É um facto que eu não sou normal (ler, vulgar, mas sem a conotação ignóbil da palavra, porque vulgar, vulgo, mulher de todos e de nenhum).
Às vezes questiono-me seriamente sobre o que quero e o que faço. Se há sintonia ou engano. Normalmente passo a questão, deixo-a pendurada, sem resposta, escudada na falta de tempo para avaliações.
Sou uma mulher complexa, mas acho que é uma afirmação redundante. Somos todas.
Há alturas em que acho que procuro ser elaborada para fugir a uma simplicidade fácil, que me resolveria muitas questões pendentes. Porque o faço? Ando a ver se descortino.
Entrementes, ouço umas vozes internas, dia sim dia não, que me sussuram algumas verdades incontornáveis. Uma delas? Sou uma mulher a sério, daquelas rijas, de mérito e de força. Que luta, parecendo que se entrega. Que acredita, mostrando o contrário. Que, sendo paradoxal, é verdadeira.
E que vencerá. Óuó.
Amo-me, hoje!
3 comentários:
mas uma mulher encantadora, uma mulher linda, certamente com muitas contradicções mas todas elas feitas de encanto. Vai e luta, conquista o mundo e antes de mais a tua felicidade
Claro que não és normal, ó gaija de metrioitenta! :D
e que usa o telemóvel nas cuecas...
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