Recorro sem sucesso e raramente a intimidades comigo.
Não me dou muita confiança e nem psicoterapia de dois anos resolveu isso.
Estranho, parece.
Não, não é.
A superficialidade connosco é o caminho mais fácil.
Muito mais comum é deixarmos o outro abrir as entranhas e entrar nelas, ouvindo-o, estendendo a mão. Conforta-nos e ainda deixa aquela sensação de altruísmo (falso porque nos serve).
Houve, talvez, umas três vezes que consegui ver-me mesmo mesmo como sou.
De resto, pinto-me como quero, à espera que esse disfarce resulte...nem sei bem para quê ou para quem!
quarta-feira, novembro 21, 2007
segunda-feira, novembro 12, 2007
Constato que...
Quando estou acompanhada e rio provoco quase sempre irritação no outro.
Descobri porquê. Tenho um riso táctil...
Descobri porquê. Tenho um riso táctil...
sábado, novembro 03, 2007
Sensações Distantes
Tenho saudades de ter um bebé ao ombro, a arrotar um leite meu.
Também do cheiro da pele do banho tomado e do creme passado por mim pelo seu corpo.
Do primeiro sorriso.
Da sensação única de lhe apertar as pernas e sentir aquelas carnes ainda moles, da inércia.
Sinto saudades de ser recém-mãe.
Sinto saudades do impossível.
Também do cheiro da pele do banho tomado e do creme passado por mim pelo seu corpo.
Do primeiro sorriso.
Da sensação única de lhe apertar as pernas e sentir aquelas carnes ainda moles, da inércia.
Sinto saudades de ser recém-mãe.
Sinto saudades do impossível.
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