Ao lado do homem vou crescendo
Defendo-me da morte quando dou
Meu corpo ao seu desejo violento
E lhe devoro o corpo lentamente
Mesa dos sonhos no meu corpo vivem
Todas as formas e começam
Todas as vidas
Ao lado do homem vou crescendo
E defendo-me da morte povoando
de novos sonhos a vida.
Alexandre O'Neill, poeta duro e realista!
5 comentários:
Um bonito poema, sem duvida!
Beijo*
... e verdadeiro.
A aprendizagem é constante. Faz parte...
E... já acabaste de crescer ao lado do gajo?
Jocas.
Ó mlhéri, tu vê mas é se vais aos Marretas de vez em quando que aquela caixa de comentários anda uma tristeza...Já não se fazem comments como antigamente, chuift...
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