As dores que tenho agora, que me impedem de qualquer movimento, serão um alerta?
Sei que não me mexo. Não consigo. Tenho dores horríveis.
Sei que tinha uma noite planeada e que fui obrigada a desmarcar.
Que estou irritada...
O que tiro de bom disto?
Eu conto.
O meu pai, o meu querido pai, deu-me uma massagem no pescoço com Ozonol, passo a publicidade.
O meu pai tocou-me com as mãos de quem ama profundamente, sem esperar nada em troca. O meu pai chegou ao meu coração e eu ao dele como nunca me lembro de ter acontecido. Cuidou de mim. E partilhámos meia hora da intimidade que sempre nos faltou. E, graças a Deus, nem viu as lágrimas que escorriam pelo meu rosto.
Fico com esta consolação. Fui filha dum pai que me mimou e que me tratou, com um amor que só mesmo ele poderá ter por mim. Mais ninguém.
Obrigada, meu pai.
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