Os meus olhos estão turvos. Vejo mal. As lágrimas da saudade antecipada começaram já a rolar.
Dois dias e vão, os meus três tesouros, num maldito aparelho com asas que algum iluminado (odioso) inventou. Que mos tira daqui e em horas mos põe a 4.000 km do mimo. Do meu Natal.
Os meus maiores feitos, os meus verdadeiros amores viscerais, vão-se.
A casa, o silêncio terrível, não consigo suportar. Daí a opção de sair daqui, para outro destino.
Nestes momentos questiono-me, de facto, àcerca da minha opção de me separar do progenitor deles. Por isto, que dói tanto. Porque ao menos podia ser um pai português, ali de Ferreira do Alentejo. Mas não, aqui a vossa amiga teve de escolher um lá da terra do sol da meia-noite. Que agora não há, por acaso. É a altura da escuridão, naquelas terras.
Assim tal qual como no meu coração, o breu.
Filhos, no Sábado à tarde, quando me ligarem a confirmar os beijos no pai presente lá no Aeroporto de Arlanda (espero eu), estarei longe daqui.
Mas perto, muito perto do vosso coração. Sempre!
2 comentários:
Ai miga, como eu tintendo...
sindroma do ninho vazio.
Um vazio na alma.
nick
Enviar um comentário