Força
Coragem
Persistência
Amigos
Amor
Beijos
Mimos
E sai-se do medo percebendo quem nos ama(ou) verdadeiramente está aqui e, mesmo que tenha havido dessincronia, não foi propositada, para magoar. Fazemos o que podemos.
São aqueles que, quando nos aparecem na memória nos põem um sorriso nos lábios.
Os outros, os que de formas enviesadas nos magoam a sério por cobardia e por falta de carácter, talvez um dia percebam.
Será, no entanto, muito difícil que me façam voltar a lembrar aquelas análises conjuntas, a espera dos resultados e os choros simultâneos a dobrar porque os resultados não se encontraram.
Essas lembranças apagarei com a rapidez dum relâmpago.
E não mais voltarei a elas.
Tempos de partilha, de aconchego, de carinho e de amor verdadeiro que afinal pareciam mas não foram.
(engano-me tantas vezes, safa, sempre a aprender)
"...a vida não pára..."
Por agora, estou feliz com a paz que consegui e é o que realmente importa!
(não havia, em mim, o desespero da solidão)
E assim sigo a vida, dia após dia, na sintonia do cantar dos pássaros e das flores dos Jacarandás que explodiram agora, aqui, no Campo Pequeno.
sexta-feira, maio 30, 2008
segunda-feira, maio 26, 2008
E Eu e Tu
"...perdidos e sós, amantes distantes,
que nunca caiam as Pontes entre Nós..."
Abrunhosa, Pedro
(que nunca, nunca...)
que nunca caiam as Pontes entre Nós..."
Abrunhosa, Pedro
(que nunca, nunca...)
terça-feira, maio 20, 2008
Já Passou Tanto Tempo Desde Ontem
Custa-me isto.
Do tempo não pedir licença e correr desenfreado, como se não houvesse amanhã precisamente para o alcançar.
Chateia-me também um pedaço o acordar.
Arrelia-me aquela fase entre o sonho e a vigília que tarda em vencer.
Hoje, por exemplo.
Estando no epílogo dum enredo fantástico que me proporcionaria, de certezinha, 3 respostas que procuro em ânsias, tocou o raio do acordadeiro.
Acredito piamente que não houvesse tocado e hoje teria almoçado nos Anjos. Lá para os lados da Portugália.
Coisas. E irritantes!!
Do tempo não pedir licença e correr desenfreado, como se não houvesse amanhã precisamente para o alcançar.
Chateia-me também um pedaço o acordar.
Arrelia-me aquela fase entre o sonho e a vigília que tarda em vencer.
Hoje, por exemplo.
Estando no epílogo dum enredo fantástico que me proporcionaria, de certezinha, 3 respostas que procuro em ânsias, tocou o raio do acordadeiro.
Acredito piamente que não houvesse tocado e hoje teria almoçado nos Anjos. Lá para os lados da Portugália.
Coisas. E irritantes!!
segunda-feira, maio 19, 2008
E as Andorinhas?
Serão elas que me ensurdecem com o seu piar desenfreado?
Que passarinhos barulhentos serão estes, que me rodeiam e que me fazem tão bem com os seus cantares?
Anunciam a Vida e aquela estação que a faz explodir. A minha preferida.
Hoje recebi uma flor.
É Primavera!
Que passarinhos barulhentos serão estes, que me rodeiam e que me fazem tão bem com os seus cantares?
Anunciam a Vida e aquela estação que a faz explodir. A minha preferida.
Hoje recebi uma flor.
É Primavera!
terça-feira, maio 13, 2008
Para Que Conste
DEPRESSÃO, ANSIEDADE E PÂNICO NA UNIÃO EUROPEIA
Um estudo recente investigou a prevalência de diversas perturbações do foro mental em seis países da União Europeia (Reino Unido, Espanha, Portugal, Eslovénia, Estónia e Holanda). Em termos globais, o país com mais alta incidência deste tipo de perturbações é o Reino Unido, sendo que aquele com a taxa mais baixa é a Holanda.
Entre outros dados, o estudo permitiu concluir que a incidência de estados depressivos graves atinge valores máximos em Espanha.
Portugal aparece no topo da lista no que diz respeito à prevalência de síndrome de pânico.
Uma outra investigação revelou que as doenças vulgarmente conhecidas como perturbações do sistema nervoso (depressão, ansiedade, pânico, etc.) não recebem o devido tratamento, quer em países desenvolvidos, quer em países em vias de desenvolvimento. O tratamento das doenças “físicas” é largamente superior ao tratamento das doenças “psicológicas”, ainda que as perturbações que afectam a saúde mental possam ser mais incapacitantes.
De um modo geral, as pessoas reconhecem que a doença “psicológica” afecta diversas áreas da sua vida, como as relações sociais e familiares, o desempenho profissional ou o rendimento académico. O “fardo” destas perturbações é agudizado pelo facto de muitas pessoas não procurarem/ não receberem ajuda especializada, contrariamente ao que acontece em relação às doenças físicas.
Aparentemente, a informação é contraditória: se a doença “psicológica” pode ser mais incapacitante do que a doença “física”, porque é que as taxas de tratamento são tão baixas? O que é que nos impede de cuidar da nossa saúde mental? Na verdade, há muitas pessoas que sofrem as consequências devastadoras de perturbações graves, como os transtornos depressivos e ansiosos, mas não recebem tratamento adequado porque são dominadas pela desmotivação, desorganização emocional, vergonha e pelo estigma tantas vezes associado a estas perturbações.
© Cláudia Morais
Retirado daqui: http://www.apsicologa.blogspot.com/
Um estudo recente investigou a prevalência de diversas perturbações do foro mental em seis países da União Europeia (Reino Unido, Espanha, Portugal, Eslovénia, Estónia e Holanda). Em termos globais, o país com mais alta incidência deste tipo de perturbações é o Reino Unido, sendo que aquele com a taxa mais baixa é a Holanda.
Entre outros dados, o estudo permitiu concluir que a incidência de estados depressivos graves atinge valores máximos em Espanha.
Portugal aparece no topo da lista no que diz respeito à prevalência de síndrome de pânico.
Uma outra investigação revelou que as doenças vulgarmente conhecidas como perturbações do sistema nervoso (depressão, ansiedade, pânico, etc.) não recebem o devido tratamento, quer em países desenvolvidos, quer em países em vias de desenvolvimento. O tratamento das doenças “físicas” é largamente superior ao tratamento das doenças “psicológicas”, ainda que as perturbações que afectam a saúde mental possam ser mais incapacitantes.
De um modo geral, as pessoas reconhecem que a doença “psicológica” afecta diversas áreas da sua vida, como as relações sociais e familiares, o desempenho profissional ou o rendimento académico. O “fardo” destas perturbações é agudizado pelo facto de muitas pessoas não procurarem/ não receberem ajuda especializada, contrariamente ao que acontece em relação às doenças físicas.
Aparentemente, a informação é contraditória: se a doença “psicológica” pode ser mais incapacitante do que a doença “física”, porque é que as taxas de tratamento são tão baixas? O que é que nos impede de cuidar da nossa saúde mental? Na verdade, há muitas pessoas que sofrem as consequências devastadoras de perturbações graves, como os transtornos depressivos e ansiosos, mas não recebem tratamento adequado porque são dominadas pela desmotivação, desorganização emocional, vergonha e pelo estigma tantas vezes associado a estas perturbações.
© Cláudia Morais
Retirado daqui: http://www.apsicologa.blogspot.com/
domingo, maio 11, 2008
Há Um Homem Que Eu Amo Como se Ama Um Pai
E que escreve assim:
A Morte
Homenagem à minha Cadela Teckel, de nome Coca-Cola,
falecida em 6 de Novembro de 2007 com treze anos e meio de idade
Vem companhia do meu enleio,
Sussurra-me teus segredos,
Teu coração treme em teu receio,
Olhos angustiados de medos…
Falas sem voz,
Tudo dizem teus olhos sábios,
Teu olhar é magia de voz,
Canta a dor e o amor em nossos lábios…
Ela calada há muito espiava,
A sua mão veio sem demora,
Era a morte que espreitando chegava,
Agora, agora, agora…
Nesta noite despida da cidade,
Saudades de ti alguém,
Fica o carinho da tua amizade,
Travo amargo de eu mais só, sem ninguém…
Foste companhia desejada,
Mais deserto só fiquei,
Viveste passo a passo em minha estrada,
Eras o mito com que sonhei…
Marini Portugal
Lisboa, Olivais Sul, 7 de Novembro de 2007
Cirurgia
À minha cadela de seu nome Coca-cola
Na mesa a cadela
A ser tosquiada
Aguarda o cirurgião…
Expectante e assustada,
De olhar angustiado,
Adormece anestesiada…
Deixamos a sala,
Com a comoção de que ali ficou
Parente nosso…
Nosso irmão…
Ela não fala, diz para nós,
Com os seus olhos,
Da sua esperança…
Tenho alma,
Mesmo sem voz…
Marini Portugal
Olivais Sul, 8 de Fevereiro de 2007
Não preciso de escrever mais nada pois não?
Beijo Amigo Alexandre e Obrigada por ser quem é :).
G.
A Morte
Homenagem à minha Cadela Teckel, de nome Coca-Cola,
falecida em 6 de Novembro de 2007 com treze anos e meio de idade
Vem companhia do meu enleio,
Sussurra-me teus segredos,
Teu coração treme em teu receio,
Olhos angustiados de medos…
Falas sem voz,
Tudo dizem teus olhos sábios,
Teu olhar é magia de voz,
Canta a dor e o amor em nossos lábios…
Ela calada há muito espiava,
A sua mão veio sem demora,
Era a morte que espreitando chegava,
Agora, agora, agora…
Nesta noite despida da cidade,
Saudades de ti alguém,
Fica o carinho da tua amizade,
Travo amargo de eu mais só, sem ninguém…
Foste companhia desejada,
Mais deserto só fiquei,
Viveste passo a passo em minha estrada,
Eras o mito com que sonhei…
Marini Portugal
Lisboa, Olivais Sul, 7 de Novembro de 2007
Cirurgia
À minha cadela de seu nome Coca-cola
Na mesa a cadela
A ser tosquiada
Aguarda o cirurgião…
Expectante e assustada,
De olhar angustiado,
Adormece anestesiada…
Deixamos a sala,
Com a comoção de que ali ficou
Parente nosso…
Nosso irmão…
Ela não fala, diz para nós,
Com os seus olhos,
Da sua esperança…
Tenho alma,
Mesmo sem voz…
Marini Portugal
Olivais Sul, 8 de Fevereiro de 2007
Não preciso de escrever mais nada pois não?
Beijo Amigo Alexandre e Obrigada por ser quem é :).
G.
segunda-feira, maio 05, 2008
Estou Ruiva...
Pareço uma cenoura.
Há umas semanas resolvi brincar aos cabeleireiros comigo, à falta de bonecas. Sempre gostei de o fazer: cortar pintar, enrolar, alisar.
É um bocadinho mais perigoso quando o fazemos com o nosso cabelo. Principalmente se temos um trabalho sério, em que a imagem conta e convém que os clientes não fujam a sete pés só ao primeiro avistamento da sua consultora-interlocutora.
Portanto, pânico.
No mesmo dia só fiz porcaria.
Primeiro, tentativa de madeixas caramelo (soava bem) comprada no super.
Correu mal.
A correr tentar resolver...hummm...'xa ver estas doiradas. Ora, boa!
O caos, o terror, o fim do mundo, o verdadeiro apocaplise.
Estão a ver a Lili Caneças mas em muito mau e com cabelos em rebeldia de laivos de laranja PPD/PSD?
Era o meu couro cabeludo.
Fui deitar-me sem pregar olho: amanhã tenho o quê para fugir?
Escolhi uma enxaqueca (até porque seria provável que chegasse lá para o meio-dia).
Chovia e eu dei Graças a Deus.
Em vez de chapéu de chuva optei (óbvio) pelo capuz do impermeável.
Corri para o cabeleireiro mais próximo e só disse: SOCORRO!!!
Socorreram-me. Deus lhes pague.
Mas fiquei ruiva, não havia outra hipótese.
O giro, no meio disto tudo é que toda a gente adora e toda a gente me diz que é a cor ideal para mim.
Vá a gente entender isto!?
(de qualquer maneira, anteontem fui jantar com amigas de infância...só gajas...mas o Gil, que me abraçou a chorar à tarde, quando o encontrei à chegada dele do hospital, estava cá, ainda....)
Giiiil, tu queda-te aqui, irmão, tu queda-te!
Há umas semanas resolvi brincar aos cabeleireiros comigo, à falta de bonecas. Sempre gostei de o fazer: cortar pintar, enrolar, alisar.
É um bocadinho mais perigoso quando o fazemos com o nosso cabelo. Principalmente se temos um trabalho sério, em que a imagem conta e convém que os clientes não fujam a sete pés só ao primeiro avistamento da sua consultora-interlocutora.
Portanto, pânico.
No mesmo dia só fiz porcaria.
Primeiro, tentativa de madeixas caramelo (soava bem) comprada no super.
Correu mal.
A correr tentar resolver...hummm...'xa ver estas doiradas. Ora, boa!
O caos, o terror, o fim do mundo, o verdadeiro apocaplise.
Estão a ver a Lili Caneças mas em muito mau e com cabelos em rebeldia de laivos de laranja PPD/PSD?
Era o meu couro cabeludo.
Fui deitar-me sem pregar olho: amanhã tenho o quê para fugir?
Escolhi uma enxaqueca (até porque seria provável que chegasse lá para o meio-dia).
Chovia e eu dei Graças a Deus.
Em vez de chapéu de chuva optei (óbvio) pelo capuz do impermeável.
Corri para o cabeleireiro mais próximo e só disse: SOCORRO!!!
Socorreram-me. Deus lhes pague.
Mas fiquei ruiva, não havia outra hipótese.
O giro, no meio disto tudo é que toda a gente adora e toda a gente me diz que é a cor ideal para mim.
Vá a gente entender isto!?
(de qualquer maneira, anteontem fui jantar com amigas de infância...só gajas...mas o Gil, que me abraçou a chorar à tarde, quando o encontrei à chegada dele do hospital, estava cá, ainda....)
Giiiil, tu queda-te aqui, irmão, tu queda-te!
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