a pirosérrima caixa que abre sozinha com o cholate lá dentro.

Há anos que a madame se surpreende com a perspicácia do Ambrósio.

Assim, proponho uma reviravolta na estória, virada para o lado erótico dum mordomo, mas muito mais interessante!

quinta-feira, novembro 12, 2009

Optimismo ou Negligência?

Era hoje e esqueci-me de ir buscar o resultado da mamografia...

Amanhã também não vou que é dia 13, sexta-feira....chiça.

A ver, lá para segunda.

(não, não há aqui nenhum processo de negação, em parecendo)

domingo, novembro 08, 2009

As Notícias e o Mensageiro

O meu pai teve uma consulta de urgência com o cirurgião que o acompanha desde o início de todo o processo duma das doenças de que padece há já uns anos.

Estava cheio de dores e a minha mãe, aflita, falou com ele pelo telemóvel (que prontamente atendeu) e ele aceitou recebê-lo ainda nessa tarde.

Foram os dois, como sempre.
Confiam cegamente no Dr. X e a minha mãe relaxou...

Chegados da CUF, telefono a saber.

Diálogo com a minha mãe:

-Então mãe? Que disse o Dr. X?

- É grave...ou pode ser.

-Mas o que é ao certo?

- Sabes filha, não nos explicou bem, como era costume. E pareceu-me distante, até um bocadinho antipático. Não houve aquela empatia de sempre. Só disse que era grave.

- E agora?

- Volta na segunda e vai fazer uns exames.

- Mãe, vamos ter calma. E a mãe sabe que o pai está em boas mãos. Vamos esperar.

- Sim filha, vamos. Só tive pena da maneira como nos recebeu...

- Ora mãe, estaria com pressa.

Mais um dedo de conversa e despedimo-nos.

Conclusão: de facto, a partir do momento em que a notícia que um médico de quem gostamos, e que sempre sentimos do 'nosso' lado, se põe do lado da 'maldita doença' deixa de ser simpático.

Mais, deixamos de ouvir o que tem para nos dizer. Ficamo-nos pelo " é grave".

Deixo aqui um grande abraço ao Dr. X que tantas vezes agarrou o meu pai mo trouxe de volta.

E que é um médico com Maíscula, daqueles que ampara.

Aminha mãe é que se desamparou.
E aí entram a famíla, os amigos.

No meio disto tudo o meu pai.
Que, segundo a minha mãe, não notou diferença nenhuma de tratamento.
O que dá que pensar!