Tanto barulho.
Tantos corpos sem caras, sem sentido.
Corro à procura da saída,
que me tire daqui, deste sufoco.
Começo a andar devagar e vislumbro-a.
Há uma porta branca com um sol pintado de amarelo.
Abro-a, confiante. A fuga!
E, sem contar, estás lá.
E agarras-me.
E possuis-me ali mesmo, contra a tal porta branca com um sol pintado de amarelo.
Num instante, repintamos o mundo, o sol a lua e as estrelas.
Doutra cor. Da cor do sonho!
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