Das coisas que mais me fazem rir são as respostas dos entrevistados ao acaso, na rua, a propósito de uma qualquer reportagem temática televisiva.
A última versava sobre anti-concepcionais e, uma senhora muito aperaltada, na casa dos sessenta respondia (ainda que com pausas) que conhecia pelo menos 3 : a pílula, o DIU e o Dispositivo-Anti-Uterino.
Depois, gostava de abordar o acordo ortográfico numa micro questão mas que é para mim paradigmática de como foi tudo feito à pressa e em cima do joelho. Um joelho com artrose, problemas na rótula e mais uma míriade de doenças, incluindo o sempre presente reumático.
Então não é que se esqueceram completamente da função do 'c' na palavra acção?
É mudo? É!
Mas isso não interessa nada.
A função dele é, tão só (tão muito) abrir o 'a', dar a fonética do acento agudo de que não carece, a estar lá o 'c' e bem.
Ora vejam como fica sem ele : A São.
É, seria assim que se leria.
A questão não se põe com os brasileiros porque para eles todos os 'a's são abertos.
Daí a grande dificuldade (deles), na colocação dos respectivos acentos.
Olhem, lembrei-me disto no 5 de Outubro, talvez por me fazer falta a Bandeira Monárquica.
Com as arrumações, não sei onde a guardei.
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