Há coisa que me intrigam.
Que antes não me punham em alerta mas que agora põem.
Talvez a maturidade me tenha trazido isso, que a maturidade tem coisas muito boas como começar a ouvir os outros devagar, palavra a palavra.
Vem isto a propósito de hoje em dia (ou se calhar desde sempre mas lá está, eu não ouvia), as frase de 80% dos meus interlocutores, sejam amigos, colegas de tabalho, familiares e até amantes, começarem com um: Honestamente...; ou ainda pior: Eu cá, sinceramente...
Porque raio se tem de parti do princípio contrário.
O que leva as pessoas à necessidade de, antes sequer de proferir uma ideia, uma convicção, um pensamento, um sentimento, se retratem logo na exclusão da dúvida da mentira.
A mim dá-me que pensar...
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