Estava perplexa (sim, ainda me perplexo, thank god) a olhar esses olhos profundos, dum azul mar.
Não, mar não, céu.
E ainda assim incrédula, porque a verdade é que esses olhos não há?!, não pode haver e no entanto fixavam os meus com um amor tão profundo que a lágrima doce me escorreu.
Não era salgada, sério.
O sódio foi adoçado por um anjo que largou o açúcar a tempo dela tocar os meus lábios.
O que eu mais gosto é ter na minha vida uma vinha expontânea que não plantei mas que me dá uva da boa e que, bem vindimada nem sei por quem, resulta num néctar inebriante, sólido, frutado, encorpado, cheio!
Assim, mesmo mesmo mesmo dos Deuses .
Devo merecer.
É claro que mereço.
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