segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Cabrrrrummm!

04h07'

Trovão.

Acordo sobressaltada dum sonho em que comia um gelado quente, que partilhava com colegas de quarto duma outra cidade em que estudava. Só eu sentia que aquilo estava ao contrário. Que devia refrescar e não saber a chá.

Bom, sonhos à parte, acordada, fiquei desperta e contente. Gosto de tempestades e, como durmo de persianas abertas, vivo o 'lá fora' como se fosse 'cá dentro'. Esperei a luz do próximo relâmpago que não demorou. Lindo. O meu quarto azul à cause e eu quentinha, enroscada no edredon de penas, aguardando o ribombar dos tambores que o céu às vezes nos dá, como uma orquestra só de percurssão e especialmente para nós, humanos, nos lembrarmos dele, do céu.

Fiquei ali, sossegada, a gozar o concerto.
Adormeci sem saber se cheguei ao fim da peça escrita pelas nuvens.

Pensei, no entanto, que bom seria tê-la partilhado de mão dada com alguém, além da almofada, do colchão e das penas que, fofas, me envolveram a pele cobertas por aquele algodão gasto da capa florida (os lençóis gastos são o melhor que há).

Depois, lá para as 7h, como de costume, acordei. Curiosamente mais descansada que muitas vezes em que as horas que durmo se somam com resultados de maiores dígitos.

Gosto de ter uma casa.
Gosto desse aconchego.

2 comentários:

Anónimo disse...

E sabes que mais...
E eu gosto de te ler...

Dinada disse...

E o Amor deixa-te assim, doce e aberto ao meu mundo. Acho que se passa a 'ler' tudo com outros olhos e daí o elogio à minha escrita :)

Estou errada?