...que mesmo pessoas como eu que, para além de não gostarem de futebol, são completamente realistas (alguns dirão derrotistas) quanto à nossa selecçãozita, hoje não conseguira passar ao lado da euforia dos outros.
Não que a sentisse, nada disso.
Mas era inevitável vivê-la através dos outros e, convenhamos, alegria no ar é sempre bom, deixa um cheiro a morango, framboesa, fruto encarnado de paixão.
Mas vem isto a propósito d'outra cousa que me encanita, agora.
E aos meus gaiatos que não pararam o tempo todo de mo soprar no ouvido quando havia mais um golo e corriam a contar-me:
- Mãe, coitados dos norte-coreanos. E agora? Serão fuzilados ao voltarem a casa???
E a preocupação era genuína.
Eu respondi-lhes, e acredito nisto, que se forem espertos têm ali a oportunidade da sua vida.
Não voltar.
Despois contei-lhes da ex-URSS e do quanto era comum isso acontecer em eventos desportivos com atletas daquele país, antes da Perestroika.
Coisa de que nunca tinham ouvido falar e, afinal, foi ainda ontem!
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