(coitada da sónia que não tem culpa nenhuma e que está sempre In pelas piores razões)
Hoje foi um dia duro, não digo de cão porque a Mousse prova que essa vida é principesca e quem ma dera.
O culminar da minha recente vida de detectiva, enfrentado o culpado depois de horas que pareceram dias, apanhado na rede montada acompanhada dos meus irmãos.
Entretanto, e durante a espera, congeminei todos os cenários e, à falta de melhor, preparei-me com uma tesoura de costura que mantive à mão não fosse ser preciso defender-me, defender-nos.
Sem pormenores descabidos que aqui não têm lugar, posso dizer que foi duro, muito duro.
Que sofro ainda as lágrimas da vítima e a dificuldade de punição do patife mas que acredito, tenho de acreditar, se fará justiça.
Entretanto a adrenalina persiste e o sono foge-me.
Aguardo a serenidade que os Anjos vão acabar por me trazer.
E à minha querida Tia, que não merecia esta desilusão aos 98 anos de idade.
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